247 - Após o fim da decisão Roe vs. Wade, que desde 1973 assegurava o direito ao aborto nos Estados Unidos, a mortalidade infantil apresentou um crescimentostake apostas esportivas7%, segundo estudo recente publicado pela Jama Pediatrics. A pesquisa, conduzida pelas pediatras Parvati Singh e Maria F. Gallo, ambas da Universidadestake apostas esportivasOhio, baseou-sestake apostas esportivasdados preliminaresstake apostas esportivas2023 do Centrostake apostas esportivasControle e Prevençãostake apostas esportivasDoenças (CDC). Os resultados foram comparados com as taxasstake apostas esportivas2018 a 2022, e indicam um aumentostake apostas esportivas0,38 mortes por 1 mil nascidos vivos, explica a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2024/11/mortalidade-infantil-cresce-7-nos-eua-apos-proibicao-do-aborto-diz-estudo.shtml">Folhastake apostas esportivasS. Paulo</a>. Essa taxa abrange as mortesstake apostas esportivascriançasstake apostas esportivasaté um anostake apostas esportivasidade, um índice considerado importante para medir o impacto das políticasstake apostas esportivassaúde pública sobre populações vulneráveis.
De acordo com o estudo, batizadostake apostas esportivas“National Trends in Infant Mortality in the US After Dobbs” (Tendências Nacionaisstake apostas esportivasMortalidade Infantil nos EUA após Dobbs,stake apostas esportivasportuguês), entre as crianças nascidas com anomalias congênitas, o aumento foi ainda mais acentuado. Enquanto a média entre 2018 e 2022 foistake apostas esportivas1,3 mortes por 1 mil nascidos vivos,stake apostas esportivas2023 o índice subiu para 1,43, representando uma elevaçãostake apostas esportivas10%. O relatório ressalta que não foram registradas quedas nas taxasstake apostas esportivasmortalidade infantilstake apostas esportivasnenhum dos estados que instituíram restrições ao aborto.
Os dados sobre mortalidade infantil nos EUA contrastam com paísesstake apostas esportivasdiferentes realidades socioeconômicas. Segundo o Banco Mundial,stake apostas esportivas2022 a taxastake apostas esportivasmortalidade infantil mais baixa foi registradastake apostas esportivasSan Marino, com menosstake apostas esportivas2 mortes por 1 mil nascidos vivos, enquanto Serra Leoa lidera o ranking com 76 mortes. Nos Estados Unidos, a médiastake apostas esportivasmortalidade infantil erastake apostas esportivasaproximadamente 5 mortes por 1 mil antes da proibição do aborto.
Um estudo específico realizado no Texas, estado que implementou medidas restritivas ao abortostake apostas esportivas2021, fornece indícios adicionais sobre os impactos da legislação restritiva. Ali, a mortalidade infantil subiu 12,9% entre 2021 e 2022, contrastando com uma quedastake apostas esportivas1,8% observada na média nacional. A legislação texana impede o aborto a partir da detecçãostake apostas esportivasbatimentos cardíacos fetais, geralmente a partirstake apostas esportivasseis semanas, quando a sobrevivência fora do útero ainda é inviável. Este aumento contrasta fortemente com a média nacional, que no mesmo período registrou uma leve queda na mortalidade infantil.
As autoras do estudo alertam, no entanto, que os dados federaisstake apostas esportivas2023 ainda são preliminares, o que dificulta uma análise mais abrangente das diferenças entre estados com restrições e aqueles que mantêm o direito ao aborto. Mesmo assim, evidênciasstake apostas esportivasque a mortalidade materna pode estar sendo afetada pela proibição do aborto já começam a surgir. Levantamentos estaduais apontam que, na Geórgia e no Texas, ao menos quatro mortes maternas foram associadas à proibição, segundo o Instituto Guttmacher, organização que estuda os direitos reprodutivos. Esses estados se destacam como “restritivo” e “muito restritivo”stake apostas esportivasrelação à legislação sobre o aborto.
O impacto social estake apostas esportivassaúde pública gerado pelas novas legislações já figura como um dos temas centrais das eleições presidenciais norte-americanas. Enquanto a candidata democrata Kamala Harris defende a proteção do direito ao aborto, o candidato republicano Donald Trump enfatiza que as leis devem ser definidas pelos estados, e se posicionastake apostas esportivasfavorstake apostas esportivasuma abordagem “protetiva”stake apostas esportivasrelação às mulheres. Para ele, é fundamental que as mulheres “nem pensemstake apostas esportivasaborto”, acenando ao conservadorismostake apostas esportivaspartestake apostas esportivasseu eleitorado.
A questão do aborto e as consequênciasstake apostas esportivassua restrição nos EUA se revelam assim não apenas como um debate moral e jurídico, mas também como um importante indicadorstake apostas esportivassaúde pública, com reflexos diretos na vidastake apostas esportivasmilharesstake apostas esportivasmães e recém-nascidosstake apostas esportivastodo o país. A tendênciastake apostas esportivasaumento na mortalidade infantil e materna, conforme indicam os estudos preliminares, poderá fortalecer os apelos para que políticasstake apostas esportivassaúde reprodutiva sejam reavaliadas, especialmentestake apostas esportivasestados com maior nívelstake apostas esportivasrestrição.

Ato contra o Projetostake apostas esportivasLei (PL) 1.904/24

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Saúde

Proibição do aborto nos EUA aumenta mortalidade infantil, revela estudo

Por Thais Szegö, da Agência Einstein - A dança dos hormônios que acontece no corpo feminino desde a puberdade traz impactosstake apostas esportivastodos os aspectos da saúde das mulheres, inclusivestake apostas esportivasrelação à qualidade do sono. Essa foi uma das principais conclusõesstake apostas esportivasuma pesquisa publicada recentemente na revista científica Sleep Medicine Reviews.
Mas qual a relação do sono com essas alterações hormonais? São muitas. Por conta do aumento da progesterona durante a menstruação, por exemplo, tende a aumentar a sonolência diurna. Já as cólicas também influenciam, especialmente quando são mais intensas e podem levar a interrupções do descanso.
“As mulheres passam por diversas fasesstake apostas esportivascaracterísticas do sono durante a vidastake apostas esportivasfunção dos diferentes períodos reprodutivos”, explica a ginecologista Helena Hachulstake apostas esportivasCampos, professora da disciplinastake apostas esportivassaúde da mulher da Faculdadestake apostas esportivasMedicina do Hospital Israelita Albert Einstein. “A regularidade do ciclo também conta, pois dados mostram que as mulheres com ciclo irregular têm duas vezes mais riscostake apostas esportivassofrerem com problemas para dormir estake apostas esportivasqualidade do sono”, diz Hachul, que é professora livre-docente chefe do setorstake apostas esportivasSono da Mulher da Universidade Federalstake apostas esportivasSão Paulo (Unifesp) e pesquisadora do Instituto do Sono.
Quem convive com a síndrome pré-menstrual, popularmente conhecida como TPM, pode ter a qualidade do descanso ainda mais comprometida, aumentando a insônia e a sonolência durante o dia, especialmente por conta das oscilaçõesstake apostas esportivashumor, que deixam a mulher mais ansiosa, por exemplo. Mas isso variastake apostas esportivaspessoa para pessoa,stake apostas esportivasciclo para ciclo e conforme o momentostake apostas esportivasvidastake apostas esportivasque ela se encontra — quanto mais estressada, por exemplo, mais dificuldadestake apostas esportivasrelação ao sono.&nbsp;
Hástake apostas esportivasse considerar ainda os ovários policísticos, síndrome muito prevalentestake apostas esportivasmulheres do período reprodutivo. A literatura científica mostra que mulheres que sofrem com ela costumam ter mais excessostake apostas esportivaspeso e síndrome metabólica, fatores que estão associados à apneia obstrutiva do sono, distúrbio que causa interrupções na respiração durante o descanso.
A gestação é outra fase que mexe bastante com o sono. O primeiro trimestre normalmente é bem agitado, já que envolve enjoos e idas frequentes ao banheiro. Com a chegada do segundo trimestre, as coisas tendem a se acalmar. No terceiro, o aumento abdominal provocado pelo crescimento do bebê começa a pressionar a bexiga, obrigando a gestante a sair da cama mais vezes para fazer xixi, alémstake apostas esportivascausar dificuldade respiratória, que deixa o sono fragmentado.&nbsp;
As grávidas com pressão alta ainda têm mais riscostake apostas esportivassofrer com apneia. “Cercastake apostas esportivas46% das gestantes têm alguma queixa do sono e quanto mais frequentes elas forem, mais riscostake apostas esportivasacontecerem piores desfechos neonatais”, alerta Helena Hachul.&nbsp;
Período crítico &nbsp;- Mas é com a chegada da menopausa que o sono das mulheres costuma mudar para valer. “As alterações são mais evidentes e constantes após a grande queda hormonal que acontece nessa fase”, diz a pneumologista e especialistastake apostas esportivasmedicina do sono Luciane Impelliziere Lunastake apostas esportivasMello, professora do cursostake apostas esportivaspós-graduaçãostake apostas esportivasmedicina do sono do Hospital Israelita Albert Einstein e médica do Instituto do Sono, ligado à Unifesp.&nbsp;
Além dos fogachos (ondasstake apostas esportivascalor) e do aumento da frequência urinária, que podem deixar o descanso fragmentado, as mulheres têm que lidar com alterações sociais e emocionais, como depressão, ansiedade e síndrome do ninho vazio, provocada pela saída dos filhosstake apostas esportivascasa, entre outras.&nbsp;
Existem ainda evidências científicas que apontam que os hormônios femininos têm um papel importante no relógio biológico. “Por todas essas razões, a incidênciastake apostas esportivasinsônia, que antes da menopausa erastake apostas esportivas30%, pula para 60% na pós-menopausa”, relata Hachul.&nbsp;
A apneia também é um problema mais frequente nessa fase da vida. “A mudança na distribuiçãostake apostas esportivasgordura corporal característica desse período, que faz com que ela passe a ter um acúmulo maior na região da cintura, é determinante, pois a cada centímetro a maisstake apostas esportivascircunferência abdominal, o riscostake apostas esportivasapneia aumentastake apostas esportivas5%.”
Sobrecarga também prejudica o sono - As mulheres também costumam,stake apostas esportivasdiferentes fases da vida adulta, acumular mais tarefas do que os homens. A obrigações e preocupações com o trabalho, a casa e os filhos fazem com que elas, na maioria das vezes, tenham menos tempo para dormir. E, quando chega a hora do descanso, muitas não conseguem relaxar, pois ficam pensandostake apostas esportivastudo o que têm que fazer no dia seguinte.&nbsp;
Além das questões práticas, existem as emocionais que também tiram o sono da mulherada. “Elas são mais sensíveis a distúrbiosstake apostas esportivashumor, como depressão e ansiedade, e às questões ligadas ao acúmulostake apostas esportivastarefas, o que faz com que sofram com mais insônia por causa desses fatores”, afirma Mello.&nbsp;
Por todas essas razões, médicos precisam ter um cuidado extra ao analisar e tratar o sono das mulheres. “Temos que avaliá-las como um todo, verificando como estão seus hormônios e seu ciclo menstrual, qual é o seu momentostake apostas esportivasvida, com quem mora, se divide as tarefas, se toma remédios, se tem outras doenças, entre muitos outros fatores, pois tudo isso influencia”, afirma Hachul.&nbsp;
“Outra questão que temos que levarstake apostas esportivasconta é que elas, muitas vezes, subestimam as questões respiratórias que desencadeiam a apneia, o que,stake apostas esportivasmuitos casos, só identificamos ao fazer uma polissonografia, exame que analisa o sono”, complementa Mello. Isso é preocupante porque, mesmo com quadros mais leves, as mulheres já apresentam sintomas como ronco e pausas respiratórias, que podem provocar engasgos e breves despertares.
No que diz respeito ao tratamento a distúrbios do sono, além das estratégias medicamentosas, que devem ser avaliadas individualmente, também devem ser considerados os cuidados relacionados à higiene do sono. Entre eles estão: dormir sempre no mesmo horário, fazer refeições leves à noite, tomar café apenas até o horário do almoço, não ficar no celular ou no computador até tarde, evitar exercícios físicos intensos perto da hora do descanso, deixar o quarto escuro e só ir para a cama na horastake apostas esportivasdeitar. “Também é importante se hidratar bem e ter uma alimentação saudável, já que, para uma boa noite, é essencial termos um bom dia também”, conclui Hachul.&nbsp;

Mulheres sofrem mais com problemas do sono, aponta estudo

Por Riham Alkousaa
BERLIM (Reuters) - As práticas da polícia alemã promovem a discriminação sistêmica, com policiais rotineiramente envolvidosstake apostas esportivasperfilamentos raciais e recorrendo a estereótipos étnicos,stake apostas esportivasacordo com um estudo publicado nesta segunda-feira por um portal online que rastreia dados sobre imigração e asilo.
O estudo da Mediendienst Integration chegastake apostas esportivasmeio a preocupações entre ativistas sobre o aumento do racismo na Alemanha e a ascensão do partidostake apostas esportivasextrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD).
No trabalho rotineiro da polícia, as minorias étnicas, especialmente aquelas percebidas como imigrantes, são desproporcionalmente visadasstake apostas esportivaspatrulhas, avaliaçõesstake apostas esportivasrisco e interações policiais, segundo o estudo, realizado no Estado da Baixa Saxônia, no oeste da Alemanha.
"Descrevemos os hábitos e padrõesstake apostas esportivastrabalho da polícia que podem ser transferidos para todas as forças policiais", disse Astrid Jacobsen, coautora do estudo, a jornalistas nesta segunda-feira.
Não houve resposta do Ministério do Interior sobre estudostake apostas esportivasum primeiro momento.
As conclusões indicam que os policiais geralmente se baseiamstake apostas esportivasmarcadores raciaisstake apostas esportivasvezstake apostas esportivascomportamento ao realizar patrulhas proativas.
Indivíduos vistos como "africanos negros" ou "albaneses" são frequentemente associados a crimes relacionados a drogas, o que leva a uma maior atenção da polícia, acrescentou.
Grupos como europeus do sul, russos e os chamados membros do "clã" são rotulados como mais violentos ou não cooperativos, segundo o estudo, o que leva a uma resposta exagerada da polícia.
A pesquisa, conduzida por dois professores da Academiastake apostas esportivasPolícia da Baixa Saxônia, também demonstrou que os policiais muitas vezes presumem hostilidade ou desrespeito por partestake apostas esportivasjovensstake apostas esportivasascendência árabe ou turca, assim comostake apostas esportivasindivíduos politicamentestake apostas esportivasesquerda, o que resultastake apostas esportivasum tratamento mais severo.
EXCESSO DE POLICIAMENTO
Essas suposições levam a um policiamento excessivo, com uma força maior empregadastake apostas esportivassituações que envolvem esses grupos, independentemente do nível realstake apostas esportivasameaça, alémstake apostas esportivasreforçar percepções negativas desses grupos como ameaças à segurança pública.
Questionada sobre o possível impactostake apostas esportivasum ataque com mortes ligado ao Estado Islâmico na cidadestake apostas esportivasSolingen, no oeste da Alemanha, sobre o aumento do perfilamento racial, Jacobsen disse que a criminologia identifica claramente a experiência da discriminação como um fator fundamental na radicalização na Alemanha.
Descobriu-se que as barreiras linguísticas exacerbam a discriminação. A polícia tende a encerrar prematuramente as entrevistas com pessoas que não falam alemão devido a restriçõesstake apostas esportivastempo e à faltastake apostas esportivasserviçosstake apostas esportivastradução adequados, o que leva a investigações incompletas e apoio insuficiente às vítimas.
Ativistas e alguns políticos há muito tempo acusam a políciastake apostas esportivasnão fazer o suficiente para encontrar nacionalistas potencialmente violentosstake apostas esportivassuas fileiras, uma questão delicada na Alemanha, onde a consciência das atrocidades nazistas antes e durante a Segunda Guerra Mundial é forte.
Em 2020, 29 policiais foram suspensos por compartilhar fotosstake apostas esportivasAdolf Hitler e imagens adulteradasstake apostas esportivasrefugiadosstake apostas esportivascâmarasstake apostas esportivasgásstake apostas esportivaschats privados.
(Reportagemstake apostas esportivasRiham Alkousaa)

Mundo

Métodos da polícia alemã alimentam preconceitos e perfilamento raciais, aponta estudo

247 - A variante do vírus Oropouche (OROV), responsável pelo surtostake apostas esportivasfebre Oropouche na Região Norte do Brasil, se espalhou para a Bahia (Nordeste), Espírito Santo (Sudeste) e Santa Catarina (Sul), apontou a revista científica The Lancet, os pesquisadores do grupo Fleury, e da Universidade Federalstake apostas esportivasMinas Gerais (UFMG). Foram identificadas novas mutações que datam do período entre 2023 e 2024, com mudanças que impactam uma extensão maiorstake apostas esportivasseu DNA. O OROV tem ligação com dois outros microrganismosstake apostas esportivassua família: o vírus Iquito e o PEDV, que circulam na Amazônia e podem infectar seres humanos.
"À medida que o vírus vai sendo transmitido, mutações vão acontecendo", afirmou Daniela Zauli, coordenadorastake apostas esportivasPesquisa e Desenvolvimento do Grupo Fleury. O númerostake apostas esportivascasosstake apostas esportivasfebre Oropouche aumentou maisstake apostas esportivas769% no Brasilstake apostas esportivas2024,stake apostas esportivascomparação com 2023,stake apostas esportivasacordo com números enviados à CNN Brasil pelo Ministério da Saúde. Em 2024, foram confirmadas 7.236 ocorrênciasstake apostas esportivas16 estados até esta sexta-feira (30). Durante todo o ano passado, foram 832 casos.
O vírus Oropouche foi isolado pela primeira vez no Brasilstake apostas esportivas1960, a partirstake apostas esportivasuma amostrastake apostas esportivassanguestake apostas esportivasuma preguiça capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica. Também já foram relatados casos e surtosstake apostas esportivasoutros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela)

Análise sobre agente causador da febre oropouche

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Estudo alerta: variante do oropouche responsável por surto na Região Norte se espalhou no Brasil

247 - Um estudo publicado na revista The Lancet Global Health apontou que as mortes anuais por calor na Europa podem triplicar até o fim do século. As mortes relacionadas ao frio diminuiriam, masstake apostas esportivaspercentual menor (8%). A nova simulação epidemiológica considerou dados referentes a 854 cidades,stake apostas esportivas30 países, perfazendo 1.368 regiões. Os números foram publicados no<a href="https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2024/08/com-mudancas-climaticas-mortes-por-calor-na-europa-podem-triplicar-diz-estudo.shtml"> jornal Folhastake apostas esportivasS.Paulo</a>.&nbsp;
Em análise estatística do período 1991-2020, cercastake apostas esportivas44 mil pessoas morrem por causa do calor no continente anualmente e 364 mil pessoas morreram devido ao frio. São 8,3 mortes por frio para cada 1 por calor. Com um possível aumentostake apostas esportivas3°C na temperatura do planeta na comparação com os níveis pré-industriais, a proporçãostake apostas esportivas2100 mudaria para 2,6 para 1.&nbsp;
O Acordostake apostas esportivasParis estabelece o objetivostake apostas esportivaslimitar o aumento da temperatura global abaixo dos 2°C, tendo 1,5°C como referência. O aumento da temperatura tem consequências como extinçãostake apostas esportivasespécies, perdastake apostas esportivasáreas costeiras e aumentostake apostas esportivasmortes por doenças tropicais ou meramente pelo calor.&nbsp;
No ser humano, o calor pode destruir estruturas celulares, impedir a regulação da temperatura interna e provocar desidratação grave, o que pode resultar na falênciastake apostas esportivasmúltiplos órgãos e à morte. O frio pode matar ao causar hipotermia, que interrompe funções como o bombeamentostake apostas esportivassangue pelo coração, a respiração e o funcionamento do cérebro.&nbsp;

Meio Ambiente

Com mudanças climáticas, mortes por calor na Europa podem triplicar, mostra pesquisa

247 - Quase 80 milhõesstake apostas esportivastoneladasstake apostas esportivasresíduos sólidos urbanos (RSU) são geradas anualmente no território nacional, uma quantidade suficiente para encher 2.000 estádios do Maracanã (RJ)stake apostas esportivaslixo. Estimativas oficiais apontaram que,stake apostas esportivasnível global, o volumestake apostas esportivasRSU pode aumentarstake apostas esportivas2,1 bilhõesstake apostas esportivastoneladas para 3,8 bilhõesstake apostas esportivas2050.
Os números, divulgados no <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/06/crise-do-lixo-custa-r-97-bilhoes-por-ano-ao-brasil-aponta-estudo.shtml">jornal Folhastake apostas esportivasS.Paulo</a>, foram publicados pela consultoria S2F Partners com informações do grupo GMWO2024, responsável pela análisestake apostas esportivasdados do relatório Global Waste Management Outlook 2024, lançado no início deste ano pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
No Brasil, apenas 4% dos resíduos coletados são reciclados, segundo dados oficiais. Os RSO, ou lixo, são alimentos, vidro, planta, calçado, metal, plástico, roupa, vidro, papelão, produtos elétricos e eletrônicos, remédio e lâmpada.

Catadoresstake apostas esportivaslixo voltam a retratar Brasil real

Crise do lixo custa R$ 97 bilhões por ano ao Brasil, mostra estudo

Por <a href="https://www.redebrasilatual.com.br/ambiente/proteger-manguezais-ajuda-a-evitar-inundacoes-como-as-do-rs-reforca-estudo/">RBA</a> - As inundações que destruíram municípios inteiros do Rio Grande do Sul devido a temporais desde o finalstake apostas esportivasabril poderiam ser evitados com a proteçãostake apostas esportivasáreasstake apostas esportivasmanguezais. É o que reforça pesquisa da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)stake apostas esportivasparceria com a USP e outras instituições do Brasil e do Exterior.
Segundo o professor do Departamentostake apostas esportivasOceanografia da Ufes, Angelo Bernardino, que participou do estudo, esses ecossistemas podem ajudar a minimizar impactos que podem vir a ser sentidos na capital Vitória e diversas outras cidades com o avanço do nível do mar. E também com a alta frequência com que os temporais tendem a se repetir na região, a exemplo do que tem ocorrido no Rio Grande do Sul.
“Como temos uma área grandestake apostas esportivasmanguezalstake apostas esportivasVitória, é normal que ele consiga reter muito mais carbono e, dessa forma, consiga ajudar ainda mais o meio ambiente. O que aconteceustake apostas esportivasPorto Alegre pode acontecerstake apostas esportivasVitória, já que temos uma cidade construídastake apostas esportivasáreas baixas, próximo da altura do nível do mar. Então, os manguezais da nossa região podem ajudar a minimizar esses impactos, principalmente se forem resgatados”, disse o professor.
Os manguezais contribuem com a regulação climática e o sequestrostake apostas esportivascarbono. Na prática,stake apostas esportivascobertura vegetal ajuda na redução das emissõesstake apostas esportivasgás carbônico, associado ao aquecimento global e às mudanças climáticas. Esse processo é mais eficiente no mangue porque o solo é alagado e sem oxigenação. E é essa faltastake apostas esportivasoxigênio que explica o sequestrostake apostas esportivascarbono até três vezes maior no solo quando comparados à mesma áreastake apostas esportivasuma floresta terrestre.
<h3>Manguezais preservados evitam emissõesstake apostas esportivasgasesstake apostas esportivasefeito estufa</h3>
Por isso, manter florestasstake apostas esportivasmanguezais preservadas, evitando seu desmatamento, impede, altas emissõesstake apostas esportivasgasesstake apostas esportivasefeito estufa e contribuem para diminuir as mudanças do clima.
“Os mangues fazem o mesmo serviço dos muros, só questake apostas esportivasmaneira natural. Atuam como uma proteção costeira natural. Quando o mar se eleva, os manguezais ajudam a proteger a costa e a linha ao redor das cidades. Eles são importantes para as nossas questões climáticas, então é importante que o poder público reconheça isso e não deixa que essas áreas sejam perdidas”, explicou o professor.
Os manguezais encontram ambientes propícios para se estabelecer, se desenvolver e se manterstake apostas esportivastoda a costa brasileira, com exceção do litoral do Rio Grande do Sul. O que explica isso é que, nessas latitudes, as condições climáticas necessárias são incompatíveis.
O Brasil abrange o segundo maior repositóriostake apostas esportivasmanguezais do mundo. E, no Espírito Santo, segundo a Prefeiturastake apostas esportivasVitória, a cidade possui o maior manguezal urbano da América Latina, com 12 km²stake apostas esportivasmangue. Com isso, o manguezal que a cidade abriga pode ser um fator crucial para ajudar a controlar alguns dos impactos causados pelo ser humano na natureza, o que reforça a necessidade da proteção.
<h3>Potencial inexplorado para aliviar condições climáticas</h3>
O Instituto Chico Mendesstake apostas esportivasConservação da Biodiversidade (ICMBio) estima que cercastake apostas esportivas25% dos manguezais brasileiros já tenham sido destruídos desde o começo do século passado. Os que ainda persistem são classificados como ameaçadosstake apostas esportivasextinção. Estimativas do instituto apontam que 40% do que já foi extensão contínuastake apostas esportivasmanguezais não existe mais, principalmente no Sudeste e no Nordeste.
Os manguezais no país possuem um potencial inexplorado para aliviar as condições climáticas, capturando cercastake apostas esportivas468,3 toneladasstake apostas esportivascarbono por hectare que seriam lançadas no ar. Esse valor representa uma capacidade aproximadamentestake apostas esportivastrês a 20 vezes maior que a dos biomasstake apostas esportivasterras altas brasileiros.
Para entender melhor o impacto potencial dos mangues e defender esses ecossistemas costeiros cruciais, foram analisadas 900 amostrasstake apostas esportivassolo e mediçõesstake apostas esportivasárvoresstake apostas esportivasmaisstake apostas esportivas190 lotes florestais para determinar os níveisstake apostas esportivasemissãostake apostas esportivasmanguezaisstake apostas esportivasáreas intocadas e desmatadas perto da foz do Rio Amazônia.
Foram quatro anosstake apostas esportivasexpedição na Amazônia para mapear os manguezais, coletando amostrasstake apostas esportivassolo. Depois, o material era levado para laboratório para o carbono ser quantificado e calcular quanto que os mangues trocamstake apostas esportivasgases.
Redação: Cidastake apostas esportivasOliveira, com g1

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