247 - Com a maturidade e o passar do tempo, a atriz Irene Ravache, 80 anos, garante que ganhou paciência e tolerância. “Ganhei muito e é uma coisa que vejo no meu cotidiano. Se eu soubesse que era tão bom ser tolerante, já teria adquirido isso há mais tempo”, disse ela ao programa O Barato da Idade, da TVnovibet group, com Miguel Paiva e Regina Zappa. “E também, agora, me encanto com coisas simples, pouca coisa: Ah, o sol nasceu!, ah, olha a lua como está! E o meu olhar para as outras pessoas, a compreensão, também aumentou muito com a idade”.
Irene está casada com Edson Paes desde 1971. Falou do casamento e da tranquilidade que o bom casamento dá. “Eu fiquei muito bem acompanhada esses anos todos. Sou casada com um grande amigo. Tem brigas? Claro, mas o bom é que ainda tem brigas”, brincou.
Irene falou ainda sobre as oportunidades no teatro e na TV para atores mais velhos. &nbsp;Mas não se queixa e acha que sempre aparecem papéis para atores idosos. “Eu sou tranquila, não sou desesperada para nada.”
Assista:
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Dafne Ashton

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Entrevistas

A atriz Irene Ravache afirma que ganhou tolerância e paciência com o passar do tempo

247 – O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está implementando uma nova estratégianovibet groupcomunicação, inspirada nas práticas adotadas durante seu segundo mandato, entre 2007 e 2010. O foco principal será o aumentonovibet groupentrevistas concedidas à mídia regional, especialmente durante as viagens do presidente pelo Brasil, que serão intensificadasnovibet groupum ano eleitoral, segundo <a href="https://www.estadao.com.br/politica/lula-reedita-comunicacao-do-2-governo-intensifica-entrevistas-e-leva-ministro-a-viagens/">reportagem</a> do Estadonovibet groupS. Paulo. Acompanhando Lula nessas viagens estará o ministro interino da Secretarianovibet groupComunicação Social (Secom), Laércio Portela.
Esta mudança na comunicação do governo já se refletenovibet groupatividades recentes, como a sérienovibet groupentrevistas e anúnciosnovibet groupinvestimentos realizadosnovibet groupMinas Gerais. A reativaçãonovibet grouptáticasnovibet groupcomunicação utilizadas anteriormente sob a direçãonovibet groupFranklin Martins, ex-ministro da Secom, evidencia uma tentativanovibet groupreplicar sucessos passados.
Além das entrevistas, a primeira-dama Janja da Silva tem promovido a plataforma Comunica BR, uma iniciativa para sistematizar e divulgar as conquistas do governo federal. Esta plataforma está sendo adaptada para um formatonovibet groupaplicativo móvel, visando facilitar o acesso à informação. Com isso, o presidente Lula tem conseguido pautar o debate nacional.

Entrevista do presidente Lula à rádio Itatiaia

Mídia

Nova estratégianovibet groupcomunicaçãonovibet groupLula dará destaque às entrevistas à mídia regional

Por Marcia Carmo, correspondente do Brasilnovibet groupnovibet groupBuenos Aires – O ex-presidente do Uruguai José ‘Pepe’ Mujica entende que o lulismo é necessário para o presente e para o futuro do Brasil. E que é preciso cuidá-lo para o bemnovibet grouptodos os brasileiros.&nbsp;
“É preciso que se transforme o lulismonovibet groupum pensamentonovibet grouplongo prazo. Porque essa é uma batalha muito longa, que vai além da vida do Lula”, disse Mujica durante entrevista exclusiva ao canal Brasilnovibet group, na cozinha danovibet groupcasanovibet groupMontevidéu. Amigo do presidente Lula, com quem costuma conversar, Mujica acredita que as políticas sociais do governo brasileiro são essenciais para o combate à desigualdade social brasileira. E, nanovibet groupvisão, Lula é o que chamounovibet group“foranovibet groupsérie”.&nbsp;
<blockquote>“Lula representa o Brasil relegado, ferido racialmente, desprezado, o nordeste, os negros... É por isso que o nordeste vota nele desse jeito”, disse, diante da nossa câmera.</blockquote>
Por isso, para o ex-presidente uruguaio, o lulismo não pode ser interrompido. “A força (política e participativa)novibet groupuma organização precisanovibet groupuma coluna vertebral. Estas propostas não podem ficar pelo caminho”, disse.
Mujica recebeu a reportagem do Brasilnovibet group emnovibet groupchácara, numa área rural a 35 quilômetros do aeroportonovibet groupMontevidéu. O encontro foi na sexta-feira, 25novibet groupabril, um dia antesnovibet groupo ex-presidente ser diagnosticado com um tumor maligno no esôfago. No dia da entrevista, Pepe Mujica não imaginava o que o esperava no dia seguinte. Estava entusiasmado ao falar sobre o Brasil, o mundo e sobrenovibet groupprópria vida, que já virou filmes e livros.
Na longa conversa, ele falou sobre o ex-presidente Bolsonaro (“personagem perigoso”), sobre o presidente da Argentina, Javier Milei (“contraditório”), sobre o ex-presidente e candidato novamente à Casa Branca, Donald Trump (“perigo para a democracia mundial”), sobre Elon Musk (“desperdício brutalnovibet groupdinheironovibet groupfoguetes, sem se importar com os seres humanosnovibet groupcarne e osso”), sobrenovibet groupdefesanovibet groupque o Estado deva ser quem fornece maconha aos que a consomem e sobre como a esquerda pode enfrentar o avanço da extrema-direita. Ex-líder guerrilheiro do Movimentonovibet groupLiberação Nacional-Tupamaros, Mujica recordou como sobreviveu aos maisnovibet group12 anos na prisão, incluindo quase dez numa solitária. Na conversa tête-à-tête, numa tarde chuvosa e fria, lembrei a ele do filme sobrenovibet groupvida no cárcere.
“Dura, né. Eu passei 12 anos na prisão, quase 13. E passei sete anos sem livros. Sem poder ler. Depois me deixavam ler ciência, só isso. Porém, esses foram os anos, naquela solidão,novibet groupque eu mais aprendi. Porque aprendi a pensar e me fiz algumas perguntas, daquelas para as quais é preciso ter muito tempo. O que nós, os humanos, somos? O que vem no disco rígido da natureza? E quais são as coisas adquiridas pela civilização ao longo do temponovibet groupque vivemos? Porque a grande pergunta veio acompanhada desta outra pergunta: 'Não estamos brigando com o disco rígido?'. E eu não conseguia dar respostas porque não tinha... então eu disse 'a resposta deve estar na antropologia'. Mujica contou que os livros que leu entre os 16 e 22 anosnovibet groupidade, antesnovibet groupentrar para a luta armada, salvaramnovibet groupvida atrás das grades.&nbsp;
“Eu passava seis, sete horasnovibet groupuma biblioteca pública. Linovibet grouptudo. Filosofia antiga e tempos modernos. A história da arte pilluana. Todos os clássicos espanhóis, começando por Cervantes, que eu adoro, até Kant, até Hegel, até... bom... Depois eu contraí o vício da misantropia,novibet groupfalar comigo mesmo, que dura até hoje. Eu trabalho na terra porque vou pensando.”, disse. Até poucos dias, Mujica costumava falar com ele mesmo enquanto percorrianovibet groupchácara com o trator a cada manhã. Agora, num ritmo mais lento pornovibet groupsaúde, poderá concentrar seu amor pela terra através do cuidado das suas flores, mas, provavelmente, sem dirigir seu trator.
Mujica disse que, ainda hoje, nunca se sente sozinho. Que aquele hábito adquirido na prisão, nos anos sessenta e setenta,novibet groupfalar com ele mesmo continua até hoje. Mas não é por isso que dorme mal. E, rindo, revela. “Imagina se eu durmo bem! Tenho que levantar cinco ou seis vezes para urinar. Eu tenho os problemas que qualquer velho tem! Mas os meus não são problemas aqui,novibet groupconsciência, essa está bem, o problema é que o corpo está velho! Por isso eu me preocupo. O Lula está muito bem, está duplamente bem, porque reencontrou o amor, acho isso importante, muito importante para tonificá-lo.”
Tudo o que Mujica diz transmite sabedoria. Para ele, por exemplo, a América Latina deveria mudarnovibet groupnome e se chamar ‘Continente Amazônico’, porque tudo o que acontece na Amazônia afeta o planeta e, além disso, recordou América Latina foi um nome imposto pelos colonizadores, excluindo os indigenas e os escravizados. E que a situação na Venezuela ocorre porque ela é rica demaisnovibet grouppetróleo e sofre pressões externas. Ele está preocupado com a eleição presidencial do dia 28novibet groupjulho.
Mujica falou sobre a vida e sobre a morte – jamaisnovibet grouptom dramático e lembrando que tem 89 anos (que fará no dia 20 deste mêsnovibet groupmaio). Mujica só alterou o tom da voz quando falou sobre o ex-presidente Bolsonaro. “Vejo Bolsonaro como um personagem perigoso, mas também meio louco. Por quê? Por coisas tão malucas como dizer… estavam enterrando gente aos montes, e ele diz que é 'uma gripezinha'. Merda. Diantenovibet groupuma evidência que salta aos olhos, ele diz que é ‘uma gripezinha’. Essas não são coisasnovibet groupdireita ounovibet groupesquerda, são coisas...Havia uma evidência que saltava aos olhos. Eles estavam cavando buracos com pás mecânicas para enterrar pessoas.” Para ele, os que ainda apoiam o ex-presidente e formam o bolsonarismo refletem os efeitos das notícias falsas. “Tem gente que se confunde e também porque o nosso tempo é muito dominado pela mídia... enovibet grouptanto martelar, as informações falsas conseguem penetrar. É o que Goebbels disse, uma mentira repetida milharesnovibet groupvezes, é verdade. Ela não apenas entra, mas fica incrustada. Então tem gente que fala ‘Lula é ladrão’ e isso e aquilo, mesmo que os fatos mostrem o contrário, mas não tem jeito”, disse Mujica na entrevista exclusiva ao Brasilnovibet group.
A cozinha da casanovibet groupMujica e danovibet groupcompanheira, a ex-vice-presidente e ex-senadora Lucía Topolansky, tem as paredes cobertasnovibet grouplivros, com espaço para as compotasnovibet grouptomate, que ele gostanovibet groupcozinhar e que aprendeu a fazer com a mãe dele, e uma caixanovibet groupmadeira, que ganhou com charutosnovibet groupFidel Castro. Mujica guarda os cadernos escritos a mão que ganhou do ex-guerrilheiro Ernesto ‘Che’Guevara. São os tesouros do ex-presidente.
“O senhor passou 12 anos na prisão, incluindo anos na solitária, foi senador, ministro, presidente. Como o senhor se define?” Mujica reflete antesnovibet groupnos responder. “Eu, filosoficamente, sou muito antigo. Eu sou um estóico”. Por que? “O estoicismo é uma filosofia muito antiga, começou antesnovibet groupCristo. É algo muito antigo. Para mim, a pessoa pobre é aquela que precisanovibet groupmuita coisa. Porque se alguém precisanovibet groupmuita coisa, nada é suficiente. Ou, pobre é, como dizem os aimarás, aquele que não tem comunidade, aquele que está sozinho no mundo. Eu tenho muitos companheiros, eu não sou pobre. A pobreza não é material, é outra coisa. Meu sentidonovibet groupvida é viver com muita sobriedade. Com o necessário para viver. Só isso, é só disso que eu preciso. Nada mais”.
Para Mujica, o capitalismo e a cultura do consumismo geram pessoas eternamente insatisfeitas, inconformadas. A primeira pergunta da entrevista foi que conselho o senhor daria à esquerda latino-americana diante do avanço da extrema direita na região? A resposta dele: “É preciso enriquecer a teoria e o pensamento. É preciso ter atitude. Uma das atitudes é fazer uma pergunta que começa: as pessoas são mais felizes do jeito que vivemos? Porque não é só um problemanovibet groupdinheiro. Aqui tem um problema: nós temos apenas uma vida. E essa vida acaba. Inequivocamente. A grande pergunta é: 'somos felizes com essa vida?' Temos mais carros, temos mais conhecimentos, curamos mais doenças, mas somos mais felizes? Eu acho que não. Muitas pessoas precisam tomar remédio para dormir.”. Mujica não toma remédio para dormir. Costumava tomar um coponovibet groupvinho junto com seu churrasco na hora do almoço, mas esse hábito foi suspenso depois do seu problemanovibet groupsaúde.
<blockquote>Insisto. Mas por que a extrema-direita avança? O que está ocorrendo? Por causa da desigualdade social? Porque as pessoas não percebem respostas da esquerda?</blockquote>
“Tem várias coisas. O capitalismo, nesta fase, criou uma cultura subliminar. Ele precisa que nós sejamos consumidores. Mas isso não é conhecimento intelectual, é o domínio das nossas emoções. Porque o capitalismo precisa que a gente compre, compre e gaste. E que a nossa vida seja orientada para comprar e gastar, e comprar e gastar novamente. O capitalismo não domina porque tem o exército, porque tem a lei. Sua força principal é porque é o criadornovibet groupuma cultura subliminar que nos domina. Então, a ansiedade que carregamos dentronovibet groupnós, que por isso confundimos ser com ter, nos deixa sempre insatisfeitos, porque temos uma ansiedade que chega ao pontonovibet groupnos frustrar. Principalmente as gerações mais novas se sentem frustradas se não conseguem consumir e consumir.”
Quando perguntado se personagens políticos como Milei teria compreendido esse tempo atual e passado a mensagem para o eleitorado que o apoiou nas urnas, Mujica respondeu quase que com a mesma indignação que demostrou ao falar sobre Bolsonaro.
&nbsp;“Claro, porque eles apresentam o horizonte. Eles estão apresentando uma mentira, o horizontenovibet groupque todas as dificuldades são consequência das políticas do Estado e que, por isso, cada indivíduo deve se tornar o reinovibet groupsi mesmo, e empurrar e empurrar. Acaba sendo, na verdade, a liberdade da raposa dentro do galinheiro. Porque no mundo, se considerarmos as cem maiores concentrações econômicas que existem, cinquenta são países, mas maisnovibet groupcinquenta não são países, são empresas transnacionais gigantescas, que têm um PIB superior aonovibet groupum país. E elas não têm bandeira, não estão nas Nações Unidas, não têm hino. Mas têm o peso realnovibet groupum Estado devido à brutal concentração econômica. E esse fato não pode ser ignorado por nenhum governo. Acreditar que liberdade é como eles dizem é uma fantasia, porque a liberdade está rodeada por um monstro econômico que se desenvolve e que se não existir um Estado que coloque um freio e organize, é como pedir aos peixinhos que vivam num cardumenovibet grouptubarões.”&nbsp;
Citei o fatonovibet groupMilei ser admirador do empresário Elon Musk enovibet groupque Bolsonaro o defendeunovibet groupum discurso recente na praianovibet groupCopacabana. “Claro, a liberdadenovibet groupMusk! Um homem que se dá ao luxonovibet grouporganizar foguetes para ir à estratosfera observar... Claro, é a liberdade do grande capital para fazer o que quiser e organizar o que quiser. E poder organizar esse desperdício brutal sem se importar com o que acontece com os seres humanosnovibet groupcarne e osso. E aquelesnovibet groupnós que pensam que o Estado deve procurar ajudar a equilibrar as coisas que o mercado não consegue resolver, porque não podemos pedir ao mercado que tenha piedade dos idosos destroçados ou das crianças abandonadas porque isso não é negócio! Mas como somos humanos, não podemos cruzar os braços e deixá-los pelo caminho. Porque eles são seres humanos.” Para Mujica, estão faltando solidariedade e colaboração entre as pessoas. Que esse é o sentido da vida. E a esquerda conhece bem esses princípios e é com eles que poderá enfrentar o desafio do crescimento da extrema-direita no mundo.
“A esquerda precisa reconstruir o seu arsenalnovibet groupideias. A esquerda precisa levarnovibet groupconta as contribuições da neurociência, as novas descobertas. É verdade que a concorrência multiplica as opções. Mas,novibet groupúltima análise, o que mais multiplica o progresso é a colaboração. Não, não, querem nos colocarnovibet groupum mundo onde a única coisa que existe é que eu compito contra você e você contra mim. Mas na humanidade nós temos problemas que estão pedindo colaboração.”
Quando Mujica foi presidente (2010-2015), o Uruguai foi o primeiro país do mundo a autorizar o consumo recreativo da maconha e foi autorizada a abertura para a plantação e produçãonovibet groupcannabis para uso medicinal. Ele acha que hoje é preciso ir além dessas iniciativas.&nbsp;
“Eu penso muito mais longe. Acho que temos dois problemas: temos o consumonovibet groupdrogas que acaba sendo uma doença, mas como é uma coisa clandestina e perseguida está nas mãos do narcotráfico, e como é um monopólio a favor dos audazes, produz um taxanovibet grouplucro que acaba corrompendo tudo. E a humanidade vem reprimindo há cinquenta anos, e nós fracassamos e fracassamos. O que eu acho é que essas coisas deveriam ser tratadas pelo Estado. O serviço público tem que abastecer quem quer consumir, mas deve controlar o que é consumido. Por quê? Porque aqui existe um problemanovibet groupquantidade. Se eu tomar um ou dois uísques todos os dias, pode não me fazer bem, mas é suportável. Agora, se eu beber uma garrafa todos os dias, serei um alcoólatra, portanto,sou uma pessoa doente, e se eu for uma pessoa doente, tenho que ser tratado, o Estado tem que me tratar, mas para isso ele tem que me tratar a tempo! Como o Estado pode me tratar a tempo se ele não sabe o que eu estou consumindo? E a formanovibet groupderrotar o tráficonovibet groupdrogas é deixá-lo sem mercado. Porque senão é um monopólio a favor dos audazes ​​com uma taxanovibet grouplucro bárbara. Estamos fracassando policialmente. Os Estados Unidos fracassaram com tudo o que têm... O que nós vamos fazer? Estamos loucos? Mas é uma mudança na política mundial. E o mundo é governado por veteranos. Pessoas que esqueceram como eram quando eram jovens. A pior coisa que você pode fazer é proibir algo a alguém jovem. Porque se você proíbe, isso desperta a curiosidade deles e eles vão direto, até mesmo por rebeldia.”. Lembro que no Brasil, recentemente, o Senado aprovou, no primeiro turno, a criminalizaçãonovibet groupdrogas, incluindo a maconha, sem importar a quantidade. A reaçãonovibet groupMujica. “Isso é encher as prisões por bobagens. Porque se eu vou colocar um menino na prisão por fumar cigarronovibet groupmaconha, estamos loucos, estamos loucos. Tenho que educá-lo e tratá-lonovibet groupmaneira diferente. E eu tenho que convencê-lo, maluco, não vai por aí. Não dá para resolver na marra. Pelo contrário, vão amontoá-los nas prisões”.&nbsp;
Na entrevista exclusiva ao Brasilnovibet group, Mujica explicou que ele não acreditanovibet groupDeus, mas que o fato não o impedenovibet groupser amigo do Papa Francisco – que para ele é um jesuíta com profnda sensibilidade social – e entender quem pratique uma religião. Quando perguntado sobre o crescimento das igrejas evangélicas, especialmente as pentecostais na América Latina e, principalmente, no Brasil, ele disse: “Existem 4.200 religiões, mais ou menos, no mundo. E 60%, 70% da população mundial acreditanovibet groupalguma coisa. Porque o ser humano tem perguntas dentronovibet groupsi, sem respostas, que nunca poderemos responder. Então nós nos refugiamos naturalmente, pelo amor que temos à vida, mas nós estamos condenados a morrer, e não queremos morrer, mas morremos inevitavelmente.” A religião, entende ele, é um apoio e ele respeita quem a tem, mesmo sem acreditarnovibet groupDeus. “Não acreditonovibet groupDeus, mas respeito muito quem acredita, porque é um consolo, e isso é explorado. As perguntas “de onde viemos” e “para onde vamos” não têm respostas. Por isso, nos aturdimosnovibet groupencontrar uma resposta. Somos animais utópicos, precisamos acreditarnovibet groupalguma coisa”.&nbsp;
José ‘Pepe’ Mujica acredita na política e na possibilidadenovibet groupaprender a cada dia. Por isso, continua sendo um leitor assíduo, uma cabeça ativa e atenta e amigo das pessoas que admira, como o presidente Lula. Quando a câmera já estava desligada, comento que ele citou que Lula tem um amor (Janja) e ele também. A ex-senadora Lucía Topolansky, como ele militante política desde a juventude, e quem sempre está perto dele. “Sem ela, eu não estaria vivo”, confessa. Quando soube da notícia sobre seu tumor, liguei para eles. Ela atendeu. “Vamos lutar. Sempre lutamos. Mas todos sabemos que chegamos para partir. Pepe está bem”, disse. Força Mujica. Força Lucía.
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* Marcia Carmo é jornalista e correspondente do Brasilnovibet group na Argentina. Mestranovibet groupEstudos Latino-Americanos (Unsam,novibet groupBuenos Aires), autora do livro ‘América do Sul’ (editora DBA)

Luiz Inácio Lula da Silva e José Pepe Mujica

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A atriz Irene Ravache afirma que ganhou tolerância e paciência com o passar do tempo

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“Para o bem do Brasil, o lulismo não pode acabar nunca”, diz Mujica ao Brasilnovibet group emnovibet groupcasa no Uruguai