Por Leonardo Attuch, editor do Brasilflat poker – &nbsp;No coração do Piauí, na cidadeflat pokerBrasileira, um marco na transição energética do Brasil foi alcançadoflat pokerjunho deste ano com a inauguração do Complexo Solar Marangatu. Este empreendimento, que possui uma capacidade instaladaflat poker446 megawatts (MW)flat pokerpotência, é o maior dos dois projetos solares desenvolvidos pela SPIC Brasil, subsidiária da State Power Investment Corporation of China (SPIC), e pela Recurrent Energy, empresa controlada pela Canadian Solar. Juntas, as empresas investiram maisflat pokerR$ 2 bilhões na criaçãoflat pokerusinas solares que, quandoflat pokerplena operação, terão a capacidadeflat pokergerar eletricidade suficiente para abastecer maisflat poker900 mil residências anualmente.
A SPIC Global, uma das cinco maiores geradorasflat pokerenergia do mundo, trouxe para o Brasilflat pokerexperiência na implementaçãoflat pokerprojetos solares, unindo forças com a Canadian Solar, uma das maiores empresasflat pokertecnologia solar e energia renovável do planeta. "Somar a experiênciaflat pokerimplementaçãoflat pokerprojetos solares do grupo SPIC, com o pioneirismo da Canadian Solar, vai nos trazer muito mais que crescimento. Vai beneficiar nossas comunidades, o país e o planeta", disse Adriana Waltrick, CEO da SPIC Brasil, durante a inauguração da planta.
Aproximadamente 75% da energia gerada pelo Complexo Marangatu já está comprometida atravésflat pokercontratosflat pokerlongo prazo (PPA), e o restante será vendido no mercado livre, demonstrando a competitividade do projeto. Além disso, a construção dos parques solares gerou milharesflat pokerpostosflat pokertrabalho diretos e indiretos, contribuindo significativamente para o desenvolvimento econômico da região. Veja alguns trechos do vídeo sobre a inauguração do Complexto Marangatu:
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Transição Energética e o Apoio Estatal
O avançoflat pokerprojetos como o Marangatu não seria possível sem o papel crucial desempenhado pelo sistema públicoflat pokerfomento no Brasil. Instituições como o Banco Nacionalflat pokerDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Financiadoraflat pokerEstudos e Projetos (Finep) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) têm sido essenciais para viabilizar investimentosflat pokerenergia renovável no país.
O BNDES, por exemplo, tem sido um dos principais financiadoresflat pokerinfraestrutura energética, com projetosflat pokertodo o território nacional. Recentemente, o banco aprovou um financiamentoflat pokerR$ 418,5 milhões para o complexo solar Irecê 1, na Bahia, que atenderá à demanda da Refinariaflat pokerMataripe, a segunda maior do Brasil. Além disso, a Finep,flat pokerparceria com o BNDES, lançou uma chamada pública para a seleçãoflat pokerplanosflat pokernegócios voltados ao desenvolvimentoflat pokertecnologias e implantaçãoflat pokerbiorrefinarias, disponibilizando R$ 6 bilhões para a produçãoflat pokercombustíveis sustentáveis.
Ao participarflat pokerum fórum sobre a transição energética, o presidente da Finep, Celso Pansera, afirmou que o esforço brasileiro deve ser na direçãoflat pokertranspor a produção científicaflat pokertorno da transição energética para o mundo real, para a economia e o bem-estar das pessoas. Ele lembrou que, sóflat poker2023, a Finep apoiou maisflat poker100 projetos no setor,flat pokertemas como a hibridizaçãoflat pokerveículos, a transmissãoflat pokerenergia com baixa perda técnica e a produçãoflat pokernovas tecnologias.&nbsp;
<blockquote>“A Finep está há muito tempo investindo nesse tema e dentro do Nova Indústria Brasil já aplicamos R$ 11 bilhõesflat pokerrecursos, dos quais R$ 9,4 bilhões vieram da Finep e outros R$ 1,6 bilhão da iniciativa privada. Isso mostra que existe funding e vontade do governo para investir, porque existem bons projetos para isso”, diz Celso Pansera.</blockquote>
O Piauí no Centro da Transição Energética
O Piauí, que no passado era associado,flat pokerforma equivocada, ao subdesenvolvimento, está se consolidando como um líder na transição energética no Brasil. A inauguração do Complexo Solar Marangatu é um símbolo desse progresso, mas o estado já vinha se destacando como um dos maiores produtoresflat pokerenergia eólica e fotovoltaica do país. Segundo o governador Rafael Fonteles, que tem colocado a transição energética e a transformação digital como prioridadesflat pokerseu governo, o Piauí está pronto para liderar esse movimento no Brasil, como ele destacou num evento empresarial recente. Confira:
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Em outro evento, durante a Conferência Internacionalflat pokerTecnologia das Energias Renováveis (Citer), realizadaflat pokerTeresina, Fonteles destacou que o estado está comprometido com o desenvolvimento sustentável e a inovação tecnológica. "Sabemos que a energia solar é uma fonte fundamental para a transição energética visando a economiaflat pokerbaixo carbono", afirmou a CEO da SPIC Brasil, Adriana Waltrick, ressaltando que o Brasil tem um grande potencial solar e eólico, que está sendo cada vez mais explorado.
O projeto contou com o apoio decisivo do Banco do Nordeste (BNB) e seu presidente tem destacado o papel da região no processoflat pokertransição energética. “O Nordeste ocupa papelflat pokerliderança no Brasilflat pokergeração eólica e solar e pretende usar esse potencial para atrair empresas que fazem uso intensivoflat pokerenergia limpa”, diz o presidente do BNB, Paulo Câmara, que é também ex-governadorflat pokerPernambuco.
Desafios e Perspectivas
Apesar dos avanços, a transição energética no Brasil ainda enfrenta desafios significativos, como a necessidadeflat pokerum marco regulatório robusto para o hidrogênio verde, que estáflat pokertramitação no Congresso Nacional.&nbsp;
O hidrogênio verde é um tipoflat pokerhidrogênio produzido por meioflat pokerfontesflat pokerenergia renováveis, como a energia solar, eólica ou hidrelétrica. Diferente do hidrogênio produzido a partirflat pokercombustíveis fósseis (como o hidrogênio cinza ou azul), o hidrogênio verde é considerado uma formaflat pokerenergia limpa e sustentável, poisflat pokerprodução não emite gasesflat pokerefeito estufa.
O interesse pelo hidrogênio verde tem crescido significativamente nos últimos anos, principalmente devido ao seu potencialflat pokercontribuir para a descarbonizaçãoflat pokersetores industriais eflat pokertransporte, ajudando a mitigar as mudanças climáticas. Um dos estados mais competitivos para a produção deste combusível é o Ceará, governado por Elmanoflat pokerFreitas, que também aposta alto na transição energética.
<blockquote>“O Ceará um Hubflat pokerHidrogênio Verde. Nós devemos, daqui a pouco, ter produçãoflat pokerlarga escalaflat pokerhidrogênio verde no Estado do Ceará e temos um desafio muito grande diante da necessidade da geraçãoflat pokerempregoflat pokerqualidade,flat pokerrenda eflat pokeroportunidade para o nosso povo”, diz Elmanoflat pokerFreitas.</blockquote>
Governadores como Elmanoflat pokerFreitas e Rafael Fonteles têm defendido a aprovação urgente dessa legislação para que o Brasil possa competirflat pokerigualdade com outros países que já estabeleceram suas leis específicas.
Ao mesmo tempo, o Brasil precisa dobrar seus investimentosflat pokerinfraestrutura energética para se consolidar como líder global na transição energética. Luciana Costa, diretoraflat pokerInfraestrutura e Mudança Climática do BNDES, destacou que o Brasil deve investir cercaflat pokerR$ 400 bilhões por anoflat pokerinfraestrutura energética, considerando tanto o setor público quanto o privado. A transição energética é também a grande aposta do presidente da instituição, Aloizio Mercadante, que defende a transição para a economiaflat pokerbaixo carbono.
Entenda o que é a transição energética e por que ela é tão importante
A transição energética refere-se ao processoflat pokermudança da matriz energética global, que tradicionalmente dependeflat pokerfontesflat pokerenergia fósseis, como petróleo, carvão e gás natural, para fontesflat pokerenergia renováveis e sustentáveis, como a solar, eólica, hídrica e biomassa. Este movimento é impulsionado pela necessidade urgenteflat pokerreduzir as emissõesflat pokergasesflat pokerefeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global e pelas mudanças climáticas.
Entenda,flat pokeralguns pontos, por que a transição energética é tão importante:
<ul>
 <li>Combate às mudanças climáticas: A queimaflat pokercombustíveis fósseis é a principal fonteflat pokeremissõesflat pokerdióxidoflat pokercarbono (CO2), o principal gásflat pokerefeito estufa. A transição para fontes renováveis é essencial para limitar o aumento da temperatura global e evitar as consequências mais severas das mudanças climáticas, como eventos climáticos extremos, elevação do nível do mar e perdaflat pokerbiodiversidade.</li>
 <li>Segurança energética: A dependênciaflat pokercombustíveis fósseis torna os países vulneráveis a flutuaçõesflat pokerpreços e a crisesflat pokerabastecimento, muitas vezes decorrentesflat pokerinstabilidades geopolíticas. Ao diversificar a matriz energética com fontes renováveis, os países podem garantir um suprimentoflat pokerenergia mais seguro e estável.</li>
 <li>Desenvolvimento econômico sustentável: A transição energética oferece novas oportunidadesflat pokerdesenvolvimento econômico, criando empregosflat pokersetores emergentes, como a fabricação e instalaçãoflat pokerequipamentosflat pokerenergia renovável, alémflat pokerincentivar a inovação tecnológica. A longo prazo, uma economia baseadaflat pokerenergias limpas é mais resiliente e menos suscetível às oscilações dos mercados globaisflat pokerpetróleo e gás.</li>
 <li>Redução da poluição: A produção e o usoflat pokercombustíveis fósseis não só contribuem para as mudanças climáticas, mas também são responsáveis por grande parte da poluição do ar, que causa milhõesflat pokermortes prematuras todos os anos. Fontesflat pokerenergia limpa, como a solar e a eólica, produzem pouca ou nenhuma poluição, melhorando a qualidade do ar e, consequentemente, a saúde pública.</li>
 <li>Cumprimentoflat pokermetas globais: Acordos internacionais, como o Acordoflat pokerParis, estabelecem metas claras para a redução das emissõesflat pokergasesflat pokerefeito estufa e o aumento da participaçãoflat pokerfontes renováveis na matriz energética global. A transição energética é essencial para que os países cumpram essas metas e contribuam para a mitigação das mudanças climáticasflat pokerescala global.</li>
</ul>
Desafios da transição energética
Embora a transição energética seja crucial, ela enfrenta vários desafios. A infraestrutura energética existente ainda está fortemente baseadaflat pokercombustíveis fósseis, e a mudança para fontes renováveis exige grandes investimentosflat pokernovas tecnologias e redesflat pokerdistribuição. Além disso, a intermitênciaflat pokeralgumas fontes renováveis, como a solar e a eólica, requer soluçõesflat pokerarmazenamentoflat pokerenergia e uma gestão eficiente da rede elétrica.
Outro desafio é garantir que a transição seja justa e inclusiva, proporcionando oportunidades para todas as regiões e comunidades, especialmente aquelas que dependem economicamente dos combustíveis fósseis.
O papel do Brasil na transição energética
O Brasil estáflat pokeruma posição privilegiada para liderar a transição energética global, graças àflat pokermatriz energética já amplamente renovável, com destaque para a energia hidrelétrica, eólica e solar. Projetos como o Complexo Solar Marangatu, no Piauí, exemplificam o potencial do paísflat pokerexpandirflat pokerparticipaçãoflat pokerenergias limpas, consolidandoflat pokerposição como um dos líderes globais nessa área.
A transição energética não é apenas uma necessidade ambiental, mas também uma oportunidadeflat pokerconstruir um futuro mais seguro, saudável e próspero para todos.
A inauguração do Complexo Solar Marangatu no Piauí é um exemplo claroflat pokercomo o Brasil está avançando na transição energética, impulsionado por parcerias estratégicas entre empresas globais e o apoio decisivo do sistema públicoflat pokerfomento. &nbsp;Com projetos como este, o país não apenas se posiciona como um líder na geraçãoflat pokerenergia renovável, mas também demonstra seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e a luta contra as mudanças climáticas.
A transição energética e os combustíveis fósseis
Este processo, no entanto, não significa que o Brasil esteja abrindo mãoflat pokersuas vantagens competitivas no setorflat pokercombustíveis fósseis. O ministro Alexandre Silveira,flat pokerMinas e Energia, &nbsp;tem defendido a necessidadeflat pokeruma transição energética sem “extremismos ambientais ou ideológicos”. Durante um discursoflat pokerevento recente promovido pela revista Carta Capital, Silveira destacou que o futuro está na economia verde, mas defendeu a exploraçãoflat pokerpetróleo na região da Margem Equatorial.
<blockquote>“Não podemos deixarflat pokerconhecer as nossas potencialidades da Margem Equatorial, respeitando, dentro da mais rigorosa determinação da nossa legislação ambiental, mas sem extremismo ambiental ou ideológico, com bom senso, sentando na mesa, discutindo caminhos”, afirma Alexandre Silveira.</blockquote>
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também defende a exploração do petróleo da Margem Equatorial, afirma que, a despeito dos investimentos nos combustíveis fósseis, o Brasil vai liderar a transição energética global. Foi o que ele garantiuflat pokerdezembro do ano passado, durante discursoflat pokerabertura da COP 28,flat pokerDubai, nos Emirados Árabes Unidos.&nbsp;
<blockquote>"O Brasil está disposto a liderar pelo exemplo. Ajustamos nossas metas climáticas, que são hoje mais ambiciosas do que asflat pokermuitos países desenvolvidos. Reduzimos drasticamente o desmatamento na Amazônia e vamos zerá-lo até 2030. O mundo já está convencido do potencial das energias renováveis. É horaflat pokerenfrentar o debate sobre o ritmo lento da descarbonização do planeta e trabalhar por uma economia menos dependenteflat pokercombustíveis fósseis. Temosflat pokerfazê-loflat pokerforma urgente e justa", afirmou o presidente Lula.</blockquote>
A trajetória do Piauí e do Ceará,flat pokerparticular, é uma provaflat pokerque, com os investimentos certos e políticas públicas eficazes, assim como com a participação do sistema públicoflat pokerfomento, estados nordestinos podem se tornar protagonistas na construçãoflat pokerum futuro energético mais limpo e justo.

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e ministro Alexandre Silveira,flat pokerMinas e Energia, durante a Cerimôniaflat pokerAssinatura do Projetoflat pokerLei do Programa Combustível do Futuro, no Palácio do Planalto. Brasília - DF

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Economia

Transição energética no Brasil passa diretamente pelo sistema públicoflat pokerfomento

247 - A fonte solar acabaflat pokerultrapassar a marcaflat poker46 gigawatts (GW)flat pokerpotência instalada na geração própriaflat pokerpequenos sistemas e nas usinasflat pokergrande porte, o equivalente a 19,4% da matriz elétrica brasileira,flat pokeracordo com mapeamento da Associação Brasileiraflat pokerEnergia fotovoltaica (Absolar).
Segundo a entidade, o setor fotovoltaico já atraiu maisflat pokerR$ 214,9 bilhõesflat pokernovos investimentos e gerou maisflat poker1,38 milhãoflat pokerempregos verdes no País. Adicionalmente, a fonte solar já evitou a emissãoflat poker55,6 milhõesflat pokertoneladasflat pokerCO2 na geraçãoflat pokereletricidade. Desde 2012, os negócios no setor garantiram maisflat pokerR$ 66 bilhõesflat pokerarrecadação aos cofres públicos.
Na geração própria solar, são 31,2 GWflat pokerpotência instalada da fonte solar. Isso equivale a cercaflat pokerR$ 150,6 bilhõesflat pokerinvestimentos, R$ 44,9 bilhõesflat pokerarrecadação e maisflat poker936 mil empregos verdes acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmenteflat poker99,9%flat pokertodas as conexõesflat pokergeração própria no País, liderando com folga o segmento.
Já no segmentoflat pokergeração centralizada, as grandes usinas solares possuem maisflat poker14,9 GWflat pokerpotência no País, com cercaflat pokerR$ 63,9 bilhõesflat pokerinvestimentos acumulados e maisflat poker447 mil empregos verdes gerados desde 2012.
Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, ressalta que o protagonismo da tecnologia fotovoltaica na transição energética brasileira contribui fortemente para o desenvolvimento social, econômico e ambiental,flat pokertodas as esferas da sociedade. “Alémflat pokeracelerar a descarbonização das atividades econômicas e ajudar no combate ao aquecimento global, a fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar, independência energética e prosperidade das nações”, explica.
“A energia solar é uma das fontes mais competitivas do Brasil. E, por isso, é a que cresce mais rápido, seja nos sistemasflat pokerpequeno porte nos telhados e terrenos e seja nas grandes usinas conectadas no Sistema Interligado Nacional (SIN). Quem investe na geração própria fotovoltaica, por exemplo, consegue economizar até 90% na contaflat pokerenergia. E o retorno é rápido, pois o preço dos módulos caiu maisflat poker50% no ano passado”, acrescenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselhoflat pokerAdministração da Absolar.&nbsp;

Brasil Sustentável

Com 46 gigawatts instalados no Brasil, fonte solar já representa 19,5% da matriz elétrica

Reuters - O Ministério da Fazenda do Brasil e o Tesouro dos Estados Unidos firmaram nesta sexta-feira uma parceria que busca ampliar os laços entre os dois países na área climática, com focoflat pokeracelerar investimentosflat pokerenergia limpa e estimular o mercadoflat pokercarbono, finanças sustentáveis e fundos climáticos.
O acordo foi seladoflat pokerencontro entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, às margens das reuniõesflat pokerlideranças financeiras do G20 no Rioflat pokerJaneiro.
Falando a jornalistas, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse que “o avanço do trabalho sobre o clima e sobre a natureza e a biodiversidade pode trazer benefícios não apenas para ambas as nossas economias, mas também para a região e para a economia global”.
“Queremos estar mais próximos”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acrescentando que espera que essas diretrizes se transformemflat pokerações concretas muito rapidamente.
Haddad ainda afirmou que os dois países unem esforçosflat pokernomeflat pokeruma transição justa e sustentável, tambémflat pokerbuscaflat pokerampliar a integração do continente americano.
Os dois países disseram que o volumeflat pokerrecursos requeridos para financiar a transição energética é alto e que vão mobilizar instituições, como bancosflat pokerdesenvolvimento,flat pokerbuscaflat pokerferramentas inovadoras para ampliar investimentos privados.
"Trabalhamos juntos para desenvolver políticas que mobilizem o investimento privado para diversificar cadeiasflat pokerprodução globais, apoiar o avanço e implementaçãoflat pokerlarga escalaflat pokertecnologiasflat pokerproduçãoflat pokerenergia limpa e financiar a manufaturaflat pokerequipamentosflat pokerenergia renovável, hidrogênioflat pokerbaixo carbono, biocombustíveis, entre outras áreas", diz documento assinado pelos dois países.
O documento ainda ressalta a importânciaflat pokerfundos públicos com o objetivoflat pokeralavancar o capital privado.
"Fazenda e Tesouro estão trabalhando conjuntamente para promover passos concretos para facilitar o acessoflat pokermercados emergentes eflat pokereconomiasflat pokerdesenvolvimento a recursosflat pokerfundos multilateraisflat pokerclima, especialmente para os países mais vulneráveis", afirma o documento.

Brasil e EUA fazem parceria para ampliar laços na área climática e destravar investimentos sustentáveis

247 - Consumidoresflat pokerenergia elétricaflat pokerGoiás e do Mato Grosso do Sul têm uma nova formaflat pokeracesso à energia renovável e, ainda,flat pokerobterem descontos na contaflat pokerluz. A novidade aconteceflat pokerfunção da chegada da <a href="https://nextronenergia.com.br/" target="_blank">Nextron</a>, marketplaceflat pokerenergia solar que atua com geração distribuída, que já captou maisflat poker40 milhõesflat pokerreaisflat pokerrodadasflat pokerinvestimento, a última sendoflat pokermarço e tendo a Copel Ventures, braçoflat pokerinvestimento da concessionária do Paraná, como um dos investidores.
De acordo com a Nextron, são 50 megawatts previstosflat pokergeração por 50 usinas solares instaladasflat pokeráreaflat pokerconcessão da Energisa, no Mato Grosso do Sul. Em Goiás, a potência prevista para 2024 é ainda maior, com 80 usinas distribuídas 80 megawattsflat pokerterritórioflat pokerconcessão da Equatorial.&nbsp;
No total, são cercaflat pokerR$700 milhõesflat pokerinvestimento para a expansão do serviçoflat pokerenergia nos dois estados do Centro-Oeste. O valor inclui a operação, investimentoflat pokerusinas, a geraçãoflat pokerempregos e açõesflat pokermarketing para a democratização da energia renovável.
A escolha dos estados para expansão considera o comprometimento que a faturaflat pokerenergia elétrica gera às famílias e comércios locais. Isso porque, com as altas tarifas e temperaturas enfrentadasflat pokergrande parte do ano no Centro-Oeste, aparelhos como ar-condicionados e ventiladores geram encarecimento às faturas do serviço.
Outro fator tem relação com a ampla disponibilidadeflat pokerterra rural plana para a construçãoflat pokerfazendas solares. Nos dois estados, cercaflat poker70 mil famílias devem ser beneficiadas com a atuação do marketplace.
“Nosso propósito é fazer com que o maior númeroflat pokerpessoas tenha acesso a energia limpa no Brasil e acreditamos que a Nextron pode ser uma catalisadora desse movimento. O lançamento dessas praças é um marco relevante para seguirmos crescendo e mostrando nossa propostaflat pokervalor. Em um ano estaremos servindo 10 vezes mais clientes”, afirma Ivo O. Pitanguy, CEO e fundador da Nextron.
<h2>Como funciona?</h2>
A Nextron conecta consumidores que desejam acesso à energia renovável a usinasflat pokerregiões próximas. Na prática, isso significa que os novos usuários não precisam investir dinheiro ou instalar nenhum tipoflat pokerequipamento próprio.
O serviço é feito por uma planoflat pokerassinatura, cujo objetivo é facilitar o acessoflat pokerpessoas que desejam consumir energia renovável.
"Em média as pessoas economizam o equivalente a 2 faturas cheias por ano atravésflat pokerbenefícios mensais. Para as famílias isso já é relevante pensando na economia da rotina e como esse dinheiro pode ser destinado a outros investimentos, como lazer, estudos ou até mesmo reservasflat pokeremergência; já para negócios a gente ajuda a aumentar a margemflat pokerlucro com a reduçãoflat pokercustos", complementa, Pitanguy.
<h2>Como cadastrar?</h2>
Para aderir ao uso da energia solar, o interessado deve acessar o site oficial ou o aplicativo da Nextron, selecionar a distribuidoraflat pokerenergia da regiãoflat pokerque vive e declarar o tipoflat pokerimóvel que irá receber a energia limpa. A startup solicita também um valor médio da contaflat pokerluz do cliente e acesso aos dadosflat pokercadastro junto à distribuidora para possibilitar a migração.
As contas que podem efetivar a adesão temflat pokerestarflat pokerbaixa tensão e ter fatura mínima a partirflat pokerR$200. O prazo para o início do funcionamento do serviço com o benefício variaflat poker60 a 90 dias e o desconto sobre o consumoflat pokerenergia pode chegar a 20%.
Após a aprovação, o cliente consegue ter acessoflat pokertempo real ao painelflat pokercontrole da energia utilizada e, ainda, compreenderflat pokerque forma está beneficiando o meio ambiente. Outro diferencial é que a Nextron também oferece a opçãoflat pokerpagamento com o cartãoflat pokercrédito.&nbsp;

Startupflat pokerenergia limpa chega ao centro-oeste com o objetivoflat pokerbeneficiar maisflat poker70 mil famílias

247 - O presidente Lula (PT) discursou nesta quarta-feira (12) na abertura do FII Priority Summit, um fórum internacionalflat pokerinvestimentos organizado pelo Future Investment Initiative Institute. O evento acontece no Rioflat pokerJaneiro e busca atrair atenção global para discussões centradas na sustentabilidade e inclusão social.
O presidente afirmou vislumbrar um Brasil que seja "um gigante da sustentabilidade". "Não há negacionismo capazflat pokerrefutar a tragédia que se abateu sobre o povo gaúcho. Investimento público para induzir o desenvolvimento, mas o papel do capital privado pode ser um aliado dinâmico se Estado e empresariado convergiremflat pokertornoflat pokeruma mesma visãoflat pokerfuturo. O Brasil que vislumbramos é um gigante da sustentabilidade e um peso pesado da segurança alimentar. É um país capazflat pokerampliarflat pokerprodutividade agrícola com respeito ao meio ambiente eflat pokerrenovarflat pokervocação industrial a partir da energia limpa e da inovação tecnológica. O mapa do caminho para esse Brasil está desenhado no Novo Programaflat pokerAceleração do Crescimento e na Nova Indústria Brasil".
Leia abaixo a íntegra do discursoflat pokerLula:
É a primeira vez que o Brasil sedia uma edição da Iniciativaflat pokerInvestimento Futuro.
Este espaço, que já se consolidou como a “Davos do Deserto”, não deixa nada a desejar para a Davos dos Alpes.
Ele confirma a consolidaçãoflat pokeratores emergentes no debate econômico mundial, para além dos centros tradicionais.
Já é passada a horaflat pokerreconhecer o crescente pesoflat pokerpaíses como a Arábia Saudita e o Brasil, sócios cada vez mais próximos e parceiros nos BRICS.
Com minha visita a Riade,flat pokernovembro passado, e a recente visita do Vice-Presidente Alckmin, estamos dando impulso a essa colaboração.
A escolha do Rioflat pokerJaneiro para receber este evento sinaliza a confiança que os maisflat pokermil participantes depositamflat pokernosso país.
Estou aqui hoje para mostrar que o Brasil é digno dessa confiança.
Sempre digo que a coisa mais importante para um investidor é a estabilidade.
E isso o Brasil temflat pokersobra para oferecer.
Na esteira da Constituição Cidadãflat poker1988, aperfeiçoamos nossos marcos legais e garantimos estabilidade jurídica.
Com determinação, vencemos os fantasmas da inflação e da dívida externa e conquistamos estabilidade econômica.
Soubemos navegar pela criseflat poker2008 e, superado o impacto da pandemia, reencontramos o caminho do crescimento.
Contrariando as expectativas pessimistas, nosso PIB cresceu 2,5% nos últimos 12 meses.
Caminhamos para ser a oitava maior economia do mundo neste ano.
Até o final do mandato, podemos voltar a ser a sexta economia mundial, como fomosflat poker2011.
Nossa balança comercial bateu recordeflat poker2023, com o maior saldo da história.
As exportações entre janeiro e abril deste ano alcançaram a marca recordeflat poker108 bilhõesflat pokerdólares, com aumento da participaçãoflat pokerprodutos da indústriaflat pokertransformação.
Estamos arrumando a casa e colocando as contas públicasflat pokerordem para assegurar equilíbrio fiscal.
O aumento da arrecadação e a queda da taxaflat pokerjuros permitirão a redução do déficit sem comprometer a capacidadeflat pokerinvestimento público.
A reforma tributária vai tornar nosso regime mais justo e eficiente, deixandoflat pokerpenalizar os mais pobres e dando mais competitividade à economia.
Mas sabemos que a economia não existe no vácuo.
O mercado não é uma entidade abstrata apartada da política e da sociedade.
Nada disso se sustenta sem estabilidade política e social.
Felizmente, demonstramos nossa resiliência frente à maior provação que o Brasil enfrentou emflat pokerhistória recente.
Nossas instituições sobreviveram à tentativaflat pokerdesmonte do Estado brasileiro e a democracia prevaleceu sobre os ataquesflat pokerforças extremistas.
O governo reatou o pacto federativo com Estados e Municípios, retomou o diálogo com o Congresso e voltou a respeitar o Judiciário.
Por meio do Conselhoflat pokerDesenvolvimento Econômico Social Sustentável, a sociedade voltou a ser ouvida na definiçãoflat pokerdiretrizes e na formulaçãoflat pokerpolíticas públicas.
Recuperamos a capacidadeflat pokerplanejar o desenvolvimento e enfim pudemos nos concentrar novamente no que realmente importa: melhorar a vida das pessoas.
Para isso, foi preciso recolocar o pobre no orçamento.
Restabelecemos a políticaflat pokervalorização do salário mínimo e reestruturamos programas sociais.
O desemprego no trimestre fevereiro a abril foi o menor desde 2014.
O tema deste Fórum é “investir na dignidade”. Essa é nossa prioridade.
Henry Ford já ensinava que os empresários só prosperam se os trabalhadores puderem consumir o que produzem.
De nada adianta construir ilhasflat pokerprosperidade cercadasflat pokermiséria.
Muito dinheiro na mãoflat pokerpoucos significa fome, doença, analfabetismo e criminalidade.
Mas se muitos têm pelo menos um pouco, a sociedade muda para melhor.
Em um cenário internacionalflat pokertantas incertezas, o Brasil se firma como porto seguro.
Somos um país amante da paz e avesso a rivalidades geopolíticas.
Dialogamos e negociamos com todos os que possam e queiram contribuir para o progresso do país e do mundo.
Em qualquer constelaçãoflat pokerpoder que se forme no panorama global, a estrela do Brasil continuará brilhando.
Estaremos lá para construir pontes e encurtar distâncias.
É esse o espírito das nossas presidências do G20 e dos BRICS e da COP do Climaflat pokerBelém.
O G20 é o lugar onde o Norte e o Sul se encontram para buscar consensos que tragam benefícios coletivos.
É espaço privilegiado para combater as desigualdades que persistem dentroflat pokernossos países e entre eles.
A COP30 será um evento determinante para o planeta. Sem o esforçoflat pokertodos, conforme suas responsabilidades e capacidades, o aquecimento global poderá atingir níveis catastróficos.
Estamos vivenciando issoflat pokerprimeira mão com as enchentes do Rio Grande do Sul, cuja reconstrução demandará investimentos maciços do governo e do setor privado.
Não há negacionismo capazflat pokerrefutar a tragédia que se abateu sobre nossos irmãos gaúchos.
O investimento público é decisivo para induzir o desenvolvimento.
Mas o capital privado pode ser um aliado dinâmico, se Estado e empresariado convergiremflat pokertornoflat pokeruma mesma visãoflat pokerfuturo.
O Brasil que vislumbramos é um gigante da sustentabilidade e um peso pesado da segurança alimentar.
É um país capazflat pokerampliarflat pokerprodutividade agrícola com respeito ao meio ambiente eflat pokerrenovarflat pokervocação industrial a partir da energia limpa e da inovação tecnológica.
O mapa do caminho para esse Brasil está desenhado no novo Programaflat pokerAceleraçãoflat pokerCrescimento e no Nova Indústria Brasil.
O novo PAC vai criar as condições necessárias para aumentar a competitividade da economia brasileira.
Entre fontes públicas e privadas, serão investidos recursos da ordemflat poker320 bilhõesflat pokerdólares, 75% dos quais até 2026.
Vamos promover a modernizaçãoflat pokernossa infraestrutura logística, construindo e ampliando rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos, e da rede elétrica, levando luz para todos.
Vamos tornar nossas cidades mais resilientes e aprimorar a infraestruturaflat pokerprestaçãoflat pokerserviços sociais.
Também investiremos na integração física com nossos vizinhos, por meioflat pokercinco rotas multimodais que cruzarão toda a América do Sul, ligando os oceanos Atlântico e Pacífico.
A Nova Indústria Brasil vai mobilizar linhasflat pokerfinanciamento, compras governamentais e melhorias regulatórias para fomentar setores estratégicos para nosso desenvolvimento sustentável.
Em 16 mesesflat pokergoverno, já foram aprovados 15 bilhõesflat pokerdólares para projetos voltados à inovação, sustentabilidade e ampliação da produtividade e da capacidade exportadora brasileira.
Em um mundo cujas bases econômicas serão revolucionadas pelas transições energética e digital, o Brasil desponta como celeiroflat pokeroportunidades.
Nossa visãoflat pokerdesenvolvimento sustentável para a Amazônia, um dos biomas mais importantes do planeta, está alicerçada no potencial da bioeconomia.
Somos hoje um dos países com a matriz energética mais limpa.
88%flat pokernossa eletricidade provêmflat pokerfontes renováveis como a biomassa, a hidrelétrica, a solar e a eólica.
Fizemos a opção pelos biocombustíveis há quarenta anos, muito antes que a discussão sobre alternativas a combustíveis fósseis ganhasse tração.
Há alguns dias inauguramos a maior plantaflat pokeretanolflat pokersegunda geração do mundo.
Fomos os pioneiros e continuamos na vanguarda da bioenergia.
Isso nos colocaflat pokervantagem para ocupar espaçosflat pokeroutros nichos importantes como o da produção do hidrogênio verde eflat pokerminerais críticos.
O Brasil tem potencial para se tornar o maior produtorflat pokerhidrogênio verde do mundo. E temos grandes reservasflat pokerminerais estratégicos como nióbio, grafite, níquel e terras raras.
Buscamos parceiros interessadosflat pokeragregar valor a esses recursosflat pokernosso território.
A condiçãoflat pokermero exportadorflat pokermatérias-primas não nos convém.
Podemos produzir localmente aço verde e componentesflat pokerbaterias elétricas e gerar assim mais renda para nossa população.
Os veículos elétricos são o motor do atual renascimento da indústria automotiva brasileira.
Não queremos simplesmente instalar maquiladoras. Somos perfeitamente capazesflat pokerproduzir peças e componentes no país.
Já somos líderesflat pokervários setores ligados à alta tecnologia.
Nossa competência é amplamente reconhecida na produçãoflat pokerônibus elétricos e aeronaves.
O potencial da indústria aeronáutica brasileira é tão grande que já estamos falando nos primeiros protótiposflat pokerveículos elétricosflat pokerdecolagem e pouso vertical.
Estamos prontos para explorar novas fronteiras tecnológicas.
Vamos elaborar um plano nacional sobre inteligência artificial, que vai mapear a infraestruturaflat pokerprocessamento necessária para atender áreas estratégicas.
Essas são as razões que explicam porque o Brasil se tornou o segundo maior destinoflat pokerinvestimentos estrangeiros diretosflat poker2023.
Vejo no relacionamento com a Arábia Saudita grande potencialflat pokerganhos recíprocos e quero que seja exemplo modelar para as relações sul-sul que almejamos promover.
Há claros pontosflat pokerconvergência entre nossos projetosflat pokerdesenvolvimento.
O objetivo da “Visão 2030”flat pokerdiversificar a economia e fazer crescê-la com inovação, é também o que nos move.
Temos grandes expectativasflat pokerrelação à criação do Fundo bilateral para Investimentosflat pokerOportunidades Especiais, que fortalecerá ainda mais a parceria entre nós.
A Arábia Saudita sempre terá no Brasil um sócio privilegiado.
Tenho certeza que este evento proporcionará proveitosos debates e negócios e convido todos a investirem, cada dia mais,flat pokernosso país.
Muito obrigado.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a sessãoflat pokerabertura do Fórumflat pokerInvestimentos Prioridade 2024 do Instituto da Iniciativaflat pokerInvestimentos Futuros (FII Institute), no Copacabana Palace, Rioflat pokerJaneiro - RJ

Lula: "o Brasil que vislumbramos é um gigante da sustentabilidade"

247 – Duranteflat pokerparticipação no Fórum Esfera, realizado neste sábado no Guarujá (SP), o ministroflat pokerMinas e Energia, Alexandre Silveira, destacou os avanços e desafios do Brasil no setor energético e voltou a defender a exploração do petróleo na Margem Equatorial. Em suas declarações, Silveira enfatizou a liderança do paísflat pokerenergia limpa e renovável, ao mesmo tempoflat pokerque defendeu um equilíbrio na transição para uma economia verde. "O Brasil tem 88%flat pokerenergia elétrica limpa e renovável", afirmou Silveira, ressaltando o papelflat pokerdestaque do país na matriz energética global. Essa proporção coloca o Brasil à frenteflat pokermuitas naçõesflat pokertermosflat pokersustentabilidade, com uma grande parte da energia sendo gerada por fontes hidrelétricas, eólicas, solares eflat pokerbiomassa.
O ministro também abordou a complexidade da transição energética global, especialmente no que diz respeito ao petróleo. "Não há no mundo quem possa ainda dizerflat pokerquanto tempo poderemos abrir mão do petróleo", disse Silveira, reconhecendo a dependência global contínua dessa fonteflat pokerenergia. Ele enfatizou a necessidadeflat pokeruma abordagem realista e gradual na substituição do petróleo por fontes renováveis, para garantir a segurança energética e o desenvolvimento econômico.
Silveira expressouflat pokercrença na descarbonização e na economia verde como caminhos essenciais para o futuro. "Acredito na descarbonização e na economia verde", declarou, destacando a importânciaflat pokerpolíticas e investimentos que promovam a redução das emissõesflat pokercarbono e incentivem práticas sustentáveisflat pokertodos os setores da economia.
Contudo, o ministro fez um apelo por justiça na condução da transição energética global. "Mas não é razoável que um país que contribui tanto com a sustentabilidade seja punido", afirmou, referindo-se às pressões e exigências internacionais que, por vezes, não levamflat pokerconta os esforços significativos já realizados pelo Brasil. Silveira argumentou que é crucial reconhecer e valorizar as contribuições do país para a sustentabilidade global, evitando imposições que possam prejudicar o desenvolvimento nacional.
As declaraçõesflat pokerAlexandre Silveira no Fórum Esfera refletem um posicionamento estratégico do Brasil na arena energética mundial, enfatizando tanto o compromisso com a sustentabilidade quanto a necessidadeflat pokerum equilíbrio justo na transição para uma economiaflat pokerbaixo carbono.&nbsp;

"O Brasil tem uma matriz energética limpa e não pode abrir mãoflat pokerseu petróleo", diz Alexandre Silveira

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília
A energia verde produzida no país será prioritariamente destinada ao mercado interno,flat pokerforma a gerar emprego, renda e riquezas para a população, disse o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira (24), durante visita ao Parqueflat pokerBioenergia Bonfim,flat pokerGuariba, São Paulo. Lula reiterou que ninguém consegue competir com o Brasilflat pokertermosflat pokerpolíticas voltadas a combustíveis renováveis e energia limpa.
“É preciso que o mundo compreenda que esse país não é um país pequeno. É um país grande, com boa base intelectual e pesquisadores com capacidade extraordináriaflat pokerfazer qualquer coisa que outros países fazem. Mas eles têmflat pokerentender que a gente não vai ficar produzindo hidrogênio verde só para exportar para eles”, destacou o presidente.
“Se quiserem, que venham utilizar energia verde aqui, trazendo emprego e desenvolvimento para cá. Que venham produzir as máquinas deles aqui. Não adianta querer produzir aço verde na China ou na Alemanha. Venham produzir aqui”, acrescentou ao afirmar que será garota propaganda da energia verde brasileira nos futuros encontros com chefesflat pokerEstado e empresários.
As declarações foram feitas durante visita à nova plantaflat pokerproduçãoflat pokeretanolflat pokersegunda geração do Parqueflat pokerBioenergia Bonfim. A unidade administrada pela empresa Raízen é considerada a maior do mundo. Com R$ 1,2 bilhãoflat pokerinvestimentos, ela tem potencial para produzir 82 milhõesflat pokerlitrosflat pokeretanol por ano. Dos maisflat poker2,5 mil funcionários do parque, 230 estão lotados na nova unidade.
<h2>Etanolflat pokersegunda geração</h2>
O etanolflat pokersegunda geração se diferencia por usar o bagaço que sobra da produçãoflat pokeraçúcar eflat pokeretanol comum. O reaproveitamento desse material é associado a outros ingredientes e resíduos, como palha, o que pode chegar a aumentarflat pokeraté 50% a produção, sem aumentoflat pokerárea plantada.
Além disso, reduzflat pokeraté 30% a emissãoflat pokergasesflat pokerefeito estufa. “Cercaflat poker70% dos equipamentos para o processoflat pokertransformação do E2G [etanolflat pokersegunda geração] são produzidos no Brasil. A pegadaflat pokercarbono é 80% menor que a gasolina comum”, informou,flat pokernota, o Palácio do Planalto.
“O mundo vai terflat pokerentender que o Brasil é o país que mais pode ofertar [energia verde] e que,flat pokertermosflat pokerpolíticaflat pokercombustível renovável eflat pokerenergia limpa, ninguém consegue competir com o Brasil”, disse Lula. “E, aquiflat pokerGuariba, vejo que aquele monteflat pokerbagaçoflat pokercana é capazflat pokerproduzir um combustível extraordinário que custa, no mercado exterior, o dobro do que custa o etanol. Eu fico me perguntando: o que este país está esperando para ofertar isso ao mundo?”, acrescentou o presidente.
<h2>Pluralidade energética</h2>
Otimismo similar foi manifestado pelo ministroflat pokerMinas e Energia, Alexandre Silveira. “Como não ser otimista, podendo participar desse momento da história, nessas áreas estratégicas, onde o Brasil lidera por suas peculiaridades e pelas suas potencialidades naturais?”, disse Silveira ao lembrar que o país lidera a transição energética global, com 88%flat pokersua energia sendo gerada a partirflat pokerfontes limpas e renováveis, alémflat pokerpossuir 11%flat pokertoda água doce do planeta, clima tropical e terra fértil.
“A grande força do Brasil éflat pokerpluralidade energética. Temosflat pokercombater a desigualdade com essa pluralidade. É fundamental transformarmos issoflat pokeremprego e rendaflat pokerqualidade,flat pokercombate a desigualdade eflat pokeroportunidades. Vamos fazer isso industrializando o Brasil”, destacou.

Lula com outras lideranças no estadoflat pokerSP

Meio Ambiente

Lula: energia verde será priorizada para o mercado interno

Sputnik - O Brasil conta hoje com duas usinas nucleares, localizadasflat pokerAngra dos Reis (RJ). O complexo, composto pelas usinasflat pokerAngra 1, Angra 2, jáflat pokerfuncionamento, e Angra 3, que estáflat pokerconstrução, é propriedade da Eletronuclear, uma subsidiária da Eletrobras, e é responsável por cercaflat poker2% da matriz energética brasileira.
Contudo, para o presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo, o Brasil tem potencial para duplicar esse número.
Há anos, faz parte da meta do governo brasileiro ampliar a participação nuclear na matriz brasileira. Lycurgo destaca que, embora pareça um aumento pequeno,flat poker2% para 4% a 5%, a ideia principal é "substituir as usinasflat pokercarvão", que são as mais poluidoras do meio ambiente.
"O mundo já viu que não vai chegar na meta,flat poker2050,flat pokeremissão dos gasesflat pokerefeito estufa se ele não deixarflat pokerproduzir energia elétrica pela queima do carvão e trocar por uma fonte limpa."
"E a fonte limpa que substitui adequadamente o carvão é a energia nuclear."
O carvão, explica o especialista, "produz energia firme, confiável,flat pokerbase, mas é extremamente poluidora". Já o urânio produz energia elétrica "de maneira firme, confiável, segura e não poluente, porque gera zeroflat pokeremissãoflat pokergases do efeito estufa".
Hoje Angra 1 tem uma capacidadeflat pokerproduçãoflat poker640 megawatts (MW), enquanto Angra 2 tem umaflat poker1.350 MW. Em comparação com grandes hidrelétricas do Norte do país, como Jirau e Santo Antônio, que têm capacidadeflat pokergeraçãoflat poker3.700 MW, isso pode parecer pouco.
Mas uma das grandes vantagens da energia nuclear, lembra Lycurgo, é que ela "funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano". "Ela só para para fazer manutenção e trocaflat pokercombustível", enquanto as hidrelétricas costumam operar seis meses na potência máxima "eflat pokerseis meses o rio não tem volumeflat pokerágua". Isso faz com que essa geração caia e se aproxime dos 2.000 MW gerados pelo complexoflat pokerAngra.
"E a nossa ocupa um espaçoflat pokermenosflat pokerum quilômetro quadrado."
'Brasil está na vanguarda nuclear do mundo'
Em termosflat pokercapacidade nuclear pura, não há como comparar o Brasilflat pokerhoje com potências do setor, como a Rússia, os Estados Unidos, a China e a França. Essa última, por exemplo, possui cercaflat poker70%flat pokersua matriz energética oriundaflat pokergeração nuclear.
"O nuclear não vem aqui para ser o 100% da matriz elétrica, sob hipótese nenhuma", explicou o presidente da Eletronuclear. Ainda assim, ressalta Lycurgo, o Brasil está "na vanguarda nuclear do mundo".
"A gente não tem o tamanho que o mundo tem, óbvio, porque a nossa matriz elétrica é invejável. O Brasil tem a matriz elétrica mais limpa do mundo."
A matriz energética brasileira é extremamente variada, sendo composta por recursos advindosflat pokerfontes hídricas, eólicas, fotovoltaicas,flat pokerbiomassas,flat pokercarbonetos, nucleares eflat pokercarvão.
Outra grande diferença desses países para o Brasil é que este possui uma grande reserva, quase inexplorada,flat pokerurânio e, graças àflat pokermatriz energética diversa, não precisará depender dela para gerar grandes volumesflat pokerenergia.
"O Brasil tem capacidade para ser o fornecedorflat pokercombustível nuclear do mundo. Isso é vanguarda. Não podemos perder essa janelaflat pokeroportunidade."
O Brasil é um dos únicos países capazesflat pokerenriquecer urânio a 20%flat pokerpureza, nível utilizado para pesquisas científicas e propulsão nuclear. Geralmente, para usoflat pokerusinas, o enriquecimento éflat poker3% a 5%, enquanto para armamentos a pureza necessária éflat poker90%.
"O Brasil tem conhecimento técnico, o Brasil tem capacidadeflat pokerenriquecer e produzir combustível nuclear", disse Lycurgo. "Óbvio, o fornecimento do combustível nuclear não é competência da Eletronuclear, é competência da INB [Indústrias Nucleares do Brasil], que seja muito claro isso. Mas a Eletronuclear faz parte desse motor nuclear todo", ressaltou.
"A gente está na vanguarda nuclear do mundo. O que a gente tem que focar é não perder as janelasflat pokeroportunidade, e a janelaflat pokeroportunidade está aberta."
Países ao redor do mundo estão investindoflat pokerseus parques nucleares como parte dos esforçosflat pokerdescarbonização, ressaltou o entrevistado. "Isso significa que o mundo, nos próximos cinco, dez anos, que é o tempoflat pokermaturação desse investimento todo, o mundo vai precisarflat pokermuito combustível nuclear."
"Então a gente pode ter essa oportunidadeflat pokerser o grande exportadorflat pokerum produtoflat pokeraltíssimo valor agregado."
Angra 3 ficará prontaflat poker2030 - O complexo nuclearflat pokerAngra dos Reis, a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, estáflat pokerprocessoflat pokerremodelação e construção.
A vida útilflat pokerAngra 1, a primeira da central, termina,flat pokertese, no final deste ano. Inauguradaflat poker1985, agora passa por um processoflat pokermodernização para garantir seu funcionamento pelas próximas décadas.
Na outra ponta do projetoflat pokerexpansão da capacidade da central nuclear está a construçãoflat pokerAngra 3, que terá potência produtivaflat poker1.405 MW. E agora tem data para ser finalizada: até 2030, afirmou o presidente da Eletronuclear.
A retomadaflat pokerAngra 3 está ocorrendoflat pokermaneira diferente das tentativas passadasflat pokerdar continuidade à construção da usina — quando a própria Eletronuclear fazia os contratos —, destacou Lycurgo, justamente para evitar o "anda e para, anda e para" que marcou a obra.
Para que o projeto "deslanche"flat pokeruma vez, ele está sendo feito sob supervisão do Banco Nacionalflat pokerDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que entregará seu estudo no início do segundo semestre.
"Contrata-se o BNDES como um banco que tem expertise, conhecimento, [que é] extremamente tarimbado, talvez o banco que tem mais experiênciaflat pokerobras complexasflat pokerinfraestrutura no Brasil."
O BNDES vai estudar tudo, desde a modelagem dos contratos à estruturação do financiamento, que deve ser na casaflat pokerR$ 20 bilhões.
Uma vez entregue, o estudo do BNDES ainda precisará ser aprovado pela Empresaflat pokerPesquisa Energética (EPE), pelo Tribunalflat pokerContas da União (TCU) e pelo Conselho Nacionalflat pokerPesquisa Energética (CNPE). "Isso deve ocorrer até o final do terceiro trimestreflat poker2024."
"Isso ocorrendo, conforme esse calendário, possivelmente a licitação internacional esteja concluídaflat pokermeadosflat poker2025, com o contrato deslanchandoflat poker2025flat pokerdiante. E aí cinco anos para ser entregue essa usina."
Para isso será feito um contrato do tipo "turnkey", ou "chave na mão", como é conhecidoflat pokerportuguês. Isso quer dizer que a empresa contratada deve entregar a obra pronta para uso imediato.
"Até pelo tamanho da operação", diz Lycurgo, provavelmente a empresa contratada será uma "EPCista", isto é, um consórcioflat pokerfirmas, cada uma com aflat pokerespecialidade, como construção civil, instalação dos equipamentos, comissionamento, testes, etc. "Ninguém tem a competência para fazer todas as fases sozinho."
"Ou seja, você contratou aquele consórcio que é para fazer todas as etapas da obra para te entregar."
"É como se você tivesse contratado uma empresa para construir uma casa, mas ela constrói a casa e a entrega mobiliada, faz fundação, faz acabamento, faz instalaçãoflat pokerparte elétrica, televisão, faz tudo."&nbsp;
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