247 - Recentemente, o jornalista Evaristo Costa,bet bet sport48 anos, revelou ter perdido 22 quilosbet bet sportapenas três semanasbet bet sportdecorrência da doençabet bet sportCrohn, uma condição crônica e grave que afeta o trato gastrointestinal. Em entrevista ao podcast <a href="https://oglobo.globo.com/saude/epoca/noticia/2024/10/01/doenca-de-crohn-entenda-o-que-e-a-doenca-que-fez-o-apresentador-evaristo-costa-perder-22-kg-em-tres-semanas.ghtml">PodCringe</a>, Evaristo compartilhoubet bet sportdifícil convivência com a doença, que lhe trouxe efeitos severos, como a rápida perdabet bet sportpeso. "Eu cheguei a 99 quilos, mas estava com 99 porque estava tomando corticoide, que incha demais. Os médicos chegaram à conclusãobet bet sportque os corticoides não fazem efeitobet bet sportmim [...] aí cortaram o remédio. Eu perdi 22 quilosbet bet sporttrês semanas", relatou. Ele ainda comentou: "Eu me sinto definhando. É como eu me defino para o médico. Todos os dias eu me sinto definhando".
A doençabet bet sportCrohn é uma condição inflamatória crônica que pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus, mas é mais comum no intestino delgado e no cólon. Embora a causa exata da doença ainda seja desconhecida, acredita-se que uma combinaçãobet bet sportfatores genéticos, ambientais e imunológicos possa desencadear o problema. O sistema imunológico, por razões ainda não completamente compreendidas, ataca partes saudáveis do intestino, provocando uma inflamação constante. Embora qualquer pessoa possa desenvolver Crohn, a doença é mais frequentemente diagnosticada entre os 20 e 30 anos, e há uma incidência maiorbet bet sportpessoas com histórico familiar da condição.
Os sintomas da doençabet bet sportCrohn variambet bet sportpessoa para pessoa, mas entre os mais comuns estão a diarreia crônica, dor abdominal, perdabet bet sportpeso, fadiga, febre e,bet bet sportalguns casos, sangramento retal. Além disso, podem surgir complicações fora do sistema digestivo, como artrite, aftas, problemas oculares (como inflamações e sensibilidade à luz), alémbet bet sporterupções cutâneas. Nos casos mais graves, podem ocorrer fístulas – canais anormais entre diferentes partes do intestino ou entre o intestino e outras partes do corpo. Essas complicações podem afetar gravemente a qualidadebet bet sportvida do paciente, como relatado por Evaristo Costa.
O diagnóstico da doençabet bet sportCrohn é desafiador, pois seus sintomas podem ser confundidos com outras condições gastrointestinais, como a síndrome do intestino irritável ou a colite ulcerativa. Para confirmar o diagnóstico, os médicos utilizam uma combinaçãobet bet sportexames laboratoriais, examesbet bet sportimagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, alémbet bet sportprocedimentos endoscópicos, como colonoscopia. Esses exames permitem identificar o graubet bet sportinflamação e a localização das áreas afetadas no trato gastrointestinal.
O tratamento da doençabet bet sportCrohn visa controlar a inflamação, aliviar os sintomas e evitar complicações graves. Embora não haja cura definitiva, o tratamento adequado pode permitir que muitos pacientes levem uma vida normal. As opçõesbet bet sporttratamento incluem o usobet bet sportmedicamentos anti-inflamatórios, corticoides (embora, como no casobet bet sportEvaristo, eles possam não funcionar para todos os pacientes), imunossupressores e,bet bet sportcasos graves, terapias biológicas que ajudam a suprimir a resposta imunológica. Em situações mais agudas, a cirurgia pode ser necessária para remover partes gravemente danificadas do intestino. Além disso, mudanças no estilobet bet sportvida são essenciais, como a adoçãobet bet sportuma dieta saudável e equilibrada, evitando alimentos gordurosos ou irritantes para o intestino, a prática moderadabet bet sportexercícios físicos e a redução do estresse. O controle do tabagismo também é fundamental, já que fumar é um fatorbet bet sportrisco para o agravamento da doença.
A doençabet bet sportCrohn, embora grave, pode ser gerida com o acompanhamento médico adequado e um estilobet bet sportvida adaptado às limitações da condição. A experiênciabet bet sportEvaristo Costa traz à tona a importânciabet bet sportestar atento aos sintomas e buscar orientação médica precoce, garantindo um diagnóstico e tratamento mais eficazes.

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Saúde

Saiba mais sobre a Doençabet bet sportCrohn, que fez o apresentador Evaristo Costa perder 22 kgbet bet sporttrês semanas

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein - Uma pesquisa feita por cientistas da Universidadebet bet sportSão Paulo (USP) e do Hospital Israelita Albert Einstein conseguiu reduzir a inflamação no tecido intestinalbet bet sportanimaisbet bet sportmaneira inédita: um pedaçobet bet sportuma proteína com propriedade anti-inflamatória inseridobet bet sportuma micropartícula foi direcionado,bet bet sportmaneira segura e bem-sucedida, até o local esperadobet bet sportsua ação. Os resultados abrem caminho para o desenvolvimentobet bet sportnovos medicamentos orais contra doenças como abet bet sportCrohn e a retocolite ulcerativa. O artigo foi publicado no <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/38638365/">International Journal of Nanomedicine</a>.
As doenças inflamatórias intestinais afetam, principalmente, o intestino grosso e causam sintomas como diarreia, sangue nas fezes e perdabet bet sportpeso, alémbet bet sportaumentarem o riscobet bet sportcâncer colorretal. Costumam acometer jovens, que precisam conviver com a doença ao longo da vida. Embora a causa não seja bem conhecida, sabe-se que há fatores genéticos e ambientais envolvidos, como hábitos que alteram a microbiota intestinal. Não há cura para esses transtornos e os medicamentos utilizados apenas controlam a inflamação. 
O objetivo dos autores era testar a possibilidadebet bet sportadministrar medicamentos via oral, já que atualmente os mais efetivos são injetáveis e, alémbet bet sportcaros, muitos pacientes não respondem bem ao tratamento. “Queremos otimizar a entregabet bet sportmedicamento para esses pacientes que são muito debilitados”, diz a biomédica Milena Broering, autora da tesebet bet sportdoutorado que originou a pesquisa. “Nossa proposta era buscar uma tecnologia barata, acessível e capazbet bet sportser administrada por uma via não invasiva”, conta a farmacêutica Sandra Farsky, professora da Faculdadebet bet sportCiências Farmacêuticas da USP (FCF-USP) e orientadora da tesebet bet sportdoutorado.
Para isso, os pesquisadores escolheram uma proteína produzida pelo organismo, a anexina A1, que tem efeitos anti-inflamatórios conhecidos e que também consegue induzir a reparação dos tecidos. Um peptídeo (isto é, um pedaço da proteína) responsável por ativar essas reações foi colocado dentrobet bet sportuma micropartícula, uma espéciebet bet sportcápsula capazbet bet sportcarregá-la intacta por todo o trajeto até o local da ação, sem ser degradada no processo. 
“Nessa etapa tivemos a colaboração fundamental do professor Marco Antonio Stephano, da FCF-USP, e dos docentes do Institutobet bet sportFísica da USP, coordenados pela professora Márcia Fantini, que sintetizaram a micropartícula e caracterizaram a incorporação do peptídeo”, explica Farsky. Para reforçar a proteção, o dispositivo ainda foi revestido por um polímero, material que atua como se fosse um escudo.
A micropartícula contendo a proteína foi administrada durante quatro diasbet bet sportcamundongos que tiveram a doença inflamatória intestinal induzida. Nesse período, os cientistas monitoraram sintomas como perdabet bet sportpeso, sangue e consistência das fezes para avaliar o efeito do tratamento. “Já no primeiro dia vimos uma redução dos sintomas e dos sinais clínicos da doença”, conta Broering.
Para verificar se a nanocápsula estava chegando ao local correto, foi feito um monitoramento do trajeto pelo grupobet bet sportnanobiotecnologia do Hospital Israelita Albert Einstein com auxíliobet bet sportum tomógrafobet bet sportfluorescência IVIS. “Esse equipamento permite ver a biodistribuição do material e conseguimos observar que o fármaco chegou ao local adequado no tempo certo”, relata o pesquisador Lionel Gamarra, do Einstein. “A pesquisa abre possibilidadebet bet sportadministraçãobet bet sportremédios por vias não invasivas.”
Por fim, uma análisebet bet sportamostras do intestino dos animais revelou que a nanopartícula carregando o peptídeo controlou a resposta inflamatória e induziu a regeneração dos tecidos. 
O desenvolvimentobet bet sportum medicamento é um processo longo, com muitas fases, inclusive com ensaios clínicosbet bet sporthumanos, e pode levar décadas. “Esse é um passo inicial que abre boas perspectivas,bet bet sportespecial por mostrar que a nanopartícula levou o peptídeo até o local da inflamação por via oral”, diz Sandra Farsky. “A possibilidadebet bet sporttratamentos não invasivos, como pela via oral, é desejável para o tratamentobet bet sportdoenças crônicas com morbidades graves, como as causadas pelas doenças inflamatórias intestinais.”

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Saiba mais sobre a Doençabet bet sportCrohn, que fez o apresentador Evaristo Costa perder 22 kgbet bet sporttrês semanas

Brasileiros testam micropartícula para reduzir inflamação intestinal