Brasileiros testam micropartícula para reduzir inflamação intestinal

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Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein - Uma pesquisa feita por cientistas da Universidadeapostas desportivas onlineSão Paulo (USP) e do Hospital Israelita Albert Einstein conseguiu reduzir a inflamação no tecido intestinalapostas desportivas onlineanimaisapostas desportivas onlinemaneira inédita: um pedaçoapostas desportivas onlineuma proteína com propriedade anti-inflamatória inseridoapostas desportivas onlineuma micropartícula foi direcionado,apostas desportivas onlinemaneira segura e bem-sucedida, até o local esperadoapostas desportivas onlinesua ação. Os resultados abrem caminho para o desenvolvimentoapostas desportivas onlinenovos medicamentos orais contra doenças como aapostas desportivas onlineCrohn e a retocolite ulcerativa. O artigo foi publicado no International Journal of Nanomedicine.

As doenças inflamatórias intestinais afetam, principalmente, o intestino grosso e causam sintomas como diarreia, sangue nas fezes e perdaapostas desportivas onlinepeso, alémapostas desportivas onlineaumentarem o riscoapostas desportivas onlinecâncer colorretal. Costumam acometer jovens, que precisam conviver com a doença ao longo da vida. Embora a causa não seja bem conhecida, sabe-se que há fatores genéticos e ambientais envolvidos, como hábitos que alteram a microbiota intestinal. Não há cura para esses transtornos e os medicamentos utilizados apenas controlam a inflamação.

O objetivo dos autores era testar a possibilidadeapostas desportivas onlineadministrar medicamentos via oral, já que atualmente os mais efetivos são injetáveis e, alémapostas desportivas onlinecaros, muitos pacientes não respondem bem ao tratamento. “Queremos otimizar a entregaapostas desportivas onlinemedicamento para esses pacientes que são muito debilitados”, diz a biomédica Milena Broering, autora da teseapostas desportivas onlinedoutorado que originou a pesquisa. “Nossa proposta era buscar uma tecnologia barata, acessível e capazapostas desportivas onlineser administrada por uma via não invasiva”, conta a farmacêutica Sandra Farsky, professora da Faculdadeapostas desportivas onlineCiências Farmacêuticas da USP (FCF-USP) e orientadora da teseapostas desportivas onlinedoutorado.

Para isso, os pesquisadores escolheram uma proteína produzida pelo organismo, a anexina A1, que tem efeitos anti-inflamatórios conhecidos e que também consegue induzir a reparação dos tecidos. Um peptídeo (isto é, um pedaço da proteína) responsável por ativar essas reações foi colocado dentroapostas desportivas onlineuma micropartícula, uma espécieapostas desportivas onlinecápsula capazapostas desportivas onlinecarregá-la intacta por todo o trajeto até o local da ação, sem ser degradada no processo.