247 - O presidente Lula (PT) discursou nesta terça-feira (24) na abertura da 79ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. Abaixo, a íntegra da declaração do líder brasileiro: 
Meus cumprimentos ao presidente da Assembleia Geral, Philemon Yang.
E também quero saudar o secretário-geral António Guterres e cada um dos Chefesblaze com loginEstado eblaze com loginGoverno e delegadas e delegados presentes.
Dirijo-meblaze com loginparticular à delegação palestina, que integra pela primeira vez esta sessãoblaze com loginabertura, mesmo que ainda na condiçãoblaze com loginmembro observador. E quero saudar a presença do presidente Mahmmoud Abbas.

Senhoras e Senhores,
Adotamos anteontem, aqui neste mesmo plenário, o Pacto para o Futuro.
Sua difícil aprovação demonstra o enfraquecimentoblaze com loginnossa capacidade coletivablaze com loginnegociação e diálogo.
Seu alcance limitado também é a expressão do paradoxo do nosso tempo: andamosblaze com logincírculos entre compromissos possíveis que levam a resultados insuficientes.
Nem mesmo com a tragédia da COVID-19, fomos capazesblaze com loginnos unirblaze com logintornoblaze com loginum Tratado sobre Pandemias na Organização Mundial da Saúde.
Precisamos ir muito além e dotar a ONU dos meios necessários para enfrentar as mudanças vertiginosas do panorama internacional. 
Vivemos momentoblaze com logincrescentes angústias, frustrações, tensões e medo.
Testemunhamos alarmante escaladablaze com logindisputas geopolíticas eblaze com loginrivalidades estratégicas.
2023 ostenta o triste recorde do maior númeroblaze com loginconflitos desde a Segunda Guerra Mundial.
Os gastos militares globais cresceram pelo nono ano consecutivo e atingiram 2,4 trilhõesblaze com logindólares.
blaze com login Maisblaze com login90 bilhõesblaze com logindólares foram mobilizados com arsenais nucleares.
Esses recursos poderiam ter sido utilizados para combater a fome e enfrentar a mudança do clima.
O que se vê é o aumento das capacidades bélicas.
O uso da força, sem amparo no Direito Internacional, está se tornando a regra. 
Presenciamos dois conflitos simultâneos com potencialblaze com loginse tornarem confrontos generalizados.
Na Ucrânia, é com pesar que vemos a guerra se estender sem perspectivablaze com loginpaz.
O Brasil condenoublaze com loginmaneira firme a invasão do território ucraniano.
Já está claro que nenhuma das partes conseguirá atingir todos os seus objetivos pela via militar.
O recurso a armamentos cada vez mais destrutivos traz à memória os tempos mais sombrios do confronto estéril da Guerra Fria. 
Criar condições para a retomada do diálogo direto entre as partes é crucial neste momento.
Essa é a mensagem do entendimentoblaze com loginseis pontos que China e Brasil oferecem para que se instale um processoblaze com logindiálogo e o fim das hostilidades.
Em Gaza e na Cisjordânia, assistimos a uma das maiores crises humanitárias da história recente, e que agora se expande perigosamente para o Líbano.
O que começou como ação terroristablaze com loginfanáticos contra civis israelenses inocentes, tornou-se punição coletivablaze com logintodo o povo palestino.
São maisblaze com login40 mil vítimas fatais, emblaze com loginmaioria mulheres e crianças.
O direitoblaze com logindefesa transformou-se no direitoblaze com loginvingança, que impede um acordo para a liberaçãoblaze com loginreféns e adia o cessar-fogo.
Conflitos esquecidos no Sudão e no Iêmen impõem sofrimento atroz a quase trinta milhõesblaze com loginpessoas.
Este ano, o número dos que necessitamblaze com loginajuda humanitária no mundo chegará a 300 milhões.
Em temposblaze com logincrescente polarização, expressões como “desglobalização” se tornaram corriqueiras.
Mas é impossível “desplanetizar” nossa vidablaze com logincomum.
Estamos condenados à interdependência da mudança climática.
O planeta já não espera para cobrar da próxima geração e está fartoblaze com loginacordos climáticos não cumpridos.
Está cansadoblaze com loginmetasblaze com loginreduçãoblaze com loginemissãoblaze com logincarbono negligenciadas e do auxílio financeiro aos países pobres que não chega.
O negacionismo sucumbe ante as evidências do aquecimento global.
2024 caminha para ser o ano mais quente da história moderna.
Furacões no Caribe, tufões na Ásia, secas e inundações na África e chuvas torrenciais na Europa deixam um rastroblaze com loginmortes eblaze com logindestruição.
No sul do Brasil tivemos a maior enchente desde 1941.
A Amazônia está atravessando a pior estiagemblaze com login45 anos. 
Incêndios florestais se alastraram pelo país e já devoraram 5 milhõesblaze com loginhectares apenas no mêsblaze com loginagosto.
O meu governo não terceiriza responsabilidades nem abdica dablaze com loginsoberania.
Já fizemos muito, mas sabemos que é preciso fazer mais.
Alémblaze com loginenfrentar o desafio da crise climática, lutamos contra quem lucra com a degradação ambiental.
Não transigiremos com ilícitos ambientais, com o garimpo ilegal e com o crime organizado.
Reduzimos o desmatamento na Amazôniablaze com login50% no último ano e vamos erradicá-lo até 2030.
Não é mais admissível pensarblaze com loginsoluções para as florestas tropicais sem ouvir os povos indígenas, comunidades tradicionais e todos aqueles que vivem nelas.
Nossa visãoblaze com logindesenvolvimento sustentável está alicerçada no potencial da bioeconomia.
O Brasil sediará a COP-30,blaze com login2025, convictoblaze com loginque o multilateralismo é o único caminho para superar a urgência climática.
Nossa Contribuição Nacionalmente Determinada (a NDC) será apresentada ainda este ano,blaze com loginlinha com o objetivoblaze com loginlimitar o aumento da temperatura do planeta a um grau e meio. 
O Brasil desponta como celeiroblaze com loginoportunidades neste mundo revolucionado pela transição energética.
Somos hoje um dos países com a matriz energética mais limpa.
90% da nossa eletricidade provêmblaze com loginfontes renováveis como a biomassa, a hidrelétrica, a solar e a eólica.
Fizemos a opção pelos biocombustíveis há 50 anos, muito antes que a discussão sobre energias alternativas ganhasse tração. 
Estamos na vanguardablaze com loginoutros nichos importantes como o da produção do hidrogênio verde.
É horablaze com loginenfrentar o debate sobre o ritmo lento da descarbonização do planeta e trabalhar por uma economia menos dependenteblaze com logincombustíveis fósseis.

Senhor presidente,
Na América Latina vive-se desde 2014 uma segunda década perdida.
O crescimento médio da região nesse período foiblaze com loginapenas 0,9%, metade do verificado na década perdidablaze com login1980.
Essa combinaçãoblaze com loginbaixo crescimento e altos níveisblaze com logindesigualdade resultablaze com loginefeitos nefastos sobre a paisagem política.
Tragada por disputas, muitas vezes alheias à região, nossa vocaçãoblaze com logincooperação e entendimento se fragiliza.
É injustificado manter Cubablaze com loginuma lista unilateralblaze com loginEstados que supostamente promovem o terrorismo e impor medidas coercitivas unilaterais, que penalizam indevidamente as populações mais vulneráveis.
No Haiti, é inadiável conjugar ações para restaurar a ordem pública e promover o desenvolvimento.
No Brasil, a defesa da democracia implica ação permanente ante investidas extremistas, messiânicas e totalitárias, que espalham o ódio, a intolerância e o ressentimento.
Brasileiras e brasileiros continuarão a derrotar os que tentam solapar as instituições e colocá-las a serviçoblaze com logininteresses reacionários.
A democracia precisa responder às legítimas aspirações dos que não aceitam mais a fome, a desigualdade, o desemprego e a violência.
No mundo globalizado não faz sentido recorrer a falsos patriotas e isolacionistas.
Tampouco há esperança no recurso a experiências ultraliberais que apenas agravam as dificuldadesblaze com loginum continente depauperado.
O futuroblaze com loginnossa região passa, sobretudo, por construir um Estado sustentável, eficiente, inclusivo e que enfrenta todas as formasblaze com logindiscriminação.
Que não se intimida ante indivíduos, corporações ou plataformas digitais que se julgam acima da lei.
A liberdade é a primeira vítimablaze com loginum mundo sem regras.
Elementos essenciais da soberania incluem o direitoblaze com loginlegislar, julgar disputas e fazer cumprir as regras dentroblaze com loginseu território, incluindo o ambiente digital.
O Estado que estamos construindo é sensível às necessidades dos mais vulneráveis sem abdicarblaze com loginfundamentos macroeconômicos sadios.
A falsa oposição entre Estado e mercado foi abandonada pelas nações desenvolvidas, que voltaram a praticar políticas industriais ativas e forte regulação da economia doméstica.
Na áreablaze com loginInteligência Artificial, vivenciamos a consolidaçãoblaze com loginassimetrias que levam a um verdadeiro oligopólio do saber.
Avança a concentração sem precedentes nas mãosblaze com loginum pequeno númeroblaze com loginpessoas eblaze com loginempresas, sediadasblaze com loginum número ainda menorblaze com loginpaíses.
Interessa-nos uma Inteligência Artificial emancipadora, que também tenha a cara do Sul Global e que fortaleça a diversidade cultural.
Que respeite os direitos humanos, proteja dados pessoais e promova a integridade da informação.
E, sobretudo, que seja ferramenta para a paz, não para a guerra.
Necessitamosblaze com loginuma governança intergovernamental da inteligência artificial,blaze com loginque todos os Estados tenham assento.

Senhor presidente,
As condições para acesso a recursos financeiros seguem proibitivas para a maioria dos paísesblaze com loginrenda média e baixa.
O fardo da dívida limita o espaço fiscal para investirblaze com loginsaúde e educação, reduzir as desigualdades e enfrentar a mudança do clima.
Países da África tomam empréstimo a taxas até 8 vezes maiores do que a Alemanha e 4 vezes maior que os Estados Unidos.
É um Plano Marshall às avessas,blaze com loginque os mais pobres financiam os mais ricos. 
Sem maior participação dos paísesblaze com logindesenvolvimento na direção do FMI e do Banco Mundial não haverá mudança efetiva.
Enquanto os Objetivosblaze com loginDesenvolvimento Sustentável ficam para trás, as 150 maiores empresas do mundo obtiveram, juntas, lucroblaze com login1,8 trilhãoblaze com logindólares nos últimos dois anos.
A fortuna dos 5 principais bilionários mais que dobrou desde o início desta década, ao passo que 60% da humanidade ficou mais pobre.
Os super-ricos pagam proporcionalmente muito menos impostos do que a classe trabalhadora.
Para corrigir essa anomalia, o Brasil tem insistido na cooperação internacional para desenvolver padrões mínimosblaze com logintributação global.
Os dados divulgados há dois meses pela FAO sobre o estado da insegurança alimentar no mundo são estarrecedores.
O númeroblaze com loginpessoas passando fome ao redor do planeta aumentoublaze com loginmaisblaze com login152 milhões desde 2019. 
Isso significa que 9% da população mundial (733 milhõesblaze com loginpessoas) estão subnutridas.
O problema é especialmente grave na África e na Ásia, mas ele também persisteblaze com loginpartes da América Latina.
Mulheres e meninas são a maioria das pessoasblaze com loginsituaçãoblaze com loginfome no mundo.
Pandemias, conflitos armados, eventos climáticos e subsídios agrícolas dos países ricos ampliam o alcance desse flagelo.
Mas a fome não é resultado apenasblaze com loginfatores externos. Ela decorre, sobretudo,blaze com loginescolhas políticas.
Hoje o mundo produz alimentos mais do que suficientes para erradicá-la.
O que falta é criar condiçõesblaze com loginacesso aos alimentos.
Este é o compromisso mais urgente do meu governo: acabar com a fome no Brasil, como fizemosblaze com login2014.
Sóblaze com login2023, retiramos 24 milhões e 400 mil pessoas da condiçãoblaze com logininsegurança alimentar severa.
A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que lançaremos no Rioblaze com loginJaneiroblaze com loginnovembro, nasce dessa vontade política e desse espíritoblaze com loginsolidariedade. 
Ela será um dos principais resultados da presidência brasileira do G20 e está aberta a todos os países do mundo.
Todos os que queiram se somar a esse esforço coletivo são bem-vindos.
Senhor presidente, senhoras e senhores,
Prestes a completar 80 anos, a Carta das Nações Unidas nunca passou por uma reforma abrangente.
Apenas quatro emendas foram aprovadas, todas elas entre 1965 e 1973.
A versão atual da Carta não tratablaze com loginalguns dos desafios mais prementes da humanidade.
Na fundação da ONU, éramos 51 países. Hoje somos 193.
Várias nações, principalmente no continente africano, estavam sob domínio colonial e não tiveram voz sobre seus objetivos e funcionamento.
Inexiste equilíbrioblaze com logingênero no exercício das mais altas funções. O cargoblaze com loginSecretário-Geral jamais foi ocupado por uma mulher.
Estamos chegando ao final do primeiro quarto do século XXI com as Nações Unidas cada vez mais esvaziada e paralisada.
É horablaze com loginreagir com vigor a essa situação, restituindo à Organização as prerrogativas que decorrem dablaze com logincondiçãoblaze com loginforo universal.
Não bastam ajustes pontuais.
Precisamos contemplar uma ampla revisão da Carta.
Sua reforma deve compreender os seguintes objetivos:
<ul><li>a transformação do Conselho Econômico e Social no principal foro para o tratamento do desenvolvimento sustentável e do combate à mudança climática, com capacidade realblaze com logininspirar as instituições financeiras.</li><li>a revitalização do papel da Assembleia Geral, inclusiveblaze com logintemasblaze com loginpaz e segurança internacionais.</li><li>o fortalecimento da Comissãoblaze com loginConsolidação da Paz.</li><li>a reforma do Conselhoblaze com loginSegurança, com foco emblaze com logincomposição, métodosblaze com logintrabalho e direitoblaze com loginveto,blaze com loginmodo a torná-lo mais eficaz e representativo das realidades contemporâneas.</li></ul>
A exclusão da América Latina e da Áfricablaze com loginassentos permanentes no Conselhoblaze com loginSegurança é um eco inaceitávelblaze com loginpráticasblaze com logindominação do passado colonial.
Vamos promover essa discussãoblaze com loginforma transparenteblaze com loginconsultas no G77, no G20, no BRICS e na CELAC, no CARICOM, entre tantos outros espaços.
Não tenho ilusões sobre a complexidadeblaze com loginuma reforma como essa, que enfrentará interesses cristalizadosblaze com loginmanutenção do status quo.
Exigirá enorme esforçoblaze com loginnegociação. Mas essa é a nossa responsabilidade.
Não podemos esperar por outra tragédia mundial, como a Segunda Grande Guerra, para só então construir sobre os seus escombros uma nova governança global.
A vontade da maioria pode persuadir os que se apegam às expressões cruas dos mecanismos do poder.
Neste plenário ecoam as aspirações da humanidade.
Aqui travamos os grandes debates do mundo.
Neste foro buscamos as respostas para os problemas que afligem o planeta.
Recai sobre a Assembleia Geral, expressão maior do multilateralismo, a missãoblaze com loginpavimentar o caminho para o futuro.
Muito obrigado.

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Mundo

Leia a íntegra do discursoblaze com loginLula na ONU

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou neste domingo (22),blaze com logindiscurso na ONU, para a necessidadeblaze com loginpactos globais. O chefeblaze com loginEstado brasileiro também mencionou algumas estatísticas. Ele participou da Cúpula do Futuro, evento da Organização das Nações Unidas, que aconteceblaze com loginNova York (EUA).
Leia a íntegra do pronunciamento:
Agradeço ao Secretário-Geral António Guterres pela iniciativablaze com loginpromover esta Cúpula do Futuro.
Cumprimento a Alemanha e a Namíbia, por meio do chanceler Olaf Scholz e do presidente Nangolo Mbumba, por conduzirem o processo que nos trouxe até aqui.
Há quase vinte anos, o então Secretário-Geral Kofi Annan nos convidou a pensarblaze com logincomo revigorar o multilateralismo para fazer frente aos desafios do novo milênio.
Naquela ocasião, ressaltei nesta tribuna a necessidadeblaze com loginreformas para que a ONU pudesse cumprir seu papel histórico.
Aquela reflexão conjunta rendeu frutos como a Comissãoblaze com loginConsolidação da Paz e o Conselhoblaze com loginDireitos Humanos.
Outras ideias não saíram do papel.
Temos duas grandes responsabilidades perante aqueles que nos sucederão.
A primeira é nunca retroceder.
Não podemos recuar na promoção da igualdadeblaze com logingêneros, nem na luta contra o racismo e todas as formasblaze com logindiscriminação.
Tampouco podemos voltar a conviver com ameaças nucleares.
É inaceitável regredir a um mundo divididoblaze com loginfronteiras ideológicas ou zonasblaze com logininfluência.
Naturalizar a fomeblaze com login733 milhõesblaze com loginpessoas seria vergonhoso.
Voltar atrásblaze com loginnossos compromissos é colocarblaze com loginxeque tudo o que construímos tão arduamente.
Os Objetivosblaze com loginDesenvolvimento Sustentável foram o maior empreendimento diplomático dos últimos anos e caminham para se tornarem nosso maior fracasso coletivo.
No ritmo atualblaze com loginimplementação, apenas 17% das metas da Agenda 2030 serão atingidas dentro do prazo.
Na presidência do G20, o Brasil lançará uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza para acelerar a superação desses flagelos.
Na COP28 do Clima, o mundo realizou um balanço global da implementação das metas do Acordoblaze com loginParis.
Os níveis atuaisblaze com loginreduçãoblaze com loginemissõesblaze com logingases do efeito estufa e financiamento climático são insuficientes para manter o planeta seguro.
Em parceria com o Secretário-Geral, como preparação para a COP30, vamos trabalhar por um balanço ético global, reunindo diversos setores da sociedade civil para pensar a ação climática sob o prisma da justiça, da equidade e da solidariedade.
Nossa segunda responsabilidade comum é abrir caminhos diante dos novos riscos e oportunidades.
O Pacto para o Futuro nos aponta a direção a seguir.
O documento tratablaze com loginforma inédita temas importantes como a dívidablaze com loginpaísesblaze com logindesenvolvimento e a tributação internacional.
A criaçãoblaze com loginuma instânciablaze com logindiálogo entre Chefesblaze com loginEstado eblaze com loginGoverno e líderesblaze com logininstituições financeiras internacionais promete recolocar a ONU no centro do debate econômico mundial.
O Pacto Global Digital é um pontoblaze com loginpartida para uma governança digital inclusiva, que reduza as assimetriasblaze com loginuma economia baseadablaze com logindados e mitigue o impactoblaze com loginnovas tecnologias como a Inteligência Artificial.
Todos esses avanços serão louváveis e significativos.
Mas, ainda assim, nos faltam ambição e ousadia.
A crise da governança global requer transformações estruturais.
A pandemia, os conflitos na Europa e no Oriente Médio, a corrida armamentista e a mudança do clima escancaram as limitações das instâncias multilaterais.
A maioria dos órgãos careceblaze com loginautoridade e meiosblaze com loginimplementação para fazer cumprir suas decisões.
A Assembleia Geral perdeublaze com loginvitalidade e o Conselho Econômico e Social foi esvaziado.
A legitimidade do Conselhoblaze com loginSegurança encolhe a cada vez que ele aplica duplos padrões ou se omite dianteblaze com loginatrocidades.
As instituiçõesblaze com loginBretton Woods desconsideram as prioridades e as necessidades do mundoblaze com logindesenvolvimento.
O Sul Global não está representadoblaze com loginforma condizente com seu atual peso político, econômico e demográfico.
A Carta da ONU não faz referência à promoção do desenvolvimento sustentável.
Precisamosblaze com logincoragem e vontade política para mudar, criando hoje o amanhã que queremos.
O melhor legado que podemos deixar às gerações futuras é uma governança capazblaze com loginresponderblaze com loginforma efetiva aos desafios que persistem e aos que surgirão.
Muito obrigado.
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Brasil

Veja como foi o discurso do presidente Lula na Cúpula do Futuro, na ONU

247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Partido Democrata), afirmou nesta quarta-feira (24) que estará focadoblaze com loginterminar o mandato e na defesa dos direitos civis dos norte-americanos. "Eu reverencio este cargo. Mas eu amo mais meu país", disse o mandatárioblaze com loginseu primeiro discurso após a desistirblaze com loginse candidatar à reeleição.&nbsp;
"Recebo forças e encontro alegriablaze com logintrabalhar para o povo americano. Mas esta tarefa sagradablaze com loginaperfeiçoar a nossa União não é sobre mim. É sobre vocês. Suas famílias. Seus futuros. É sobre nós, o povo", disse.
Com a desistênciablaze com loginBiden, a vice Kamala Harris vai disputar a eleição contra o ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano) nas intençõesblaze com loginvoto para as eleições presidenciaisblaze com login2024.&nbsp;
Segundo o levantamento da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/eleicoes-nos-eua-2024/pesquisa-da-cnn-indica-empate-tecnico-entre-kamala-harris-e-donald-trump/" target="_blank">CNN</a>, Trump possui 49% das intençõesblaze com loginvoto entre eleitores registrados, enquanto Kamala Harris tem 46%, com uma margemblaze com loginerroblaze com logintrês pontos percentuais para mais ou para menos.

Bidenblaze com loginprimeiro discurso após desistência da eleição: 'reverencio o meu cargo, mas a população e os EUA são mais importantes'

247 - Internautas massacraram o primeiro-ministroblaze com loginIsrael, Benjamin Netanyahu, que foi ao Congresso dos Estados Unidos fazer um discurso. Perfis nas redes sociais também criticaram o envioblaze com loginarmas do governo norte-americana para as forças israelenses, que representam um governo denunciado na Corte Internacionalblaze com loginJustiça pelo crimeblaze com logingenocídio contra palestinos na Faixablaze com loginGaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, cercablaze com login40 mil pessoas morreram desde outubro do ano passado após serem vítimasblaze com loginbombardeios. O prédio do Legislativo norte-americano já havia sido ocupado, nesta terça (23), quando maisblaze com login200 pessoas foram detidas.
"No meio da obscena cumplicidade norte-americana com o genocídio contra o povo palestiniano, manifestada com o Capitólio a receber com aplausos o criminoso Netanyahu, a congressista @RepRashida mostra que permanecem vozes dignas", criticou um perfil na rede social X.
Outro internauta afirmou que, "enquanto o genocida Benjamin Netanyahu chega ao Congresso dos Estados Unidos e é saudado com aplausos, ativistas pró-palestinos são presos por protestarem contra ablaze com loginvisita ao Capitólio".&nbsp;
"É ele quem deveria ser preso pelos múltiplos crimes que cometeu e continua a cometer contra a humanidade, e o fatoblaze com loginos Estados Unidos lhe abrirem as portas é uma mensagem muito séria para o mundo. Aqui na Colômbia, no nosso governo, nunca seria recebido. A Colômbia não apoia genocídios", acrescentou.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Una golondrina sí hace verano. En medioblaze com loginla obscena complicidad estadounidense con el genocidio contra el pueblo palestino, desplegada con el Capitolio recibiendo con aplausos al criminal Netanyahu, la congresista <a href="https://twitter.com/RepRashida?ref_src=twsrc%5Etfw">@RepRashida</a> muestra que quedan voces dignas. <a href="https://twitter.com/hashtag/FreePalestine?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#FreePalestine</a>… <a href="https://t.co/4m9ZZ5Ohuo">pic.twitter.com/4m9ZZ5Ohuo</a>&mdash; Sacha Llorenti (@SachaLlorenti) <a href="https://twitter.com/SachaLlorenti/status/1816192352782016674?ref_src=twsrc%5Etfw">July 24, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🇺🇸💥🇮🇱 NEM TODO JUDEU É SIONISTA Um grupoblaze com loginpaz judaico baseado nos EUA, denunciou que a polícia do Capitólio prendeu centenasblaze com loginactivistas judeus que protestavam contra o apoio militarblaze com loginWashington a Israel dentroblaze com loginum edifícioblaze com loginescritórios do Congresso, enquanto a guerra… <a href="https://t.co/jAnKMJTJmJ">pic.twitter.com/jAnKMJTJmJ</a>&mdash; Sou Palestina🇵🇸🇮🇷🇪🇭 (@soupalestina) <a href="https://twitter.com/soupalestina/status/1816077212774277252?ref_src=twsrc%5Etfw">July 24, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Atentos a esto que es muy importante. 500 judíos estadounidenses toman el capitolio para denunciar el genocidio en Gaza. <a href="https://t.co/s24MI3fMhV">pic.twitter.com/s24MI3fMhV</a>&mdash; José Vico 🔻🇵🇸🇿🇦 (@josevico4) <a href="https://twitter.com/josevico4/status/1816183112327651535?ref_src=twsrc%5Etfw">July 24, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Mídia

Redes sociais mencionam Benjamin Netanyahu e demonstram repúdio à 'cumplicidade norte-americana com o genocídio' (vídeo)

247 - A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris (Partido Democrata), bateu duro no ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano), no primeiro discursoblaze com logincampanha feito pela dirigente após a desistência do presidente Joe Biden (Partido Democrata), que, neste domingo (21), anuncia a retirada da corrida eleitoral.&nbsp;
"Eu fui promotorablaze com logintribunal. Nessas funções, assumi predadoresblaze com logintodos os tipos. Predadores que abusaramblaze com loginmulheres. Fraudadores que enganaram os consumidores. Trapaceiros que quebraram as regras para seu próprio ganho. Então ouça-me quando digo que conheço o tipoblaze com loginDonald Trump", afirmou. &gt;&gt;&gt; <a href="http://vroly.com/mundo/campanha-de-kamala-harris-afirma-que-arrecadou-us-81-milhoes-nas-primeiras-24-horas">Campanhablaze com loginKamala Harris afirma que arrecadou US$ 81 milhões nas primeiras 24 horas</a>
Este ano, Trump foi acusadoblaze com loginomitir o pagamentoblaze com loginUS$ 130 mil (R$ 674 mil)blaze com login2016 para comprar o silêncio da ex-atriz pornô Stormy Daniels. Ela disse que eles dois tiveram uma relação sexualblaze com login2016.
Outra polêmica envolvendo Trump foram os ataques ao Capitólio (Legislativo norte-americano)blaze com loginjaneiroblaze com login2021, quando seus apoiadores fizeram um ato golpista, contra a vitóriablaze com loginBiden. Cercablaze com login170 réus foram condenadosblaze com loginjulgamentos, e apenas 2 tinham sido completamente absolvidos até o dia 6blaze com loginjaneiroblaze com login2024. Aproximadamente 710 pessoas declararam-se culpadas.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🇺🇸 Kamala Harris ataca Donald Trumpblaze com loginseu primeiro discursoblaze com logincampanha: “Eu fui promotorablaze com logintribunal. Nessas funções, assumi predadoresblaze com logintodos os tipos. Predadores que abusaramblaze com loginmulheres. Fraudadores que enganaram os consumidores. Trapaceiros que quebraram as regras para… <a href="https://t.co/Ayg39xh1QR">pic.twitter.com/Ayg39xh1QR</a>&mdash; Eleiçõesblaze com loginPauta (@eleicoesempauta) <a href="https://twitter.com/eleicoesempauta/status/1815510297529979192?ref_src=twsrc%5Etfw">July 22, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Kamala Harris ataca Donald Trumpblaze com loginprimeiro discursoblaze com logincampanha: 'predador, trapaceiro e fraudador'

247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Partido Democrata) afirmou neste domingo (14),blaze com loginpronunciamento à nação, que o cenário político está efervescente nos Estados Unidos, mas é necessário "baixar o tom". O chefe da Casa Branca fez referência à suposta tentativablaze com loginassassinato contra o ex-presidente norte-americano Donald Trump (Partido Republicano).&nbsp;
&nbsp;'Quero falar com vocês hoje à noite sobre a necessidadeblaze com loginbaixarmos a temperaturablaze com loginnossa política. Temos discordâncias. Política não é campoblaze com loginmorte. Enfrentamos um desafio. As paixões ficam elevadas. Vou continuar defendendo o Estadoblaze com loginDireito. É assim que democracia deve funcionar. Decidimos nossas diferenças no voto, não com bala. O poderblaze com loginmudar a América deve estar nas mãosblaze com loginpessoas, e nãoblaze com loginassassinos. Somos os Estados Unidos da América', disse Biden.
'Somos amigos, americanos. Não há lugar na América para nenhum tipoblaze com loginviolência, que não pode ser normalizada. Precisamos nos unir. O ataque a Trump pede para que paremos e pensamos: 'pra onde vamos?'. Felizmente, Trump não foi ferido gravemente. Falei com ele. O mantemosblaze com loginnossas orações'.

Em discurso à nação, Biden comenta o caso Trump e alerta: 'precisamos baixar a temperatura no cenário político'

247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Partido Democrata), marcou para às 20h deste domingo (14) - 21h horárioblaze com loginBrasília - um pronunciamento à nação após a suposta tentativablaze com loginassassinato contra o ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano).&nbsp;
O discurso do atual chefe da Casa Branca foi marcado para acontecer no Salão Oval da residência oficialblaze com loginWashington, capital norte-americana. “Falarei mais sobre isso esta noite, mais detalhadamente, no Salão Oval”, disse Biden na Sala Roosevelt na tarde deste domingo.&nbsp;
A Casa Branca, onde fica o localblaze com logintrabalho do presidente norte-americano, confirmou as informações acerca do pronunciamento.&nbsp;

Biden decide fazer pronunciamento à nação após início das investigações da suposta tentativablaze com loginassassinato contra Donald Trump

247 - Parlamentares democratas e republicanos do Congresso norte-americano convidaram o primeiro-ministroblaze com loginIsrael, Benjamin Netanyahu, para discursar no Legislativo. A informação foi divulgada por Mike Johnson, líder republicano da Câmara dos Representantes. O relato foi publicado na Agência Lusa.&nbsp;
"Estamos com o Estadoblaze com loginIsrael nablaze com loginluta contra o terrorismo, especialmente neste momentoblaze com loginque o Hamas ainda mantém cativos cidadãos norte-americanos e israelitas e os seus líderes põemblaze com loginperigo a estabilidade regional", afirmaram quatro líderes parlamentares da Câmara dos Representantes (câmara baixa) e do Senado (câmara alta), no convite ao chefe do Governo israelita.
Autoridades da África do Sul denunciaram o governoblaze com loginIsrael na Corte Internacionalblaze com loginJustiça pelo crimeblaze com logingenocídio. Números divulgados pelo Ministério da Saúde da Faixablaze com loginGaza apontaram que maisblaze com login36 mil palestinos morreram desde outubro do ano passado vítimas dos bombardeios das forças israelenses.&nbsp;
Ao receber a denúncia este ano, a CIJ apenas recomendou a paralisação do massacre. As forças militaresblaze com loginIsrael continuaram as ofensivasblaze com loginGaza. Nos últimos meses, lideranças internacionais e ativistas aumentaram a pressão contra o Tribunal Penal Internacional para emitir um mandadoblaze com loginprisãoblaze com loginNetanyahu.&nbsp;

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