Agência Brasil
Um relatório das Nações Unidas aponta que pessoasjogue fácil betsituaçãojogue fácil betpobreza têm três vezes mais chancesjogue fácil betdesenvolver problemasjogue fácil betsaúde mental, como ansiedade e depressão. É o que aponta o relatório “Economia do Burnout: Pobreza e Saúde Mental”. Cercajogue fácil bet11% da população mundial sofre com algum transtorno mental.
De acordo com o relator especial da Organização das Nações Unidas e autor do relatório, Olivier De Schutter, esse cenário está relacionado à obsessão pelo crescimento da economia e buscajogue fácil betriqueza, levando as pessoas a se submeterem a jornadas exaustivasjogue fácil bettrabalho e condiçõesjogue fácil bettrabalho precárias.&nbsp;
"Quanto mais desigual é uma sociedade, mais as pessoas da classe média temem cair na pobreza e com isso desenvolvem quadrosjogue fácil betestresse, depressão e ansiedade", afirmou o relator.
<h2>Jornadajogue fácil bet24 horas por dia&nbsp;</h2>
Segundo o relator, o principal fatorjogue fácil betrisco é jornadajogue fácil bet24 horas por dia, 7 dias por semana, quando o trabalhador fica disponível sob demanda, e cita como exemplos os trabalhadoresjogue fácil betaplicativos e plataformas digitais. &nbsp;
De Schutter afirma que essa lógica "resultajogue fácil bethorários muito variáveisjogue fácil bettrabalho, o que torna muito difícil manter um equilíbrio adequado entre a vida familiar e a vida profissional". A incerteza quanto ao horáriojogue fácil bettrabalho e quantidadejogue fácil bethoras a trabalhar tornam-se grandes motivadoresjogue fácil betdepressão e ansiedade.
Outro fator geradorjogue fácil bettranstornos é a ansiedade climática. Estudos apontam que inundações, secas extremas, temporais destroem as fontesjogue fácil betrenda da população, provocando insegurança financeira e ansiedade.&nbsp;
<h2>Ações&nbsp;</h2>
O estudo propõe que os governos adotem medidas que reduzam as desigualdades e inseguranças, como políticasjogue fácil betrenda básica universal (valor mínimo a que todos teriam direito para afastar a ameaça da pobreza), apoio a economia social e solidária e alterações do mundo do trabalho.&nbsp;
O relator informou que organizações não governamentais, sindicatos, movimentos sociais e acadêmicos trabalham na apresentaçãojogue fácil betalternativas ao crescimento econômicojogue fácil betconsonância com a erradicação da pobreza, previstas para serem apresentadasjogue fácil bet2025.&nbsp;
* Com informações da ONU News

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Saúde

Pobreza elevajogue fácil bet3 vezes riscojogue fácil betsurgimentojogue fácil betansiedade e depressão, aponta estudo

247 - O ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania Silvio Almeida está passando por um períodojogue fácil betprofunda tristeza e desgaste emocional após ser demitido pelo presidente Lula (PT) na última sexta-feira (6), diantejogue fácil betacusaçõesjogue fácil betassédio sexual. Fontes próximas a Almeida, incluindo amigos da academia, da área jurídica e da política, relataram a Mônica Bergamo, da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/09/silvio-almeida-esta-destrocado-e-sem-forcas-relatam-amigos-que-temem-por-futuro-do-ex-ministro.shtml">Folhajogue fácil betS. Paulo</a>, que o ex-ministro está destroçado e sem forças diante da situação.
Almeida, que é professor universitário, advogado e filósofo com formaçãojogue fácil betDireito pela Universidade Mackenzie ejogue fácil betFilosofia pela Universidadejogue fácil betSão Paulo (USP), sempre foi uma figura respeitada no campo dos direitos humanos, especialmente na luta contra o racismo. No entanto,jogue fácil betexoneração do governo, motivada por denúnciasjogue fácil betassédio sexual, incluindo acusações envolvendo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, abalou profundamentejogue fácil betcarreira e reputação.
Segundo amigos próximos, o ex-ministro chorou durante a conversa com o presidente Lula na sexta-feira e tem manifestado grande tristezajogue fácil betdiálogos com pessoasjogue fácil betseu círculo íntimo. Almeida nega com veemência as alegações, tanto publicamente quantojogue fácil betconversas privadas. Contudo, o temor é que o impacto emocional desse episódio possa se agravar, potencialmente levando-o à depressão, especialmente diante das novas dificuldades que deverão surgir após o escândalo.
<h2>Impacto na carreira e reputação</h2>
A saída do governo representa uma perda significativa para Almeida, mas seus amigos temem que as consequências possam ser ainda maiores. Alémjogue fácil betcolocarjogue fácil betriscojogue fácil bettrajetória política, a reputação do ex-ministro na áreajogue fácil betdireitos humanos está seriamente comprometida. Para muitos, a dúvida é se, como ejogue fácil betquanto tempo ele conseguirá recuperarjogue fácil betimagem pública, o que pode afetar inclusive seus planos futurosjogue fácil betdisputar cargos eletivos.
Entre aqueles que o conhecem, há uma divisãojogue fácil betopiniões sobre as denúncias. Alguns acreditam nas acusações e lamentam o que consideram ser um erro grave, que pode ter implicações legais, uma vez que assédio é crime. Outros, porém, têm dúvidas sobre a veracidade das alegações, embora reconheçam a seriedade das acusações feitas por Anielle Franco e outras mulheres. Há ainda aqueles que, com basejogue fácil betanosjogue fácil betconvivência com Almeida, não acreditam najogue fácil betresponsabilidade e o veem como vítimajogue fácil betracismo ejogue fácil betum possível complô.
<h2>Direitojogue fácil betdefesa</h2>
Advogados que convivem com Silvio Almeida expressam preocupação com o que consideram ser um "linchamento público" do ex-ministro, sem que ele tenha tido a oportunidade adequada para se defender. Eles ressaltam a importância dos preceitos constitucionaisjogue fácil betampla defesa e contraditório, mesmojogue fácil betcasosjogue fácil betacusações graves como assédio sexual. Para eles, Almeida não está sendo tratado com a justiça e o respeito aos direitos fundamentais que ele sempre defendeu ao longojogue fácil betsua carreira.

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Brasil

Acusadojogue fácil betassédio sexual, Silvio Almeida está 'destroçado'. Amigos temem pelo futuro do ex-ministro

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein - Fazer o diagnóstico corretojogue fácil betdepressão é essencial para a condução adequada do tratamento. Embora o mais comum seja o transtorno depressivo maior, há outros tiposjogue fácil betdepressão, cada um comjogue fácil betespecificidade. Um estudo publicadojogue fácil betjunho na revista científica <a href="https://www.nature.com/articles/s41591-024-03057-9">Nature Medicine</a> elencou seis subtiposjogue fácil betdepressão e ansiedade, baseadosjogue fácil betimagensjogue fácil betressonância magnética e inteligência artificial. Segundo os autores, o achado poderá ser útil para auxiliar no diagnóstico e prever o melhor tratamento para cada subtipo da doença.
Participaram da pesquisa 801 pessoas diagnosticadas com depressão ou ansiedade. Elas foram submetidas a uma ressonância magnética funcional – um exame bem específico para análise da ativaçãojogue fácil betáreas das estruturas cerebrais, que não é usado na rotina da psiquiatria. Os voluntários tiveramjogue fácil betatividade cerebral avaliadajogue fácil betrepouso e durante exercícios para análises cognitivas e funcionais. Eles foram comparados com 137 pessoas saudáveis (grupo controle).
Os autores se concentraramjogue fácil betavaliar imagensjogue fácil betregiões específicas do cérebro, conhecidas por desempenhar algum papel na depressão. Com ajudajogue fácil betinteligência artificial, eles conseguiram mapear seis padrões distintosjogue fácil betatividades cerebrais nessas áreas.&nbsp;
Em seguida, 250 participantes aleatórios receberam um dos três antidepressivos mais comuns no tratamento da doença: escitalopram, sertralina e venlafaxina, ou foram encaminhados para a terapia cognitivo comportamental (TCC), psicoterapia que levajogue fácil betconsideração diversos aspectos do paciente e como ele reage a determinadas situações. Os autores queriam verificar se havia mudança na resposta ao tratamentojogue fácil betacordo com o subtipo da depressão baseado nas atividades cerebrais.
Eles não só constataram que sim, mas também que as diferenças dos subtipos se correlacionavam com os diversos sintomas relatados pelos voluntários. “Esse estudo pretende trazer uma diferenciação um pouco mais específica, mais minuciosa, para auxiliar no diagnóstico da depressão. Ele tenta trazer mais especificidades para o transtorno depressivo que hoje chamamosjogue fácil bet‘maior’”, analisa o psiquiatra Daniel Oliva, da Gerênciajogue fácil betBem-Estar e Saúde Mental do Hospital Israelita Albert Einstein. “A partir do momento que temos essas especificações baseada nas características, conseguimos oferecer um tratamento mais certeiro para os pacientes.”
Como é feito o diagnóstico?
A depressão é um problema que afeta cercajogue fácil bet320 milhõesjogue fácil betpessoas no mundo, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), e seu diagnóstico é essencialmente clínico. O DSM-5 (Manualjogue fácil betDiagnósticojogue fácil betTranstornos Mentais), principal guiajogue fácil betdiagnósticos psiquiátricos, classifica os transtornos depressivosjogue fácil betseis tipos: transtorno depressivo maior, que tem outras especificidadesjogue fácil betacordo com a apresentação; persistente ou distimia; disruptivojogue fácil betdesregulação do humor; disfórico pré-menstrual; induzido por substância/medicação ou transtorno devido a outra condição médica. &nbsp;
“Hojejogue fácil betdia, para diagnosticarmos o transtorno depressivo, fazemos uma análise da biografia do indivíduo, dos sintomas relatados, das características psicológicas, do histórico familiar e do perfil genético. Vários fatores são avaliados para entendermos qual o transtorno psiquiátricojogue fácil betsi. A apresentação e a combinaçãojogue fácil betcada um desses itens vão guiar nosso diagnóstico para indicarmos o melhor tratamento”, explica Oliva.&nbsp;
Cercajogue fácil bet30% dos pacientes são resistentes ao tratamento, ou seja, não conseguem melhorar os sintomas mesmo depoisjogue fácil betao menos duas tentativasjogue fácil bettrocasjogue fácil betmedicamentos. E, para até dois terços das pessoas com depressão, o tratamento não consegue reverter totalmente os sintomas para os níveis considerados saudáveis.
O métodojogue fácil betescolha terapêutica hojejogue fácil betdia é baseadojogue fácil bettentativa e erro, o que pode levar meses até chegar num medicamento eficaz – daí a importância do diagnóstico correto e individualizado. Mas, segundo Oliva, já existem alguns testes farmacogenéticos que avaliam como o metabolismo do paciente se relaciona com as medicações, auxiliando os médicos na prática clínica sobre quais medicações seguir com determinado indivíduo.&nbsp;
“Ainda é o métodojogue fácil bettentativa e erro, mas não é uma batalha naval baseada na sorte, onde escolhemos qualquer medicação. Além do que temosjogue fácil betevidência científica para cada tipojogue fácil bettranstorno e da experiência clínica dos profissionais, existem diferentes testes, com diferentes grausjogue fácil betconfiabilidade, que já nos orientam para um determinado caminho. A proposta desse estudo é oferecer uma sofisticação ainda maior para isso, identificando subtiposjogue fácil betdepressão com base nos circuitos cerebrais ativados”, afirma o psiquiatra.
Na avaliação dele, é fundamental que a medicina consiga apontar qual o circuito cerebral afetado na doença para entender melhor o diagnóstico, o tratamento e até o prognóstico da depressão – ou seja, o que esperarjogue fácil betcada subtipo. “É uma visão que vai se aperfeiçoando para entendermos e conduzirmos melhor o paciente. Lembrando que isso ainda é um estudo, não é uma designação, mas cada vez mais vamos fechando o círculojogue fácil bettorno dos melhores agentes terapêuticos que podem ajudar no tratamento da depressão”, finaliza Oliva.

Como um tratamento individualizado pode ajudar contra a depressão?

Por Thais Szegö, da Agência Einstein - Placas avermelhadas com escamas brancas. Esse é o sintoma clássico da psoríase, enfermidade crônica e inflamatória da pele que pode desencadear inflamação sistêmica e acomete 125 milhõesjogue fácil betpessoas no mundo, sendo cercajogue fácil bet5 milhões no Brasil, segundo a Sociedade Brasileirajogue fácil betDermatologia (SBD).
Essa é uma doença imunomediada, ou seja, o sistema imunológico da própria pessoa atacajogue fácil betpele atravésjogue fácil betsubstâncias inflamatórias liberadas pelos linfócitos T, células responsáveis pela defesa do organismo, que fazem com que a proliferação do tecido fique acelerada, resultando na descamação encontrada nas feridas. “As lesões podem aparecerjogue fácil betqualquer lugar do corpo, mas são mais comuns nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo”, explica o dermatologista Beni Grinblat, do Hospital Israelita Albert Einstein.&nbsp;
Apesarjogue fácil betser uma doença dermatológica, a psoríase atinge também outras partes do corpo. “Um terço dos pacientes apresenta outra manifestação da enfermidade, a chamada artrite psoriásica, caracterizada por inflamação nas articulações que gera dor e inchaço e pode até mesmo levar a quadros deformantes”, destaca o dermatologista Ricardo Romiti, coordenador do Ambulatóriojogue fácil betPsoríase do Hospital das Clínicas da Universidadejogue fácil betSão Paulo (USP).&nbsp;
Além disso, a inflamação crônica a longo prazo aumenta o riscojogue fácil betproblemas como aterosclerose, infarto e até acidente vascular cerebral (AVC). Pessoas com psoríase também são mais suscetíveis a sofrer com outros fatoresjogue fácil betrisco para doenças cardiovasculares, como obesidade, síndrome metabólica, hipertensão e diabetes do tipo 2.
De acordo com os especialistas ouvidos pela Agência Einstein, a enfermidade também tem um grande impacto emocional. “As lesões podem causar mal-estar, por exemplo, se elas estiverem nas mãos, pois o indivíduo pode ter receiojogue fácil betcumprimentar outra pessoa. Se estiverem na região genital, a pessoa pode se fechar para relações sexuais, sem falar na vergonhajogue fácil betir à praia, à piscina etc”, diz o dermatologista do Einstein.
“Existe um questionário que os pacientes respondem chamado Índicejogue fácil betQualidadejogue fácil betVida que avalia quanto a doença está afetandojogue fácil betvida e, muitas vezes, vemos graus bem altosjogue fácil betcomprometimento.”
Quem tem psoríase enfrenta muitos preconceitos, pois as pessoas,jogue fácil betgeral, desconhecem a doença e acham que ela é contagiosa. Isso, segundo os especialistas, pode levar o portador a enfrentar ansiedade, depressão e deixarjogue fácil betfazer atividades cotidianas, como ir a uma academia. “Essas pessoas precisamjogue fácil betacolhimento para conseguir se reintegrar na sociedade e não devem ser alvosjogue fácil betdiscriminação”, afirma Romiti.&nbsp;
O que causa a psoríase
A condição está ligada a fatores genéticos e questões ambientais ejogue fácil betcomportamento, como infecções,jogue fácil betespecialjogue fácil betgarganta, estresse, usojogue fácil betalguns medicamentos, antidepressivos e anti-inflamatórios. Frio, estresse, tabagismo e ingestão exageradajogue fácil betbebidas alcoólicas também servemjogue fácil betgatilho para o desenvolvimento da doença oujogue fácil betpiora.&nbsp;
O tratamento depende da intensidade do quadro. “Se for leve, é indicado o usojogue fácil betcremes e pomadas anti-inflamatórias, hidratação da pele e banhojogue fácil betsol”, orienta Romiti.&nbsp;
Quando o cenário está mais grave ou o paciente não responde ao tratamento tópico, medicamentos para combater a inflamação sistêmica e a fototerapia devem entrarjogue fácil betcena. “Na fototerapia utilizamos cabinesjogue fácil betraios ultravioleta para modular o sistema imunológico”, explica a dermatologista Cláudia Maia, da SBD. O procedimento auxilia na redução da inflamação e ajuda a secar as lesões. Ele é indolor, mas é essencial que tenha a supervisãojogue fácil betum médico especializado.&nbsp;
Se mesmo assim não houver uma recuperação consistente, o próximo passo são medicamentos sistêmicos, que podem ser drogas tradicionais orais ou os imunobiológicos injetáveis.&nbsp;
Esses últimos consistem no método terapêutico mais moderno contra a psoríase e são considerados uma revolução no combate à doença. Eles agem modulando o sistema imunológico, o que leva ao bloqueio das vias inflamatórias.&nbsp;
Seu efeito é bem intenso e específico, o que garante uma melhora dos sintomas e da qualidadejogue fácil betvida do indivíduo. “Os imunobiológicos têm efeito imunossupressor, o que significa que podem diminuir ou inibir a açãojogue fácil betalgumas defesas do organismo, por isso, cada caso precisa ser muito avaliado. É essencial analisar se o paciente tem outras doenças,jogue fácil betespecial as infecciosas”, alerta a dermatologista da SBD.
A doença, no entanto, não tem cura. “Infelizmente, não temos uma causa determinada para a psoríase, mas contamos com tratamentos que conseguem fazer com que os sintomas regridam totalmente. Entretanto, sempre vai ser necessário o acompanhamentojogue fácil betum médico”, finaliza o especialista do Hospital das Clínicas.

Saiba como a psoríase pode prejudicar o equilíbrio emocional e o coração

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein - Tratar a ansiedade e a depressão diminui a necessidadejogue fácil betvisitas ao hospital e internaçõesjogue fácil betpacientes com doenças cardiovasculares, mostra um novo estudo <a href="https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/JAHA.123.031117">publicado no Journal of the American Heart Association</a>. Segundo os autores, vinculados à Universidade Estadualjogue fácil betOhio, nos Estados Unidos, embora haja muitas pesquisas sobre o tema, ainda existem poucas evidênciasjogue fácil betque cuidar da saúde mental possa,jogue fácil betfato, causar mudanças no desfecho desses pacientes. &nbsp;
Para analisar essa relação, o trabalho avaliou 1.563 adultos com idades entre 21 e 64 anos, participantes do programa Medicaidjogue fácil betOhio, que foram acompanhados ao longojogue fácil bettrês anos. Todos haviam passado por uma hospitalizaçãojogue fácil betdecorrênciajogue fácil betobstruções nas artérias oujogue fácil betinsuficiência cardíaca. Cercajogue fácil bet92% haviam sido diagnosticados com ansiedade e 55,5%<s>,</s> com depressão.
Ao fim do período, os resultados mostraram que aqueles que passaram por um tratamento com psicoterapia associado ao usojogue fácil betmedicamentos tiveram um risco entre 68% e 75% menorjogue fácil betficar internado novamente, alémjogue fácil betuma quedajogue fácil betaté 74% no riscojogue fácil betpassar pelo pronto-socorro outra vez. A probabilidadejogue fácil betmorrer por qualquer causa caiu 67%. O impacto foijogue fácil betcercajogue fácil bet50% para aqueles que fizeram somente o acompanhamento psicoterápico ou apenas tomaram remédios.&nbsp;
“A saúde mental e a do coração estão intimamente conectadas”, diz o cardiologista Humberto Graner, do Hospital Israelita Albert Einsteinjogue fácil betGoiânia. Segundo o especialista, a relação entre esses transtornos e os desfechos clínicosjogue fácil betdoenças cardiovasculares tem sido o focojogue fácil betvários estudos ao longo dos anos e já está bem estabelecida. &nbsp;
“Ela pode ser explicadajogue fácil betvárias maneiras. Quando estamos estressados, ansiosos ou deprimidos, nosso corpo reage como se estivesse enfrentando uma ameaça, o que é conhecido como ‘resposta ao estresse’. Nessa situação, há a liberaçãojogue fácil bethormônios, como o cortisol e a adrenalina, que aumentam a pressão arterial e a frequência cardíaca, o que pode sobrecarregar o organismo a longo prazo”, explica.&nbsp;
“Além disso, o estresse crônico e a depressão podem causar inflamação, que é uma resposta natural a lesões e infecções. Mas, quando se torna constante, a inflamação pode danificar os vasos sanguíneos e levar à formaçãojogue fácil betplacas que bloqueiam as artérias, aumentando o riscojogue fácil betataques cardíacos e derrames.”&nbsp;
Graner lembra ainda que há o fator “estilojogue fácil betvida”, já que esses pacientes muitas vezes têm mais dificuldadejogue fácil betmanter hábitos saudáveis. “Podem ter menos energia para se exercitar, fumar mais e fazer escolhas alimentares menos saudáveis. Todos esses fatores aumentam o riscojogue fácil betdoenças cardíacas.”&nbsp;
Segundo os autores do estudo, os resultados devem servir para reforçar a necessidadejogue fácil betrastrear problemasjogue fácil betsaúde mental nesses pacientes e promover intervenções para reduzir o riscojogue fácil betcomplicações.

Tratar transtornos emocionais reduz o riscojogue fácil bethospitalizaçãojogue fácil betpaciente cardíaco

Por Thais Szegö, da Agência Einstein - Uma<a href="https://www.bmj.com/content/384/bmj-2023-075847"> equipejogue fácil betpesquisadores</a> formada por especialistas australianos, espanhóis, dinamarqueses e finlandeses divulgou recentemente um trabalho que mostra que os exercícios são eficazes para a prevenção e o tratamento da depressão, o que já havia sido salientadojogue fácil betoutros estudos. No entanto, eles expuseram nesse levantamento que caminhada, corrida, ioga, treinamentojogue fácil betforça e dança estão no topo da lista das práticas mais eficazes no combate à doença.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram 218 trabalhos, que envolveram 14.170 pessoas. Segundo o estudo, não restam dúvidasjogue fácil betque colocar o corpo para mexer é muito importante para evitar e combater os sintomas da depressão e que a malhação é um ótimo complemento ou uma alternativa aos tratamentos que envolvem medicamentos e psicoterapia. 
A depressão afeta maisjogue fácil bet300 milhõesjogue fácil betpessoas no mundo,jogue fácil betacordo com estimativas da Organização Pan-Americanajogue fácil betSaúde (Opas), e é a maior causajogue fácil betincapacidade no planeta. Alémjogue fácil betapontar os tiposjogue fácil betexercícios mais efetivosjogue fácil betmodo geral, o estudo mostrou quais deles são os mais indicados para cada perfiljogue fácil betpessoa. 
As caminhadas e as corridas, por exemplo, se mostraram eficazes tanto para homens como para mulheres. Já os treinosjogue fácil betforça demonstraram ter mais efeito nas mulheres e a ioga nos homens. Os voluntários mais velhos responderam melhor com a práticajogue fácil betioga e os mais jovens com os treinosjogue fácil betforça. Ejogue fácil bettodos os casos a intensidade fez a diferença no resultado, pois, quanto mais vigorosa a atividade, melhor foi a resposta. 
Parte da explicação para tantos benefícios oferecidos pelas atividades físicas para evitar o surgimento da depressão e combater os seus sintomas está ligada a questões químicas. “Os exercícios desencadeiam a liberaçãojogue fácil betneurotransmissores, como a endorfina e a dopamina, que aumentam o bem-estar, controlam o humor e combatem a ansiedade, entre outros aspectos”, explica o psiquiatra Ricardo Feldman, do Hospital Israelita Albert Einstein e fundador do Centro Feldmanjogue fácil betSaúde,jogue fácil betSão Paulo. 
Feldman ainda destaca o seu papel anti-inflamatório. “Manter o processo inflamatório do organismo harmonizado é muito bomjogue fácil betmédio e longo prazos para prevenir doenças físicas e mentais, como a depressão”, comenta o especialista. 
“Além disso, há o envolvimentojogue fácil betneuromoduladores, substâncias que agem estimulando ou inibindo os neurotransmissores, fatores neurotróficos, que participam da produção e do funcionamento das células nervosas, processojogue fácil betneurogênese, que leva à formaçãojogue fácil betnovos neurônios, e a redução do estresse oxidativo, melhora da resposta imunológica, aumento da neuroplasticidade (a capacidadejogue fácil betadaptação do sistema nervoso central) e a liberaçãojogue fácil betmiocinas, proteínas disponibilizadas durante a contração muscular”, acrescenta a educadora física Andrea Camaz Deslandes, coordenadora do Laboratóriojogue fácil betNeurociência do Exercício da Universidade Federal do Riojogue fácil betJaneiro (UFRJ). 
Os efeitos psicossociais também entram na equação dos benefícios dos exercíciosjogue fácil betrelação à depressão. Entre eles se destacam o autoconhecimento, o aumento da autoestima, a percepçãojogue fácil betcompetência, a redução da ruminaçãojogue fácil betpensamentos negativos, a sensaçãojogue fácil betpertencimento, a resiliência e a produçãojogue fácil betvínculos sociais e afetivos. Por isso, muitos especialistas consideram que as modalidadesjogue fácil betgrupo, com contato com a natureza e músicas preferidas, oferecem benefícios adicionais. 
Qual a quantidade idealjogue fácil betexercício?
A Organização Mundialjogue fácil betSaúde (OMS) preconiza a realizaçãojogue fácil betpelo menos 150 minutosjogue fácil betatividade física moderada por semana para adultos, e esse tempo pode ser reduzido se a intensidade for vigorosa. 
“A boa notícia é que mesmo a duração e a frequência menores do que o proposto nessa recomendação podem trazer benefícios para a reduçãojogue fácil betsintomas depressivos”, diz Deslandes, da UFRJ. Além disso, acrescenta a educadora física, qualquer minuto conta para os que querem começar. “É importante entender a importânciajogue fácil betquebrar a barreira para a mudançajogue fácil betestilojogue fácil betvida que traz tantos ganhos para a saúde física e mental.” 
No que diz respeito à qual modalidade escolher, os especialistas explicam que o mais relevante é procurar uma atividade que dê prazer, o que vai aumentar a motivação e a aderência ao treino. E isso é especialmente válido para quem tem depressão. 
Nesse caso, também é necessário levarjogue fácil betconsideração os sintomas da doença,jogue fácil betespecial quando o quadro já está mais sério. “A pessoa tende a se isolar, ter sentimentojogue fácil betculpa e faltajogue fácil betenergia, por isso é muito importante incentivar sem forçar ou julgar. E lembrá-lajogue fácil betque a evolução acontece aos poucos, pois é uma questãojogue fácil bettreino. Quanto mais se faz a atividade física, mais é possível aumentar a quantidade e mais se veem resultados”, orienta Feldman. 
Segundo o especialista, a supervisãojogue fácil betum profissionaljogue fácil beteducação física também pode ajudar muito, assim como a criaçãojogue fácil betuma redejogue fácil betapoio formada por amigos e familiares.

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