247 - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para manter a decisãobonuscaDias Toffolibonuscaanular todos os processos e investigações sobre o empresário Marcelo Odebrecht na operação Lava Jato, <a href="https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/09/03/gilmar-segue-toffoli-e-vota-para-manter-anulacao-de-processos-de-marcelo-odebrecht-na-lava-jato.htm">informa o UOL</a>. A justificativa ébonuscaque houve conluio entre o então juiz Sérgio Moro e a força-tarefabonuscaCuritiba. A Segunda Turma do STF decide,bonuscaplenário virtual, se mantém a decisãobonuscaToffoli.
Mendes alegou que a Lava Jato usou "métodos ilegais e abusivos para esvaziar o direitobonuscadefesa" do empresário. Além disso, o ministro afirma que Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol “ajustaram estratégias contra ele, semeando alicercesbonuscasua futura condenação”. "A investigação, prisão e condenação do agravado decorrerambonuscaestratégia concebida, organizada e executada pela força-tarefa da Lava Jato e pelo ex-juiz federal Sérgio Moro para inviabilizar o exercício do contraditório e da ampla defesa pelos seus advogados”, diz o ministro.
Gilmar Mendes também argumentou que Moro tinha interesses pessoais na condenaçãobonuscaOdebrecht. “Ao que tudo indica, a intenção era que o réu fosse pressionado por várias investigações, ações penais e medidas cautelares, como prisão preventiva e bloqueiobonuscabens, a tal ponto que aceitasse delatar corréus”, disse.
Os ministros analisam um recurso da Procuradoria-Geral da União (PGR) para recorrer da decisãobonuscaDias Toffoli. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou que o ministro reconsiderasse a decisão ou que o caso fosse enviado ao plenário da Corte, se o pedido da PGR não fosse atendido. A decisãobonuscaToffoli atendeu a um pedido da defesabonuscaMarcelo Odebrecht que alega que o caso do empresário é semelhante aobonuscaoutros réus da Lava Jato que tiveram seus processos anulados.
Como relator do processo, Toffoli abriu os votos e defendeu a manutenção da própria decisão alegando que a PGR "não apresentou razões aptas a modificar o entendimento anteriormente adotado". Ainda estão pendentes os votosbonuscaEdson Fachin, Kassio Nunes Marques e André Mendonça.&nbsp;

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Brasil

Gilmar Mendes vota para anular condenaçõesbonuscaMarcelo Odebrecht

247 - Durante a sessão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal desta terça-feira (11), o ministro Gilmar Mendes voltou a afirmar que o ex-juiz suspeito e atual senador Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol "roubavam galinhas juntos", referindo-se às articulações entre ambos na condução da Operação Lava Jato.
A sessão desta terça-feira discutia uma reclamação da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o encerramentobonuscauma açãobonuscaimprobidade contra a construtora Queiroz Galvão, que tramitava na Justiça FederalbonuscaCuritiba,bonuscaacordo com a FolhabonuscaS. Paulo. Em meio às deliberações, Gilmar Mendes aproveitou para relatar um "encontro muito divertido" que teve recentemente com Moro.
"Num encontro muito divertido que tive não faz muito tempo com o senador Sergio Moro, eu tive a oportunidadebonuscadizer a ele, 'viva voz', como é do meu feitio. Disse a ele, usando uma expressão do nosso mundo rural, que há muito tempo eu já falava e denunciava, que ele e Dallagnol roubavam galinhas juntos. É uma expressão lá do meu Mato Grosso. E, claro, denunciei isso aqui muitas vezes na bancada. Mas a Vaza Jato obviamente veio tornar isso evidente, como que se davam as conversas, como que se dava essa cooperação entre Moro e Dallagnol. Mas aqui, há uma singularidade histórica: o diálogo se dá nos autos", disse o ministro.
A declaraçãobonuscaGilmar Mendes <a href="http://vroly.com/poder/gilmar-mendes-encontra-moro-e-dispara-voce-e-dallagnol-roubavam-galinha-juntos">remete a um encontro</a> revelado pela jornalista Mônica Bergamo, embonuscacoluna na Folha no iníciobonuscaabril. Moro havia convidado Mendes para uma conversa presencial, que foi intermediada pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), a pedidobonuscaMoro. Na ocasião, Moro negou ter cometido qualquer crime e defendeu a legalidade da Operação Lava Jato.
Durante o encontro, Gilmar Mendes foi direto ao ponto, acusando Moro e Dallagnolbonuscaconluio. "Você e Dallagnol roubavam galinha juntos. Não diga que não, Sergio", afirmou Mendes. Ele também criticou a condução da Lava Jato e ironizou a indicaçãobonuscaMoro para o cargobonuscaministro da Justiça no governo Bolsonaro.

Guilherme Paladino

Gilmar Mendes, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol

"Encontro divertido": No STF, Gilmar Mendes diz que Moro e Dallagnol "roubavam galinhas juntos"

247 – O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR) e dois pré-candidatos da mesma sigla solicitaram nesta quarta-feira (5) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue o ministro AlexandrebonuscaMoraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por suposto abusobonuscaautoridade.
De acordo com a representação, o ministro teria agidobonuscamaneira "ilegal e arbitrária" ao determinar a prisãobonuscaOliverinobonuscaOliveira e Raul Fonseca por ameaças contra familiares do magistrado,bonusca31bonuscamaio. No dia seguinte, Moraes manteve a determinação, mas se declarou impedidobonuscacontinuar como relator do caso.
A PGR solicitou as prisões no âmbito do Inquérito das Fake News. A investigação contra a dupla teve iníciobonuscaabril, após e-mails anônimos serem enviados ao STF. Nas mensagens, os acusados diziam que utilizariam bombasbonuscaum suposto ataque e afirmavam saber o itinerário da filhabonuscaMoraes.
Na visãobonuscaDallagnol e dos outros dois membros do partido Novo, o ministro não teria competência para analisar o caso.
“Evidencia-se, então, que, seja por estar ciente do impedimento, seja por ter deixadobonuscater jurisdição no feito, o ministro AlexandrebonuscaMoraes agiubonuscaforma diversa à previsão legal, que exigia a redistribuição do caso a outro ministro do STF ou o seu envio à Justiça Federalbonuscaprimeira instância”, alegam. (Com informações da <a href="https://www.cartacapital.com.br/politica/deltan-alega-abuso-de-autoridade-e-vai-a-pgr-contra-moraes/">CartaCapital</a>).

Deltan reclamabonuscaabusobonuscaautoridade e vai à PGR contra Moraes após prisões por ameaça à família do ministro

247 - Trocasbonuscamensagens obtidas por meiobonuscahacker – que resultaram na Operação Spoofing, revelam que Deltan Dallagnol demonstrou extrema preocupação sobre a destinaçãobonuscamultasbonuscaleniência aplicadas à companhia J&amp;F,bonusca2019 e indicou uma ONG para evitar tal intermédio.
De acordo com reportagem do &nbsp;M<a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/deltan-sugeriu-usar-ong-para-evitar-que-tcu-fiscalizasse-multas">etrópoles,</a> o ex-procurador se dirige a um outro membro do Ministério Público Federal (MPF) dizendo que se os recursos das penalidades fossem destinados à Petrobras, seria um problema, uma vez que passariam a ser fiscalizados pelo TribunalbonuscaContas da União (TCU), o que, na avaliação dele, “não dava para ser”.
“Para nós, não dava para ser a Petrobras a instituidora porque o TCU se arvoraria o direitobonuscafiscalizar ou entrar nesse assunto”, disse Deltan.
As mensagens revelam que,bonusca18bonuscamaio, integrantes da Lava Jato falavam sobre a multa da leniência que era, àquela altura, discutida pelo MPF e a J&amp;F pela força-tarefabonuscaBrasília. Eles preocupavam-se que o valor fosse menor aqui que o acordo que a empresa fecharia nos Estados Unidos.
“Acho que saiu barato o acordobonuscacolaboração (imunidade total para todo mundo e 200 mibonuscamulta) e eles criaram expectativa baixa da leniência. Mas agora eles estão desesperados… se não fecharem o acordo, acho que quebram… o tempo está contra eles”, disse o procurador Andrey BorgesbonuscaMendonça, às 22h06. LotadobonuscaSP, ele foi um dos 11 procuradores da República que assinaram pelo MPF a leniência com a J&amp;F.
O ex-deputado cassado e um outro procurador queriam usar a ONG Transparência Internacional para conseguir marcar reunião com ministros “de boa fé” e discutir o conceito e reparaçãobonuscadano social,bonuscameio às divergências entre MPF e STF sobre a destinação dos valores das multas.
Saiba mais - Novas revelações provenientes da Operação Spoofing indicam que o ex-procurador Deltan Dallagnol, figura central da Operação Lava Jato, solicitou,bonuscasegredo, que a organização não governamental (ONG) Transparência Internacional (TI) financiasse a hospedagem e alimentaçãobonuscapromotores venezuelanos no Brasil,bonusca2017. As mensagens, obtidas por meiobonuscaum ataque hacker, evidenciam a colaboração entre Dallagnol e a TI Brasil, relata o <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/deltan-pediu-que-ong-financiasse-hospedagem-de-promotores-venezuelanos" target="_blank">Metrópoles</a>.
Conforme os documentos vazados, Dallagnol dirigiu-se a Bruno Brandão, diretor da Transparência Internacional Brasil, para discutir o apoio financeiro e logístico necessário para receber promotores venezuelanosbonuscamaneira confidencial. "Bruno: sigiloso. TI bancaria a hospedagem e alimentaçãobonuscapromotores da Venezuela para passar uma semana conosco,bonuscamodo confidencial, trabalhando nas investigações da Venezuela? Não comente com ninguém. Se for necessário autorização superior, adiamos pra ver no momento necessário e da forma certa", escreveu Dallagnolbonusca28bonuscaagostobonusca2017.

Deltan indicou usar ONG para evitar que TCU fiscalizasse multas

247 - Novos diálogos vazados no âmbito da Operação Spoofing revelam discussões internas onde membros da força-tarefa da Lava Jato expressaram intençõesbonusca"destruir" a J&amp;F durante as negociaçõesbonuscaum acordobonuscaleniência, <a href="https://www.metropoles.com/colunas/grande-angular/lava-jato-planejava-destruir-a-jf-em-acordo-de-leniencia">informou</a> a coluna Grande Angular do portal Metrópoles. Os diálogos, datadosbonuscamaiobonusca2017, expõem uma estratégia agressiva adotada pelos procuradores para "compensar" a suposta percepçãobonusca"impunidade" gerada pela delação dos donos da empresa, Wesley e Joesley Batista.
Os diálogos ocorreram após a divulgação da delaçãobonuscaJoesley Batista.&nbsp;
O vazamento das mensagens aponta críticas ácidas da Lava Jato à postura da Procuradoria-Geral da República (PGR) diante da reação negativa ao conteúdo da delação. Os procuradores da Lava Jato discutiram maneirasbonuscareverter essa percepção, planejando uma abordagem mais severa durante as negociações do acordobonuscaleniência.
Em uma das mensagens, publicada às 15h32bonusca20bonuscamaio, um membro do grupo sugere: "Agora é ir contra a empresa e destruí-la". Embora a autoria não seja explicitamente confirmada, a reportagem da coluna atribui a mensagem ao ex-procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima "porque esse mesmo usuário compartilhou com os colegas do grupo um post que faria no Facebook e, ao fim do texto, tinha a assinatura com [seu] nome completo".
Em seguida, o mesmo ex-procurador acrescentou: “temos que ir pro ataque. Nosso pessoal é muito defensivo. Não há muito o que defender sobre os acordosbonuscacolaboração, salvo dizer que a quantidade dos fatos e a importância deles, especialmente considerando a necessidadebonuscaser fechado rapidamente o acordo por causa do sigilo, foram as causas do benefício. Por outro lado, isso será compensado com a leniência ou com o patrimônio da empresa. Vamos manter pressão”.
As articulações também envolviam o ex-procurador Deltan Dallagnol, que afirmava manter contato com a PGR após uma nota divulgada pelo órgão sobre o caso, a qual considerou "péssima".

Lava Jato falavabonusca"destruir" J&Fbonuscaacordobonuscaleniência, revela Operação Spoofing

247 - A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, usou as redes sociais nesta terça-feira (23) para elogiar a decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF),bonuscamanter a sentença contra o ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol, condenado a pagar 75 mil reaisbonuscaindenização por danos morais ao presidente Lula.
"A ministra Cármen Lúcia colocou um ponto final na farsa do Power Point, um dos mais vergonhosos episódios da história do Ministério Público no Brasil. Deltan vai terbonuscapagar agora pelo mal que fez a Lula, à verdade e ao país. Punição merecida e pedagógica, para que erros como aquele não se repitam e o MP nunca mais seja instrumentobonuscaperseguição política", escreveu Gleisibonuscapostagem na rede social BlueSky. 
O caso diz respeito ao usobonuscaum PowerPoint por Deltanbonuscauma coletivabonuscaimprensabonusca2016, no qual acusava Lulabonuscadiversos crimes. A apresentação exibia o nomebonuscaLula no centro da tela, circundado por 14 expressões incriminatórias como "petrolão" e "perpetuação criminosa no poder". Em 2022, a Quarta Turma do Superior TribunalbonuscaJustiça (STJ) decidiu a favor da puniçãobonuscaDeltan por "ataques à honra". O tribunal concluiu que ele empregou expressões durante uma apresentação que não estavam inclusas na denúncia e que visavam prejudicar a imagembonuscaLula. Deltan e a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) entraram com o recurso no STF contra a decisão.
<div class="embed-block"><blockquote class="bluesky-embed" data-bluesky-uri="at://did:plc:em57cgm663tmkmfgek7tcgfj/app.bsky.feed.post/3kqsujdin322k" data-bluesky-cid="bafyreihcsddpaxa2hnq2qgqhsc4akce27uqbef7jl6jdumimkpog4opymu">A ministra Cármen Lúcia colocou um ponto final na farsa do Power Point, um dos mais vergonhosos episódios da história do Ministério Público no Brasil. Deltan vai terbonuscapagar agora pelo mal que fez a Lula, à verdade e ao país.— Gleisi Hoffmann (<a href="https://bsky.app/profile/did:plc:em57cgm663tmkmfgek7tcgfj?ref_src=embed">@gleisi.bsky.social</a>) <a href="https://bsky.app/profile/did:plc:em57cgm663tmkmfgek7tcgfj/post/3kqsujdin322k?ref_src=embed">Apr 23, 2024 at 14:09</a></blockquote><script async src="https://embed.bsky.app/static/embed.js" charset="utf-8"></script></div>

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