Por Cristina Indio do Brasil, repórter da Agência Brasil - O crescimento descontrolado da dívida pública provocará, nos próximos 50 anos, impactos profundos no Produto Interno Bruto (PIB, somacasa de aposta de falcãotodos os bens e serviços produzidos no país). E esse movimento pode atingir a saúde financeira das empresas brasileiras. O alerta estácasa de aposta de falcãoum estudo da Confederação Nacional do Comérciocasa de aposta de falcãoBens, Serviços e Turismo (CNC), divulgado nesta terça-feira (1º).&nbsp;
A CNC avalia que sem medidas estruturais, como a reforma administrativa,casa de aposta de falcão50 anos o prejuízo acumulado poderá ser superior a R$ 1,375 trilhão, o que resultarácasa de aposta de falcãorisco à sustentabilidade dos negócios.
Os cálculos do estudo indicam que para cada ponto percentual (1 p.p.)casa de aposta de falcãoaumento na dívida públicacasa de aposta de falcãorelação ao PIB, o Brasil perde cercacasa de aposta de falcãoR$ 1,3 bilhão ao ano. “O que reduz a capacidadecasa de aposta de falcãoinvestimentos do setor privado, eleva o custo do crédito e compromete a competitividade do país”, alerta a entidade.
Como formacasa de aposta de falcãoevitar um cenáriocasa de aposta de falcãoestagnação econômica e crescente pressão fiscal sobre as empresas, a CNC identifica a reforma administrativa como uma solução indispensável. “Não é apenas uma questãocasa de aposta de falcãoeficiência, mascasa de aposta de falcãosobrevivência do setor empresarial brasileiro”, disse o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, na publicação.
Conforme a entidade, na última década, o Brasil apresentou um crescimentocasa de aposta de falcão84%, com taxa médiacasa de aposta de falcão7% ao ano. Apesar disso, o aumento significativo dos gastos públicos, que avançaram a uma taxa médiacasa de aposta de falcão53% ao ano nos últimos 20 anos, se contrapõe à ampliaçãocasa de aposta de falcãoapenas 35% nas receitas. “Essa discrepância tem alimentado déficits consecutivos, forçando o governo a buscar mais endividamento e pressionando o setor produtivo com juros elevados e uma carga tributária crescente”, apontou a CNC.
Pressão - O estudo indica um cenário preocupante para os empresários brasileiros e destaca que sem a reforma administrativa, o desequilíbrio das contas públicas exigiria um aumentocasa de aposta de falcãoaté 9% do PIB na carga tributária. Para o presidente da CNC, se isso ocorrer, o setor produtivo sofrerá efeitos devastadores.
“A situação fiscal não só ameaça o crescimento econômico, mas impõe um fardo adicional às empresas, que já lidam com uma das mais altas cargas tributárias do mundo. Sem uma revisão urgente nos gastos públicos, o setor privado será diretamente afetado pela alta dos impostos, comprometendocasa de aposta de falcãocapacidadecasa de aposta de falcãocompetir e crescer”, avalia.
No entendimento da CNC, atualmente o Brasil tem uma carga tributária equivalente a quase 33% do PIB, uma das maiores do mundo. “Isso é considerado alto para padrões internacionais e afeta diretamente a competitividade do setor empresarial. Além disso, maiscasa de aposta de falcão96% das despesas do governo federal são obrigatórias, o que significa que há pouco espaço para ajustes discricionários, dificultando ainda mais a gestão fiscal”, observou a entidade.
Sem as reformas estruturais, segundo a CNC, na expectativacasa de aposta de falcãoatingir 100% do PIB até 2033, o aumento da dívida pública vai elevar o custocasa de aposta de falcãofinanciamento e limitar os investimentoscasa de aposta de falcãoáreas estratégicas como infraestrutura, saúde e educação, que a entidade classifica como “pilares essenciais para a competitividade das empresas no mercado global”.
As contas da CNC indicam que as despesas do governo cresceram a uma taxa médiacasa de aposta de falcão5,3% ao ano desde 2002, ao mesmo tempocasa de aposta de falcãoque a receita subiu somente 3,7%. “Esse descompasso alimenta déficits primários consecutivos, obrigando o governo a financiarcasa de aposta de falcãodívida com mais endividamento, o que pressiona o setor produtivo com juros altos e instabilidade econômica. Para as empresas, isso se traduzcasa de aposta de falcãomaior custo do crédito, retraçãocasa de aposta de falcãoinvestimentos e perdacasa de aposta de falcãocompetitividade”, aponta o estudo.
Ainda conforme os números da pesquisa, a dívida pública passoucasa de aposta de falcão45,3% do PIBcasa de aposta de falcão2008 para 77,8%casa de aposta de falcão2023, com tendênciacasa de aposta de falcãocrescimento contínuo. “Esse aumento gera um círculo viciosocasa de aposta de falcãoendividamento, elevando o custo financeiro e limitando a capacidade do paíscasa de aposta de falcãofazer investimentos públicos que impulsionariam o setor privado”, explica o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares.
Reforma - A CNC estima que,casa de aposta de falcão10 anos, a reforma administrativa poderia gerar uma economiacasa de aposta de falcãoR$ 330 bilhões, aliada à atraçãocasa de aposta de falcãonovos investimentos por meiocasa de aposta de falcãoprivatizações e concessões.&nbsp;
“A faltacasa de aposta de falcãouma solução, no entanto, implicaria mais perdas para o setor empresarial. Cada 10 p.p.casa de aposta de falcãoaumento na dívida pública resulta numa quedacasa de aposta de falcão0,12 p.p. no crescimento econômico anual, comprometendo tanto o desempenho das empresas quantocasa de aposta de falcãocapacidadecasa de aposta de falcãoinovar e competir globalmente”, ressalta o economista.
O estudo sugere também a importânciacasa de aposta de falcãocorrigir a distorção na alocaçãocasa de aposta de falcãogastos públicos, principalmente na educação, setor que na avaliação da CNC, o Brasil investe mais por aluno no ensino superior do que no ensino fundamental, “o que contribui para um desempenho insatisfatóriocasa de aposta de falcãotestes internacionais como o Pisa [Programa Internacionalcasa de aposta de falcãoAvaliaçãocasa de aposta de falcãoAlunos]”.
“O empresariado será o mais prejudicado se não houver uma solução imediata para a questão fiscal, pois a deterioração econômica eleva o risco-país, inibe novos negócios e afasta investidores”, alerta o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
No reforçocasa de aposta de falcãodefesa da necessidade das medidas estruturais, a CNC lançou, no domingo (29), a campanha, veiculada na TV aberta e fechada, além das suas redes sociais, chamando atenção para a urgênciacasa de aposta de falcãoreduzir a dívida pública para garantir que o país se desenvolva.

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Economia

CNC pede reforma administrativa para barrar avanço da dívida pública

247 - A Confederação Nacional do Comérciocasa de aposta de falcãoBens e Serviços (CNC) entrou com uma Ação Diretacasa de aposta de falcãoInconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei que permite a práticacasa de aposta de falcãoapostas no Brasil, popularmente conhecida como "Lei das Bets". Segundo a coluna do jornalista <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/ancelmo-gois/post/2024/09/confederacao-nacional-do-comercio-entra-com-acao-no-stf-para-frear-as-apostas-esportivas-no-brasil.ghtml">Ancelmo Gois</a>,casa de aposta de falcãoO Globo, a CNC argumenta que a liberação das apostas está promovendo um aumento significativo no endividamento das famílias brasileiras, o que, porcasa de aposta de falcãovez, afeta negativamente a economia doméstica e o comércio varejista, alémcasa de aposta de falcãoprejudicar o desenvolvimento social.
Ainda conforme a reportagem, o documento apresentado ao STF, observa que "o advento da lei vem causando uma expansão desenfreada das apostascasa de aposta de falcãoquota fixa (bets), gerando um enorme fluxocasa de aposta de falcãoestímulo à popularização e participação da sociedadecasa de aposta de falcãojogoscasa de aposta de falcãoapostas online, cuja prática poderá evoluir para um comportamento compulsivo por partecasa de aposta de falcãoalguns indivíduos". A entidade sustenta que essa realidade já está resultandocasa de aposta de falcãoaltos níveiscasa de aposta de falcãoendividamento, especialmente entre aqueles que veem as apostas como uma solução rápida para dificuldades financeiras.
O estudo citado pela CNC, realizado pelo Itaúcasa de aposta de falcão2024, revela que cercacasa de aposta de falcão7 milhõescasa de aposta de falcãobrasileiros já estão endividadoscasa de aposta de falcãodecorrência das apostas online. Outro dado alarmante é o levantamento do Instituto Locomotiva,casa de aposta de falcãosetembrocasa de aposta de falcão2023, que aponta que 33 milhõescasa de aposta de falcãopessoascasa de aposta de falcãosituaçãocasa de aposta de falcãovulnerabilidade financeira já fizeram apostas esportivas no Brasil. Desses, 22 milhões realizam apostas ao menos uma vez por mês, consumindo até 20% do orçamento familiar das classescasa de aposta de falcãobaixa renda.
Alémcasa de aposta de falcãoafetar diretamente o consumo, a CNC destaca que o aumento das apostas tem impactocasa de aposta de falcãoquestõescasa de aposta de falcãosaúde pública, com consequências negativas para a saúde mental da população, que já reconhece a influência desse hábitocasa de aposta de falcãosuas vidas. O endividamento decorrente das apostas também afeta o sistema financeiro, gerando inadimplência, o que dificulta o acesso ao crédito e encarece as condições para os consumidores.

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CNC aciona STF contra "Lei das Bets" e alerta para impacto do endividamento causado por apostas

Por Cristina Indio do Brasil, repórter da Agência Brasil - A Intençãocasa de aposta de falcãoConsumo das Famílias (ICF) caiu 0,3%casa de aposta de falcãosetembro. O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (23) pela Confederação Nacional do Comérciocasa de aposta de falcãoBens, Serviços e Turismo (CNC), que apura mensalmente o indicador. Na avaliação dos pesquisadores, a queda reflete uma piora na avaliação sobre a perspectiva profissional, que apresentou recuocasa de aposta de falcão0,4%, e sobre o acesso ao crédito ao cair 1,3% no mês.
De acordo com a pesquisa, a redução mais significativa ocorreu entre as famíliascasa de aposta de falcãomaior renda e o público masculino. Nesses dois segmentos, as percepções do mercadocasa de aposta de falcãotrabalho ecasa de aposta de falcãoconsumo futuro pioraram.
A CNC destacou que apesar do recuo, o indicador ainda ficoucasa de aposta de falcão103,1 pontos, o que significa permanência acima do nívelcasa de aposta de falcãosatisfação e maior patamar desde março deste ano. Naquele momento alcançou 104,1 pontos.
Mesmo com aumentocasa de aposta de falcão0,4% na avaliação sobre o emprego atual, o que mostrou sinaiscasa de aposta de falcãomelhora, a desaceleração na criaçãocasa de aposta de falcãoempregos e a incerteza econômica resultaramcasa de aposta de falcãouma retraçãocasa de aposta de falcão0,4% na perspectiva profissional. Para o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, a cautela das famílias continua. “O saldo positivo do mercadocasa de aposta de falcãotrabalho anima os consumidores no curto prazo, mas a cautela quanto ao futuro permanece”, diz nota divulgada pela CNC.
A entidade lembrou que o Cadastro Geralcasa de aposta de falcãoEmpregados e Desempregados (Caged)casa de aposta de falcãojulho “também revelou um aumento no volumecasa de aposta de falcãoassalariados, com crescimento acumuladocasa de aposta de falcão3,9% nos últimos 12 meses”.
Crédito - A pesquisa indicou ainda que o mercadocasa de aposta de falcãocrédito sofreu influência da maior pressão inflacionária e das incertezas fiscais. Com isso o crédito se tornou mais restrito, levando a uma retraçãocasa de aposta de falcão1,3% no sub indicador que mede a satisfação com o acesso ao crédito. A Pesquisacasa de aposta de falcãoEndividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), também produzida e já divulgada pela CNC, apontou que o númerocasa de aposta de falcãofamílias incapazescasa de aposta de falcãopagar suas dívidas subiucasa de aposta de falcãoagosto e refletiu negativamente na avaliação do momento para compracasa de aposta de falcãobens duráveis, que apresentou quedacasa de aposta de falcão1%.
O economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, considerou que o crédito ficou menos acessível com o panorama apontado na pesquisa. “Com o cenário mais desafiador para o crédito e o aumento da inadimplência, o mercado se tornou menos acessível, especialmente para famíliascasa de aposta de falcãorenda mais alta, que mostram maior retração na intençãocasa de aposta de falcãoconsumo”, observou.
Conforme a ICF, a intençãocasa de aposta de falcãoconsumocasa de aposta de falcãosetembro das famílias com renda acimacasa de aposta de falcão10 salários-mínimos teve retraçãocasa de aposta de falcão0,8%. Já nascasa de aposta de falcãomenor renda caiu 0,2%. O recuo na perspectivacasa de aposta de falcãoconsumo foi ainda mais intenso nas famíliascasa de aposta de falcãomaior renda (2,5%), enquanto nascasa de aposta de falcãomenor renda a retração ficoucasa de aposta de falcão0,6%. “Essa divergência também se manifestou no indicadorcasa de aposta de falcãoemprego atual, com as famíliascasa de aposta de falcãomaior renda registrando quedacasa de aposta de falcão0,3%, enquanto ascasa de aposta de falcãomenor renda apresentaram um aumentocasa de aposta de falcão0,8%”, completou a CNC.
“Famílias com maiores salários estão mais cautelosascasa de aposta de falcãorelação ao emprego e ao consumo futuro, devido à maior seletividade no crédito e à piora na confiança empresarial”, avaliou o economista-chefe da CNC.
Ainda assim, segundo a pesquisa, apesarcasa de aposta de falcãomais otimistas quanto ao emprego atual, as famílias com menor renda se mantêm cautelosascasa de aposta de falcãorelação ao futuro, com quedacasa de aposta de falcão0,2% na perspectiva profissional.
Gênero - Outro dado apresentado pela ICF é que as mulheres ficaram à frente na intençãocasa de aposta de falcãoconsumo. Entre elas, o avanço anual ficoucasa de aposta de falcão1,6%, enquanto entre os homens houve retraçãocasa de aposta de falcão0,3%. Esse movimento apareceu ainda no indicador que mede a satisfação com o emprego atual, que registrou crescimentocasa de aposta de falcão3,3% para as mulheres ecasa de aposta de falcãoapenas 0,3% para os homens. “A perspectiva profissional também apresentou diferenças, com uma queda mais acentuada entre os homens (reduçãocasa de aposta de falcão5,4%),casa de aposta de falcãocontraste com uma diminuiçãocasa de aposta de falcão2,4% entre as mulheres”, apontou a entidade.
Acesso ao crédito - Aindacasa de aposta de falcãosetembro, as mulheres tiveram um avançocasa de aposta de falcão1,7%casa de aposta de falcãorelação ao mesmo mês do ano passado. Entre os homens houve quedacasa de aposta de falcão0,2%. Na avaliação da CNC, o aumento do númerocasa de aposta de falcãohomens com dificuldadescasa de aposta de falcãoamortizar suas dívidas, conforme aponta a Peic, pode estar por trás desse resultado, o que provocou uma quedacasa de aposta de falcão4,2% na perspectivacasa de aposta de falcãoconsumo entre o público masculino, enquanto no público feminino ficoucasa de aposta de falcão2,6%. “Esse cenáriocasa de aposta de falcãomaior otimismo entre as mulheres reflete um mercadocasa de aposta de falcãotrabalho e crédito ligeiramente mais favorável para elas, enquanto os homens enfrentam maiores desafios nos próximos meses”, comentou Felipe Tavares.

Intençãocasa de aposta de falcãoConsumo das Famílias recuou 0,3%casa de aposta de falcãosetembro, diz CNC

Brunocasa de aposta de falcãoFreitas Moura, repórter da Agência Brasil - O nívelcasa de aposta de falcãoendividamento dos consumidores caiu na passagemcasa de aposta de falcãojunho para julho, atingindo 78,5% das famílias brasileiras, uma reduçãocasa de aposta de falcão0,3 ponto percentual (p.p.). É o primeiro recuo no indicador desde fevereiro. No entanto, ainda está acima do primeiro trimestrecasa de aposta de falcão2024, quando terminoucasa de aposta de falcão78,1%. Na comparação anual também ficacasa de aposta de falcãonível superior a julhocasa de aposta de falcão2023 (78,1%).
Os dados fazem parte da Pesquisacasa de aposta de falcãoEndividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira (1º) pela Confederação Nacional do Comérciocasa de aposta de falcãoBens, Serviços e Turismo (CNC). Em fevereiro, quando o indicador teve queda pela última vez, o recuo foicasa de aposta de falcão78,1% para 77,9%.
O levantamento é feito com 18 mil famíliascasa de aposta de falcãotodo o país. São levadascasa de aposta de falcãoconta dívidas com cartãocasa de aposta de falcãocrédito, cheque especial, carnêcasa de aposta de falcãoloja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestaçõescasa de aposta de falcãocarro e casa.
Em uma análise por faixacasa de aposta de falcãorenda, o levantamento mostra que quanto menor o poder aquisitivo, maior o endividamento. Entre as famílias com rendacasa de aposta de falcãoaté três salários mínimos, 81% estão com dívidas. O índice passa para 79,6% entre os consumidores que têmcasa de aposta de falcãotrês a cinco salários mínimos. Para famílias com renda entre cinco e dez salários mínimos, o endividamento alcança 76,7%. O menor nível é para as famílias com perfil acimacasa de aposta de falcãodez salários mínimos, 69,8%.
Inadimplência - A CNC ressalta que dívida não é necessariamente um comportamento financeiro negativo, uma vez que é uma formacasa de aposta de falcãodirecionar dinheiro para o consumo, o que aquece a economia como um todo. No entanto, adverte que o índicecasa de aposta de falcãoendividamento preocupa quando as famílias começam a apresentar dificuldade na capacidadecasa de aposta de falcãohonrar os pagamentos, a chamada inadimplência.
O percentualcasa de aposta de falcãofamílias com dívidas atrasadas ficoucasa de aposta de falcão28,8%casa de aposta de falcãojulho, mesmo patamarcasa de aposta de falcãojunho. Há um ano, a marca era 29,6%. Já a parcelacasa de aposta de falcãofamílias que afirmam não ter capacidadecasa de aposta de falcãopagar as dívidas eracasa de aposta de falcão11,9%casa de aposta de falcãojulho. Em outubro do ano passado o índice estavacasa de aposta de falcão13%.
Perfilcasa de aposta de falcãodívida - O percentual médiocasa de aposta de falcãocomprometimento da renda com dívidas foicasa de aposta de falcão29,6%casa de aposta de falcãojulho, sendo o quinto mês com retração nesse nível, quando estavacasa de aposta de falcão30,4%. O tempo médiocasa de aposta de falcãocomprometimento com dívida ficoucasa de aposta de falcão7,2 meses.
A principal modalidadecasa de aposta de falcãoendividamento é o cartãocasa de aposta de falcãocrédito, sendo utilizado por 86% dos devedores. Os carnês figuramcasa de aposta de falcãoseguida (15,7%), à frentecasa de aposta de falcãocrédito pessoal (10,6%), financiamentocasa de aposta de falcãocasa (9,1%),casa de aposta de falcãocarro (8,4%), e crédito consignado (5,6%).
Rio Grande do Sul - A pesquisacasa de aposta de falcãojulho apresenta uma abordagem específica sobre o Rio Grande do Sul, estado devastado por enchentes no fimcasa de aposta de falcãoabril ecasa de aposta de falcãomaio. O índicecasa de aposta de falcãoendividamento das famílias gaúchas alcançou 91,2% - 12,7 p.p. acima da média brasileira. É a maior parcela desde outubrocasa de aposta de falcão2023.
O percentualcasa de aposta de falcãofamílias com dívidas já atrasadas chegou a 38%, o que representa 8,7 p.p. acima da média nacional. Para os pesquisadores, isso mostra que os gaúchos precisaram se endividar para ajustar os orçamentoscasa de aposta de falcãomeio ao cenário afetado pelo desastre climático.
Sem o Rio Grande do Sul no cálculo da Peic, o Brasil teria taxacasa de aposta de falcãoendividamentocasa de aposta de falcão78%.
Projeção - A CNC projeta que o índicecasa de aposta de falcãoendividamento no país deve recuarcasa de aposta de falcãoagosto e setembro, chegando a 78,2%. A partircasa de aposta de falcãoentão, é esperada nova trajetória ascendente, fechando o anocasa de aposta de falcão78,4%.
Em relação ao percentualcasa de aposta de falcãofamílias com dívidas atrasadas, os pesquisadores apontam tendênciacasa de aposta de falcãocrescimento, finalizando 2024casa de aposta de falcão29,5%.

Endividamento das famílias brasileiras cai para 78,5%casa de aposta de falcãojulho

Agência Brasil - Após três mesescasa de aposta de falcãoalta, o percentualcasa de aposta de falcãobrasileiros endividadoscasa de aposta de falcãojunhocasa de aposta de falcão2024 permaneceucasa de aposta de falcão78,8%, o mesmo registrado no mês anterior. Os dados são da Pesquisacasa de aposta de falcãoEndividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comérciocasa de aposta de falcãoBens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgado nesta quinta-feira (4). O resultado aponta a estabilização da demanda por crédito pelas famílias, que demonstram mais cautela para não acumular dívidas.
“A manutenção do índicecasa de aposta de falcãoendividamento revela certa preocupação com a inadimplência por parte das famílias, que têm aproveitado o momento para amenizar as dívidas,casa de aposta de falcãovezcasa de aposta de falcãofazer novos compromissos”, disse o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros.
O levantamento também trouxe os impactos da crise climática no Rio Grande do Sul. Sem os dados do estado, o endividamento teria recuado para 78,4% e as contascasa de aposta de falcãoatraso, aumentado,casa de aposta de falcão0,1 p.p.(ponto percentual), para 28,7%, mostrando que metade do aumento apresentado nos dados nacionaiscasa de aposta de falcãoinadimplência (0,2 p.p.) foi causado pela alta demandacasa de aposta de falcãocrédito para as famílias gaúchas reconstruírem suas vidas.
“Apesar da altacasa de aposta de falcão0,4 p.p. do endividamento no Rio Grande do Sul, a inadimplência no estado diminuiu 0,2 p.p. no mês, mostrando que, mesmo com a tragédia, as famílias continuaram com capacidadecasa de aposta de falcãohonrar os seus compromissos. Esse efeito indica que as medidascasa de aposta de falcãoapoio ao estado começaram a surtir efeito na prática, trazendo algum alívio ao orçamento das famílias gaúchas”, afirmou o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares.
Em junho, a Peic apresentou melhora do perfil do crédito. Houve redução das famílias brasileiras que se consideram “muito endividadas” para 17,2% (- 0,6 p.p.); enquanto a faixa identificada como “pouco endividadas” aumentou para 33,7% (+ 0,6 p.p.). Já o grupocasa de aposta de falcãofamílias que não terão condiçõescasa de aposta de falcãopagar dívidas manteve o nívelcasa de aposta de falcãomaio deste ano ecasa de aposta de falcãojunho do ano passado, 12%.
Por outro lado, o percentual totalcasa de aposta de falcãofamílias com dívidascasa de aposta de falcãoatraso aumentou para 28,8%, um crescimentocasa de aposta de falcão0,2 p.p. na comparação com maio deste ano, permanecendo abaixo do registradocasa de aposta de falcãojunhocasa de aposta de falcão2023. Também houve um incremento (0,3 p.p.) no percentualcasa de aposta de falcãofamílias com dívidascasa de aposta de falcãoatraso por maiscasa de aposta de falcão90 dias, chegando a 47,6% do totalcasa de aposta de falcãoendividadoscasa de aposta de falcãojunho deste ano – o maior percentualcasa de aposta de falcão2024.
“Os atrasos estão perdurando por mais tempo, o que revela certa dificuldadecasa de aposta de falcãohonrar os compromissos, deixando as famílias mais receosascasa de aposta de falcãofazer novos parcelamentos no momento”, avalia Felipe Tavares.
Apesar do maior nívelcasa de aposta de falcãoinadimplência, o percentual dos consumidores que possuem mais da metade dos rendimentos comprometidos com dívidas registrou quedacasa de aposta de falcão0,4 p.p. na comparação mensal, atingindo 20,4%.
“Para conseguir ter melhor controle financeiro, as famílias contam com prazos mais longos para pagamento das suas contas. Tanto que o percentualcasa de aposta de falcãofamílias comprometidas com dívidas por maiscasa de aposta de falcãoum ano avançou para 32,8%, o maior nível desde abrilcasa de aposta de falcão2022”, destaca o economista.
Cartãocasa de aposta de falcãocrédito lidera - O cartãocasa de aposta de falcãocrédito continua tendo a maior participação no volumecasa de aposta de falcãoendividados no mês, sendo utilizado por 86,4% do totalcasa de aposta de falcãodevedores, o que significa uma retraçãocasa de aposta de falcão0,5 p.p.casa de aposta de falcãorelação ao mês anterior e 0,6 p.p. na comparação com junho do ano passado.
Carnês e cheque especial continuaram perdendo representatividade na carteiracasa de aposta de falcãocrédito dos consumidorescasa de aposta de falcãorelação ao ano passado (- 0,4 p.p.casa de aposta de falcãoambos os casos). Já o financiamento imobiliário apresentou o maior crescimento anual (1,5 p.p.), resultado do mercadocasa de aposta de falcãocrédito com juros mais acessíveis. Este foi o maior percentualcasa de aposta de falcãoutilização (8,9%) desde fevereirocasa de aposta de falcão2022.
Gênero e renda - Em junhocasa de aposta de falcão2024, o endividamento avançou entre as mulheres (+0,1 p.p.). Em contrapartida, entre os homens, o índice reduziucasa de aposta de falcãorelação a maio (-0,1 p.p.), mas se manteve superiorcasa de aposta de falcãocomparação a junho do ano passado. Mulheres e homens apresentaram aumento mensal das contascasa de aposta de falcãoatraso, sendocasa de aposta de falcão0,3 p.p. para elas e 0,1 p.p. para eles.

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