247 – O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, anunciou nesta sexta-feira (5) que o governojogo de paciênciaLuiz Inácio Lula da Silva (PT) realizará um “pente-fino” nos benefícios previdenciários temporários, verificando a validade daqueles que estãojogo de paciênciavigor há mais tempo. A ação deve começarjogo de paciênciaagosto deste ano.
De acordo com o ministro, a previsão é que essa revisão ocorra a cada dois anos. No entanto, no caso dos benefícios temporários, o processo não é realizado desde 2019.
"Todo mundo que tem mais dois anosjogo de paciênciabenefício, que não é o permanente, é o temporário, ele tem necessidadejogo de paciênciafazer um novo exame para saber se ele continua tendo aquele direito. Então isso já está começando a ser organizado. Isso vai darjogo de paciênciatornojogo de paciência800 mil pessoas, um pouquinho mais, um pouquinho menos, que poderão ter que fazer essa nova perícia para confirmar o nosso benefício", disse Lupi.
A iniciativa tem como objetivo abrir espaço no orçamento para os gastos livres dos ministérios, que estão pressionados pelo limite do arcabouço fiscal, alémjogo de paciênciatentar zerar o rombo das contas do governojogo de paciência2024. Nesta semana, o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, afirmou que, devido à nova regra para as contas públicas, será necessário bloquear R$ 25,9 bilhõesjogo de paciênciagastos.
Em maio deste ano, o Ministério da Previdência Social apontou que havia 1,36 milhãojogo de paciênciabenefícios temporáriosjogo de paciênciavigor. Lupi esclareceu que nem todos os beneficiários precisarão ser chamados para perícia presencial, uma vez que determinados casos serão resolvidos por meio do cruzamentojogo de paciênciadados cadastrais. (Com informaçõesjogo de paciência<a href="https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/07/05/ministro-da-previdencia-anuncia-pente-fino-em-800-mil-beneficios-temporarios-como-auxilio-doenca.ghtml">g1</a>).

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Brasil

Previdência Social: ministro anuncia que governo realizará 'pente-fino'jogo de paciência800 mil benefícios temporários

247 - O ex-ministro Ciro Gomes reconheceu o seu isolamento político e afirmou ter feito um “detox” com o objetivojogo de paciênciabuscar "outros modos prazerososjogo de paciênciaexercitar minha vocação”. “Fiz um detox. Estou tentando ver se encontro outros modos prazerososjogo de paciênciaexercitar minha vocação. Não quero mais depender da aprovação ou da crítica sebosajogo de paciênciaeleitor”, disse Cirojogo de paciênciaentrevista ao jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/05/26/entrevista-o-destino-de-todos-os-politicos-e-o-ocaso-diz-ciro-gomes-apos-reconhecer-isolamento-politico.ghtml">O Globo</a>.&nbsp;
Apesar da afirmação, ele diz que não pretende se afastar da política. “Não pretendo abandonar o fazer política. Estou escrevendo um livro, tenho me reencontrado prazerosamente com o Tasso Jereissati. Houve essa conversajogo de paciênciauma federação com o PSDB. Lupi [ministro da Previdência Social, Carlos Lupi] acha que é necessário aprofundar um debate programático. Eu também acho.
Ainda segundo Ciro, &nbsp;o resultado da última eleição presidencial, onde teve apenas 3% dos votos, o chocoujogo de paciênciaforma profunda. “Os 3% foram a consumação desse processo. Nas outras eleições, tive 11%, 12%. Essa gente toda sucumbiu a uma onda fascista. Eu sabia que Lula não tinha a menor condiçãojogo de paciênciaentregar a tal esperança mistificadora que resumiu todo o drama para essa classe escolarizadajogo de paciênciaartistas e intelectuais. Como se o problema fosse nos livrarmos do Bolsonaro no primeiro turno, o que seria impossível. Bolsonaro não era um produto marciano, e sim do encontro trágico da pior crise econômica da história com o maior escândalojogo de paciênciacorrupção (o petrolão) já visto”, avaliou.&nbsp;
Questionado se achava que a política brasileira teria virado “uma batalha quixotesca”, Ciro foi enfático. “Virou. Portanto, tenho que mudarjogo de paciêncialinguagem. Tenho clareza disso. É a minha grande frustração. Nunca tive a ilusãojogo de paciênciaque esse conjuntojogo de paciênciaideias pudesse ser popular. Mas não quero mais submetê-las a essa coisa eleitoral. Sou isolado? Sou. Imagina quantos isolamentos sofreu Getúlio Vargas. Brizola também morreu completamente isolado”, destacou.&nbsp;
Ciro, que já governou o Ceará, disse se considerar traído pelo irmão, o senador Cid Gomes (PSB-CE), com quem rompeu relações nas últimas eleições, e que não pretende retomar a relação. “Não. Não quero mais. Traição e ingratidão, sabe?”, disse. Questionado sobre a saídajogo de paciênciaantigos aliados do PDT após o rompimento com Cid, Ciro Gomes disse ver isso como uma “bobagem”.&nbsp;
“Isso é tudo bobagem. Essa debandada não é para o Cid, que está hospedado no partido (PSB) que é presidido pelo pai do Camilo [Camilo Santana, ministro da Educação], que é do PT. O destinojogo de paciênciatodos os políticos é o ocaso. A diferença minha é que eu sei disso e estou pronto. Sabe por quê? Porque sou desapegado”, afirmou.

"Não quero mais depender da aprovação ou da crítica sebosajogo de paciênciaeleitor", diz Ciro Gomes

Sputnik - Em entrevista ao podcast Jabuticaba sem Caroço, o ministro Carlos Lupi diz que solicitaçõesjogo de paciênciaseguro e auxílio, como aposentadorias e pensões, chegam diariamente, o que torna impossível zerar a fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), e aponta que na gestão atual o tempo médiojogo de paciênciaespera para receber o benefício caiujogo de paciência116 para 43 dias.
O Ministério da Previdência Social é considerado o calcanharjogo de paciênciaAquiles do governo federal, por conta dos desafios e problemas históricos que o pagamentojogo de paciênciaseguros sociais traz.
A Previdência Social é responsável por destinar verba do governo para o pagamentojogo de paciênciabenefícios, como aposentadoria, pensão, seguro-desemprego, auxílio-doença, pensão por morte ou auxílio por acidentejogo de paciênciatrabalho, entre outros. Antes da concessão do benefício, cada caso passa por uma perícia, o que leva tempo e é popularmente chamadojogo de paciênciafila do INSS. Zerar a fila do INSS é um compromisso firmado — e descumprido — por muitos governos.
Em entrevista ao podcast Jabuticaba sem Caroço, da Sputnik Brasil, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, explicou por que considera impossível zerar a fila do INSS e afirma que o foco deve estarjogo de paciênciareduzir o tempojogo de paciênciaespera, que ele estabeleceu como meta 30 dias.
Lupi lembra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recriou o Ministério da Previdênciajogo de paciênciajaneirojogo de paciência2023. Criadajogo de paciência1974, a pasta foi fundida ao Ministério do Trabalhojogo de paciência2015, durante a reforma ministerial promovida pela então presidente Dilma Rousseff, criando o Ministério do Trabalho e Previdência Social.
"Quando assumimos a Previdência,jogo de paciência1ºjogo de paciênciajaneirojogo de paciência2023, nós tínhamos um estoque parado [de] 2 milhões e 400 mil solicitaçõesjogo de paciênciabenefícios da Previdência. A Previdência não trabalha só com aposentadoria e pensão. Metade dos benefícios da Previdência vemjogo de paciênciaauxílio-saúde,jogo de paciênciaBPC [Benefíciojogo de paciênciaPrestação Continuada],jogo de paciênciaauxílio-doença,jogo de paciênciagravidez,jogo de paciêncialicença-maternidade. E o menor percentual éjogo de paciênciaaposentadorias e pensões", afirma Lupi.
Ele acrescenta que, hoje, a fila inicialjogo de paciência2 milhões e 400 mil solicitações foi reduzida para 426 mil, e diz que até meadosjogo de paciênciasetembro do ano passado o tempojogo de paciênciaespera na fila erajogo de paciência116 dias.
"Hoje, nós estamos, pela primeira vez nos últimos 15, 20 anos, com a média constitucional e legal, que seriajogo de paciência45 dias, e nós estamos com 43 diasjogo de paciênciamédiajogo de paciênciaespera."
Questionado se é possível zerar a fila do INSS, Lupi afirma que esse é um compromisso impossíveljogo de paciênciaser cumprido, uma vez que todos os dias chegam novas solicitações, que terãojogo de paciênciaser periciadas antes da concessão do benefício.
"Nunca se acabará com a fila. Por que nunca se acabará com a fila? Todo mês entra 1 milhãojogo de paciênciapedidos,jogo de paciênciamédia, para a Previdência Social, 45% desse 1 milhãojogo de paciênciapedidos,jogo de paciênciatornojogo de paciência450, 500 mil, nunca é número exato, porque variajogo de paciênciamês a mês, são para benefíciosjogo de paciênciaauxílio-saúde, auxílio-doença, auxílio-gestante, ou seja, são temporários. E a outra parte se dividejogo de paciênciatodos os outros benefícios, que vai da aposentadoria à pensão, BPC/LOAS, o Seguro Defeso, ou seja, são maisjogo de paciência14 benefícios que a Previdência paga", explica o ministro.
Ele afirma que, atualmente, a Previdência Social "beneficiajogo de paciênciatornojogo de paciência39 milhões e 556 mil cidadãos brasileiros".
"Ou seja, se a média [da população brasileira] éjogo de paciência220 milhõesjogo de paciênciabrasileiros, nós temosjogo de paciênciatornojogo de paciência20 a 22% da população que vive na Previdência. A média salarial desses aposentados, pensionistas e beneficiários da Previdência é R$ 1.850. E nós temos um investimento mensaljogo de paciênciatornojogo de paciênciaR$ 66 bilhões, com Bjogo de paciênciabola; [são] bilhõesjogo de paciênciareais para pagamento", explica o ministro.
"Por que eu digo 'investimento'? Porque o ser humano, a vida, não pode ser calculada com a frieza dos números. Isso não pode ser 'déficit'. Déficit é quando você tem um dinheiro mal-empregado, déficit é quando você tem corrupção, déficit é quando você tem pagamentojogo de paciênciaserviços,jogo de paciênciajuros e dívidas impagáveis. Então esse é o posicionamento jurídico, político que eu faço. E eu tenho certeza que nós estamos caminhando. Ainda neste ano, eu pretendo colocar essa espera [na fila do INSS]jogo de paciência30 dias, ou seja, no mesmo mês que a pessoa deu entrada [na solicitação do benefício], ela vai ter alguma resposta, positiva ou negativa", complementa.
Lupi sublinha que o atual investimento mensaljogo de paciênciaR$ 66 bilhões, que representa R$ 900 bilhões por ano, faz da Previdência brasileira "o maior programa social permanente, contínuo, do planeta Terra" e diz que "nenhum outro país paga esse contingente"jogo de paciênciaquase 40 milhõesjogo de paciênciapessoas. Ele destaca que o investimento da Previdência faz o país crescer.
"Isso [a verba investida] volta com os impostos diretos e indiretos ao governo. Essa população vai pagar contas, vai comprar comida, vai comprar remédio; tudo isso tem um imposto. Então é imposto direto e imposto indireto. Por que eu falo isso? Porque essa é uma discussão sanitária: qual é o papel da Previdência Social, o que é despesa, o que é investimento, o que nós podemos considerar que é bom para a sociedade", explica o ministro.
Como alcançar o equilíbrio nas contas da Previdência? - Um recente estudo apontou que, entre 2012 e 2022, o númerojogo de paciênciabenefícios pagos pela Previdência cresceu quatro vezes mais do que o númerojogo de paciênciacontribuintes, o que foi apontado por analistas como um reflexo do envelhecimento da população brasileira, já que a parcelajogo de paciênciapessoas com 60 anos ou mais cresceujogo de paciênciaum ritmojogo de paciência4% ao ano. Outro fator apontado foi a pandemia, que entre 2020 e 2022 levou ao achatamentojogo de paciênciasalários, aumento da informalidade e demissões que, como consequência, resultaramjogo de paciênciaum menor númerojogo de paciênciapessoas contribuindo para a Previdência. Em contraponto, o númerojogo de paciênciaauxílios, como seguro-desemprego, aumentou.
Questionado se há alguma previsãojogo de paciênciamelhoria na economia para que a Previdência seja aquecida, oujogo de paciênciareequilíbrio entre benefícios pagos e arrecadaçãojogo de paciênciaimpostos, Lupi argumenta que, para alcançar esse objetivo, é preciso "tocar nas feridas", que ele aponta serem as isenções fiscais, e também a sonegaçãojogo de paciênciaimpostos.
"As pessoas querem que a Previdência seja autossuficiente, mas, ao mesmo tempo, querem dar isenção fiscal, querem diminuir as contribuições da Previdência Social. No Supremo Tribunal Federal [STF], existem [processos referentes a] maisjogo de paciênciaR$ 300 bilhõesjogo de paciênciadébitos não pagos com a Previdência Social,jogo de paciênciavários setores muito ricos no país."
Sobre a possibilidadejogo de paciênciao governo federal promover uma nova reforma da Previdência, Lupi descarta essa empreitada caso seja para diminuir direitos.
"Se é para retirar direito na parte mais frágil da sociedade, não conte comigo. A grande discussão que nós temos que ter para o equilíbrio fiscal e financeiro é irjogo de paciênciacima da sonegação, é cobrar os grandes lucros. Nós somos um dos poucos países do mundo que não tem imposto sobre os lucros líquidos das empresas. […] quando se falajogo de paciênciadiscussãojogo de paciênciareforma da Previdência, é sempre com o número, o déficit da Previdência, [sobre] como diminuir direitos. 'É um absurdo esse pessoal aposentar'. Ora, que sociedade é essa? Não é absurdo o cara ganhar bilhões, às vezes, sem fazer nada, com especulação financeira?", questiona.
O ministro acrescenta que "a Previdência Social não é só o INSS", e que há outras instituições e órgãos que trabalham conjuntamente com a pasta.
"Nós temos hoje 16 milhões dos quase 40 milhõesjogo de paciênciabeneficiários da Previdência que têm algum tipojogo de paciênciaempréstimo com as 27 instituições que são credenciadas pela Previdência Social. E esse conselho, quadripartite, tem representantes dos trabalhadores, tem representantes dos aposentados, tem representantes do sistema financeiro, tem representantes dos patrões e representantes do governo."
Ele afirma que o objetivo do ministério "é fazer, cada vez mais, a Previdência Social ágil, competente e mostrando à sociedade que ela pode ser um grande instrumento para a distribuiçãojogo de paciênciarenda".
"A Previdência Social é o lugar onde [deve-se] ter a visão para a vida mais frágil da sociedade. Na hora que a pessoa mais precisa, que está com a idade pesando, que está com as doenças batendo na porta, ela precisajogo de paciênciauma Previdência Social humanizada, eficiente, dando resposta e pagando aquele seu salário para ter alguma maneirajogo de paciênciasobreviver com mais dignidade", conclui o ministro.&nbsp;
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Nunca se acabará com a fila do INSS, diz ministro da Previdência Social (vídeo)

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