247 – O jornalista Brian Mier,betboo esporteparticipação no programa Bom Diabetboo esporte, fez uma análise sobre o contexto global do crescimento do fascismo e relacionou o recente atentadobetboo esporteBrasília à vitóriabetboo esporteDonald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.
“É importante fazermos o vínculo entre esse atentado e a vitória do Trump, porque todos sabiam que essa vitória iria empoderar os bolsonaristas”, afirmou Mier. Ele destacou que o momento do atentado não foi coincidência. “A data e o timing têm tudo a ver com a vitóriabetboo esporteTrump.”
Mier contextualizou o fortalecimento dos movimentosbetboo esporteextrema direita no mundo, comparando o momento atual ao período que antecedeu a ascensão do nazismo. “O movimento fascista está mais forte agora do quebetboo esportequalquer época desde a décadabetboo esporte1930. Uma das táticas que eles utilizam é chamadabetboo esporte‘diagonalismo’, onde pautas que atraem parte da esquerda são usadas para puxá-labetboo esportedireção ao fascismo.”
O jornalista exemplificou o uso dessa estratégia no Brasil com a atuaçãobetboo esportegrupos como o MBL, que empregam críticas ao liberalismo para atacar a democracia e promover a desestabilização política. “Eles sequestram termos como cultura woke para deslegitimar os últimos 100 anosbetboo esportelutas por direitos, como os direitos da população negra no Brasil.”
Mier também citou declaraçõesbetboo esporteespecialistas e estratégias divulgadas por meios internacionais que reforçam o impacto da vitóriabetboo esporteTrump na América Latina. “Uma matéria da agência estatal russa TASS afirma que Trump vê a principal linhabetboo esportefrente da guerra não tanto na Ucrânia, mas na América Latina e no Sudeste Asiático. O texto falabetboo esportetentativasbetboo esportesubstituir os presidentes do Brasil e da Venezuela e fragmentar alianças emergentes como o BRICS.”
O jornalista apontou que as escolhasbetboo esporteTrump para seu gabinete reforçam essas preocupações. “Carlos Trujillo, provável nome para assuntos da América Latina, liderou processos que deslegitimaram as eleições na Bolívia, o que resultou no golpe contra Evo Morales. Trump está escolhendo figuras com históricobetboo esportedesestabilização na região.”
Mier comparou a ascensãobetboo esporteTrump àbetboo esporteHitler, destacando os paralelos históricos. “Como Hitler, Trump tem uma base fanática, mas também é apoiado por setores da elite política que acreditam poder controlá-lo. Esse é o mesmo erro que os conservadores alemães cometeram nos anos 1930.”
Por fim, Mier alertou sobre o impacto global dessa ascensão e criticou a narrativa que tenta isolar ações extremistas como episódiosbetboo esporteloucura. “Não podemos ver o atentadobetboo esporteBrasília como um ato isolado. Ele faz partebetboo esporteum contexto mundialbetboo esporteque o fascismo está sendo fortalecido e empoderado pela vitóriabetboo esporteTrump.” Assista:
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Brian Mier, Jair Bolsonaro e Donald Trump

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Entrevistas

“O timing do atentadobetboo esporteBrasília tem a ver com a vitória do Trump”, diz Brian Mier

247 – O jornalista e analista internacional Brian Mier, que acompanhou as recentes eleições na Venezuela, questionou as afirmações feitas pelo deputado federal e candidato à prefeiturabetboo esporteSão Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), sobre supostas fraudes no processo eleitoral venezuelano. Durantebetboo esporteparticipação no programa Bom Diabetboo esporte, Mier expressou dúvidas quanto à base das alegaçõesbetboo esporteBoulos.
"Ele sabe o que ninguém sabe? Qual é a fonte dele, a CIA?" indagou Mier. O jornalista também destacou que "maisbetboo esporte40 países já reconheceram a vitóriabetboo esporteMaduro. O PT reconhece, o PCdoB reconhece a vitóriabetboo esporteMaduro".&nbsp;
O jornalista apontou ainda que o PSOL tem se posicionado frequentemente ao lado do governo dos EUAbetboo esportequestões internacionais, mencionando a solidariedade do partido aos "golpistas apoiados pelos EUAbetboo esporteHong Kong" e os betboo esporte comentários recentesbetboo esporteBoulos sobre a Venezuela.
Por fim, Mier esclareceubetboo esporteposiçãobetboo esporterelação à candidaturabetboo esporteBoulos, afirmando que apoiabetboo esporteeleição para a prefeiturabetboo esporteSão Paulo, mas classificou como "infeliz" a declaração do candidato sobre as eleições na Venezuela. "Por que essa virou uma questão sobre a eleiçãobetboo esporteSão Paulo?" questionou. Assista:
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"O que Boulos sabe sobre a Venezuela que ninguém sabe?", questiona Brian Mier

247 - Em um dos momentos mais memoráveis da solidariedade Sul-Sul do século XXI,betboo esportenovembrobetboo esporte2005,betboo esporteMarbetboo esportePlata, Argentina, os presidentes Nestor Kirchner, Lula da Sliva e Hugo Chávez destruíram a tentativa do governo Bushbetboo esportetransformar a América Latinabetboo esporteuma zonabetboo esportelivre comércio neoliberal ao rejeitar o Acordobetboo esporteLivre Comércio das Américas, o ALCA. Na época, o Partido dos Trabalhadores e o Presidente Lula da Silva mantinham excelentes relações com o governo venezuelano, juntamente com a Argentina, Bolívia, Equador e,betboo esportemenor escala, o Chile, compreendendo o que hoje é conhecido como a era da "maré rosa". Avançando para 2024. Depois que as relações Brasil-Venezuela foram quase destruídas durante os governos Temer e Bolsonaro, o presidente Lula restabeleceu uma relaçãobetboo esportetrabalho com o governo revolucionário bolivariano da Venezuela. No entanto, ao longo do último ano, o Itamaraty deu mensagens contraditórias sobre o nívelbetboo esporteapoio que a Venezuela pode esperar do Brasil nas próximas eleições presidenciaisbetboo esporte28betboo esportejulho. Para esclarecer o que os venezuelanos pensam sobre seu relacionamento com o Brasil, entrevistei Diego Sequera. Sequera é um analista político que trabalha no Mision Verdad, um portalbetboo esporteanalise geopolitica com sedebetboo esporteCaracas, Venezuela.&nbsp;
Por Brian Mier
Como mudou a relação do Brasil com a Venezuela desde que Lula assumiu o cargo no ano passado?
Certamente melhorou. Agora temosbetboo esportefato uma relação política oficial. Durante os anosbetboo esporteBolsonaro, era algo reduzido aos militares - basicamente, e havia uma linha que nem mesmo Bolsonaro era capazbetboo esporteultrapassar.
&nbsp;Eu diria que o relacionamento passoubetboo esporte100% antes do golpe parlamentarbetboo esporte2016 para zero depois. E agora subiu para, não sei, algobetboo esportetornobetboo esporte70, talvez 80%. Não estábetboo esporteseu melhor momentobetboo esportecomparação com o que era durante os anosbetboo esporteChávez - naquela época, eles tinham muito mais margembetboo esportemanobra para ter um relacionamento mais completo. Isso não significa que não haja uma políticabetboo esporteboa vizinhançabetboo esporteandamento no momento. Também não significa que,betboo esportealguns momentos, o Brasil tenha se cansado um pouco da Venezuela.&nbsp;
Acho que isso tem a ver com o que chamamosbetboo esportemarca registrada brasileira nas relações exteriores globais. O Brasil está tentando desempenhar esse papel intermediáriobetboo esportemuitos conflitos e tentando se considerar um ator global, o que, acredito, o força a cederbetboo esportealguns tópicos liberais para ser mais palatável para outro público político fora da região. Penso especificamente na União Europeia, ainda mais do que nos EUA nesse caso. Você também pode ver isso na posição do Brasil ou da Venezuelabetboo esportealguns momentos específicos do mundo, como a guerra Rússia-Ucrânia ou Gaza, que também é uma questão importante no momento.&nbsp;
A Venezuela estavabetboo esporteuma posição mais fácil para chamar as coisas pelo que elas eram, sem qualquer tipobetboo esporteconsideração, e é claro que isso não é o mesmo no Brasil, especialmente dentro do complexo do Itamaraty, há diferentes posiçõesbetboo esporterelação a todos esses casos. E, finalmente, você pode ver como eles estão falando sobre as eleições venezuelanas, dando opiniões sobre o processo, especialmente por permitir que a oposição designe seu próprio candidato e qual deve ser a maneira corretabetboo esportefazer isso. Isso é bastante incômodo, para dizer o mínimo. Lula expressou várias opiniões fortes e duvidosas sobre o que está acontecendo na Venezuela no âmbito interno. Isso causou momentos muito desconfortáveis e incômodos. Eu me lembrobetboo esporte2018. Pouco antesbetboo esporteser preso, ele já estava dizendo algumas coisas sobre a Venezuela que eram caluniosas. Sempre podemos pensar no jogobetboo esportesombras entre o discurso público e as comunicações privadas mais dinâmicas, eu acho. Mas se a referência para isso for os anosbetboo esporteBolsonaro, é claro que as relações melhoraram significativamente, mas ainda não atingiram o nível que costumavam ter durante os anosbetboo esporteChávez.&nbsp;
Tem havido mensagens contraditórias vindas do Brasil sobre as eleições. Por que você acha que eles estão fazendo isso e como você acha que eles vão agir quando os resultados das eleições forem divulgados?
Essa é uma pergunta interessante. Acho que dependebetboo esportecomo eles percebem o resultado final das eleições. &nbsp;Esse será um fator importante para decidir o que eles dirão depois. Dependerábetboo esportecomo o Itamaraty e o governo perceberem as eleições naquele dia. Depende tambémbetboo esportesuas fontesbetboo esporteinformação. Mas se você procurarbetboo esportealguns lugares menos visíveis, poderá especular. Por exemplo, há um importante documentobetboo esportetrabalho que foi publicado pelo Wilson Center no finalbetboo esporte2022 e divulgadobetboo esportejaneirobetboo esporte2023, no qual eles recomendam fortemente algum tipobetboo esportegrupobetboo esportepaíses para mediar entre o governo venezuelano e a oposição, especialmente países progressistas e, especificamente, Brasil e Colômbia. A Colômbia sob o comandobetboo esportePietro e o Brasil sob o comandobetboo esporteLula. Portanto, não sei se esse será outro elementobetboo esportejogo aqui e não sei como os brasileiros interpretarão essa parte da abordagem que adotarão com a Venezuela. A questão é como serão as comunicações entre o Brasil e os EUA nesse momento e o que será aceitável para o Brasil para que ele não envie nenhum tipobetboo esportemensagem confusabetboo esporterelação à Venezuela. Acho que esse é um grande pontobetboo esporteinterrogação. Entretanto, acho que não será um processo político ou eleitoral complicado. Não acho que será um processobetboo esporteconfronto. &nbsp;Portanto, minha intuição é que, se esse for o caso, não será um grande problema. Talvez haja algumas observações incômodas sobre algum elemento específico do processo ou algo assim, mas não acho que as coisas irão além disso, a menos que eles obtenham informaçõesbetboo esportefontes erradas.&nbsp;
Há mais alguma coisa que você gostariabetboo esportedizer?
Normalmente, esperamos mais do Brasilbetboo esportegeral. &nbsp;Não apenasbetboo esporterelação à Venezuela, mas tambémbetboo esporterelação ao mundo. E ele está nos enviando mensagens confusas, com esse jogo duplobetboo esporteque eles nos avisam que vão dizer algumas coisas sobre nós e,betboo esporteseguida, há um canal diferente que diz algo diferente. Portanto, não sei como as coisas finalmente vão se cristalizar nesse caso.&nbsp;

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América Latina

"Normalmente, esperamos mais do Brasil", diz o analista político venezuelano Diego Sequera

Por Brian Mier, para o Brasilbetboo esporte – Na semana passada, descobri que um parlamentar brasileiro apresentou secretamente acusações criminais contra mim. Enquanto procurava meu próprio nome por tédiobetboo esporteum site jurídico brasileiro, descobri que parecia estar sendo julgado no Tribunal Regional Federal da 3ª Regiãobetboo esporteSão Paulo. Segundo o site, as acusações foram apresentadas pela deputada Tabata Amaral, com quem nunca me encontrei ou falei pessoalmente. Esforçando-me para lembrar onde já comentei publicamente sobre ela, contatei um amigo advogado para descobrir o que estava acontecendo.
Meia hora depois, ele me enviou três documentos judiciais e explicou que,betboo esporteabrilbetboo esporte2021, Amaral apresentou acusações criminaisbetboo esportedifamação, calúnia e injúria contra mim no TRF-3, um tribunal federalbetboo esportenível regional. "Mas não se preocupe", ele riu. "Você ganhou."
Abri os documentos judiciais e soube que, quando os promotores não conseguiram me encontrar, após uma sériebetboo esportedesventuras envolvendo o enviobetboo esportepoliciais confusos para a casa da mãe da minha ex-companheirabetboo esporteuma favela na Zona Nortebetboo esporteSão Paulo, o tribunal concluiu que eu deveria estar morandobetboo esporteChicago e nomeou um defensor público para me representar. Para minha surpresa, sabendo o tipobetboo esportecargabetboo esportetrabalho que os defensores públicos têm que lidar no Brasil, descobri que ele havia vencido o caso. Em 13betboo esporteagostobetboo esporte2021, o juiz Ali Mazloum decidiu que, longebetboo esportecometer difamação ou calúnia, "o que se observa é tão somente crítica contundente na defesabetboo esportedireitosbetboo esporteprofessores e alunosbetboo esportecontexto político no qual a Querelante, que é parlamentar, encontra-se inserida."
O que aconteceu?
Durante o auge da pandemiabetboo esporteCovid-19 no Brasil, um grupobetboo esporteelitesbetboo esporteSão Paulo, incluindo um ex-diretor da Fundação Lemann que atuou no Ministério da Educaçãobetboo esporteJair Bolsonaro, iniciou uma campanha para reabrir escolas antes que os professores pudessem ser vacinados. O plano foi apoiado por Jorge Paulo Lemann - o homem mais rico do Brasil. A deputada Tabata Amaral, que obteve seu diplomabetboo esportebacharel na Universidadebetboo esporteHarvard atravésbetboo esporteuma bolsabetboo esporteestudos da Lemann, começou a ecoar o apelobetboo esporteseu mentor.
Inicialmente apresentada como progressista no Brasil e nos EUA, onde o grupobetboo esportelobby corporativo AS/COA tentou enquadrá-la como a AOC brasileira, Amaral perdeu credibilidade pela primeira vez quando se aliou à coalizãobetboo esporteBolsonaro para aumentar a idadebetboo esporteaposentadoriabetboo esporte2019. Em abrilbetboo esporte2021, enquanto o prefeito e o governadorbetboo esporteSão Paulo aderiam à campanha para reabrir as escolas, apesar da resistência do sindicato dos professores e dos funcionáriosbetboo esportesaúde pública, Amaral se aliou à coalizãobetboo esporteBolsonaro para acelerar uma lei nacional que exigia a reabertura das escolas públicas.
Foi nesse momento que fiz dois tweets que resultaram nas acusações:
Em português, o primeiro tweet diz: "A deputada Tabata Amaral, protegida do homem mais rico do Brasil, Paulo Lemann, uma vez se apresentou como progressista, mas perdeu toda a credibilidade quando votou para aumentar a idadebetboo esporteaposentadoria. Agora ela está repetindo o apelobetboo esporteLemann para matar mais professores reabrindo escolas públicas antes que sejam vacinados."
De acordo com o Juiz, &nbsp;Ali Mazloum, embetboo esportedecisão datadabetboo esporte13betboo esporteagostobetboo esporte2021:
<blockquote>&nbsp;"A frase não imputa qualquer crime a Querelante, pois não há nexo causal mínimo entre eventual mortebetboo esporteprofessores por contabetboo esportecontaminação pelo novo Coronavírus e posterior acometimentobetboo esporteCovid-19 e a atuação política da parlamentar, ora Querelante,betboo esportedefesabetboo esporteprojetobetboo esportelei que autorizou a aberturabetboo esporteescolas durante a pandemia."</blockquote>
Em português, o segundo tweet diz: "em um contextobetboo esporte3 vezes mais pessoas morrendo/diabetboo esportecomparação com o auge da primeira ondabetboo esporteCovid 19 no Brasil,betboo esporterecomendação genocidabetboo esportereabrir escolas para os pobres atraiu tanto criticismo que hoje ela anunciou que está 'cansada da mídia social.'”
De acordo com o juiz:
"O que se tem aqui é adjetivação para dar ênfase ao inconformismo do Querelado com a atuação da parlamentar, tratando-se, pois,betboo esporteevidente crítica, certamente com a utilizaçãobetboo esportelinguajar excessivo, mas longebetboo esporteimputar crime à Querelante. Ausente, assim, o “animus caluniandi”. Como se nota, as condutas descritas na queixa-crime são penalmente atípicas, tratando-se tão somentebetboo esportemanifestaçãobetboo esporteopinião pessoalbetboo esporteusuário da rede social Twitterbetboo esporterelação ao trabalho parlamentar. Deve ser dito, ainda, que as críticas lançadas pelo Querelado contra a Querelante foram feitas sob o nebuloso clima políticobetboo esportese que encontra o país, notadamente quando o assunto é pandemia da Covid-19 e seus desdobramentos. Por fim,betboo esportepesquisa aberta realizada com a ferramenta Google, vê-se que o Querelado é correspondente internacional que atuava no Brasil (https://twitter.com/brianmtelesur ), ou seja, é profissional da imprensa. Logo, seguindo as lições do Ministro do Supremo Tribunal Federal CELSO DE MELLO (ARE 722.744/DF), vê-se que o exercício concreto pelos profissionais da imprensa da liberdadebetboo esporteexpressão, cujo fundamento reside no próprio texto da Constituição Federal, assegura ao jornalista o direitobetboo esporteexpender crítica, ainda que desfavorável ebetboo esportetom contundente contra quaisquer pessoas ou autoridades,betboo esportemodo que, no contextobetboo esporteuma sociedade fundadabetboo esportebases democráticas, mostra-se intolerável a repressão estatal ao pensamento, ainda mais quando a crítica decorra da prática legítimabetboo esporteuma liberdade públicabetboo esportealicerce eminentemente Constitucional. De acordo com eminente Ministro CELSO DE MELLO, ainda, a crítica jornalística traduz direito impregnadobetboo esportequalificação constitucional, plenamente oponível aos que exercem qualquer atividadebetboo esporteinteresse da coletividadebetboo esportegeral, pois o interesse social, que legitima o direitobetboo esportecriticar, sobrepõe-se a eventuais suscetibilidades que possam revelar as figuras públicas, independentementebetboo esporteostentarem qualquer graubetboo esporteautoridade. Cumpre ressaltar, por fim, que a Querelante, na condiçãobetboo esporteagente político, não pode pretender quebetboo esporteatuação fique a salvobetboo esportequalquer crítica por partebetboo esporteseu destinatário último: a sociedade. Por conseguinte, imputar-se crime a alguém por contabetboo esportecríticas recebidas durante o exercíciobetboo esportemandato político seria o mesmo que tolher a liberdadebetboo esporteexpressão protegida por nossa Lei Fundamental."
Todo esse episódio me deixa otimistabetboo esporterelação ao estado democráticobetboo esportedireito e à liberdadebetboo esporteexpressão para jornalistas no Brasil. Como expliqueibetboo esportevárias ocasiões, o conceitobetboo esporteliberdadebetboo esporteexpressão no Brasil é mais avançado do que a concepção primitiva usada nos EUA, onde neonazistas e apologistas da pedofilia regularmente se escondem atrásbetboo esporteuma interpretação absolutista da Primeira Emenda. Fico tão felizbetboo esportesaber que minha crítica válida a Tabata Amaral representa liberdadebetboo esporteexpressão protegida no Brasil quantobetboo esportesaber que defender o nazismo ou fazer ameaças violentas contra membros do judiciário e suas famílias não é liberdadebetboo esporteexpressão protegida aqui.
Por outro lado, fico me perguntando sobre o compromisso éticobetboo esporteTabata Amaral. Acho difícil acreditar que os advogados dela não conseguiram encontrar meu endereço. Por que eles simplesmente não me enviaram uma mensagem no Twitter, o site que usaram para basear suas acusações infundadas contra mim? Por que não ligaram para o Brasilbetboo esporte e pediram minhas informaçõesbetboo esportecontato? Eles tramaram deliberadamente para me colocarbetboo esportejulgamento sem meu conhecimento? Além disso, o que o fatobetboo esporteTabata Amaral ter apresentado acusações criminais infundadas contra mim por defender os direitosbetboo esporteprofessores e alunos diz sobre seu suposto compromisso com a educação?

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“O timing do atentadobetboo esporteBrasília tem a ver com a vitória do Trump”, diz Brian Mier

"O que Boulos sabe sobre a Venezuela que ninguém sabe?", questiona Brian Mier

"Normalmente, esperamos mais do Brasil", diz o analista político venezuelano Diego Sequera

TRF-3 arquiva processobetboo esportedifamação aberto por Tabata Amaral contra Brian Mier