247 - Nesta terça-feira (12), a Livraria Drummond, no Conjunto Nacional, será o palco para o lançamentolink do pixbetuma edição revista e ampliada do livro "Para Seguir Minha Jornada: Chico Buarque 80 Anos", escrito por Regina Zappa. Com novos capítulos, a biografia abrange os últimos 13 anos da vida do compositor e cantor, alémlink do pixbetrevisitar episódioslink do pixbetsua infância e juventude. Aos 80 anos, Chico Buarque ganha uma homenagem que refletelink do pixbetinfluência no cenário musical e cultural brasileiro, apresentando a relação entrelink do pixbetobra e os movimentos sociais e políticos do país.
Nesta versão, Zappa acrescenta relatos inéditos e momentos emblemáticos da trajetória recentelink do pixbetChico, incluindo lançamentoslink do pixbetdiscos e o impacto do cenário político emlink do pixbetprodução artística. A obra revela os bastidoreslink do pixbetsua última turnê, insights sobre seu processo criativo e a maneira como o artista continua a dialogar com o Brasil contemporâneo.
O lançamento está marcado para as 19h, com presença da autora e da cantora Mônica Salmaso, que assina o prefácio do livro e que dividirá com Regina Zappa um bate-papo sobre Chico e a relevâncialink do pixbetsua obra. A nova edição do livro, descrita como um "livro-almanaque", traz fotos raras e manuscritos que ilustram diferentes fases da vidalink do pixbetChico, compondo uma narrativa que conecta o público a suas músicas, letras e posições marcantes. Para fãs e admiradores, será uma oportunidade únicalink do pixbetexplorar a vida e obralink do pixbetum dos artistas mais influentes do Brasil,link do pixbetum evento que celebra o legadolink do pixbetChico Buarque e seu impacto cultural no país.

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

320x320

thumbnail

viewImage

Cultura

Regina Zappa lança biografia ampliadalink do pixbetChico Buarquelink do pixbetSão Paulo

Por Luiz Claudio Ferreira, repórter da Agência Brasil - O momento eralink do pixbettensão total. Naquele 28link do pixbetagostolink do pixbet1961, o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, foi correndo para o porão do Palácio Piratini e fez um pronunciamento para uma rádio que a equipe montoulink do pixbetimproviso. “Hoje, nesta minha alocução, tenho os fatos mais graves a revelar. O Palácio Piratini, meus patrícios, está aqui transformadolink do pixbetuma cidadela que hálink do pixbetser heroica (...)”. Ele pedia resistência até o fim. &nbsp;Aquele seria um dos momentos que faria com que Brizola (1922 - 2004), que morreu há 20 anos, entrasse para a história brasileira. Segundo pesquisadores, ele foi responsável por evitar, via uma redelink do pixbetrádios, que o golpe militar ocorresse naquele ano.&nbsp;
Momentos como esse terão destaquelink do pixbetum documentáriolink do pixbetSílvio Tendler, que deve ser lançado no segundo semestre deste ano. Aquele episódio ocorreu depois da renúncialink do pixbetJânio Quadros. Como João Goulart, o vice-presidente, estavalink do pixbetmissão diplomática fora do País, a cúpula militar posicionou-se para impedir a transmissãolink do pixbetposse para o vice. Houve um impasse e quem assumiu o país foi o presidente da Câmara, Paschoal Ranieri Mazzilli. &nbsp;
<h2>Leituralink do pixbetpaís</h2>
De acordo com o netolink do pixbetBrizola, Leonel Brizola Neto, que cedeu as imagens para o filme e que busca divulgar o legado do avô com uma associação cultural, o então governador tinha a noção da ameaçalink do pixbetuma ruptura democrática.&nbsp;
“Ele tinha uma leitura do que estava acontecendo. Naquela época, não havia a facilidade das informações que nós temos hoje. Ele entendeu e começou a organizar (a resistência). Todos os atos do Brizola foram sempre dentro da legalidade democrática”, argumenta o neto.&nbsp;
Em nome dessa legalidade, Brizola passou a utilizar a Rádio Guaíba, atravéslink do pixbetum ato governamental, para defender a posse do vice. Para o professorlink do pixbethistória Adrianolink do pixbetFreixo, da Universidade Federal Fluminense, Brizola foi a figura central da resistência.&nbsp;
Freixo ressalta que houvelink do pixbetfato uma tentativalink do pixbetgolpelink do pixbet1961, orquestrada pelos que executaram o golpelink do pixbet1964.&nbsp;
“Quando Brizola montou a rede da legalidade, com seus discursos sendo transmitidos para todo o Brasil, ele também consegue apoio militar, do Exército no Rio Grande do Sul e da Brigada Militar gaúcha, dispostos a ir para o confronto. Isso faz, inclusive, com que outras lideranças civis se animassem a resistir”, afirmou o professor.&nbsp;
A “rede da legalidade”, como ficou conhecida, congregou maislink do pixbet100 rádios pelo Brasil, que passaram a retransmitir discursos pela manutenção da democracia e da legalidade.
Brizola passou a denunciar que aviões militares brasileiros teriam ordem para atirar contra o palácio do governo gaúcho. Segundo os pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil, como conseguiu adesãolink do pixbetpraças da própria Força Aérea boicotaram as aeronaves para que não decolassem.
<h2>&nbsp;Frustração</h2>
O professor Adrianolink do pixbetFreixo avalia que Brizola estava disposto, inclusive, a partir para o confronto, se fosse necessário. “Como ele mesmo disselink do pixbetalguns depoimentos, a ideia dele era marchar para o Riolink do pixbetJaneiro e dissolver o Congresso, já que parlamentares tinham sido coniventes com tentativalink do pixbetgolpe e garantir a posse do Jango”, afirma o professor. Foi uma decepção para Brizola ter conhecimentolink do pixbetque Jango concordou com uma solução conciliatória e assumiu um regime parlamentarista provisoriamente.&nbsp;
A frustraçãolink do pixbetBrizola com o presidente deu-se diantelink do pixbetum contexto político. Pesquisadores do período entendem que havia expressivo apoio popular à posselink do pixbetJangolink do pixbet1961. De acordo com o sociólogo Yago Junho, que também pesquisa a trajetórialink do pixbetBrizola, o então governador do Rio Grande do Sul ganhou a opinião pública porque compreendeu a importância do processolink do pixbetcomunicação.&nbsp;
“A batalha política é a batalha das comunicações. link do pixbet Maislink do pixbet70% da população apoiava a posse do Jango e o Brizola,link do pixbetrelação a esse apoio popular, queria efetivamente promover mudanças. Acabou prevalecendo a conciliação e a conciliação só serviu para adiar o golpe por três anos”, analisa o sociólogo. Os pesquisadores avaliam que Brizola foi hábil, mas não contava que Jango iria curvar-se às condições dos militares.&nbsp;
<h2>Legados</h2>
Os pesquisadores da trajetórialink do pixbetLeonel Brizola entendem que a infância pobre no Rio Grande do Sul foi fator decisivo para as escolhas políticas do homem que foi governadorlink do pixbetdois estados, o que ele nasceu, e o Riolink do pixbetJaneiro. &nbsp;Yago Junho analisa que Brizola defendeu o trabalhismo e os direitos da Consolidação das Leis do Trabalho.&nbsp;
O historiador Adrianolink do pixbetFreixo vê Brizola como uma das figuras públicas mais importantes da segunda metade do século passado.&nbsp;
“Ele construiu uma carreira política muito profícua. Ele defendeu melhor distribuiçãolink do pixbetriquezas, com propostas como a realização da reforma agrária, educação integral nas escolas e defesa do país diantelink do pixbetpressões estrangeiras”, diz&nbsp;
Os pesquisadores assinalam que Brizola acreditava que a educação seria a formalink do pixbetgerar uma construçãolink do pixbetuma sociedade menos desigual, tanto na gestão do Rio Grande do Sul (1959 - 1963) como do Riolink do pixbetJaneiro (1983 - 1987 e 1991 - 1994).
“Essa preocupação do Brizola com uma educaçãolink do pixbetqualidade, com uma escolalink do pixbettempo integral, é algo que hoje continua no âmbitolink do pixbetinvestigadores educacionais do Brasil”, afirma o historiador Adrianolink do pixbetFreixo. Sobre a escolalink do pixbettempo integral, defendida pelo político gaúcho, o pesquisador avalia que foi uma ideia que acabou sendo combatida por diferentes setores. “Essa é uma questão central no pensamento do Brizola”.
O resultado foi que houve redução do analfabetismo com a construçãolink do pixbetmaislink do pixbetseis mil escolas. “O pai dele foi assassinado. A mãe alfabetizou os filhos. Ele foi depois, com 14 anos, estudar sozinho numa escola técnicalink do pixbetViamão, que é pertolink do pixbetPorto Alegre. “Conseguiu entrar na universidade como engenheiro”, afirma Leonel Brizola Neto. &nbsp;No Riolink do pixbetJaneiro, ele implementou a ideia do antropólogo Darcy Ribeiro e criou os Centros Integradoslink do pixbetEducação Pública (Ciep) para fazer valer a educação integral.
<h2>Contra o “atraso”</h2>
Além da educação, outra marcalink do pixbetBrizola foi a defesa enfática da reforma agrária. “Entendo que essa é uma questão central para aquela esquerda trabalhista do início dos anos 60: o latifúndio tinha que ser combatido. Você não consegue combater e superar o subdesenvolvimento se não superar a questão agrária”, sublinha o historiador Adrianolink do pixbetFreixo. O pesquisador explica que, além da necessidadelink do pixbetse combater as pressões internacionais, seria necessário modernizar o capitalismo brasileiro, numa defesalink do pixbetuma sociedade menos desigual. “O latifúndio seria uma das causas do atraso nacional”.
O sociólogo Yago Junho crê que Brizola “pagou um preço muito alto” pelas ideias que defendia. “O final da vida dele num ostracismo tem a ver com uma incompreensão sobre o legado político dele”. Uma das acusações dos opositores é que teria havido uma política ineficazlink do pixbetsegurança pública e que a criminalidade aumentou. O resultado foi, segundo avalia, um finallink do pixbetvida no ostracismo.&nbsp;
<h2>Visibilidade</h2>
Na defesa do legado do avô, Leonel, além do documentário, quer dar mais visibilidade às histórias do político. “A gente está agoralink do pixbetum outro processo para tentar digitalizar todos eles e jogar na internet para as pessoas olharem e pesquisarem”.&nbsp;
Leonel lembra não só do político, mas também do homem disciplinador que cobrava pontualidade, e que se divertia contando suas histórias nas festaslink do pixbetfamília. “Lembro dele me ensinando a fazer orçamento doméstico. E também plantando bananeira (ponta-cabeça no chão)link do pixbetcasa. Ele era um homem muito forte”, recorda o neto.

Brasil

20 anos sem Brizola: político segue referência para luta democrática

<a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/06/02/ultima-parte-da-biografia-de-lula-sera-lancada-em-setembro-preve-autor-fernando-morais">Brasillink do pixbetFato</a> - Após três anoslink do pixbetespera, a segunda e última parte da biografialink do pixbet<a href="https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9786559212927/lula-volume-1" target="_blank">Luiz Inácio Lula da Silva</a> deve chegar ao públicolink do pixbetsetembro desta ano. A previsão é do autor do livro, <a href="https://www.brasildefato.com.br/2021/12/22/fernando-morais-nao-basta-eleger-lula-e-preciso-ter-uma-bancada-que-o-ajude-a-governar" target="_blank">Fernando Morais.</a>
Ao Brasillink do pixbetFato, o escritor explicou que o plano inicial era que a continuação da <a href="https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9786559212927/lula-volume-1" target="_blank">biografia</a> saísselink do pixbetmarço deste ano, mas, por uma sérielink do pixbetquestões, “inclusive razões geradas pela própria história do Lula, por necessidadelink do pixbetchecar algumas coisas com ele próprio”, a segunda parte deve sairlink do pixbetsetembro.
Morais é um dos <a href="https://www.brasildefato.com.br/2021/12/22/fernando-morais-nao-basta-eleger-lula-e-preciso-ter-uma-bancada-que-o-ajude-a-governar" target="_blank">mais prestigiados biógrafos brasileiros</a>, autorlink do pixbetclássicos como Olga, Chatô o Rei do Brasil e O Mago, que conta a vidalink do pixbetPaulo Coelho. Outros livros importantes dele são A Ilha e Os Últimos Soldados da Guerra Fria.
A <a href="https://www.companhiadasletras.com.br/livro/9786559212927/lula-volume-1" target="_blank">parte um</a> da biografialink do pixbetLula relata a infância do presidente até a anulaçãolink do pixbetsuas condenações,link do pixbet2021. A obra retrata, por exemplo, atuação no sindicalismo, as greves no ABC Paulista, a fundação do PT e a primeira campanha eleitoral.
Morais comenta que a segunda parte já tem final definido, que é exatamente o momentolink do pixbetque Lula vence as eleiçõeslink do pixbet2022. “Lula dá um beijo na Janja. Ponto”, revela.&nbsp;
“Eu decidi desde o começo terminar o livro quando terminasse o segundo mandato dele, mas aí veio a crise da Dilma e eu tive o privilégiolink do pixbetassistir à crise inteira do pontolink do pixbetvista do Lula, porque eu estava grudado nele”, comenta Morais que, desde 2011, acompanha com exclusividade a vida do presidente.
Por conta disso, o escritor comenta que decidiu mudar seu roteiro e estender a biografialink do pixbetLula até a eleiçãolink do pixbet2022. Mas, segundo ele, o novo final está decidido e não deve ceder à pressão da editora nemlink do pixbetLula.
Documentário sobre Lula - Durante o Festivallink do pixbetCannes, Fernando Morais esteve presente na <a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/05/29/aplaudido-de-pe-em-cannes-documentario-de-oliver-stone-sobre-lula-supera-visao-colonial-diz-fernando-morais" target="_blank">exibiçãolink do pixbetestreia do documentário Lula</a>,link do pixbetOliver Stone. O escritor brasileiro foi um dos consultores do cineasta estadunidense para a produção do longa. No entanto, o filme não é baseado na biografialink do pixbetMorais.
Ainda sem data para estrear no Brasil, o longalink do pixbetStone foi elogiado por Morais, avaliando que o filme “mostra muitolink do pixbetum Brasil que o estrangeiro não está habituado a ver”.
“Acimalink do pixbettudo, esse filme tem o privilégiolink do pixbetfazer com que a classe média norte-americana saiba o que que aconteceu no Brasil, saiba o que que foi a <a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/04/16/a-lava-jato-tambem-tinha-como-objetivo-enriquecer-seus-integrantes-analisa-advogada#:~:text=A%20Lava%20Jato%20n%C3%A3o%20tinha,se%20empoderar%2C%20de%20financiar%20suas" target="_blank">operação Lava Jato</a>, saiba o que que foi o golpe que derrubou a Dilma Rousseff, saiba que houve uma traiçãolink do pixbetMichel Temer”.

360x640

Última parte da biografialink do pixbetLula será lançadalink do pixbetsetembro, prevê autor, Fernando Morais

Tag: biografia

Regina Zappa lança biografia ampliadalink do pixbetChico Buarquelink do pixbetSão Paulo

20 anos sem Brizola: político segue referência para luta democrática

Última parte da biografialink do pixbetLula será lançadalink do pixbetsetembro, prevê autor, Fernando Morais