RFI - A Alemanha pediu nesta segunda-feira (16) ao governobet7 nacionalIsrael para abandonar o projetobet7 nacionalduplicação da população nas Colinas do Golã, conforme anunciou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no domingo (15). "Do pontobet7 nacionalvista do direito internacional, este território controlado por Israel pertence à Síria", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão, Christian Wagner,bet7 nacionalBerlim.&nbsp;
As Colinas do Golã são uma área montanhosa do território sírio que faz fronteira com Israel, Jordânia e Líbano. Parte deste planalto rochoso foi capturado por Israel no final da Guerra dos Seis Dias,bet7 nacional1967, e anexadobet7 nacionalforma unilateral pelos israelensesbet7 nacional1981. Com a ocupação israelense, a Síria conservou apenas uma estreita faixa do Golã sobbet7 nacionaladministração.&nbsp;
"A Síria tem sido o brinquedobet7 nacionalpotências estrangeiras por muito tempo", condenou o porta-voz alemão. Berlim enfatizou que é "muito importante que, nesta fasebet7 nacionalagitação política na Síria, todos os atores levembet7 nacionalconsideração a integridade territorial do país e não a questionem". O governo alemão recomendou "moderação" a todos os protagonistas da região, acrescentou o porta-voz.
No domingo (15), o governo israelense aprovou por unanimidade um projetobet7 nacionalNetanyahubet7 nacionaldesenvolvimento demográficobet7 nacionallocalidades do Golã e na [cidade de] Katzrin por uma soma equivalente a R$ 67 milhões.&nbsp;
Cercabet7 nacional30.000 cidadãos israelenses vivembet7 nacional34 localidades no Golã ao ladobet7 nacional23.000 drusos, uma minoria étnica que pratica uma religião derivada do islamismo. Os drusos se declaram sírios, embet7 nacionalmaioria, mas são considerados residentesbet7 nacionalIsrael. Em julho passado, foguetes lançados pelo Hezbollah libanês deixaram várias vítimas na cidadebet7 nacionalMajdal Shams, no Golã.
O líder israelense afirmou que seu país não quer entrarbet7 nacionalconflito com a Síria. Porém, na semana passada, Netanyahu deu ordens para as tropas israelenses ocuparem a zona tampão desmilitarizada que separa os dois países no Golã.&nbsp;
Em um vídeo divulgado por seu gabinete, Netanyahu acrescentou: "Hoje, todos entendem a importância capital da nossa presença no Golã, e não apenas no sopé das montanhas, que tem vista para as colinas da Galileia e o Mar da Galileia, no nortebet7 nacionalIsrael, disse o premiê. Com até 2.800 metrosbet7 nacionalaltura, o planalto proporciona uma visão privilegiada da capital síria, Damasco, e funciona como uma barreira para quaisquer ataques vindos do vizinho.
Sabotagem - A Arábia Saudita foi um dos primeiros países a condenar o projeto israelense e denunciou uma "sabotagem" das "oportunidadesbet7 nacionalrestabelecer a segurança e a estabilidade da Síria".
O Catar lamentou "um novo episódio na sériebet7 nacionalagressões israelensesbet7 nacionalterritórios sírios e uma flagrante violação do direito internacional".
Várias nações consideram a ocupação israelense do Golã, agora ampliada, uma ação oportunista por partebet7 nacionalIsrael.&nbsp;
Ocupação para a eternidade - Na semana passada, após a queda do ditador sírio Bashar al Assad, deposto por uma coalizãobet7 nacionalrebeldes liderada pelo grupo islamista HTS, Netanyahu afirmou que a parte das Colinas do Golã anexada por Israel pertencia ao seu país "para sempre".&nbsp;
Israel considera as Colinas do Golã fundamentais para os seus interessesbet7 nacionalsegurança nacional e afirma que precisa controlar a região para se defender das ameaças da Síria ebet7 nacionalgrupos aliados ao Irã, como o Hezbollah, entre outros.
Desde a fugabet7 nacionalAssad para a Rússia, Israel realizou centenasbet7 nacionalataquesbet7 nacionalterritório sírio, visando desde depósitosbet7 nacionalarmas químicas até defesas aéreas navais sírias,bet7 nacionalum esforço para evitar que as armas caiam nas mãos dos rebeldes,bet7 nacionalacordo com autoridades militares israelenses.
As Colinas do Golã têm sido frequentemente um motivobet7 nacionalconflito no Oriente Médio. Em 2019, o ex-presidente Donald Trump disse que os Estados Unidos reconheceriam a soberaniabet7 nacionalIsrael sobre a área. A declaraçãobet7 nacionalTrump fragilizou anosbet7 nacionaltentativas diplomáticas para encontrar uma solução para o Golã e agravou as tensões com a Síria.
Netanyahu e Trump tiveram uma nova conversa telefônica neste domingo. Em seguida, o premiê israelense reafirmou que a Síria atacou Israel no passado, alémbet7 nacionalter permitido que outros grupos, como o Hezbollah, também o fizessembet7 nacionaldentro do território sírio.&nbsp;

Soldados israelenses se reúnem perto da linha  entre a Síria e as Colinasbet7 nacionalGolã ocupadas por Israel, 9bet7 nacionaldezembrobet7 nacional2024

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

360x640

320x320

thumbnail

viewImage

Mundo

Alemanha denuncia violação do direito internacional e pede a Israel que desistabet7 nacionalprojeto no Golã

TASS - A liderança palestina, com sede na cidadebet7 nacionalRamallah, na Cisjordânia, declarou que a decisão da Corte Internacionalbet7 nacionalJustiça (CIJ) da ONUbet7 nacionaldesignar a políticabet7 nacionalassentamentosbet7 nacionalIsrael como uma violação do direito internacional é histórica.
“A decisão histórica da Corte Internacionalbet7 nacionalJustiça da ONU é uma vitória para a justiça, confirma a ilegalidade da ocupação israelense, a necessidadebet7 nacionalum fim imediato às atividadesbet7 nacionalassentamento e a compensação pelos danos materiais e emocionais causados aos palestinos”, disse a liderança palestinabet7 nacionalum comunicado divulgado pela agênciabet7 nacionalnotícias WAFA.
A liderança palestina apelou à comunidade internacional para que obrigue Israel a “encerrar completamente seu projeto colonial, imediatamente, sem restrições ou condições.”
A liderança palestina afirmou que a decisão do tribunal com sedebet7 nacionalHaia “revive a esperança do povo palestino para o futuro, para alcançar seu direito inegável à autodeterminação e à criaçãobet7 nacionalseu próprio estado independente.”
bet7 nacional Mais cedo, nesta sexta-feira (19), o presidente da Corte Internacionalbet7 nacionalJustiça, Nawaf Salam, disse, ao ler a opinião consultiva do tribunal sobre a ocupação dos territórios palestinos, que Israel deve cessarbet7 nacionalpresença nos territórios palestinos ocupados e todas as novas atividadesbet7 nacionalassentamento o mais rápido possível.

Palestina considera decisão da CIJ contra ocupação israelense como "histórica"

Tag: assentamentos

Alemanha denuncia violação do direito internacional e pede a Israel que desistabet7 nacionalprojeto no Golã

Palestina considera decisão da CIJ contra ocupação israelense como "histórica"