Por Fabíola Sinimbú, repórter da Agência Brasil - O Brasil inaugurou nesta terça-feira (12) um pavilhãopokerstars bonusparticipação social na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29),pokerstars bonusBaku, no Azerbaijão.
O espaço, que traz como tema Caminhos para a Transformação Ecológica, é um localpokerstars bonusencontro, diálogos e apresentação das iniciativas brasileiraspokerstars bonusenfrentamento às mudanças climáticas.
Com a presençapokerstars bonustoda a delegação brasileira e uma plateia que ocupou totalmente o espaço brasileiro, o vice-presidente Geraldo Alckmin destacou o protagonismo do país nos debates e negociações globais sobre as mudanças climáticas.
“Nós temos a maior floresta tropical do mundo, temos a energia elétrica mais limpa do mundo – 85% é energia hidráulica, solar, elétrica,pokerstars bonusbiomassas – temos o biodiesel, o melhor do mundo – era 10% [percentual misturado à gasolina], o presidente Lula passou para 12%, 14% e no ano que vem vai para 15%, além da lei do combustível do futuro”, destacou.
Alckmin destacou ainda a regulamentação do mercadopokerstars bonuscarbono no Congresso Nacional, a redução do desmatamento na condução do país para zerar o problema e a entrega das Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na siglapokerstars bonusinglês), que considerou extremamente ousadas.
“Nós vamos sairpokerstars bonus2,2 bilhõespokerstars bonustoneladaspokerstars bonusCO₂ equivalente para buscar a metapokerstars bonus850 milhõespokerstars bonustoneladaspokerstars bonusCO₂ equivalente,pokerstars bonus2035.
Fazendo uma comparação com a atual conferência (COP29) – que ganhou o títulopokerstars bonusCOP do financiamento –, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou que as açõespokerstars bonusdiscussão no encontropokerstars bonusBaku conduzirão o Brasil a receber a COP da implementação (COP30).
“Qual é o indicadorpokerstars bonussucesso desta COP29, para alémpokerstars bonustantos temas que estão postos aqui? Com certeza são os mecanismospokerstars bonusfinanciamento, sem os quais, aquilo que nós anunciarmos virarão apenas enunciados”, reforçou.
Para a ministra, a definição do financiamento climático é o que permitirá as açõespokerstars bonusadaptação, mitigação e a transformação dos modelospokerstars bonusdesenvolvimento. Caminho que, segundo Marina, já vem sendo traçado com políticas públicaspokerstars bonusenfrentamento das queimadas, a implementação do Plano Clima, o Pacto pela Transformação Ecológica e os resultados alcançados no atual governo.
“Não queremos nos acomodar com os dados alcançados, queremos que o Brasil seja o endereço da prosperidade, mas, como diz o presidente Lula, com combate à desigualdade, prosperidade, protegendo a biodiversidade e os povos indígenas, prosperidade fazendo com que o nosso país possa ser democrático e sustentável, dialogando com todos os setores”
Sobre a ambição brasileirapokerstars bonusreduzir as emissõespokerstars bonusgases do efeito estufa, que será apresentada amanhã (13) à Organização das Nações Unidas, na COP29pokerstars bonusBaku, Marina destacou a importância do Brasil ser referência mundial.
“Que a gente faça o mapa do caminho para a transição, o fim do usopokerstars bonuscombustível fóssil, para o fim do desmatamento e para que ninguém fique para trás”, conclui a ministra.

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Brasil Sustentável

Brasil inaugura espaçopokerstars bonusparticipação social na COP29

Lúcia Müzell, da <a href="https://www.rfi.fr/br/podcasts/rfi-convida/20241110-cop29-para-negociador-brasileiro-vantagens-da-economia-verde-compensar%C3%A3o-efeito-trump-na-confer%C3%AAncia">RFI</a>pokerstars bonusParis - A 29ª Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas começa nesta segunda-feirapokerstars bonusBaku, no Azerbaijão, sob a sombra do retornopokerstars bonusDonald Trump à presidência dos Estados Unidos. Mas para o Brasil, país anfitrião da conferênciapokerstars bonus2025,pokerstars bonusBelém, o momento épokerstars bonusnão deixar o desânimo tomar conta dos 196 países participantes.
“O setor privado americano está sempre atento a áreas nas quais ele pode ter vantagens, inclusive no combate à mudança do clima. Esse lado econômico, eu acho, nos reserva provavelmente boas surpresas”, disse o secretáriopokerstars bonusClima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, André Corrêa do Lago,pokerstars bonusentrevista à RFI. “E não podemos esquecer que o Donald Trump é apoiado pelo Elon Musk, o grande empresário americanopokerstars bonuscarros elétricos.” &nbsp;
Em meio a negociações diplomáticas bloqueadas sobre o financiamento climático que deve ser implementado a partirpokerstars bonus2026, a COP29 deve finalmente entregar a regulamentação, sob a supervisão da ONU,pokerstars bonusum mercado internacionalpokerstars bonuscréditospokerstars bonuscarbono. O mecanismo permitirá que empresas e países que não atingiram as suas metaspokerstars bonusreduçãopokerstars bonusemissões adquiram créditospokerstars bonusCO2 daqueles que promovam cortes superiores aos seus objetivos – graças a iniciativas como o fechamentopokerstars bonusuma usina a carvão, a promoção da agricultura sustentável ou políticaspokerstars bonusrecuperação florestal.
“Se o combate à mudança do clima não melhorar a vida das pessoas, nós vamos ter muita dificuldadepokerstars bonusconvencer as populações e os governospokerstars bonusque essa agenda é importantíssima. E é nesse pontopokerstars bonusvista que o mercadopokerstars bonuscarbono satisfaz,pokerstars bonusuma certa forma, um setor que não é particularmente favorável ao combate à mudança do clima, que são aqueles que acreditam que somente se tiverem algum tipopokerstars bonuslucro é que eles poderão contribuir”, afirmou o negociador brasileiro. &nbsp;
O mercadopokerstars bonuscarbono é criticado por muitos ambientalistas, que o veem como uma artimanha para os países e setores econômicos mais poluidores, como o petroleiro, comprarem o direitopokerstars bonuscontinuar a emitir CO2. Até hoje, também faltavam garantias quanto à transparência e a eficiência dos projetos negociados, além da possibilidadepokerstars bonusdupla contagem das emissões – ou seja, evitar que um mesmo projetopokerstars bonusreflorestamento, por exemplo, seja contabilizado no balançopokerstars bonuscarbono tanto pelo país emissor, quanto pelo comprador dos créditos.
O texto negociado na COP29 prevê uma sériepokerstars bonusprecauções para evitar fraudes. Um acordo sobre o mercadopokerstars bonuscarbono tende a ser o principal resultado desta conferência, que se encerra no dia 22pokerstars bonusnovembro.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista com Corrêa do Lago, um dos mais experientes diplomatas do país na área ambiental e cotado para ser o presidente da COP30,pokerstars bonusBelém.
O quanto os quatro anospokerstars bonuspresidência Trump, um negacionista climático assumido, abalarão o processo das negociações climáticas, uma vez que os Estados Unidos são os maiores emissores históricospokerstars bonusgasespokerstars bonusefeito estufa do planeta, ou seja, são os principais responsáveis pelo problema que é debatido nas COPs?
André Corrêa do Lago: A gente tem que lembrar que você pode definir os Estados Unidospokerstars bonusvárias maneiras na questão da mudança do clima. Os Estados Unidos são, ao mesmo tempo, emissores não só atualmente importantíssimos, como historicamente importantes. Mas os Estados Unidos também são uma fontepokerstars bonusciência muito grande, uma fontepokerstars bonusexperiências muito importantes, universidades incríveis. A gente tem que lembrar que uma presidência Trump poderá afetar algumas dessas dimensões da importância dos Estados Unidos, mas poderá não afetar outros.
O senhor prefere ver o copo mais cheio? A negociação vai seguir o seu rumo?
Sempre. Se eu não olhar pelo lado do copo cheio, não dá para negociar o clima.
Donald Trump vai assumir o poderpokerstars bonus2025, justamente o anopokerstars bonusque o Brasil vai presidir a COP30. E é o anopokerstars bonusque os países deveriam formalizar seus novos compromissos para limitar as suas emissões – um ano-chave, portanto, nessas Conferências do Clima. O quanto a provável paralisação da ambição climática americana ou os esperados retrocessos no governopokerstars bonusTrump poderão influenciar todo esse processo,pokerstars bonusos países apresentarem os seus novos objetivos climáticos?
Há várias áreas nas quais os Estados Unidos podem ter uma vantagem econômica no combate à mudança do clima. Eu sei que é um caso que já foi meio esquecido, mas nos anos 1980 e 1990, se falava muitíssimo do buraco da camadapokerstars bonusozônio. Ele foi resolvido basicamente porque empresas americanas encontraram substitutos e fez-se um acordo internacional para que o mundo inteiro passasse a usar esses substitutos que, napokerstars bonusmaioria, tinham sido desenvolvidos por empresas americanas.
O combate ao buraco da camadapokerstars bonusozônio já foi considerado por vários autores como mais bem sucedido acordo das Nações Unidaspokerstars bonustodos os tempos, porque conseguiu se reduzir 95% dos gases responsáveis no mundo inteiro, e graças a uma solução econômica, que essencialmente só existiu graças ao setor privado.
O setor privado americano está sempre atento a áreas nas quais ele pode ter vantagens. E isso se viu que no período do presidente Biden: o IRA [Inflation Reduction Act] – o tão discutido programapokerstars bonusmudança do clima, mas que teve um título relacionado à inflação para poder passar – acabou sendo aprovado por deputados e senadores dos dois partidos, Republicano e Democrata. Hoje, ao que se pode ler, a maioria dos deputados republicanos e senadores acham que o IRA tem vários lados positivos para a economia americana.
Esse lado econômico, eu acho, nos reserva provavelmente boas surpresas. E não podemos esquecer que o Donald Trump é apoiado pelo Elon Musk, o grande empresário americanopokerstars bonuscarros elétricos. Foi ele quem convenceu, no fundo, os americanos a querer carros elétricos e por isso eu vejo que não se pode interpretar a questão americanapokerstars bonusforma simplista.
Esse novo contexto vai,pokerstars bonuscerta forma, redirecionar a maneira como a COP 30 vai ser conduzida? &nbsp;
Sim, eu acredito que sim. E por isso eu acho que essa questão do mercadopokerstars bonuscarbono tem tanta importância, também nesse contexto.
O foco dessa conferência no Azerbaijão é a discussãopokerstars bonusfinanciamento, que nos últimos meses ou anos, se mostra paralisada. Os países devem definir o novo valor que vai ser concedido para as naçõespokerstars bonusdesenvolvimento e o que exatamente vai entrar neste cálculo complexo. Os valores que estão sobre a mesa são coerentes com as necessidades, estimadas na casa dos trilhõespokerstars bonusdólares por ano, e não mais bilhões?
Não, eles não são nada coerentes com as necessidades. A questão do financiamento é um problema que se arrasta desde o início dessas negociações, para assinatura da própria Convenção do Clima,pokerstars bonus1992, no Riopokerstars bonusJaneiro. Tem uma enorme dificuldadepokerstars bonusavançar, então não é uma novidade. Mas o que é novidade é que nós hoje temos muito mais informação científica: nós sabemos que a mudança do clima é mais grave e ela está mais próxima, que nós temos poucos anos para fazer o que é necessário. Infelizmente, na dimensão financeira, esse elemento simplesmente essencial não está entrando.
Não há uma tradução, na parte financeira, do entendimentopokerstars bonusque estamos com uma situaçãopokerstars bonusurgência. Há várias dimensões na discussão epokerstars bonusvárias delas, todo mundo tem razão. Por exemplo, tem o argumentopokerstars bonusvários países desenvolvidos que os recursos financeiros que eles gostariampokerstars bonuscolocar têm que passar pelos seus Parlamentos. É difícil explicar para suas populações que tanto dinheiro está indo para outros países,pokerstars bonusvezpokerstars bonusser usado no paíspokerstars bonusorigem, onde existem crises – afinal, nós temos uma crise mundial, inclusive nos grandes países desenvolvidos.
Por outro lado, também tem toda a razão os paísespokerstars bonusdesenvolvimento quando dizem que precisampokerstars bonusrecursos, afinal os recursos deles têm que ser concentrados na educação, na saúde e no combate à pobreza. Então, o que seria muito importante é uma conscientização do custo da inação, o custopokerstars bonusprotelar.
Um dos principais pontospokerstars bonustensões dessas negociações sobre esse aspecto do financiamento é que os países emergentes e principalmente a China, mas também o Brasil, chegam a Baku irredutíveis quanto à possibilidadepokerstars bonusserem incluídos na basepokerstars bonusdoadores, ou seja, entre os países que também vão pagar pela conta para os paísespokerstars bonusdesenvolvimentopokerstars bonussituação mais vulnerável. Por quanto tempo ainda vai ser possível continuar mantendopokerstars bonusfora da conta aquele que hoje é,pokerstars bonuslonge, o maior emissorpokerstars bonusgasespokerstars bonusefeito estufa, a China?
Isso é uma discussão que, eu acredito, está muito mal apresentada nos países desenvolvidos. A China é reconhecida por todos os países desenvolvidos como o país que mais investiu no combate à mudança do clima. O que é mais importante: que a China continue investindo maciçamente no seu próprio país, onde tem 1,4 bilhãopokerstars bonuspessoas e onde eles têm que mudar, por exemplo, as fontespokerstars bonusenergia que originalmente era avassaladoramente a carvão?
Os esforços da China são reconhecidos por todos e ela tem desenvolvido tecnologias incríveis, mas a China tem sobretudo reduzidopokerstars bonusmaneira extraordinária o custo das novas tecnologias, por causa dapokerstars bonusescala. Quando a China produz painéis solares a baixíssimo custo, isso significa que a África pode ter painéis solares. Então há uma contabilidade muito primária e razoavelmentepokerstars bonusmá fé, por parte dos países desenvolvidos, sobre o papel da China nessa questãopokerstars bonusfinanciamento para os paísespokerstars bonusdesenvolvimento.
O que os paísespokerstars bonusdesenvolvimento, como Brasil, China, Indonésia e Índia sustentam é que, pelas regras da Convenção [da ONU sobre as Mudanças do Clima] e pelas regras do Acordopokerstars bonusParis, esses recursos devem vir obrigatoriamente dos países desenvolvidos. Não há discussão que os paísespokerstars bonusdesenvolvimento estão ajudando também. Mas eles não têm obrigação, nem pela convenção, nem pelo Acordopokerstars bonusParis,pokerstars bonusdar recursospokerstars bonusforma obrigatória. Há uma tentativa dos países envolvidospokerstars bonusreduzir apokerstars bonusresponsabilidade.
Isso eu acho que é uma coisa bastante intolerável, porque os países desenvolvidos não cumprem aquilo com que eles próprios se comprometeram – eles tinham se comprometido com US$ 100 bilhões durante cinco anos. Então, quem não pagou não pode querer dividir a conta.
Se os dois lados continuam inflexíveis, as chancespokerstars bonusbloqueio sobre o financiamento permanecem altas nessa COP?
Neste caso, só tem um lado que está errado, porque pelas regras da convenção e do Acordopokerstars bonusParis, quem está errado são os países desenvolvidos. Agora, se eles tivessem como argumento “nós vamos fazer a nossa parte, mas nós achamos que esses países médios devem fazer mais”, isso é uma conversa perfeitamente razoável e racional. Porém “nós só vamos fazer a nossa parte, que é obrigatória, se os outros fizerem também” não é basepokerstars bonusdiscussão.
Por outro lado, a diplomacia brasileira se mostra otimista quanto às chancespokerstars bonusdecisões a respeito do artigo 6 do Acordopokerstars bonusParis, sobre o mercado internacionalpokerstars bonuscréditospokerstars bonuscarbono. Qual é apokerstars bonusavaliação sobre o mecanismo que está se desenhando nessa COPpokerstars bonusBaku, depoispokerstars bonustantos anospokerstars bonusnegociações travadas sobre este tópico?
Essa discussão é muito importante e,pokerstars bonusfato, nós estamos otimistas. O que acontece é que o mercadopokerstars bonuscarbono não vai resolver tudo, mas é muito importante, porque é um dos elementos que lembra ao mundo que a negociação do clima é essencialmente uma negociação econômica. Para nós combatermos a mudança do clima, todos os países do mundo vão ter que mudar apokerstars bonusformapokerstars bonuscrescer epokerstars bonusse desenvolver. Para alguns países, é um desafio gigantesco, e para outros é uma oportunidade. Então, nós temos que tratar issopokerstars bonusmaneira muito racional do pontopokerstars bonusvista do impacto econômico, sobre os empregos e sobre a qualidadepokerstars bonusvida das populações.
Se o combate à mudança do clima não melhorar a vida das pessoas, nós vamos ter muita dificuldadepokerstars bonusconvencer as populações e os governos, sobretudo nas democracias,pokerstars bonusque essa agenda é uma agenda importantíssima. E é nesse pontopokerstars bonusvista que o mercadopokerstars bonuscarbono satisfaz,pokerstars bonusuma certa forma, um setor que não é particularmente favorável ao combate à mudança do clima, que são aqueles que acreditam que somente se tiverem algum tipopokerstars bonuslucro é que eles poderão contribuir. Ao mesmo tempo, é muito legítimo que uma empresa que se dá contapokerstars bonusque vai ter custos adicionais possa ter um recurso para reduzir os custos para fazer a coisa certa. Então, é um passo muito importante, mas que infelizmente não resolve tudo.
As novas NDC, os compromissospokerstars bonuscada país para reduzir as suas emissões, já começaram a ser anunciadas e o Brasil, no papelpokerstars bonusanfitrião da próxima COP, acabapokerstars bonusapresentar a sua, nas vésperas da conferênciapokerstars bonusBaku. O país está mostrando que é capazpokerstars bonusfazer o seu deverpokerstars bonuscasa na questão do desmatamento, como temos visto nos números, sucessivamente, ao longo do ano. Mas vai ser possível liderar pelo exemplo se o Brasil continuar com os seus planospokerstars bonusabrir novas frentespokerstars bonusexploraçãopokerstars bonuspetróleo?
Em todos os países do mundo, tem várias dimensões dapokerstars bonuseconomia que parecem incompatíveis. Isso acontece na Alemanha, que está usando agora mais carvão do que usou nas últimas décadas. Isso acontecepokerstars bonusvários outros países desenvolvidos epokerstars bonusdesenvolvimento. Uma das condições para nós combatermos a mudança do clima é que sejam levadaspokerstars bonusconta as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a ambiental, a social e a econômica.
Os caminhos para você chegar às boas soluções podem ser diferentes, dependendopokerstars bonuscada país. Então, eu acredito que sim, que as NDC brasileiras serão uma referênciapokerstars bonusambição. Eu acredito que, sim, elas devem ser publicadas muito proximamente e eu acredito que elas são,pokerstars bonuscerta forma, um guia para o país que nós pretendemos terpokerstars bonus2035.
Temos que lembrar também que há uma grande coerência neste governo brasileiro, tanto na áreapokerstars bonusenergia como, sobretudo, na área do Ministério da Fazenda e das Finanças. O quanto nós estamos coordenando uma políticapokerstars bonuscrescimento que está incorporando a dimensão do clima. No G20, o Brasil acentuou muito isso e eu acredito que é um dos maiores legados do G20 brasileiro: o quanto nós precisamos encontrar uma formapokerstars bonusincorporar nos investimentos epokerstars bonusum modo geral, na economia mundial, a dimensão do clima.
Nós não podemos continuar tratando o clima com fundos específicos para o clima, porque todas as atividadespokerstars bonustodos os países do mundo impactam o clima. Nós temos que optar pelas que impactam menos. E eu acredito que isso deva passar por uma nova maneirapokerstars bonusse olhar para o clima na área financeira, na áreapokerstars bonusinvestimentos e,pokerstars bonusum modo geral, na própria teoria econômica.
*A entrevista foi realizada um dia antespokerstars bonuso Palácio do Planalto apresentar a nova NDC do Brasil, na noitepokerstars bonussexta-feira (8).&nbsp;

Donald Trumppokerstars bonusMichigan, EUA, 1/11/2024 

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COP29: para negociador brasileiro, vantagens da economia verde compensarão ‘efeito Trump’ na conferência

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