<p><b>247</b> - O presidente da República, Daniel Noboa, enviará ao seu ministro do Interior, Arturo Félix Wong, uma proposta “com o propósitopoker soloexecutar a comprapoker soloenergia”. O país sofre apagõespoker soloaté 12 horas por dia e o clima é seco, o que não permite a visualizaçãopoker solochuvas suficientes para o abastecimentopoker soloenergia.</p>
<p>De acordo com o mandatário, a decisão é resultado da “emergência climática”. Por isso, a energia se tornou “a nossa primeira prioridade”.</p>
<p>Em 30poker solosetembropoker solo2024, a Colômbia suspendeu a vendapoker soloenergia ao Equador. Autoridades colombianas também tentam resolver problemas causados pela seca e no fornecimentopoker soloeletricidade.</p>
<p> </p>

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

360x640

320x320

3000x1800

thumbnail

viewImage

América Latina

Em crise no setorpoker soloenergia, Equador busca apoio da Colômbia

<p><b>247 - </b>A Advocacia-Geral da União (AGU) irá ingressar nesta sexta-feira (8) com uma Ação Civil Pública (ACP) contra a distribuidorapoker soloenergia Enel. O objetivo da ação é exigir que a empresa indenize os consumidorespoker soloSão Paulo que sofreram com a interrupção no fornecimentopoker soloenergia entre os dias 11 e 17poker solooutubro deste ano. A informação foi divulgada pela AGU, que apresentará a ação à Justiça Federal do estado.</p>
<p>A propostapoker soloindenização, segundo a coluna da jornalista <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/11/agu-vai-a-justica-para-que-enel-pague-r-260-milhoes-a-paulistanos-por-falta-de-energia.shtml">Mônica Bergamo</a>, da Folhapoker soloS. Paulo, &nbsp;inclui um valorpoker soloR$ 260 milhões por danos morais coletivos,poker solodecorrência das falhas no fornecimentopoker soloenergia elétrica após as intensas chuvas que afetaram a região metropolitanapoker soloSão Paulo. No dia 11, um forte temporal deixou maispoker solo1,5 milhãopoker solodomicílios sem energia, e o restabelecimento do serviço foi lento, com 537 mil imóveis ainda sem fornecimento cinco dias depois da tempestade. Infelizmente, o desastre resultou na mortepoker solopelo menos sete pessoas.</p>
<p>A Enel, uma empresa italiana que atua com participação estatal, é a concessionária responsável pela distribuiçãopoker soloenergia elétrica na Grande São Paulo. Durante a eleição, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) fez um apelo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que rompa o contrato com a Enel. O governadorpoker soloSão Paulo, Tarcísiopoker soloFreitas (Republicanos), aliadopoker soloNunes, uniu-se a ele ao acusar a empresapoker soloineficiência. Por outro lado, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), adversário políticopoker soloNunes, responsabilizou a prefeitura pelo que chamoupoker solo"caos".</p>
<p>Uma análise da Folhapoker soloS. Paulo revelou que a capital paulista enfrenta o maior númeropoker solopedidospoker solopoda ou remoçãopoker soloárvorespoker solocalçadas e praças sem resposta da prefeiturapoker solooito anos. Nunes, porpoker solovez, atribui a responsabilidade à Enel, que teria solicitado a podapoker solo240,4 mil árvores, mas apenas 1% desse serviço foi efetivamente realizado.</p>
<p>O ministropoker soloMinas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), também entrou no debate, acusando Nunespoker solodesinformação sobre a renovação do contrato com a Enel e destacando que qualquer ruptura contratual exigiria o "devido processo legal". O contrato atual com a Enel está previsto para expirarpoker solo2028, e especialistas afirmam que um rompimento antecipado seria um processo longo, possivelmente se estendendo até o término da concessão.</p>
<h2><b>Outro lado</b></h2>
<p>Em nota, a Enel disse que "reforça o compromisso com os seus clientes e reitera que tem realizado fortes investimentos para melhorar os serviços prestados". "O vendaval que atingiu a áreapoker soloconcessão da Enel Distribuição São Paulopoker solo11poker solooutubro, com rajadaspoker soloaté 107,6 km/h, foi o mais forte registrado na Região Metropolitana nos últimos 30 anos, segundo a Defesa Civil, e causou danos severos na rede elétricapoker solodistribuição", continuou.&nbsp;</p>
<p>"O número totalpoker soloclientes afetados chegou a 3,1 milhões na noitepoker solosexta-feira (11/10). Na mesma noite, com a atuação dos sistemaspoker soloautomação e manobras remotas, a distribuidora restabeleceu a energia para quase 1 milhãopoker soloclientes. Até o fim da noite do dia 12/10 (sábado), o serviço foi normalizado para cercapoker solo80% dos consumidores. A companhia precisou reconstruir trechos inteiros da rede elétrica e restabeleceu a energia gradativamente para todos os clientes afetadospoker solomenospoker solo6 dias", complementou.&nbsp;</p>
<p>De acordo com a empresa,poker solo2018, quando assumiu a concessão, a 2023, "a Enel investiu uma médiapoker solocercapoker soloR$ 1,4 bilhão por ano, quase o dobro da médiapoker soloR$ 800 milhões por ano realizada pelo controlador anterior"."Como resultado, a duração média das interrupções (DEC) e a frequência média das interrupções (FEC) melhoraram 42% e 45% no período. Os investimentos realizados nos últimos cinco anos são inclusive superiores ao lucro líquido registrado no período", afirmou.</p>
<p>"De 2024 a 2026, a companhia ampliou ainda mais os investimentos para uma médiapoker solocercapoker soloR$ 2 bilhões por ano, um totalpoker soloR$ 6,2 bilhões. O planopoker solocurso tem como foco o fortalecimento e a modernização das redes, a automação dos sistemas, além da ampliação da capacidade dos canaispoker solocomunicação com os clientes. A companhia também reforçou o planopoker soloatuação nas contingências com a mobilização antecipadapoker soloequipespoker solocampo e um aumento significativo do quadropoker soloeletricistas própriospoker soloandamento, com a contrataçãopoker solo1200 profissionais até marçopoker solo2025".</p>

Sudeste

AGU move processo judicial para que Enel pague R$ 260 milhões a consumidores afetados por blecautes

<p><b>247 - </b>Wadih Damous, Secretário Nacional do Consumidor, responsável pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, fez duras críticas à atuação da Enel e à condução das privatizações no Brasil durante entrevista ao <i>Boa Noitepoker solo</i>. Damous destacou a descrença dos consumidorespoker solorelação ao ressarcimento dos prejuízos causados pelo apagãopoker soloSão Paulo, mas reforçou que é essencial que as pessoas registrem suas queixas. “O que recomendo aqui é que, mesmo que estejam descrentes, as pessoas não deixempoker solorequerer à Enel o ressarcimento. Tem que ficar registrado para depois a empresa não alegar que a pessoa nem pediu”, afirmou o secretário.</p>
<p>O ex-deputado orientou os consumidores a detalharem os danos sofridos, como aparelhos queimados e alimentos estragados pela faltapoker soloenergia. Ele ressaltou que, embora seja compreensível a descrença, formalizar as reclamações à empresa é o primeiro passo para que futuramente seja possível exigir a compensação financeira. "Reclamar diretamente à empresa é fundamental", disse Damous, reforçando a importânciapoker soloque o processo seja feito com precisão.</p>
<p>Além disso, Damous abordou a possibilidadepoker soloações coletivas contra a Enel, como já cogitado pelo Advogado-Geral da União, Jorge Messias. Segundo ele, as lesõespoker solodireitospoker solomassa justificam esse tipopoker soloação, mas também ressaltou que os consumidores podem buscar a Justiça individualmente, por meiopoker solojuizados especiais ou comuns, para pedir ressarcimento por danos materiais e morais. Ele deu o exemplopoker solopessoaspoker solohomecare, cuja saúde ficoupoker solorisco pela interrupção no fornecimentopoker soloenergia.</p>
<p>Na mesma entrevista, Damous criticou o históricopoker soloprivatizações no Brasil, que, segundo ele, foi conduzidopoker soloforma ideológica desde o governo Fernando Henrique Cardoso. "Criou-se a ideiapoker soloque a privatização era o caminho acertado, que tudo o que vem do Estado é ruim", comentou. Ele afirmou que essa narrativa foi usada para justificar as "privatizações selvagens" que ocorreram no país, com a promessapoker solomelhorar os serviços e reduzir tarifas, o que,poker soloacordo com ele, não se concretizou. "Hoje, vemos que era tudo mentira. Há uma péssima prestaçãopoker soloserviço e as tarifas aumentaram", destacou.</p>
<p>O secretário também mencionou a privatização da Eletrobras como um exemplo problemático. Ele apontou que, embora a União tenha mantido 43% das ações,poker solorepresentação no conselho administrativo foi reduzida a apenas 10%, classificando essa operação como um "absurdo completo". Para Damous, muitas privatizações foram realizadaspoker solomaneira "criminosa".</p>
<p>Damous comparou a situação brasileira com a do Japão, onde o prazo para restabelecimentopoker soloenergia após um apagão époker solodez minutos, e onde empresas concessionárias enfrentam punições severas se não cumprirem esse prazo. Ele criticou a Enel por demitir equipes especializadas e terceirizar serviços, focando apenaspoker sololucros e dividendos,poker solovezpoker soloinvestir na melhoria da infraestrutura.</p>
<p>A atuação da Aneel (Agência Nacionalpoker soloEnergia Elétrica) também foi mencionada por Damous, que destacou que a agência chegou a multar a Enelpoker solo300 milhõespoker soloreais, mas a empresa conseguiu reverter a penalidade na Justiça. Damous observou que o tetopoker solomultas aplicadas pela Senacon, no entanto, époker soloapenas 13 milhõespoker soloreais, o que, segundo ele, é insuficiente para grandes corporações. “Essas grandes empresas pagam isso como se fosse gorjeta”, ironizou.</p>
<p>O secretário anunciou ainda que está sendo debatida uma atualização no decreto que regulamenta o Serviçopoker soloAtendimento ao Cliente (SAC), com o objetivopoker sologarantir a prevalência do atendimento humano e melhorar a estruturapoker solosuporte ao consumidor. A Senacon também estápoker solocontato com o Procon para coordenar as açõespoker solofiscalização e ressarcimento dos consumidores prejudicados.</p>
<p>A entrevistapoker soloWadih Damous no Boa Noitepoker solo expôspoker solovisão crítica sobre as privatizações e a urgênciapoker soloações mais rigorosas na defesa dos direitos dos consumidores. "O primeiro passo deve ser reclamar à Enel", enfatizou Damous, conclamando os consumidores a não desistirempoker soloexigir seus direitos. Assista:&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DHLHP3uACnuI&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
<p>&nbsp;</p>

Dafne Ashton

Entrevistas

Wadih Damous orienta consumidores prejudicados pela Enel: "Tem que ficar tudo registrado"

<p><b>247 -</b> Em entrevista ao programa <i>Boa Noitepoker solo</i>, Clarice Ferraz, economista, professora da UFRJ e diretora do Instituto Ilumina, trouxe uma análise contundente sobre a crise no setor elétrico brasileiro, destacando a faltapoker solopreparação das autoridades locais e das empresas distribuidoras para lidar com eventos climáticos já previstos. "O prefeito tem uma grande parte dessa responsabilidade no que aconteceu aqui", afirmou Ferraz, referindo-se aos recentes problemaspoker soloSão Paulo, onde falhas na manutenção urbana agravaram os danos causados por tempestades.</p>
<p>Ferraz criticou duramente a ineficiência das distribuidoraspoker soloenergia, que, segundo ela, têm falhadopoker solocumprir suas obrigações contratuais, especialmente no que tange à manutenção preventiva e corretiva. "Esses eventos climáticos estão mapeados e previstos. No ano passado, São Paulo sofreu um problema muito severo", disse a economista, ressaltando que houve tempo suficiente para as autoridades agirempoker solomaneira preventiva.</p>
<p>A diretora do Ilumina também destacou que o modelopoker soloprivatização adotado no setor elétrico há cercapoker solo30 anos resultoupoker soloum "desmantelamento" da estrutura necessária para garantir um serviço eficiente. A distribuidora, explicou Ferraz, adota um modelopoker soloincentivos mal desenhado, no qual a reduçãopoker solocustos é feita à custa da qualidade do serviço. “A distribuidora reduziu custos, o que resultoupoker soloum enorme ganhopoker soloeficiência. Entretanto, isso se reflete na faltapoker solomanutenção preventiva e corretiva, pois não há trabalhadores suficientes para realizar essas tarefas”, pontuou.</p>
<p>Esse desviopoker solofoco, que prioriza o lucro dos acionistaspoker solodetrimento da segurança e do bom funcionamento do sistema, foi um dos pontos mais criticados por Ferraz. "O compromisso da empresa é apenas com o lucropoker soloseus acionistas, o que desestrutura a empresapoker soloenergia", frisou. A economista lamentou o desaparecimento do caráterpoker solofunção pública que o setorpoker soloenergia deveria manter, e como isso tem impactado diretamente a população. Segundo ela, o problema não é exclusivopoker soloSão Paulo, e ocorre também no Riopoker soloJaneiro epoker solooutras regiões do Brasil.</p>
<p>Além das falhas na manutenção e na resposta às crises, Ferraz apontou que a Agência Nacionalpoker soloEnergia Elétrica (Aneel) não tem conseguido cumprir seu papelpoker soloreguladora independente. "A segurança do abastecimento é uma obrigação do Estado, mas, com a delegaçãopoker solopoder, a agência passou a ser a fiscalizadora", explicou. No entanto, ela destacou que a agência enfrenta dificuldades para se manter livrepoker soloinfluências políticas e empresariais, o que agrava o problema.</p>
<p>Ferraz argumentou que é fundamental repensar o modelo atual do setor elétrico para garantir uma transição energética que levepoker soloconsideração não apenas o lucro, mas a segurança e a qualidadepoker solovida da população. "Precisamos garantir a segurança do abastecimento e tarifas mais competitivas para viabilizar a industrialização e gerar empregos", disse.</p>
<p>A economista também alertou para o impacto que a má gestão do setorpoker soloenergia tem sobre a economia do país, contribuindo para a alta da inflação e prejudicando o desenvolvimento industrial. "O setorpoker soloenergia é crucial para o desenvolvimento do Brasil, e é necessário reestruturá-lo para que possamos avançarpoker solouma transição energética justa e eficiente", concluiu. Assista:&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DHLHP3uACnuI&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
<p>&nbsp;</p>

"O compromisso da empresa é apenas com o lucro dos acionistas", diz a economista Clarice Ferraz

<p><b>247 - </b>Durantepoker soloparticipação no programa <i>Boa Noitepoker solo</i>, o historiador Fernando Horta fez duras críticas ao modelopoker soloprivatização da energiapoker soloSão Paulo e à administração do prefeito Ricardo Nunes. Com análises contundentes, Horta argumentou que a atual crisepoker soloenergia, marcada pelo recente apagão que deixou maispoker soloum milhãopoker solopaulistanos no escuro, é resultado direto da privatizaçãopoker soloserviços essenciais.</p>
<p>Horta destacou que, além da ineficiência da Enel, há uma clara faltapoker soloplanejamento por parte da gestão pública para lidar com situações previsíveis, como chuvas fortes e quedaspoker soloárvores. “O prefeitopoker soloSão Paulo não se responsabiliza por absolutamente nada. É sempre culpa do vento, da chuva ou da árvore. Ele não percebe que, como prefeito, deveria antecipar esses problemas e organizar a cidade para enfrentá-los”, declarou Horta, fazendo referência à posturapoker soloRicardo Nunes.</p>
<p>Uma das críticas centraispoker soloHorta foi à lógica privatista que, segundo ele, deixou a população refémpoker soloempresas estrangeiras. “O modelopoker soloprivatizaçãopoker soloserviços essenciais está fadado ao insucesso no mundo inteiro”, afirmou, destacando que a Enel, concessionáriapoker soloenergiapoker soloSão Paulo, reverte seus lucros para a Itália, e não para investimentos no Brasil. “Por que o lucro da Enel vai para a Itália? Isso é inaceitável. Precisamospoker soloinvestimentos aqui, para melhorar o serviço e beneficiar o povo”, questionou o historiador.</p>
<p>Sobre a atuação do prefeito Ricardo Nunes, Horta foi incisivo. Apesarpoker soloNunes ter acionado a Agência Nacionalpoker soloEnergia Elétrica (Aneel) no ano passado para revisar o contrato com a Enel, o historiador apontou que a ação não passoupoker solouma estratégia política para tirar proveito do tema durante o período eleitoral. “Antes das eleições, Nunes tentou raptar essa pauta da reestatização para tirar do Boulos uma bandeira forte. Mas foi só da boca para fora. Terminada a eleição, ele não vai fazer nada”, afirmou.</p>
<p>Durante o programa, Horta explicou que a privatização da Enel foi um desastre não apenas pela falhapoker sologarantir o fornecimento eficientepoker soloenergia, mas também porque reforça uma estruturapoker solomonopólio natural, sem concorrência real. Ele ressaltou que serviços como luz, água e esgoto precisam ser geridos pelo Estado, que é o único capazpoker sologarantir uma operação transparente e voltada para os interesses da população. “Serviços essenciais não podem ser entregues à iniciativa privada. Eles precisam ser controlados pelo Estado, que deve atuar para o bem comum, e não pelo lucro”, declarou.</p>
<p>O apagão recentepoker soloSão Paulo e a crise gerada pela má gestão da Enel expõem,poker soloacordo com o historiador, a falência do modelo privatista e a faltapoker soloresponsabilidade das autoridades públicas. Horta concluiupoker soloparticipação com um alerta: “O povopoker soloSão Paulo não pode esperar melhorias enquanto a gestão da energia estiver nas mãospoker solouma empresa que responde a interesses externos. A única chancepoker solomudança real é trocar o prefeito e retomar o controle público da energia.”</p>
<p>&nbsp;Assista:&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DRqZjYGDqu4w&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
<p>&nbsp;</p>

"Privatizaçãopoker soloserviços essenciais está fadada ao insucesso", afirma Fernando Horta sobre apagão da Enel

<p><b>247 - </b>Durantepoker soloparticipação no programa <i>Giro das Onze</i> da TVpoker solo, o jornalista Altamiro Borges, do Barãopoker soloItararé, voltou a criticar duramente a privatização da distribuiçãopoker soloenergia elétricapoker soloSão Paulo, após o apagão que deixou milhõespoker solopaulistanos sem luz no último dia 11poker solooutubro. A Enel, multinacional italiana que controla o serviço, foi apontada por Borges como exemplo dos malefícios desse modelo, que prioriza lucrospoker soloacionistaspoker solodetrimento da qualidade do serviço.</p>
<p>Borges destacou a necessidadepoker soloum debate mais amplo, puxado pelo governo, sobre como conter e reverter as privatizações no Brasil, processo que, segundo ele, começou na erapoker soloFernando Henrique Cardoso. “Não tem cabimento ter privatização. Isso começou na era tucana, com Fernando Henrique Cardoso, toda essa ondapoker soloprivatizações, no que foi chamado, à época,poker soloprivataria”, afirmou. Para o jornalista, a privatização não apenas precariza serviços como também colocapoker solorisco a população, como evidenciado pelo apagão.</p>
<p>O jornalista chamou atenção para o fatopoker soloque, além da Enel, a Sabesp, responsável pelo saneamento básicopoker soloSão Paulo, também foi privatizada, o que pode gerar novas crises no futuro. “Se está tendo apagãopoker sololuz por causa das empresas privadas, você imagina o que vai ser quando começar a dar problema no saneamento básicopoker soloSão Paulo. Precisamos fazer um grande debate sobre privatizações”.</p>
<p>O jornalista também não poupou críticas à mídia tradicional, acusando-apoker soloconivência com o processopoker soloprivatização. Segundo ele, os veículos hegemônicos evitam abordar as falhas e os impactos dessas concessões, uma vez que defendem a “privataria” desde o governo FHC. “Essa mídia defende as privatizações desde o governo FHC. É ela que fala que o Estado é corrupto, que tem que privatizar tudo, que a iniciativa privada é eficiente, ética”, pontuou.</p>
<p>Borges ressaltou que, enquanto a mídia encobre as responsabilidades das empresas privadas e do governo municipal, a lógicapoker solomaximizaçãopoker sololucros dessas companhias continua a prejudicar os serviços essenciais. “A Enel reduziu custos para aumentar os lucros, para pagar dividendos para acionistas e enriquecer os donos da multinacional. Essa é a lógica das empresas privadas”.</p>
<p>Miro também ecoou uma denúncia do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Municípiopoker soloSão Paulo (Sindsep), que responsabiliza diretamente a prefeiturapoker soloRicardo Nunes pelo apagão e os danos causados à população. Segundo o sindicato, a gestão municipal falha ao não investir na manutenção preventiva da cidade, especialmente no cuidado com a arborização e a preparação para eventos climáticos extremos, agora uma realidade cotidiana.</p>
<p>“A população da cidade é vítima do descaso da atual prefeitura”, diz a nota do Sindsep, que critica a faltapoker soloconcursos para contratar engenheiros agrônomos e florestais, a precariedade dos serviços da Defesa Civil e o desmonte das políticas públicas voltadas à proteção da população.</p>
<p>Para Altamiro Borges, a combinaçãopoker solouma prefeitura ineficiente e empresas privadas focadas no lucro é desastrosa para a cidade. Ele reforça que o debate sobre a reversão das privatizações precisa ser aprofundado, e o governo deve tomar a dianteira desse processo. “Ou revoga esse contrato ou teremos que aguentar a Enel até 2028”, concluiu o jornalista<b>. </b>Assista na TVpoker solo:&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zOGJ_5O7joI?si=d7Oh7VSgLreGrn9C&amp;start=479" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>
<p>&nbsp;</p>

"O Brasil precisa abrir um debate sério sobre como reverter privatizações", diz Altamiro Borges

<p><b>247 - </b>O jornalista Breno Altman afirmoupoker soloentrevista ao programa <i>Bom Diapoker solo </i>que a Enel, responsável pela distribuiçãopoker soloenergiapoker soloSão Paulo, deve deixar o país após os recentes apagões. "A Enel precisa ser mandadapoker solovolta para a Itália", declarou, criticando a gestão da empresa.</p>
<p>Altman destacou que os apagõespoker soloSão Paulo abrem uma oportunidade para se discutir a gestãopoker soloserviços públicos. "O apagão que aconteceu pode trazer um contraponto, uma outra visão sobre a gestão dos serviços públicospoker soloSão Paulo", disse ele, relacionando a crise com a políticapoker soloprivatizações adotada por figuras como o governador Tarcísiopoker soloFreitas. "A lógicapoker soloNunes, isso teria que ficar bem claro para o eleitorado, é a mesma lógica do Bolsonaro, é a mesma lógicapoker soloTarcísiopoker soloFreitas, é a mesma lógica do Michel Temer, é uma lógica privatista."</p>
<p>Ele também enfatizou que o candidato Guilherme Boulos (Psol), adversário do prefeito Ricardo Nunes (MDB), tem uma "oportunidadepoker soloouro" para demonstrar uma visão diferente sobre a gestão pública. "Boulos tem uma oportunidadepoker soloouro para mostrar que a concepção dele sobre serviços públicos é antagônica à da direita", disse Altman. "Defendendo que os serviços públicos fundamentais estejam sob propriedade do Estado, que estejam sob controle estatal: educação, saúde, transporte, segurança pública. Na propostapoker soloBoulos para a cidadepoker soloSão Paulo, esses serviços têm que ser estatais, que serviço privado é colapso certo."</p>
<p>Segundo Altman, serviços públicos essenciais "não podem ser movidos pela lógica do lucro e têm que ser movidos pela lógica do atendimento pleno à necessidade da população." Assista:&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Flive%2Fv1vy-Cv1yMg%3Fsi%3DKMG-Yz4pOK0L8gmT&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
<p>&nbsp;</p>

"A Enel precisa ser mandadapoker solovolta para a Itália", diz Breno Altman

<p><b>Agência Brasil - </b>A concessionária Enel, responsável pelo abastecimentopoker soloeletricidade na capital paulista e parte da região metropolitana, anunciou nesta quinta-feira (9) a expansão do quadropoker solofuncionários. Passaram a fazer parte das equipes que fazem o atendimento emergencial e manutenção preventiva 180 trabalhadorespoker soloum totalpoker solo1,2 mil que devem ser integradospoker soloaté 12 meses.</p>
<p>As contratações são uma “resposta” a questionamentos e sanções sofridas pela empresa após os apagões ocorridos na capital paulista. Em novembropoker solo2023, cercapoker solo2,1 milhõespoker solopessoas foram afetadas pela faltapoker sololuz ,e parte só teve o abastecimento restabelecido quase uma semana depois. “Isso também é uma resposta à demanda dos clientes por um nívelpoker soloserviço melhor”, disse o presidente da Enel Brasil, Antonio Scala, durante o anúncio.</p>
<p>Scala disse que, com as contratações previstas, as equipespoker soloatendimento devem dobrarpoker soloum ano. Assim, a empresa pretende, segundo Scala, conseguir reduzir pela metade o tempopoker soloespera por atendimento na capital paulista. Além disso, a Enel vem implementando um plano para melhorar a capacidadepoker soloprevisão meteorológica e aumentopoker soloações preventivas, como o trabalhopoker solopodapoker soloárvores, informou o executivo.</p>
<p>Ao todo, a Enel apresentou um planopoker soloinvestimentospoker soloR$ 6,2 bilhõespoker solo2024 a 2026 na áreapoker soloconcessãopoker soloSão Paulo.</p>
<h3>Multas e investigações</h3>
<p>As propostaspoker solomelhorias pela concessionária foram trazidas após a empresa ser multadapoker soloR$ 165,8 milhões pela Agência Nacionalpoker soloEnergia Elétrica (Aneel)poker solofevereiro deste ano. A agência considerou que a companhia descumpriu termos contratuais no apagão que atingiu a capital paulistapoker solonovembro.</p>
<p>Os episódiospoker solointerrupção do fornecimento para um grande númeropoker soloclientes também levaram o &nbsp;Proconpoker soloSão Paulo a multa a concessionária. O Ministériopoker soloMinas e Energia abriu um procedimento para investigar os apagões e a prefeiturapoker soloSão Paulo chegou a pedir a rescisão do contratopoker soloconcessão da empresa.</p>
<p>No Ceará, a empresa também enfrenta questionamentospoker solorelação aos serviços prestados. O relatório final da Comissão Parlamentarpoker soloInquérito da Assembleia Legislativa do Estado (Alece) recomendou nesta terça-feira (8) o encerramento do contratopoker soloconcessão por descumprimento sistemático das obrigações.</p>
<p>“No Ceará também respeitamos assim como no casopoker soloSão Paulo, todos os elementos contratuaispoker soloqualidade que temos que entregar. E, igualmente, temos definido para o Ceará um planopoker solomelhora que passa através dos mesmos pilares: contingência, atividade preventiva e depois investimentos no tempo mais curto possível para entregar um nívelpoker soloqualidade melhor para os clientes”, rebateu Scala sobre os pedidospoker solocancelamento contratual.</p>
<h3>Áreaspoker soloconcessão</h3>
<p>A Enel também opera o fornecimentopoker soloeletricidade no estado do Riopoker soloJaneiro. Nas três localidades, a empresa tinha, até o finalpoker solo2023, um totalpoker solo8 mil empregados diretos e 38 mil terceirizados.</p>
<p>Atendendo a um totalpoker solo15,5 milhõespoker soloclientespoker solotodo o país, a Enel lucrou no ano passado R$ 2,6 bilhões.</p>
<p>Em São Paulo, a empresa atende a um totalpoker solo7,9 milhõespoker soloclientes, entre residências, estabelecimentos comerciais, unidades industriais e setor público. No estado, o lucro da concessionáriapoker solo2023 ficoupoker soloR$ 1,3 bilhão.</p>

Tag: apagoes