Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil &nbsp;– O Dia do Amigo, comemorado neste sábado (20), celebra não só as amizades entre pessoas mas, também, o convívio entre animais e seres humanos, construídas, muitas vezes, a partircomo sacar na vaidebeteventos traumáticos, trazendo benefícios não só à saúde física, mas mental dos tutores.
O presidente do Conselho Regionalcomo sacar na vaidebetMedicina Veterinária do Riocomo sacar na vaidebetJaneiro (CRMV-RJ), Diogo Alves, observa que, na verdade, a ciência já estuda há bastante tempo os benefícioscomo sacar na vaidebetse ter um animal para ajudar na saúde mental. Segundo o veterinário, os donoscomo sacar na vaidebetpets têm níveis mais baixoscomo sacar na vaidebettriglicerídeos e colesterol quando comparados com pessoas que não têm animais. “Estudos apontam que pessoas acimacomo sacar na vaidebet65 anoscomo sacar na vaidebetidade que têm um animalcomo sacar na vaidebetcasa têm 30% menos probabilidadecomo sacar na vaidebetir a médicos,como sacar na vaidebetrelação àquelas que não têm”.
Diogo Alves assegura que “brincar com cães, gatos e outros animaiscomo sacar na vaidebetestimação eleva os níveiscomo sacar na vaidebetserotonina e dopamina, trazendo relaxamento, paz, calma e sensaçãocomo sacar na vaidebetbem-estar para a gente”.&nbsp;
Pessoas que têm animaiscomo sacar na vaidebetestimação têm, ainda, segundo veterinário, menor nívelcomo sacar na vaidebetpressão arterial e estresse. “Há estudos comprovando que pessoas que eram hipertensas, depoiscomo sacar na vaidebetalguns meses com um animalzinho, tiveram uma queda considerável [da pressão alta]como sacar na vaidebetcomparação a quem não tinha o animal. O benefício é imenso”, disse.
Hoje, pode-se dizer, que a inter-relação entre humano e animais é uma viacomo sacar na vaidebetmão dupla, diz o presidente do CRMV-RJ. “É menos solidão. A gente observa que as pessoas ao caminhar com seus pets na rua são abordadas por outras pessoas. Estabelece-se uma relaçãocomo sacar na vaidebetamizade e contato. É super interessante do pontocomo sacar na vaidebetvista social e comportamental. É muito importante esse convívio mútuo entre o animal e o ser humano”, avalia.
Diogo Alves diz que o convívio com um animal ajuda, inclusive, a afastar ameaçascomo sacar na vaidebetsuicídio. “Com certeza, o isolamento pode acentuar sintomascomo sacar na vaidebetdepressão, e a companhiacomo sacar na vaidebetum pet pode beneficiar pessoas que estão deprimidas ou depressivas”,diz.&nbsp;
De acordo com o veterinário, cuidarcomo sacar na vaidebetum animalzinho faz com que o dono se sinta necessário e querido e a pensar que, se morrer, quem irá cuidar dele? “Essa companhia mútua faz com que a pessoa desista da questãocomo sacar na vaidebetsuicídio”, diz.
O amor dos pets Elza e Alfred ajudaram Carla e a filha Gabriela a superar a mortecomo sacar na vaidebetoutra cachorrinha. Foto: Carla Ribeiro/Arquivo pessoal
Preenchendo vazios
A assistente social Carla Maria da Silva Ribeiro ecomo sacar na vaidebetfilha Gabriela ficaram muito tristes com a morte,como sacar na vaidebet2017, da poodle Mel, com quem conviviam há 16 anos. “Foi um sofrimento. Ficou aquele vazio”, disse Carla. No ano seguinte, a mãecomo sacar na vaidebetCarla também morreu.
Por sugestão da filha, Carla decidiu adotar um novo animal. Depoiscomo sacar na vaidebetquatro meses emcomo sacar na vaidebetcasa, Carla descobriu que a cadela é epiléptica. “Após todo o cuidado, a gente percebe o carinho e a gratidão no olhar dela”. Depoiscomo sacar na vaidebetseis meses da primeira adoção, resolveram adotar mais um cão, o Alfred. Na pandemia da covid-19, Carla foi contaminada e o animal não se afastava do seu lado.
“Eles são fiéis. É uma paixão que a gente tem”, afirma Carla. Os dois animais, segundo ela, ajudaram a diminuir o vazio causado pelo falecimentocomo sacar na vaidebetMel e, depois, da mãecomo sacar na vaidebetCarla.
Efeito terapêutico
Para Raquel Coutinho, a gatinha Azeitona é parte da família. Foto: Raquel Coutinho/Arquivo Pessoal
Na vidacomo sacar na vaidebetRaquel Coutinho tem 22 anos, quem fez diferença foi Azeitona, uma gatinha vira-latacomo sacar na vaidebetpelagem preta, nascidacomo sacar na vaidebet2016. Azeitona foi a única sobreviventecomo sacar na vaidebetuma ninhada desprezada pela mãe. “Ela sofreu muito, a gente que cuidava, então ficamos muito agarrados com ela”, contou Raquel, estudante do cursocomo sacar na vaidebetenfermagem, à Agência Brasil.
Agora, Azeitona é parte da família. “Hojecomo sacar na vaidebetdia, não me vejo sem ela, porque é como se fosse uma pessoa da família. Ela cresceu comigo, acompanhou minha fasecomo sacar na vaidebetadolescência para a fase adulta. Ela sempre foi muito importante para mim.”.
A gata se mostrou especialmente importante quando a mãecomo sacar na vaidebetRaquel enfrentou problemascomo sacar na vaidebetsaúde. “Minha mãe teve depressão, uma depressão extrema, que limitava mesmo a vida dela, durante alguns anos,como sacar na vaidebet2019 até o iníciocomo sacar na vaidebet2023. E foi uma fasecomo sacar na vaidebetque a Azeitona era o meu pontocomo sacar na vaidebetconfiança. Eu precisava saircomo sacar na vaidebetcasa e se minha mãe ficasse sozinha, a Azeitona ficava com ela”, contou.
“Com certeza, Azeitona seria aquele bichinho capacitado para ser terapêutico, porque ela é justamente um pontocomo sacar na vaidebetequilíbrio mental para minha mãe e para mim. E acredito que para todo mundo aquicomo sacar na vaidebetcasa”, acrescentou.

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Saúde

Convívio com animais traz benefícios à saúde física e mental do tutor

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