Por Regina Célia Pereira, da Agência Einstein - Uma pesquisa publicada recentemente <a href="https://nutritionandmetabolism.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12986-024-00830-y">no periódico Nutrition &amp; Metabolism </a>mostra uma associação da vitamina E com a redução do risco da esteatose hepática – condição marcada pelo acúmulobet de apostagordura nas células do fígado, os hepatócitos.Tal ligação se deu a partir da análisebet de apostadadosbet de aposta5.757 adultos, incluindo indivíduos com obesidade, vindos da National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES), uma grande pesquisa que monitora o estado nutricional da população dos Estados Unidos. Os cientistas também avaliaram exames médicos dos participantes e concluíram que havia maior proteção naqueles que consumiam quantidades adequadas desse nutriente.“Entre as fontesbet de apostavitamina E estão as castanhas, ricasbet de apostaoutras substâncias benéficas”, comenta o nutrólogo Celso Cukier, do Hospital Israelita Albert Einstein. No entanto, é preciso cautela ao comemorar esses achados: ainda que o trabalho traga informações interessantes, não dá para isolar um único nutriente quando o assunto é a doença hepática gordurosa não alcoólica, outra designação para o mal.
Cuidado com os exageros
Assim como não existe um único “herói”, não adianta suplementar vitamina E, como medida preventiva, quando o contexto alimentar é baseado no desequilíbrio. Outro trabalho recente, publicado na revista científica<a href="https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1665268124003491"> Annals of Hepatology</a>, demonstra um elo entre o consumo excessivobet de apostarefrigerante e o aumento no risco do distúrbio no fígado. Os pesquisadores avaliaram os hábitosbet de aposta1.759 mulheres e homens mexicanos.
O estudo chega para reforçar que o exagero é o verdadeiro vilão. Da mesma forma como não se elencam nutrientes protetores, tampouco dá para eleger alimentos nocivos. “O que pode promover o armazenamento, tantobet de apostagordura corporal quanto hepática, é o excessobet de apostacalorias”, frisa Cukier.&nbsp;
E o cenário piora se os exageros alimentares estiverem acompanhados do sedentarismo. “A obesidade é um dos principais fatoresbet de apostarisco para a esteatose”, afirma o hepatologista Fernando Pandullo, do Hospital Israelita Albert Einstein. Inclusive, a incidência tem crescido junto ao númerobet de apostacasosbet de apostaindivíduos com excessobet de apostapeso. Hoje, estima-se que entre 25 e 30% da população adulta apresente “gordura no fígado”.&nbsp;
O ganho exageradobet de apostapeso está por trásbet de apostaalterações no metabolismo e disfunções hormonais que contribuem para a deposiçãobet de apostatriglicérides – uma molécula gordurosa – nos hepatócitos. Tanto que, sobretudo no meio médico, o distúrbio é conhecido como doença hepática gordurosa associada à disfunção metabólica.&nbsp;
Assintomática, ela pode favorecer uma inflamação – a esteatohepatite –, levar à formaçãobet de apostacicatrizes e progredir para a fibrose, desencadeando a perigosa cirrose. “Também está relacionada ao aumentobet de apostariscobet de apostacâncer no fígado”, diz Pandullo.
Para diagnosticar a doença, são realizados exames laboratoriais e o ultrassom. Quem está acima do peso precisa ficar mais atento ao check-up, já que não existem sinais. “O emagrecimento é fundamental ao tratamento e pode reverter totalmente a situação”, comenta o hepatologista.
Estilobet de apostavida saudável
Embora não existam alimentos específicos que ajudem a combater ou a reduzir o risco da esteatose, há indícios, vindosbet de apostadiversos trabalhos,bet de apostaque o cuidado com a microbiota intestinal pode impactar no fígado.
“A saúde do intestino reflete o estado geral do organismo”, comenta o hepatologista. &nbsp;Um cardápio com espaço privilegiado para comidabet de apostaorigem vegetal favorece não só a flora como todo o corpo. Aliás, os médicos enfatizam quebet de apostanada adianta ingerir produtos probióticos se a alimentação estiver toda desequilibrada.
Outro destaquebet de apostaestudos é a Dieta do Mediterrâneo. O plano alimentar junta grãos integrais – fornecedoresbet de apostacarboidrato – frutas, hortaliças, sementes, pescados, laticínios magros e azeitebet de apostaoliva. Tudo bem dosado. Entretanto, um dos ingredientes mais célebres desse cardápio precisa ficarbet de apostafora da alimentaçãobet de apostaquem deseja evitar danos ao fígado: o vinho. “Não há espaço para o álcool”, avisa Pandullo.&nbsp;
E, não custa lembrar, a práticabet de apostaatividade física é mais uma estratégia protetora. Os músculos consomem energia e ajudam a evitar acúmulos gordurosos. A sugestão é escolher o exercício que mais agrada e não ficar parado.&nbsp;

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Alimentação e acúmulobet de apostagordura no fígado: saiba o que diz a ciência