247 – A ONU afirmou nesta segunda-feira (5) que nove funcionários da Agência das Nações Unidasbet365 score appAssistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) podem estar envolvidos nos ataques do Hamas a Israel, ocorridosbet365 score app7bet365 score appoutubro do ano passado. De acordo com a reportagem da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/08/onu-afirma-que-9-funcionarios-de-sua-agencia-na-palestina-podem-ter-elo-com-ataques-a-israel.shtml">Folhabet365 score appS. Paulo</a>, o órgão não especificou as ações dos colaboradores, mas todos os suspeitos foram demitidos.
"Para nove pessoas, as evidências foram suficientes para concluir que elas podem ter tido envolvimento nos ataquesbet365 score app7bet365 score appoutubro", disse Farhan Haq, o porta-voz adjunto da ONU.
A declaração da ONU vem meses após o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusar funcionários da agênciabet365 score appterem vínculos com o grupo palestino. A UNRWA emprega um totalbet365 score app32 mil pessoas, sendo que 13 mil delas estão localizadasbet365 score appGaza.
Segundo as autoridadesbet365 score appTel Aviv, 190 funcionários teriam ligação com o Hamas, enquanto 12 estariambet365 score appalguma forma envolvidos no atentadobet365 score appoutubro, que resultoubet365 score app1.200 mortos no sulbet365 score appIsrael e deflagrou a atual guerra na região.
"Para nós, qualquer participação nos ataques é uma tremenda traição ao tipobet365 score apptrabalho que deveríamos estar fazendobet365 score appnome do povo palestino", disse Haq.
A agência ainda informou que alguns funcionários, libertadosbet365 score appprisõesbet365 score appIsrael e levadosbet365 score appvolta ao território palestino, afirmaram ter sido pressionados pelas autoridadesbet365 score appIsrael a prestar falsos testemunhos sobre um suposto envolvimento com o Hamas e os ataques.

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Mundo

ONU diz que 9 funcionáriosbet365 score appagência das Nações Unidas podem estar envolvidosbet365 score appataques a Israel

Por Lucas Pordeus León, repórter da Agência Brasil - Os imigrantes haitianos e venezuelanos afetados pelas enchentes que assolam o Rio Grande do Sul (RS) têm relatado casosbet365 score appxenofobia e discriminação nos abrigos que acolhem as vítimas da catástrofe climática. A Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) afirma que 46 mil refugiados vivem no estado gaúcho, a maioriabet365 score appvenezuelanos (29 mil) e haitianos (12 mil), seguidos pelos cubanos (1,3 mil).
A presidente da Associação dos Haitianos no Brasil, Anne Milceus Bruneau, trabalha como voluntáriabet365 score appum abrigo da zona nortebet365 score appPorto Alegre (RS) e contou à Agência Brasil que a xenofobia é “muito grande”, afetando não apenas os haitianos, mas também os venezuelanos.
“As comidas principalmente estão sendo servidas cruas. Eles solicitam para trocar comida, mas não trocam. Têm várias crianças que não estão comendo direito, têm adultos que não estão comendo direito porque a comida está sendo crua”, lamentou a haitiana que vive há quase 7 anos no Brasil.
A presidente da Associação que reúne os imigrantes do país caribenho diz ainda que há casosbet365 score apprefugiados recebendo apenas uma escovabet365 score appdente por família e que o acesso à água estava sendo insuficiente. “Eu fiz esse relato e agora estão liberando um pouco maisbet365 score appágua para eles”, disse.
Anne acrescentou que as roupasbet365 score apppiores condições são dadas aos imigrantes. Desodorantes, fraldas e outros materiaisbet365 score apphigiene também não estariam sendo distribuídos igualmente entre os desabrigados.
“Quando eles [os imigrantes] vão lá pedir uma coisa, às vezes eles dizem que não tem, mas quando vem o representante da associação, ou eu mesma, a gente pede e eles dão para nós e nós entregamos para os imigrantes”, acrescentou.
“Todo mundo é igual nessa situação, não tembet365 score appser preto, branco ou amarelo, todo mundo é igual, porque estamos no mesmo barco” defendeu Anne. A haitiana disse que recebe relatos como essesbet365 score appdiversos abrigos.
A Acnur confirmou que os relatosbet365 score appcasosbet365 score appxenofobia não são isolados. “Não são relatos pontuais. O que a gente percebe é que nesse primeiro momento, enquanto a água ainda não baixou, a situação tende a se agravar, na medidabet365 score appque esses espaçosbet365 score appacolhimento seguembet365 score appuma forma improvisada, conflitos ou riscosbet365 score appviolaçõesbet365 score appdireitos tendem a aumentar”, destacou Silvia Sander, oficialbet365 score appproteção da Acnur.
“Pessoas refugiadas e imigrantes devem ter o mesmo acesso, pois têm o mesmo direitobet365 score apppessoas brasileiras também afetadas”, acrescentou Silvia.
O estado gaúcho foi o que mais recebeu venezuelanos durante a Operação Acolhida do governo federal. Dos cercabet365 score app100 mil imigrantes que foram transferidosbet365 score appRoraima (RR) para demais unidades da federação, no processo conhecido como interiorização, cercabet365 score app21 mil foram deslocados para o Rio Grande do Sul.
As fortes chuvas que caem no RS obrigaram 614 mil pessoas a deixarem suas casas no estado, sendo 76 milbet365 score appabrigos e outras 538 mil desalojadas,bet365 score appcasasbet365 score appparentes ou amigos, segundo último boletim da Defesa Civil divulgado ao meio dia desta quarta-feira (15).
O Banco Mundial estima que, até 2050, cercabet365 score app17,1 milhõesbet365 score apppessoas serão deslocadas internamentebet365 score appseus países na América Latina devido às mudanças climáticas, o que representa 2,6% da população latino-americana.

Haitianos e venezuelanos denunciam xenofobia e discriminaçãobet365 score appabrigos do Rio Grande do Sul

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