247 - Uma jovemvbet ug26 anos, identificada como Juliana Leite Rangel, foi baleada na cabeça na noitevbet ugterça-feira (24), vésperavbet ugNatal, durante uma abordagem realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia Washington Luís (BR-040),vbet ugDuquevbet ugCaxias (RJ). Segundo o <a href="https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/12/25/jovem-e-baleada-na-br-040-na-vespera-de-natal.ghtml">g1</a>, o caso ocorreu enquanto Juliana estava a caminho da casavbet ugparentes na Baixada Fluminense, acompanhadavbet ugsua família. O veículovbet ugque estavam foi atingido por disparos efetuados pelos agentes da PRF, conforme relatado pelo pai da vítima, Alexandre da Silva Rangel,vbet ug53 anos.
Segundo Alexandre, ao ouvir a sirene do carro da polícia, ele sinalizou a intençãovbet ugparar o veículo, ligando a seta, mas antes que pudesse encostar, os policiais já começaram a disparar. A jovem foi socorrida para o Hospital Adão Pereira Nunes, onde passou por cirurgia. A prefeituravbet ugDuquevbet ugCaxias informou que o estadovbet ugsaúdevbet ugJuliana é considerado gravíssimo.
Uma perícia foi realizada no local e a viatura da PRF e o carrovbet ugque a família viajava foram levados para a delegacia. A TV Globo procurou a PRF para obter esclarecimentos sobre o ocorrido, mas não obteve retorno.

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Sudeste

Jovem é baleada na cabeça durante abordagem da PRF na vésperavbet ugNatal

247 - O programa “30 Minutos” desta quinta-feira (12) teve como tema a escalada da violência policial no estadovbet ugSão Paulo, a partir dos diversos vídeos que estão viralizando nas redes sociais mostrando a truculência e o abusovbet ugautoridade cometidos por policiais militares. O apresentador Ricardo Nêggo Tom recebeu o Ouvidor das Polícias do Estado, Claudio Aparecido da Silva que, entre outras críticas ao atual secretáriovbet ugSegurança Pública, Guilherme Derrite, e às ações abusivas da PM, defendeu a desmilitarização das polícias do Brasil. Para Cláudio, “infelizmente, não poderíamos esperar outra coisa tendo um Secretáriovbet ugSegurança com o históricovbet ugGuilherme Derrite. Embora eu tenha uma atuação na áreavbet ugDireito Humanos, e sempre persiga a evolução dos seres humanos e a superação das suas dificuldadesvbet ugconvivência com os demais, acreditando que eles possam mudar. Mas, infelizmente, o que vivenciamos hoje no estadovbet ugSão Paulo é a implementação da mesma política pública que o atual secretário operacionalizou quando ele era militar. Uma políticavbet ugmorte, da implantação do medo e da busca pela impunidade com relação às mortes por ela produzidas.” Assista:&nbsp;
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Flive%2Flxx28EzknWo%3Fsi%3DNkjzS62SIApQlGuA&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
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Dafne Ashton

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Entrevistas

Claudinho Silva: “O governo federal precisa condenar a violência policialvbet ugSão Paulo”

247 - O soldado Felipe, acusadovbet ugjogar Marcelo Amaral, 21,vbet uguma pontevbet ugCidade Ademar, São Paulo, carrega um históricovbet ugepisódios violentos emvbet ugatuação como policial militar. Em 2023, Felipe foi investigado por matar Maycon Douglas Valério, 31, após disparar 12 vezes contra o motoqueiro durante uma abordagem na rua do Café,vbet ugDiadema. O caso foi arquivado pelo Ministério Público sob a justificativavbet uglegítima defesa, informa o <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/josmar-jozino/2024/12/04/pm-acusado-de-jogar-rapaz-da-ponte-havia-matado-motoqueiro-com-12-tiros.htm">Uol</a>.
De acordo com a versão do policial, Maycon estaria armado com um revólver calibre 38 e teria atirado emvbet ugdireção. Felipe respondeu disparando 12 vezes comvbet ugpistola Glock da PM, atingindo o motoqueiro. A vítima foi socorrida ao Hospital Municipalvbet ugDiadema, mas não resistiu aos ferimentos e morreu minutos após a entrada.
O Ministério Público do Estadovbet ugSão Paulo (MP-SP) considerou que o policial agiuvbet uglegítima defesa e no cumprimento do dever. Em janeirovbet ug2024, o promotor João Otávio Bernardes Ricupero pediu o arquivamento do caso, prontamente aceito pelo juiz José Pedro Rebello Giannini, da Vara do Júrivbet ugDiadema.
Afastamento recente reacende questionamentos
O episódio voltou ao centro das atenções após Felipe e outros 12 policiais serem afastadosvbet ugsuas funções e recolhidos à Corregedoria da PM devido à suspeitavbet ugenvolvimento no casovbet ugMarcelo Amaral. A investigação aponta que Felipe teria jogado o jovemvbet uguma ponte, ato que gerou forte comoção e reaçõesvbet ugindignação.
Em entrevista à TV Globo, Antônio Donizete do Amaral, paivbet ugMarcelo, expressou revolta com a atitude do policial. “A PM está aí para fazer a defesa da população e não para fazer o que fez com meu filho. Ele é trabalhador e nunca se envolveuvbet ugnada errado. Está traumatizado”, desabafou.

Policial que jogou rapazvbet ugponte tem históricovbet ugviolência e matou motoqueiro com 12 tiros

247 – O embaixador do Gabão, Jacques Michel Moudouté-Bell, cujo filho adolescente negro foi abordado por policiais militaresvbet ugIpanema, no Riovbet ugJaneiro, no dia 3vbet ugjulho, pretende denunciar o caso ao Conselho Nacionalvbet ugDireitos Humanos na próxima semana, segundo <a href="https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/08/11/se-nao-foi-racismo-por-que-a-abordagem-as-criancas-foi-violenta-questiona-mae-de-adolescente-vitima-de-abordagem-truculenta-em-ipanema.ghtml">reportagem</a> do jornal O Globo publicada neste domingo (11).&nbsp;
As famílias dos adolescentes expressaram surpresa com o relatório da Delegacia Especialvbet ugApoio ao Turismo (Deat), que inocentou os policiais envolvidos. O documento alega que os agentes, que abordaram quatro jovens, incluindo três negros – o filho do embaixador do Gabão, o filho do embaixador do Burkina Faso, e o filhovbet ugum diplomata do Canadá – não cometeram racismo.
O incidente foi registrado por câmerasvbet ugsegurança, que mostram o momentovbet ugque os jovens chegam à portariavbet ugum prédio na Zona Sul do Rio. Uma viatura da PM, então, é vista subindo na calçada,vbet ugonde policiais armados descem e obrigam os adolescentes,vbet ug13 e 14 anos, a encostarem na parede. Segundo o relato dos adolescentes, apenas os jovens negros foram submetidos à revista.
“Abordagem discriminatória por perfilamento racial. Dizer que fizeram a abordagem violenta porque estavam procurando um menino com as características físicas evbet ugcor do grupo é ilegal, assim decidiu o STF. É preciso uma situação suspeita e não pessoas com corvbet ugpele suspeitas”, afirmou a advogada da família Moudouté-Bell, Raquel Fuzaro.

Imagens capturadas pela câmeravbet ugsegurança

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Embaixador quer denunciar abordagem da PM contra jovens negros filhosvbet ugdiplomatas no Conselho Nacionalvbet ugDireitos Humanos

247 — Um dos policiais envolvidos na abordagem contra filhosvbet ugdiplomatas no Riovbet ugJaneiro, na última semana, prestou depoimento na quinta-feira (11) na Delegacia Especialvbet ugApoio ao Turismo, onde está sendo conduzido o inquérito sobre o suposto crimevbet ugracismo durante a ação.
Em depoimento, o sargento Sérgio Regattieri Fernandes Marinho, lotado na Unidadevbet ugPolícia Pacificadora (UPP), afirmou que, momentos antesvbet ugencontrar os adolescentes, estavavbet ugpatrulha e foi abordado por dois homens que disseram ter sido assaltados na região. Uma mulher, que supostamente testemunhou o roubo, teria relatado que os assaltantes eram jovens, estavamvbet uggrupo, portavam facas, e que alguns deles eram negros.
Após a denúncia, os agentes iniciaram a busca pelos suspeitos. Ao encontrarem o grupovbet ugadolescentes formado pelos filhosvbet ugdiplomatas, decidiram fazer a abordagem.&nbsp;
Em vídeos da câmeravbet ugsegurançavbet ugum prédio, os jovens aparecem chegando na portaria quando uma viatura da PM sobe na calçada e policiais descem do carro armados, obrigando os jovens a encostarem na parede. Segundo o relato dos adolescentes, apenas os jovens negros foram submetidos à revista.
O Ministério da Igualdade Racial classificou a condução dos agentes militares como violenta e irresponsável.
Os policiais não utilizavam câmeras corporais durante a ação. A Polícia Militar afirmou que o uso do equipamento é obrigatório e que irá investigar a razão da ausência do aparelho. (Com informaçõesvbet ug<a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/07/pm-nega-racismo-e-diz-ter-recebido-relato-de-roubo-antes-de-abordar-filhos-de-diplomatas.shtml">Folha</a>).

PM diz ter recebido relatovbet ugroubo na região antesvbet ugabordagem contra filhosvbet ugdiplomatas

247 - Uma pesquisa do Centrovbet ugEstudos Raciais do Insper revelou que, na última década, a políciavbet ugSão Paulo enquadrou 31 mil negros como traficantesvbet ugsituaçõesvbet ugque brancos foram considerados usuáriosvbet ugdrogas. O levantamento, que analisou boletinsvbet ugocorrência entre 2010 e 2020, indica que a cor da pele, tipovbet ugdroga e grauvbet uginstrução influenciam a conduta policial.
Segundo o estudo, a probabilidadevbet uguma pessoa preta ou parda ser classificada como traficante é 1,5% maior do que para uma pessoa brancavbet ugcondições semelhantes. Esse viés é mais evidentevbet ugapreensõesvbet ugpequenas quantidadesvbet ugmaconha, onde negros foram frequentemente autuados como traficantes, enquanto brancos,vbet ugsituações similares, foram tratados como usuários.
A pesquisa, divulgada pelo jornal <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/06/sp-enquadrou-31-mil-negros-como-traficantes-em-situacoes-similares-a-de-brancos-usuarios.shtml">Folhavbet ugS. Paulo</a> e conduzida pelo pesquisador Daniel Duque, analisou 3,5 milhõesvbet ugboletinsvbet ugocorrência e constatou que a legislação vigente (Lei 11.343/2006) contribui para o encarceramentovbet ugmassa devido à faltavbet ugcritérios objetivos para classificar tráfico e uso pessoal, deixando a decisão ao julgamento dos policiais. Este cenário pode mudar com o julgamento no STF sobre a descriminalização do portevbet ugmaconha, que estávbet ugpauta desde 2015.
Além do componente racial, o grauvbet uginstrução também se mostrou determinante na classificação dos detidos. Indivíduos com ensino médio completo ou nível superior são mais frequentemente tratados como usuários, enquanto aqueles com menor escolaridade são classificados como traficantes, mesmovbet ugcondições semelhantes.
O estudo revelou que,vbet uglocais com maior proporçãovbet ugnegros na população, a diferença no enquadramento tende a ser menor. Além disso, o períodovbet ugmaior crise econômica entre 2014 e 2017 acentuou o direcionamento racial nas autuações.
Durante o período analisado, cercavbet ug80% das apreensõesvbet ugdrogas resultaramvbet ugautuações por tráfico, aumentando para 84,3%vbet ug2020. A proporçãovbet ugnegros nas ocorrências permaneceu estávelvbet ug7%, enquanto avbet ugbrancos caiuvbet ug64,7% para 58,3%, e avbet ugpardos subiuvbet ug28% para 34,5%.

Enquanto brancos são vistos como usuários, políciavbet ugSão Paulo enquadrou 31 mil negros como traficantes na última década

Agência Brasil - Trabalhadores do Redenção na Rua, da prefeituravbet ugSão Paulo, que realiza atendimentosvbet ugsaúde e assistência social a usuáriosvbet ugsubstâncias psicoativas da região da Cracolândia, no centro da cidade, denunciaram abordagens violentas e agressões por parte da equipevbet ugtrabalho externo do Serviçovbet ugCuidados Prolongados (SCP), realizado pela Associação Filantrópica Nova Esperança (AFNE).
O SCP são equipamentos que integram o programa municipal Redenção e contam com duas unidades, uma no centro e outra na zona norte da capital.
Segundo carta aberta divulgada nessa sexta-feira (10), a equipe do SCP responsável por abordar e internar os usuários tem atuado “de maneira violenta, com barganhas (pagando corote, comida e refrigerantes) e sem sucesso, pois os usuários que são internados, retornam ao território e ao seu usovbet ugforma nociva”. A denúncia diz ainda equipe é a mesma que já agrediu usuários na cenavbet uguso.
O grupo repudia também a demissão da gestora Andrea Cristina Guerra, além dos gerentes Anderson Mateus Costavbet ugAssis e Ludmila Gabriel. “Essas saídas refletem que a abordagem manicomial e internações compulsórias sem ordem judicial são realidades nos diasvbet ughoje, os ‘poderosos’ colocaram a Lei 10.216 no bolso e estão atuando dentro do SUSvbet ugmaneira livre, expondo, agredindo e violando direitosvbet ugpessoas que realmente precisam do cuidadovbet ugsaúde”, diz a carta. A lei citada dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtornos mentais e redireciona o modelo assistencialvbet ugsaúde mental.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) disse,vbet ugnota, que não procede a informaçãovbet ugque houve agressão física por parte da equipevbet ugabordagem na cenavbet uguso. “O Serviçovbet ugCuidados Prolongados (SCP) da Prefeituravbet ugSão Paulo oferece acolhimento e tratamento integral e multidisciplinar para dependentesvbet ugálcool e drogas com o objetivovbet ugreinserir os pacientes na sociedade do pontovbet ugvista biopsicossocial e econômico”, diz a nota.
“A pasta reitera que a internação compulsória somente é deferida por juízesvbet ugdireito, não sendo prerrogativavbet ugmédicos evbet ugserviçosvbet ugsaúde avbet ugdeterminação. Todas alternativas disponíveis na abordagem junto aos pacientes são colocadas à disposição, como plano terapêutico, internação para desintoxicação e ainda encaminhamento para Hubvbet ugCuidadosvbet ugCrack e Outras Drogas, ou os SCPs. A adesão é voluntária”, acrescentou.

Trabalhadores denunciam abordagens violentas na Cracolândia,vbet ugSP

Agência Brasil - A Justiçavbet ugSão Paulo condenou o governo estadual a pagar R$ 750 milvbet ugindenização pelo tratamento discriminatóriovbet ugpoliciais contra pessoas que participaramvbet uguma edição da Caminhada São Paulo Negra,vbet ug2020, nos bairros da Liberdade e do Bixiga, na capital paulista. A atividade, existente até hoje, consistevbet ugcompletar um percurso que passa por diversas referências da população negra.
O caso foi aberto após a Defensoria Públicavbet ugSão Paulo ajuizar uma ação coletiva. O valor da indenização será revertido para um fundo que beneficia a população negra, por meiovbet ugprojetos culturais e turísticos, medida prevista na Lei Federal nº 7.347/1985.
Em nota, a Defensoria Pública relata que o grupo que fazia a caminhada,vbet ugoutubrovbet ug2020, contava com 14 pessoas e foi seguido por policiais militares, ao longovbet ugtrês horas. A corporação alegou que o acompanhamento se justificava pelas regrasvbet ugdistanciamentovbet ugvigor no auge da pandemiavbet ugcovid-19, já que aglomerações facilitariam a transmissão do vírus
&nbsp;"A discriminação ficou patente quando o grupo cruzou com aglomerações maiores no caminho, formadasvbet ugrazão do períodovbet ugcampanha eleitoral, sem que a polícia se importasse com esses outros grupos, mesmo que maiores do que o grupo visado", acrescenta a nota da Defensoria Pública.
Na decisão, o juiz Fausto Dalmaschio Ferreira, da 11ª Varavbet ugFazenda Pública, afirmou que “a conduta do Estado representou atitude discriminatória, com contornos nítidosvbet ugracismo institucional,vbet ugdesfavorvbet ugum grupovbet ugturismo particular que se propunha, ostensivamente, a expor a história e cultura negra evbet ugtentativavbet ugapagamento no centrovbet ugSão Paulo”.
A Procuradoria-Geral do Estado informou à reportagem que o processo está sob análise.

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