"Ruimslotsluckylidar, vaidoso", diz candidato que perdeu ao indicar apoioslotsluckyMoro e Rosângela como um dos fatores da derrota

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247 - Derrotado no primeiro turno da eleição para a PrefeituraslotsluckyCuritiba, o deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil) afirmou que a presençaslotsluckySergio Moro e da deputada federal Rosângela Moro naslotsluckychapa prejudicou a campanha. Em entrevista à Folha, Leprevost disse que a aliança "não deu liga" e contribuiu para o resultado negativo nas urnas. "Moro atrapalhou bastante. Não que seja culpa dele o fatoslotsluckyeu não ter vencido, mas ele atrapalhou bastante. E ele é ruimslotsluckylidar,slotsluckydifícil trato, vaidoso", declarou.

Leprevost aceitou a indicaçãoslotsluckyRosângela Moro comoslotsluckyvice após articulaçãoslotsluckyAntonio Rueda, presidente nacional do União Brasil. A chapa, no entanto, terminou a disputaslotsluckyquarto lugar, com apenas 6,5% dos votos válidos. Para o deputado, a decisãoslotsluckyintegrar Rosângela na chapa foi um erro estratégico que marcou o início da quedaslotsluckysua campanha. "Acho que eu comecei a perder a campanha quando cometi o erroslotsluckyaceitar o pedido do União Brasil nacionalslotsluckycolocar a mulher do Moroslotsluckyminha vice. Eu gosto da Rosângela, ela é boa gente, uma querida. Mas o Moro atrapalhou. Ele começou a achar que o candidato era ele. E ele agregou muita rejeição à campanha. Porque ele é vistoslotsluckyCuritiba como o carrasco do Lula e o traidor do Bolsonaro", afirmou.

A rejeição a Moro, segundo Leprevost, também se refletiu na dificuldadeslotsluckyatrair votos do eleitorado que simpatiza com a Operação Lava Jato. A disputa pela preferência desse grupo foi acirrada, especialmente porque o ex-procurador Deltan Dallagnol (Novo), figura-chave na Lava Jato, estava apoiando Eduardo Pimentel (PSD), que agora disputa o segundo turno com Cristina Graeml (PMB).

O União BrasilslotsluckyCuritiba, presidido por Leprevost, adotou uma posturaslotsluckyneutralidade para o segundo turno, liberando os filiados para apoiarem quem desejarem. Durante a reta final da campanha, o distanciamento entre Leprevost e Moro ficou evidente, a pontoslotsluckyos dois não estarem mais se falando. Segundo Leprevost, o rompimento começou cercaslotsluckydez dias antes do primeiro turno. "Ele queria ficar saindo na propagandaslotsluckytelevisão. Mas eu só tinha 1 minuto e 12 segundosslotsluckytelevisão. Não podia ficar colocando ele o tempo todo. E ele ficou bravo e largou a campanha no final", contou.

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