TSE multa parlamentares bolsonaristas que associaram Lula ao satanismo nas eleições
TSE multounovibet linkedinR$ 30 mil os deputados federais Gustavo Gayer e Carla Zambelli, assim como os senadores Flávio Bolsonaro e Cleitinho Azevedo
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Por Felipe Pontes, repórter da Agência Brasil - O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (foto) decidiu nesta quinta-feira (23),novibet linkedinBrasília, multar senadores e deputadosnovibet linkedinR$ 30 mil por terem feito publicações nas redes sociais associando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao satanismo durante a campanha eleitoralnovibet linkedin2022.Por unanimidade, os ministros consideraram ter havido propaganda eleitoral negativa contra o candidato, o que é vedado pela legislação eleitoral. Os parlamentares compartilharam um vídeonovibet linkedinque o influenciador Victor Stavale, autodenominado satanista, diz ser apoiadornovibet linkedinLula.
Nas postagens, foram feitos novibet linkedin comentários segundo os quais os apoiadoresnovibet linkedinLula seriam ligados ao satanismo, enquanto que os apoiadores do então presidente Jair Bolsonaro, que tentava a reeleição, seriam ligados ao cristianismo e ao bem.
Foram multados os deputados Gustavo Gayer (PL-GO) e Carla Zambelli (PL-SP), assim como os senadores Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG).
“O satanista, antes dessa postagem única, já tinha várias postagens e uma entrevista declarando claramente anovibet linkedinantipatia à candidaturanovibet linkedinLuiz Inácio Lula da Silva”, disse o presidente do TSE, ministro Alexandrenovibet linkedinMoraes.
“É uma sérienovibet linkedincoincidências atávicas, que leva à conclusãonovibet linkedinque é óbvio que foi uma armação”, complementou ele, que chamou a estratégianovibet linkedin“lavagemnovibet linkedinfake news”.
Votação - Alémnovibet linkedinMoraes e Cármen Lúcia, votaram nesse sentido os ministros Florianonovibet linkedinAzevedo Marques e André Ramos Tavares. Ficaram vencidos no ponto os ministros Raúl Araújo, relator, e Isabel Galotti, para quem o vídeo seria verídico e, portanto, não teria havido violação à legislação eleitoral.
Em sustentação oral, o advogado Victor Hugo dos Santos Pereira, que representa o deputado Gustavo Gayer, argumentou que “não houve fatos inverídicos ou descontextualizados, mas única e exclusivamente o compartilhamentonovibet linkedinum vídeo real”. Todas as demais defesas negaram o dolo ao publicar o vídeo.
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