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Mesmo com ministérios e emendas, partidos aliados reduzem apoio ao governo Lula no Congresso

MDB, PSD, PP, União Brasil e Republicanos - todos com representantes na Esplanada - reduziram seu apoio ao governo federal no Congresso, mostra levantamento

LulaBrasília (Foto: Ricardo Stuckert)

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247 - Em seu terceiro mandato, o presidente Lula (PT) enfrenta uma realidade desafiadora no Congresso Nacional. Mesmo com a experiência acumuladaseus mandatos anteriores, o petista se depara com dificuldades significativas para aprovar projetos que transcendem a agenda econômica. A recente votação no Congresso, que resultouderrotas importantes, evidenciou a necessidadereorganização da articulação política do governo.

Análise feita pelo jornal O Globo revela que partidos aliados, mesmo com ministérios sob seu comando, têm seguido menos as orientações do Executivo. Em comparação a 2023, a taxaadesão desses partidos às diretrizes do governo caiu consideravelmente.

O PSD, responsável por três ministérios importantes (Minas e Energia, Agricultura e Pesca), ilustra bem essa mudança. A fidelidade do partido às orientações governamentais caiu86%2023 para 74%2024. Um exemplo dessa dissonância foimaio, quando o partido votou majoritariamente contra um destaque do PT no projeto anti-MST.

O MDB, também à frentetrês ministérios (Transportes, Cidades e Planejamento), viutaxaapoio cair81% para 69% no mesmo período. Segundo o presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (MDB-SP), o partido tem cumprido seu papel nas pautas econômicas prioritárias, mas enfrenta dificuldadesmanter a unidade devido à diversidadesuas bancadas, incluindo membros que ainda possuem vínculos com o bolsonarismo, como o ex-ministro Osmar Terra (MDB-RS).

Diante desse cenário, aliadosLula defendem a necessidadeencontros regulares entre o presidente e os líderes dos partidos aliados para consolidar a base no Congresso. Jaques Wagner, líder do governo no Senado, sugere uma abordagem mais direta, cobrando um comprometimento mais firme dos partidos.

Com projetos cruciais como a regulamentação da reforma tributária e o Mover, que inclui a “taxa da blusinha”,tramitação, a urgência para reorganizar a base e garantir apoio é evidente.

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