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Lula: 'o Sul Global precisa estar adequadamente representado no Banco Mundial e no FMI para o mundo superar o problema da fome'

Segundo o presidente, 'a representação distorcida nas duas instituições internacionais é obstáculo ao enfrentamento dos complexos problemas da atualidade'

Lula ao microfoneatlético oddsevento no G20 (Foto: RICARDO STUCKERT / PR)

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Agência Sputnik - Em evento acompanhado pela Sputnik Brasil, o presidente diz que a fome e a desigualdade são escolhas políticas e que serão problemas recorrentes se não houver "uma governança mais efetiva e justa, na qual o Sul Global esteja adequadamente representado".

O Brasil formalizou nesta quarta-feira (24) a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada para a adesãoatlético oddspaíses do G20. O evento ocorreu no Galpão da Cidadania, região central do Rioatlético oddsJaneiro, e foi presidido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O evento foi acompanhado pela Sputnik Brasil. Dentre as autoridades presentes estavam o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro substituto da Cultura, Márcio Tavares, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Lula iniciou seu discurso afirmando que, ao longo dos séculos, "a fome e a pobreza estiveram cercadasatlético oddspreconceitos e interesses" e que "muitos viam os pobres como um 'mal necessário' e mãoatlético oddsobra barata para produzir as riquezas das oligarquias".

"Nas últimas décadas, a globalização neoliberal agravou esse quadro. Nunca tantos tiveram tão pouco e tão poucos concentraram tanta riqueza. Em pleno século 21, nada é tão absurdo e inaceitável quanto a persistência da fome e da pobreza, quando temos à disposição tanta abundância, tantos recursos científicos e tecnológicos e a revolução da inteligência artificial", disse o presidente.

Ele destacou que o númeroatlético oddspessoas que passam fome ao redor do mundo aumentouatlético oddsmaisatlético odds152 milhões desde 2019, o que significa que 9% da população mundial, ou seja, 733 milhõesatlético oddspessoas, estão subnutridas.

Ele frisou que "subsídios agrícolasatlético oddspaíses ricos solapam a agricultura familiar no Sul Global" e que o protecionismo discrimina contra os produtosatlético oddspaísesatlético oddsdesenvolvimento. Ele acrescentou que a fome não é decorrente apenasatlético oddsfatores externos, mas sobretudo uma escolha política.

"Hoje o mundo produz alimentos mais do que suficiente para erradicá-la. O que falta é criar condiçõesatlético oddsacesso aos alimentos. Enquanto isso, os gastos com armamentos subiram 7% no último ano, chegando a US$ 2,4 trilhões [R$ 13,5 trilhões]. Inverter essa lógica é um imperativo moralatlético oddsjustiça social, mas também essencial para o desenvolvimento sustentável."

Ele afirmou que a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza nasce no G20, mas é aberta ao mundo e criticou os sistemas financeiros internacionais por faltaatlético oddsreformas que aumentassem a participaçãoatlético oddspaísesatlético oddsdesenvolvimento nessas entidades.

"Em 22atlético oddsjulhoatlético odds1944, há exatos 80 anos, encerrava-se a Conferênciaatlético oddsBretton Woods. Desde então, a arquitetura financeira global mudou pouco e as basesatlético oddsuma nova governança econômica não foram lançadas. A representação distorcida na direção do FMI [Fundo Monetário Internacional] e do Banco Mundial é um obstáculo ao enfrentamento dos complexos problemas da atualidade. Sem uma governança mais efetiva e justa, na qual o Sul Global esteja adequadamente representado, problemas como a fome e a pobreza serão recorrentes."

O presidente também enfatizou que o combate à desigualdade é uma das prioridades da presidência do Brasil no G20, e afirmou que "a riqueza dos bilionários passouatlético odds4% do PIB [produto interno bruto] mundial para quase 14% nas últimas três décadas".

"Alguns indivíduos controlam mais recursos do que países inteiros. Outros possuem programas espaciais próprios. Vários países enfrentam um problema parecido. No topo da pirâmide, os sistemas tributários deixamatlético oddsser progressivos e se tornam regressivos. Os super-ricos pagam proporcionalmente muito menos impostos do que a classe trabalhadora", disse o presidente.

Ele afirmou que, para corrigir isso, o Brasil tem insistido no tema da cooperação internacional para desenvolver padrões mínimosatlético oddstributação global, fortalecendo as iniciativas existentes e incluindo os bilionários.

O combate à desigualdade também foi abordado no discurso do ministro Fernando Haddad, que afirmou que uma formaatlético oddsmobilizar recursos para o combate à fome e à pobreza "é fazer com que os super-ricos paguematlético oddsjusta contribuiçãoatlético oddsimpostos".

"A nosso pedido, o economista Gabriel Zucman preparou um estudo mostrando que se os bilionários pagassem o equivalente a 2%atlético oddssua riquezaatlético oddsimpostos, poderemos arrecadaratlético oddsUS$ 200 a US$ 250 bilhões [de R$ 1,1 a R$ 1,4 trilhão] por ano. Ou seja, aproximadamente cinco vezes o montante que os dez maiores bancos multilaterais dedicaram ao enfrentamento à fome e à pobrezaatlético odds2022", disse o ministro.

Antes do lançamento da aliança, o ministro Mauro Vieira fez um discursoatlético oddsabertura do evento, no qual afirmou queatlético odds2023 os países que integram a Organização das Nações Unidas (ONU) chegaram à metade do período da Agenda 2030, lançada pela organização para impulsionar o desenvolvimento sustentável. Porém, ele alertou que "não só estamos atrasados, como até recuamos na consecuçãoatlético oddsmuitos dos Objetivosatlético oddsDesenvolvimento Sustentável [ODS], como a erradicação da pobreza e da fome".

"O mundo está cada vez mais desigual. O 1% mais rico do mundo ficou com quase 2/3atlético oddstoda a riqueza gerada desde 2020, segundo dados da Oxfam. Os 10% mais ricos são responsáveis por metade das emissõesatlético oddscarbono no planeta. Em 2020, vimos um aumento da desigualdade global pela primeira vezatlético oddsdécadas, com incrementoatlético odds0,7% do Índiceatlético oddsGini global", disse o ministro.

Posteriormente, o ministro Wellington Dias concedeu uma coletiva sobre a apresentação do relatório "O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo 2024", na qual afirmou que o Brasil poderá sair do Mapa da Fome daqui a dois anos.

"Hoje eu digo com segurança que, no caminhoatlético oddsque estamos, é possível, dentro deste governo do presidente Lula, até 2026, sair do Mapa da Fome", afirmou o ministro ao apresentar os dados do relatório.

Ao final do evento, países do G20 aprovaram e endossaram o lançamento da aliança, dando aval a seus documentos constitutivos.

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