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Lula: 'o Sul Global precisa estar adequadamente representado no Banco Mundial e no FMI para o mundo superar o problema da fome'

Segundo o presidente, 'a representação distorcida nas duas instituições internacionais é obstáculo ao enfrentamento dos complexos problemas da atualidade'

Lula ao microfoneevento no G20 (Foto: RICARDO STUCKERT / PR)

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Agência Sputnik - Em evento acompanhado pela Sputnik Brasil, o presidente diz que a fome e a desigualdade são escolhas políticas e que serão problemas recorrentes se não houver "uma governança mais efetiva e justa, na qual o Sul Global esteja adequadamente representado".

O Brasil formalizou nesta quarta-feira (24) a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada para a adesãopaíses do G20. O evento ocorreu no Galpão da Cidadania, região central do RioJaneiro, e foi presidido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O evento foi acompanhado pela Sputnik Brasil. Dentre as autoridades presentes estavam o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro substituto da Cultura, Márcio Tavares, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Lula iniciou seu discurso afirmando que, ao longo dos séculos, "a fome e a pobreza estiveram cercadaspreconceitos e interesses" e que "muitos viam os pobres como um 'mal necessário' e mãoobra barata para produzir as riquezas das oligarquias".

Ele afirmou que a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza nasce no G20, mas é aberta ao mundo e criticou os sistemas financeiros internacionais por faltareformas que aumentassem a participaçãopaísesdesenvolvimento nessas entidades.

"Em 22julho1944, há exatos 80 anos, encerrava-se a ConferênciaBretton Woods. Desde então, a arquitetura financeira global mudou pouco e as basesuma nova governança econômica não foram lançadas. A representação distorcida na direção do FMI [Fundo Monetário Internacional] e do Banco Mundial é um obstáculo ao enfrentamento dos complexos problemas da atualidade. Sem uma governança mais efetiva e justa, na qual o Sul Global esteja adequadamente representado, problemas como a fome e a pobreza serão recorrentes."

O presidente também enfatizou que o combate à desigualdade é uma das prioridades da presidência do Brasil no G20, e afirmou que "a riqueza dos bilionários passou4% do PIB [produto interno bruto] mundial para quase 14% nas últimas três décadas".

"Alguns indivíduos controlam mais recursos do que países inteiros. Outros possuem programas espaciais próprios. Vários países enfrentam um problema parecido. No topo da pirâmide, os sistemas tributários deixamser progressivos e se tornam regressivos. Os super-ricos pagam proporcionalmente muito menos impostos do que a classe trabalhadora", disse o presidente.

"O mundo está cada vez mais desigual. O 1% mais rico do mundo ficou com quase 2/3toda a riqueza gerada desde 2020, segundo dados da Oxfam. Os 10% mais ricos são responsáveis por metade das emissõescarbono no planeta. Em 2020, vimos um aumento da desigualdade global pela primeira vezdécadas, com incremento0,7% do ÍndiceGini global", disse o ministro.

Posteriormente, o ministro Wellington Dias concedeu uma coletiva sobre a apresentação do relatório "O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo 2024", na qual afirmou que o Brasil poderá sair do Mapa da Fome daqui a dois anos.

"Hoje eu digo com segurança que, no caminhoque estamos, é possível, dentro deste governo do presidente Lula, até 2026, sair do Mapa da Fome", afirmou o ministro ao apresentar os dados do relatório.

Ao final do evento, países do G20 aprovaram e endossaram o lançamento da aliança, dando aval a seus documentos constitutivos.

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