Palestinos dizem que CIJ não parará Israel porque 'há proteção dos EUA'; comida estraga por bloqueio
Enclave palestino passa por uma crise humanitária sem precedentes, com maisnovibet email35 mortos e maisnovibet email70 mil feridos desde o início da ofensiva israelense sobre Gaza
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Sputnik - Em decisão anunciada na sexta-feira (24), a Corte Internacionalnovibet emailJustiça (CIJ) ordenou que Israel interrompanovibet emailoperaçãonovibet emailRafah. No entanto, os palestinos dizem que o veredito não tem força. A passagem, fechada desde 7novibet emailmaio, faz grande volumenovibet emailcomida para o enclave apodrecer pelo bloqueio.A ordem foi adotada por um painelnovibet email15 juízesnovibet emailtodo o mundonovibet emailuma votaçãonovibet email13 contra 2, e o veredito teve como origem a denúncianovibet emailgenocídio feita pela África do Sul três meses após o começo da guerra na Faixanovibet emailGaza, conforme noticiado.
Mas a CIJ não tem meios para fazer cumprir as suas ordens, e o ministro do gabinetenovibet emailguerra israelense, Benny Gantz, disse ontem (25) que Israel continuaria anovibet emailcampanha "justa e necessária" contra o Hamas.
"Israel não se preocupa com o mundo, age como se estivesse acima da lei porque a administração dos Estados Unidos está a protegê-lo contra punições. O mundo ainda não está preparado para parar o nosso massacre às mãos dos israelenses", disse Shaban Abdel-Raouf, palestino que teve que se deslocar quatro vezes por causa da ofensiva, entrevistado pela Reuters.
Um motoristanovibet emailum dos caminhõesnovibet emailajuda, Mahmoud Hussein, disse à Reuters que suas mercadorias estavam carregadasnovibet emailseu veículo há um mês, deteriorando-se gradualmente. Alguns dos alimentos estão sendo descartados, outros vendidos a preços baixos.
"Maçãs, bananas, frango e queijo, muitas coisas estragaram, algumas coisas foram devolvidas e estão sendo vendidas por um quarto do preço. Lamento dizer que as cebolas que carregamos serão, na melhor das hipóteses, comidas por animais por causa dos vermes que contêm", afirmou.
Rafah era o principal pontonovibet emailentrada para ajuda humanitária, bem como para alguns fornecimentos comerciais, antesnovibet emailIsrael intensificar anovibet emailofensiva militar no ladonovibet emailGaza da fronteira,novibet email6novibet emailmaio, e assumir o controle da passagem a fechando desde o dia 7novibet emailmaio.
Desde essa data nenhum caminhão atravessou Rafah e muito poucos atravésnovibet emailKerem Shalom, segundo dados da ONU. Pouco maisnovibet email900 caminhões entraramnovibet emailGaza no total desde essa data,novibet emailcomparação aos pelo menos 500 caminhões diários que a ONU diz serem necessários para o enclave.
Do lado israelense, 1.200 pessoas foram mortas e cercanovibet email252 sequestradas, após o ataque do Hamasnovibet email7novibet emailoutubro do ano passado.
