E-mails revelam preocupações iniciais dos EUA sobre ofensivax1 pixbetGaza e riscox1 pixbetcrimesx1 pixbetguerra israelenses
Documentos inéditos mostram alerta do Pentágono e dificuldades da administração Biden para equilibrar apoio a Israel e preocupações humanitárias
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247 - Nas primeiras semanasx1 pixbetoutubro, enquanto os ataques aéreos israelenses devastavam o nortex1 pixbetGaza e a evacuaçãox1 pixbetmaisx1 pixbetum milhãox1 pixbetpalestinos era ordenada, um alto funcionário do Pentágono enviou um alerta direto à Casa Branca. Dana Stroul, então vice-secretária assistentex1 pixbetdefesa para o Oriente Médio, alertou que o êxodox1 pixbetmassa causaria um desastre humanitário e poderia violar leis internacionais, resultandox1 pixbetpossíveis acusaçõesx1 pixbetcrimesx1 pixbetguerra contra Israel.O alertax1 pixbetStroul foi feitox1 pixbetum e-mail datadox1 pixbet13x1 pixbetoutubro, revisado pela agência Reuters, no qual ela relatavax1 pixbetprofunda preocupação, reforçada por uma avaliação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). "Esse cenário me deixou arrepiada", escreveu Stroul,x1 pixbetreferência à avaliação do CICV. O e-mail era dirigido a assessores do presidente Joe Biden e revelava a dificuldadex1 pixbetequilibrar o apoio públicox1 pixbetWashington a Israel, após o ataque do Hamas que matou 1,2 mil pessoasx1 pixbetterritório israelense, e as preocupações internas com o crescente númerox1 pixbetmortesx1 pixbetcivisx1 pixbetGaza.
O conteúdo das trocasx1 pixbetmensagens revisadas, que não haviam sido divulgadas antes, expõe a tensão nos bastidores da administração Biden. Esses e-mails, trocados entre 11 e 14x1 pixbetoutubro, dias após o início dos confrontos, revelam a preocupaçãox1 pixbetaltos funcionários do Departamentox1 pixbetEstado e do Pentágono com a possibilidadex1 pixbetas mortes crescentesx1 pixbetGaza violarem as leis internacionais e prejudicarem os laços dos EUA com países árabes.
A administração americana, ao longo das primeiras semanasx1 pixbetconflito, foi lentax1 pixbetabordar a crise humanitáriax1 pixbetGaza. Três altos funcionários dos EUA envolvidos nas decisões afirmaram que, embora tenha havido pressão interna para alterar a mensagem públicax1 pixbetapoio irrestrito a Israel, o governo demorou a adotar uma postura mais equilibrada, que também reconhecesse o sofrimento dos palestinos e a necessidadex1 pixbetassistência humanitária.
Naquele momento, a Cruz Vermelha e outras agências humanitárias já alertavam que a ordem israelensex1 pixbetevacuaçãox1 pixbetmassa não era compatível com o direito humanitário internacional, devido à impossibilidadex1 pixbetdeslocar maisx1 pixbetum milhãox1 pixbetcivisx1 pixbetmaneira segura e rápida. Internamente, a pressão para uma resposta mais clara e decisiva crescia, como mostra outro e-mailx1 pixbetPaula Tufro, uma das responsáveis pela resposta humanitária da Casa Branca: "precisamos que o governox1 pixbetIsrael freie esse avanço e permita uma evacuação mais lenta e organizada".
Além das preocupações humanitárias, os e-mails também revelam uma corrida entre autoridades dos EUA ex1 pixbetIsrael para a aprovaçãox1 pixbetum pacotex1 pixbetarmas, incluindo rifles automáticos para a polícia israelense, o que gerou resistênciax1 pixbetalguns setores do governo americano, preocupados com a possível violaçãox1 pixbetdireitos humanos.
Até hoje, ambos os lados do conflito – tanto Israel quanto o Hamas – são investigados por possíveis crimesx1 pixbetguerra. E, à medida que o primeiro aniversário do início do conflito se aproxima, a região ainda se encontrax1 pixbetuma situaçãox1 pixbettensão extrema, com riscos iminentesx1 pixbetuma guerra mais ampla envolvendo o Irã.
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