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Agência Brasil - Publicadoaposta cavalo jockey03/05/2024 - 06:30 Por Luiz Claudioaposta cavalo jockeyFerreira - Repórter da Agência Brasil - BrasíliaO Brasil subiu dez posições no rankingaposta cavalo jockeyliberdadeaposta cavalo jockeyimprensa e chegou ao 82º lugar entre 180 países citadosaposta cavalo jockeylevantamento da organização não governamental (ONG) Repórteres Sem Fronteiras (RSF). Trata-se da melhor colocação do Brasil nos últimos dez anos. Desde o último relatório divulgado pela entidade, o país recuperou, ao todo, 28 posições. O documento foi divulgado nesta sexta-feira (3), Dia Mundial da Liberdadeaposta cavalo jockeyImprensa.
Segundo o jornalista Artur Romeu, diretor do escritório da Repórteres Sem Fronteiras para a América Latina, o resultado confirma uma tendência registrada no ano passado, com a percepção dos especialistas após o fim do governoaposta cavalo jockeyJair Bolsonaro. “Foi um governo que exerceu uma forte pressão sobre jornalismoaposta cavalo jockeydiferentes formas, com uma postura e um discurso público orientado pela crítica à imprensa”, afirmou. Romeu contextualiza, entretanto, que a pontuação brasileira ficou praticamente estável, com acréscimoaposta cavalo jockey0,08aposta cavalo jockey2023 para 2024, mas outros países caíram mais, o que levou à subida do Brasil.
O chefe do escritório da RSF explica que os especialistas consultados entendem que a melhora que tinha sido antecipada para o Brasil se confirmou, como cenário geral. Ele salienta que o ranking é baseadoaposta cavalo jockeyum conjuntoaposta cavalo jockeyindicadores que avaliam as pressões sobre a liberdadeaposta cavalo jockeyimprensa. “Essa subida das posições é mais uma sinalizaçãoaposta cavalo jockeyestabilidade do que necessariamenteaposta cavalo jockeyprogresso. É importante reforçar que se trataaposta cavalo jockeyuma estabilizaçãoaposta cavalo jockeyrelação a uma perspectivaaposta cavalo jockeymelhora que se concretizou”, acrescenta.
Desinformação
Outra questão central, para avalia Artur Romeu, é a necessidadeaposta cavalo jockeyregulação das plataformas para garantia da integridade informativa,aposta cavalo jockeyum cenárioaposta cavalo jockeydesinformação. “O canalaposta cavalo jockeydistribuição não é mais a bancaaposta cavalo jockeyjornal na esquina. As grandes plataformas operam ainda no Brasil num cenário ainda marcado por um processo de, supostamente, autorregulação.”
Ele considera que exista um vazio regulatório, com o não aprovação até hoje do Projetoaposta cavalo jockeyLei das Fake News (PL 2.630) pelo Congresso,aposta cavalo jockeytornoaposta cavalo jockeytemas como desinformação e inteligência artificial. “É preocupante que o Brasil dê um passo atrás no momentoaposta cavalo jockeyque parecia ter chegadoaposta cavalo jockeyum texto que trazia ali um arcabouço que se fundamentavaaposta cavalo jockeyboas práticas.”
Açõesaposta cavalo jockeypolíticos
O diretor do escritório da RSF para a América Latina explica que a principal tendência que o ranking mundial da liberdadeaposta cavalo jockeyimprensa traz é que a maior quedaaposta cavalo jockeyindicador “político”, dentre os cinco utilizados no levantamento.
“Há uma percepçãoaposta cavalo jockeyque os atores políticos dos estados, que seriam aqueles que deveriam ser os responsáveis por garantir as condições para um livre exercícioaposta cavalo jockeyjornalismo, estão se tornando cada vez mais os causadores dessa fragilização do direito à liberdadeaposta cavalo jockeyimprensa”. Ele aponta que existe essa queda generalizadaaposta cavalo jockeytodas as regiões do mundo.
Só 1%
Outro dado do relatório é que, no mundo, somente 1% da população estáaposta cavalo jockeypaísesaposta cavalo jockeyque a situação é considerada boa para os jornalistas. Dos 180 países, somente oito estão nessa escala. Os três primeiros colocados são Noruega, Dinamarca e Suécia.
“No final do ranking, países asiáticos como China, Vietnã e Coreia do Norte dão lugar a três países que viram o seu indicador político despencar”, aponta o relatório.
Os últimos colocados são Afeganistão (que caiu 44 posições) por causa da repressão ao jornalismo desde o regresso ao poder dos talibãs, a Síria (menos oito posições) e Eritreia (última classificação geral). “Os dois últimos países se tornaram zonas sem lei para os meiosaposta cavalo jockeycomunicação, com um número recordeaposta cavalo jockeyjornalistas detidos, desaparecidos ou reféns”, destaca o levantamento.
