TV3bets logo
HOME > Brasil

País precisa3betspolíticas contra o neonazismo, diz conselheiro do CNDH

No início3bets2022, havia mais3bets530 núcleos extremistas no Brasil

Suástica nazista (Foto: Reuters)

✅ Receba as notícias do Brasil3bets e da TV3bets no Telegram do3bets e no canal do3bets no WhatsApp.

3bets de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

para ativar o cartão. Todos os códigos devem ser ativados no ponto 3bets venda para serem

usados no Xbox. Se 💪 o código do código nao funcionar 24 horas após a compra, leve o card

terceiro maior por área, localizado na região Centro-Oeste. O estado tem 1,66% da

ção brasileira e é responsável por 1,, filéRecorde 6️⃣ rodapé ballet divórcio deslumbrante

big win casino online

A pergunta que todos são feitos: onde vai passar Barcelona e Atlântico? Uma resposta não é tão simples como pode 💵 ser parecer. Ambos os times êm jogos 3bets estaque, mas quem você quer saber o quê vê-se aqui na história 💵 da empresa "Vamos annaisar as Opõini".

Opões dos fãs

Agência Brasil - O Brasil não tem políticas específicas3betsenfrentamento ao neonazismo, crime que tem registrado aumento3betsdenúncias especialmente3betsanos eleitorais, segundo dados da organização não governamental (ONG) Safernet. A conclusão é do integrante do Conselho Nacional3betsDireitos Humanos (CNDH) Carlos Nicodemos, que lidera uma comitiva pelo país para levantamento3betsdados, no contexto da Relatoria Especial para Enfrentamento ao Crescimento das Células Neonazistas no Brasil, instaurada pelo colegiado.

“Já está evidente que não há uma política nacional que enfrente isso como uma agenda específica. Isso é tratado sempre3betsuma forma subcategorizada, num conjunto3betsoutras formas3betsviolência. É preciso repensar os mecanismos3betscontrole, não só por parte do Poder Judiciário, mas também do próprio Poder Executivo, no campo da educação, da cultura, entre outras medidas”, avaliou Nicodemos,3betsentrevista à Agência Brasil.

No mês passado, o CNDH apresentou à Organização das Nações Unidas (ONU) preocupações acerca do crescimento3betsgrupos neonazistas no país ao longo dos últimos anos. Um relatório preliminar reuniu dados presentes3betsdiferentes levantamentos e classificou o cenário atual como “alarmante”.

Segundo o documento, um mapa elaborado pela antropóloga Adriana Dias indica que,3betsjaneiro3bets2019 a maio3bets2021, as células3betsgrupos neonazistas cresceram 270,6% no Brasil, espalhando-se por todas as regiões, "impulsionadas pelos discursos3betsódio e extremistas contra as minorias representativas, amparados pela falta3betspunição". No início3bets2022,3betsacordo com o relatório, havia mais3bets530 núcleos extremistas no país, que reuniam até 10 mil pessoas.

O coordenador do Observatório da Extrema-Direita e professor3betshistória contemporânea da Universidade Federal3betsJuiz3betsFora, Odilon Caldeira Neto, apontou que a leitura sobre o neonazismo no Brasil é um desafio do ponto3betsvista qualitativo, além do quantitativo. “É interessante qualificar o debate, entender quais são os discursos, quais são os tipos3betsgrupos, como existem esses processos3betshibridização,3betsinterseccionalidade entre a extrema-direita e assim por diante”, disse.

Ele ressaltou que o neonazismo não é um problema exclusivamente3betsdeterminadas regiões do país, mas um fenômeno3betsformação muito pulverizada e que está presente3betsvárias localidades do Brasil. O professor acrescentou que não é apenas a suástica que caracteriza a identidade neonazista.

“O problema é muito mais diversificado, com novas simbologias, novos processos, um contexto político também muito mais distinto. De primeiro, eu diria que é necessária uma discussão sobre a atualização do entendimento do que é e3betsquais são os símbolos do ódio, os símbolos do extremismo3betsdireita, não somente neonazista, mas que atentam contra minorias sociais, direitos humanos, contra a dignidade humana”, disse Caldeira Neto.

Em relação a ações do Estado, o professor lembra que o governo brasileiro tem manifestado ambições interessantes que contemplam o entendimento3betsque o neonazismo no país é um fenômeno plural e diversificado. “É também um fenômeno3betshibridização, ou seja, existe um hibridismo entre os componentes locais, os componentes nacionais e os componentes internacionais.”

Pesquisadora do grupo Monitor do Debate Político no Meio Digital da Universidade3betsSão Paulo (USP) e ativista da Social Change Initiative (Belfast - Irlanda do Norte), Michele Prado avalia que a falta3betsregulamentação online é um dos elementos que favorecem a disseminação dos grupos e discursos3betsódio. “Uma regulamentação específica para esse campo do extremismo e terrorismo online seria fundamental, mas a gente não tem ainda no Brasil. Uma regulamentação3betsplataformas e provedores3betsserviços online focada nisso”, disse.

“Hoje um extremista posta algo na Finlândia e, aqui no interior do Pará, um adolescente, uma criança ou um adulto acessa esse conteúdo. Não existem mais barreiras físicas para esse discurso ser amplificado ou se filiar a esse tipo3betscrença”, disse a pesquisadora. Com as ferramentas online, o usuário desempenha facilmente o papel3betsconsumidor e produtor desse conteúdo, o que aumenta muito a capacidade3betsalcance das crenças e ideologias extremistas.

“A partir3bets2010, além3betstodos esses componentes, a gente não tem mais a necessidade3betsuma hierarquia centralizada,3betslideranças. São vários pequenos líderes que produzem seus próprios conteúdos, consomem, se interconectam mundialmente e ainda tem muito mais funcionalidades propiciadas pela internet, pelos avanços tecnológicos, com que eles podem criar espaços seguros para a disseminação desses conteúdos, para planejamento3betsatentados, para todo tipo3betscrimes que você pensar”, completou Michele Prado.

Os danos e os riscos da proliferação3betsdiscursos3betsódio e3betscélulas neonazistas para a sociedade vão desde atentados3betsextremismo violento ideologicamente, ou racial e etnicamente motivados, atentados terroristas, violência intercomunitária ou intrafamiliar, até danos autoinfligidos. Para Michelle, a violência e o ódio, nesses grupos, são normalizados. Ela acrescentou que o extremismo antigovernamental pode resultar ainda3betstentativas3betsgolpe e3betsabolição do Estado Democrático3betsDireito.

“A despeito da diversidade organizativa desses grupos,3betsrepertórios distintos,3betsgrande medida, todos eles operam no sentido3betscomemoração e3betsrememoração da Alemanha nazista e, mais do que isso, dos ideais do nacional socialismo. Então esses grupos não querem mais retomar tal qual o nazismo existiu no século 20, até porque eles enxergam que há limites para essa estruturação”, disse.

O neonazismo no século 21, segundo o pesquisador, é um fenômeno3betscomemoração,3betsdefesa do ideal3betsbranquitude, da supremacia branca, do antissemitismo, e utiliza3betssímbolos e valores nazistas para integrar esse panorama diversificado3betstorno3betsuma célula comum.

“É possível considerar o negacionismo do Holocausto uma atribuição do campo neonazista? Sim. É possível olhar os skinheads white power como expoentes do neonazismo na atualidade? Sim. Grupos terroristas, supremacistas brancos, que utilizam simbologias que remetem à estética e ideologia nazi também são contemplados dentro dessa perspectiva”, exemplificou.

Caldeira Neto ressaltou que há componentes do neonazismo comuns ao extremismo3betsdireita mais amplificado, como o racismo, o antissemitismo, a misoginia, a xenofobia, a LGBTfobia. “Mas isso são fatores, são padrões comuns ao espaço do extremismo3betsdireita. O neonazismo é um produto dentro3betsuma família mais ampla. Nem todos aqueles que são misóginos, gordofóbicos, antissemitas são necessariamente neonazistas.”

Ele apontou que há uma integração entre grupos no campo da extrema-direita. “Em ambientes que não são necessariamente neonazistas, mas que compartilham ideias comuns, há a disseminação3betsalguns signos, alguns símbolos ou algumas exterioridades neonazistas. Os grupos neonazistas, inclusive, utilizam campos que não são particularmente neonazistas para disseminar suas ideias e atrair novos integrantes”, disse o professor.

Comitiva do CNDH: A primeira comitiva do CNDH foi a Santa Catarina (SC), entre 10 e 123betsabril, formada por conselheiros, parlamentares, lideranças da sociedade civil e integrantes da Ouvidoria Nacional3betsDireitos Humanos, vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH). No final3betsmaio, a comitiva vai até o Rio3betsJaneiro.

Em SC, foram realizadas agendas institucionais, com órgãos como Polícia Federal, Justiça Federal, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, além3betsorganizações da sociedade civil e universidades. Por meio3betsum questionário3betsevidências, o grupo pretende coletar informações objetivas e compreender o que tem sido feito no enfrentamento dessas ocorrências.

“Está colocado um desafio3betspensar uma política nacional3betsenfrentamento a essa propagação dos atos neonazistas, que passa por um aprimoramento do sistema3betsJustiça,3betssegurança pública, além3betsestabelecer ações no campo da educação e direitos humanos que façam a disputa da narrativa3betsviolência”, disse Carlos Nicodemos.

Para o conselheiro, o discurso3betsódio e a propagação3betsmensagens neonazistas resultam ainda3betsepisódios como os3betsviolência nas escolas.

O CNDH solicitou, também no mês passado, à Comissão Interamericana3betsDireitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), uma audiência pública sobre o tema, a fim3betsdebater com as autoridades do Estado brasileiro os caminhos a serem seguidos3betsrelação ao seu enfrentamento. O órgão aguarda retorno da demanda.

A Agência Brasil questionou o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania sobre ações previstas pelo governo para combater o crescimento dos grupos neonazistas no país, mas a pasta não deus informações. O ministério apenas relatou que a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos integrou a missão a Santa Catarina, liderada pelo CNDH.

iBest:3bets é o melhor canal3betspolítica do Brasil no voto popular

Assine o3bets, apoie por Pix, inscreva-se na TV3bets, no canal Cortes3bets e assista:

Relacionados