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Governo quer celeridade para lei sobre crimes ambientais, diz Padilha

Requerimentoroleta pagaurgência deve ser analisado pelo Congresso

Alexandre Padilha (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom - Agência Brasil)

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Agência Brasil - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira (11),roleta pagaSão Paulo, que o governo federal solicitou ao Congresso Nacional para que analiseroleta pagacaráterroleta pagaurgência o projetoroleta pagalei sobre crimes ambientais. A proposta que estároleta pagatramitação no Congresso prevê o aumento das penas eroleta pagamultas para crimes ambientais.  

“O governo já pediu requerimentoroleta pagaurgência para aprovaçãoroleta pagaum projetoroleta pagalei que já está na Câmara, era do Senado, que aumenta as penas contra crimes ambientais, ou seja, para aqueles que fazem atos criminososroleta pagacolocar incêndio nas nossas florestas, no Cerrado, no Pantanal. Já pedimos requerimentoroleta pagaurgência para a votação desse projetoroleta pagalei”, disse ele hojeroleta pagaentrevista a jornalistas, na capital paulista. 

A expectativa do governo é que o requerimentoroleta pagaurgência seja votado na primeira sessão presencial do Congresso. “E aí vamos buscar para que o Congresso Nacional possa analisar isso o mais rápido possível. A vantagemroleta pagaaproveitarmos esse projeto que já foi aprovado no Senado - e está na Câmara - é que possa haver mais celeridade, inclusive, na aprovação, porque já foi aprovado no Senado”. 

Green Deal  - Na tarderoleta pagahoje, o ministro participouroleta pagauma reuniãoroleta pagaSão Paulo do Conselhoroleta pagaDesenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão, com industriais e produtores rurais do agronegócio brasileiro. Entre os temas que fariam parte da reunião está o Pacto Ecológico Europeu, conhecido como Green Deal, e seu impacto nas exportações brasileiras.  

Segundo Padilha, o Brasil vai assumir “um protagonismo na agendaroleta pagaenfrentamento às mudanças climáticas no mundo eroleta pagadefesa da sustentabilidade”, mas sem abrir mão “da produçãoroleta pagaalimentos e da produção agrícola”. De acordo com ele, o país tem condiçõesroleta pagaaumentarroleta pagaprodução, sem que isso impliqueroleta pagadesmatamento. “É possível aumentar a produçãoroleta pagaalimentos no Brasil, é possível aumentar a produção energética no Brasil a partir do campo, sem desmatar mais, sem agredir o meio ambiente. A gente tem muita terra para ser recuperada”. 

Para o ministro, o Brasil tem grande potencialroleta pagaaumentar aroleta pagaprodutividade agrícola eroleta pagaenergia por meioroleta pagaum caminho sustentável. “Tenho certeza absoluta que regiões do país vão se transformarroleta pagaverdadeiras Arábias na produçãoroleta pagaenergia renovável”, destacou. No entanto, reforçou ele, isso seria feitoroleta pagaforma responsável. “A sustentabilidade é o caminho para não sofrer qualquer tiporoleta pagasanção internacional”, acrescentou. 

Agenda  - Além do Green Deal, destacou o ministro, a reuniãoroleta pagahoje do Conselhão ainda serviria para avaliar agendas comuns entre o governo e o agro brasileiro, tais como o Combustível do Futuro, que foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva recentemente; o consenso sobre o marco regulatório do mercado reguladoroleta pagacréditoroleta pagacarbono; e o programaroleta pagarecuperaçãoroleta pagaterras degradadas. 

“Nós acreditamos numa agenda comum com o agronegócio brasileiro, que envolve também a produção da agricultura familiar, para apostar na recuperaçãoroleta pagaterras degradadas do país, como uma atividade econômica importante, uma atividade que contribui para a sustentabilidade, que ajuda a capturar, sequestrar carbono, ou seja, contribui para o debate das mudanças climáticas no país”, disse Padilha. 

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