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Comissão do Senado quer ouvir Muskbet365 surebetaudiência pública

Convite ocorre após embate público entre Elon Musk, dono da rede social X, e o ministro do Supremo, Alexandrebet365 surebetMoraes

Elon Musk (Foto: Leon Neal/Pool via Reuters)

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Por Alex Rodrigues, repórter da Agência Brasil -  Membros da Comissãobet365 surebetSegurança Pública do Senado aprovaram, nesta terça-feira (9), a realizaçãobet365 surebetuma audiência pública para analisar e debater o conteúdobet365 surebete-mails que funcionários da plataforma digital X (antigo Twitter)bet365 surebetque falambet365 surebetsuposto abuso da Justiça brasileira. O debate foi proposto pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) e aprovado por unanimidade.

Serão convidados a participar da audiência pública representantes legais das plataformas X, Youtube, Instagram, Facebook e Twitch, alémbet365 surebetuma influenciadora digital e do jornalista norte-americano Michael Shellenberger. Na última hora, os integrantes da comissão também aprovaram que o multibilionário Elon Musk, dono da X, seja convidado a participar por videoconferência, a partirbet365 surebetproposta do vice-presidente do colegiado, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO).

A data da sessão para tratar dos chamados Twitter Files Brazil (do inglês, Arquivos Brasileiros do Twitter) ainda vai ser agendada.

ENTENDA O CASO - Em seu requerimento, Girão afirma que o conteúdo das supostas mensagens “apontam possíveis ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para monitorar,bet365 surebetforma ilegal, políticos e particulares na rede social X”. O conteúdo foi divulgado pelo jornalista norte-americano Michael Shellenberger no último dia 3.

Com base nas supostas mensagens que funcionários do então Twitter teriam recebido do TSE e trocado entre si, comentando ordens judiciais e pedidosbet365 surebetprovidências a serem adotadas pela empresa, Shellenberger diz que a Justiça Eleitoral exigiu informações sobre usuários sem atentar ao devido processo legal. Na postagem, o jornalista cita Moraes nominalmente, embora o ministro só tenha assumido a presidência do TSEbet365 surebetagostobet365 surebet2022, no lugar do ministro Edson Fachin.

“Moraes colocou pessoas na cadeia sem julgamento por coisas que elas publicaram nas mídias sociais. Ele exigiu a remoçãobet365 surebetusuáriosbet365 surebetplataformas. E exigiu a censurabet365 surebetpostagens específicas, sem dar aos usuários qualquer direitobet365 surebetrecurso ou mesmo o direitobet365 surebetver as provas apresentadas contra eles”, escreveu o jornalista, conhecido por negar a gravidade das mudanças climáticas.

A divulgação das supostas mensagensbet365 surebetfuncionários do X estimulou, no último fimbet365 surebetsemana, uma nova ondabet365 surebetcríticas a integrantes do Poder Judiciário brasileiro,bet365 surebetparticular ao ministro Alexandrebet365 surebetMoraes, relator dos chamados Inquéritos das Milícias Digitais (Inq. 4.874), que apura a suposta atuação criminosabet365 surebetsuspeitosbet365 surebetdisseminar notícias falsasbet365 surebetredes sociais para influenciar processos políticos, e do Inquérito das Fake News (Inq. 4.781), no qual são investigados os indíciosbet365 surebetdivulgaçãobet365 surebetnotícias falsas, denúncias caluniosas, ameaças e outras infrações.

Entre os críticos está o próprio Musk. “Estas são as exigências mais draconianasbet365 surebetqualquer país da Terra!”, escreveu o empresário, no último domingo (7),bet365 surebetseu perfil pessoal no X, referindo-se às supostas determinações da Justiça brasileira reportadas pelo jornalista norte-americano. Após o embate e ameaçasbet365 surebetdescumprir decisões judiciais brasileiras, Musk passou a ser investigado no Inquérito das Milícias Digitais. Também por determinação do ministro Alexandrebet365 surebetMoraes, o empresário agora é alvobet365 surebetum “inquérito por prevenção”.

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