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    Exibiçãocrash blaze como funcionafilme produzido por indígenas (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)
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    Por Brunocrash blaze como funcionaFreitas Moura, repórter da Agência Brasil - A tarde desta sexta-feira (9) foi um dia letivo diferente para cercacrash blaze como funciona150 estudantescrash blaze como funcionaescolas públicascrash blaze como funcionaNova Iguaçu, cidade da região metropolitana do Riocrash blaze como funcionaJaneiro. Para marcar o Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado nesta sexta-feira, eles deixaram as salascrash blaze como funcionaaula e percorreram aproximadamente 50 quilômetros até o campus Praia Vermelha, da Universidade Federal do Riocrash blaze como funcionaJaneiro (UFRJ), na capital fluminense.

    Os alunos dos Centros Integradoscrash blaze como funcionaEducação Pública (Ciep) São Vicentecrash blaze como funcionaPaula e Y Juca Pirama tiveram uma tardecrash blaze como funcionaencontro com cineastas indígenas fundadores do coletivo Mídia Indígena, que produz e divulga conteúdocrash blaze como funcionainteresse voltado à preservação e valorizaçãocrash blaze como funcionapovos originários.

    Alémcrash blaze como funcionaconversas, eles assistiram ao filme Somos Guardiões, produzido pelo próprio coletivo Mídia Indígena e que mostra a luta para defender o território e a Amazônia.

    O documentário, que tem produção também do ator Leonardo DiCaprio, investiga interesses econômicos que incentivam o desmatamento na Amazônia e as consequências ambientais e humanas. A produção acompanha o líder e ativista indígena Puyr Tembé e o guardião florestal Marçal Guajajara na luta para proteger territórios indígenas.

    “Estamos ocupando as redes, demarcando as telas, que significa trazer para a visibilidade a realidade dos povos indígenas, desconstruindo estereótipos que muitos ainda alimentam”.

    Entre as ideias preconcebidas equivocadas, ele cita acrash blaze como funcionaque “indígena é preguiçoso, não trabalha e só vive no mato”.

    “A gente traz esse debate para as universidades para que os alunos cresçam e aprendam que hoje nós temos indígenas jornalistas, advogados, prefeitos, vereadores, ministra e deputados federais”, listou.

    À frente do Ministério dos Povos Indígenas desde janeirocrash blaze como funciona2023, Sônia Guajajara é a primeira indígena na história do Brasil a comandar um ministério. 

    A estudante Grace Kelly,crash blaze como funciona16 anos, foi uma das estudantes que assistiram ao filme. A aluna do 2º ano do ensino médio destacou a importânciacrash blaze como funcionaconhecer outras culturas.

    “Eles estão encantados, primeiro por sair da realidadecrash blaze como funcionaNova Iguaçu, conhecer outras realidadescrash blaze como funcionatermoscrash blaze como funcionaespaço”, observa.

    “É ideal que a gente possa, já no ensino médio, começar a estreitar esses laços que eles podem ter com a universidade, porque, para muitos, é algo que não é palpável, é algo muito distante. Então é bom estreitar esses laços com a universidade para que eles possam compreender que eles podem ocupar também esses espaços”, diz a professora à Agência Brasil.

    Os dois colégios que participaram do encontro fazem parte do projeto Escolas Interculturais Brasil-Suécia, da Secretariacrash blaze como funcionaEducação do Estado do Riocrash blaze como funcionaJaneiro, que propõe intercâmbiocrash blaze como funcionaconhecimento entre os países.

    Antes da exibição do filme produzido pelos indígenas, os alunos acompanharam uma apresentação promovida pelo Consulado-Geral da Suécia no Riocrash blaze como funcionaJaneiro. Os estudantes puderam aprender sobre os Sami, povo originário da parte mais ao norte dos países nórdicos, também conhecida como Lapônia.

    Atualmente o grupo étnico é formado por cercacrash blaze como funciona20 mil pessoas na Suécia, 50 mil na Noruega, 8 mil na Finlândia e 2 mil na Rússia. Na Suécia, eles são reconhecidos oficialmente pelo governo, têm língua, bandeira e até um Parlamento para tratarcrash blaze como funcionaquestões pertinentes ao próprio território. Eles desenvolveram técnicas para lidar com o frio, que ultrapassa -20º Celsius perto do Polo Ártico.

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