Lava Jato: IPL 01/2017, o caminho para chegar nas ilegalidades
"O medo dos operadores da Lava Jato ainda é365bet ao vivoque a confirmação da escuta ilegal na cela365bet ao vivoAlberto Youssef comprometa toda a operação", escreve Marcelo Auler
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Miroslav Klose, o talentoso centroavante que marcou época nos clubes alemães e italianos, teve uma passagem expressiva pelos dois clubes: FC Bayern Munich e SS Lazio.
Na Bayern, Klose atuou por quatro temporadas entre os anos 365bet ao vivo 2007 e 2011 (128 jogos e 53 gols), conquistando os títulos da Bundesliga nas edições 365bet ao vivo 2007-08 e 2009-10. Já 365bet ao vivo {k0} Roma, ele atuou pela Lazio entre 2011 e 2024 (163 partidas e 46 gols), onde levantou a Coppa Italia 365bet ao vivo {k0} 2012-13.
Na Alemanha e na Itália, Klose construiu uma carreira memorável com gols, passes e liderança dentro 365bet ao vivo campo, reforçando o xampu alemão no ataque. Veja abaixo como o jogador se saiu 365bet ao vivo {k0} cada time, além dos títulos e triunfos marcantes 365bet ao vivo sua trajetória:
- Bayern 365bet ao vivo Munique: Klose atuou 365bet ao vivo {k0} 128 jogos oficiais e marcou 53 gols (4 temporadas entre 2007-2011). Neste período, conquistou 2 títulos da Bundesliga (2007-08 e 2009-10).
- Lazio: Klose disputou 163 partidas oficiais e balançou as redes adversárias 46 vezes (5 temporadas desde 2011-2024). Neste espaco 365bet ao vivo tempo, o atacante fez parte do elenco que conquistou a Coppa Italia 365bet ao vivo {k0} 2012-13.
Mais que títulos e números, quem assistiu aos jogos 365bet ao vivo Klose se encantou com a técnica e astúcia do atacante. Sua contribuição para o futebol alemão transcendeu as fronteiras, incorporando um estilo característico ao time. Por isso, Miroslav Klose merece reconhecimento mais além 365bet ao vivo uma carreira gloriosa e vitoriosa.
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O pedido365bet ao vivoinformações que o Corregedor Geral da Justiça, ministro Luiz Felipe Salomão, encaminhou ao juízo da 13ª Vara Federal365bet ao vivoCuritiba365bet ao vivobusca365bet ao vivodetalhes que permitam ao Conselho Nacional365bet ao vivoJustiça (CNJ) apurar irregularidades cometidas no âmbito da Operação Lava Jato, entre as quais uma escuta ilegal na cela365bet ao vivoque os doleiros ficaram recolhidos, pode não atender à expectativa do corregedor. Comandada pelo ex- juiz Sérgio Moro, a 13ª Vara foi onde tramitou toda a operação.O Ofício do corregedor atende a uma solicitação da advogada Elioena Asckar, ajuizada365bet ao vivo2023. Ela, na defesa do marido, o delegado Mario Renato Fanton, quer “que o CNJ apure alegadas irregularidades ocorridas na 13ª Vara Federal365bet ao vivoCuritiba envolvendo suposta escuta ilegal, que teria sido encontrada na cela365bet ao vivoAlberto Youssef, então preso pela Operação Lava Jato, localizada na carceragem da Polícia Federal365bet ao vivoCuritiba”. Uma escuta que, como ficou comprovada365bet ao vivo2015, captou mais365bet ao vivo100 horas365bet ao vivoconversa entre os doleiros detidos.
Responsável pela instalação,365bet ao vivomarço365bet ao vivo2014, dessa escuta ilegal, o hoje agente365bet ao vivoPolícia Federal aposentado Dalmey Fernando Werlang,365bet ao vivoentrevista ao Bom Dia da TV365bet ao vivo, na quarta-feira (03/07), explicou que o ministro precisa ir além: analisar, por exemplo, o IPL 01/2017-COAIN/COGER (autos 5003191-72.2017.404.7000). Trata-se365bet ao vivoum inquérito que deveria investigar a Operação Lava Jato, mas foi açodadamente arquivado pelos procuradores da Força Tarefa365bet ao vivoCuritiba. Os autos estão na 23ª Vara Cível, longe da Vara onde Moro atuou.
A escuta, como lembrou Werlang, lhe foi solicitada no dia da deflagração da operação (17/03/2014), pelos delegados Igor Romário365bet ao vivoPaula, responsável pela Delegacia Regional365bet ao vivoCombate ao Crime Organizado – DRCOR, na presença do superintendente do Departamento365bet ao vivoPolícia Federal (DPF) no Paraná, Rosalvo Ferreira Franco, e do delegado que presidia a Lava Jato, Márcio Anselmo Adriano. Ou seja, a cúpula da Superintendência, motivo pelo qual Werlang jamais suspeitou que fosse algo ilegal. Essa ilegalidade só lhe foi revelada depois que os presos localizaram o aparelho instalado na cela, no final do mesmo mês365bet ao vivomarço.
O caso foi entregue ao delegado Fanton, originalmente lotado365bet ao vivoBauru (SP), que estava365bet ao vivoCuritiba365bet ao vivooutro caso. Ao trabalharem no IPL 05/2015, Fanton e Werlang perceberam que a cúpula da Superintendência –365bet ao vivoespecial Romário365bet ao vivoPaula – tentava manipular a investigação. Receavam que as ilegalidades fossem descobertas elo delegado365bet ao vivofora. Os dois acabaram sendo afastado do caso, o que fez Werlang falar das ilegalidades e do grampo para o delegado, confessando365bet ao vivoparticipação. Com o depoimento dele tomado a termo, Fanton denunciou a ilegalidade na Corregedoria365bet ao vivoBrasília. Uma nova sindicância – 04/2015 – confirmou o grampo e localizou os áudios captados pela escuta, tal como informamos365bet ao vivoSurgem os áudios da cela do Youssef: são mais365bet ao vivo100 horas.
Desde então delegado e agente foram perseguidos internamente. Só Fanton respondeu a mais365bet ao vivo12 procedimentos. Foi vitorioso365bet ao vivotodos. Ainda365bet ao vivo2015, após confirmar365bet ao vivoparticipação no grampo365bet ao vivodepoimento na CPI da Petrobras da Câmara dos Deputados, Werlang foi interrogado por Moro, na presença365bet ao vivoFigueiredo Basto. Ali ficou evidente a preocupação do advogado365bet ao vivoYoussef365bet ao vivodesmontar a versão do grampo ilegal, como o próprio Werlang revelou na entrevista ao Bom Dia da TV365bet ao vivo:
“Eu senti que havia isso nas perguntas…, foram perguntas que tentavam me deixar meio constrangido ali perante aos demais que tinham me convocado, os advogados365bet ao vivoempreiteiras… Então realmente tudo indicava que havia o conluio para que tudo fosse abafado”.
Defesa365bet ao vivoYoussef só recentemente reclamou do grampo - Como lembrado na entrevista, Figueiredo Basto, após se beneficiar conquistando novos clientes com a delação premiada, com o passar do tempo, as denúncias da Vaza Jato365bet ao vivoo início da derrocada da Força Tarefa365bet ao vivoCuritiba, mudou365bet ao vivoposição. Hoje alardeia que sempre denunciou e cobrou as gravações ilegais. Não foi assim.
Se a defesa365bet ao vivoYoussef hoje pretende usar o grampo ilegal para anular365bet ao vivodelação premiada e suas penas, a advogada Elioena, seu marido Fanton e o próprio Werlang continuam decididos a esclarece o caso todo. Querem ver toda a história do grampo apurada e seus responsáveis identificados, ainda que os crimes possam estar prescritos. Fanton até briga por uma indenização por parte da União,365bet ao vivoação que move na Justiça Federal365bet ao vivoBauru (SP). Por isso é que365bet ao vivoadvogada recorreu ao CNJ, levando o ministro Salomão a encaminhar o pedindo365bet ao vivoinformações à Vara365bet ao vivoCuritiba.
Moro e MPF barraram as investigações da Polícia Federal - A investigação365bet ao vivotorno das ilegalidades da Lava Jato365bet ao vivoCuritiba chegou a ser iniciada, ainda365bet ao vivo2017, após a segunda sindicância – 04/2015 – confirmar o grampo e localizar os diálogos gravados por Werlang. Na ocasião, a Corregedoria Geral da Policia Federal (COGER/DPF), por meio da365bet ao vivoCoordenadoria365bet ao vivoAssuntos Internos (Coain), instaurou o inquérito IPL 01/2017. Teoricamente ele apuraria as responsabilidades criminais365bet ao vivoWerlang, a partir da365bet ao vivoprópria confissão. Na realidade, presidido pelo delegado Marcio Magno Xavier, a investigação iria além.
A ideia era verificar o possível envolvimento dos delegados365bet ao vivoCuritiba no grampo ilegal, além365bet ao vivooutras irregularidades, como as relações heterodoxas com a informante Meire Poza, ex-contadora365bet ao vivoYoussef. Tanto assim que Xavier requisitou autorização judicial para fazer busca e apreensão nos gabinetes dos policiais federais da Força Tarefa. Não conseguiu e atraiu a ira365bet ao vivoMoro e dos procuradores da República.
Como resumiu Werlang na entrevista à TV365bet ao vivo, ao perceber que o delegado poderia descobrir “a farsa montada” no início da operação, o procurador regional da República Januário Paludo, “com um parecer esdrúxulo”, correu para arquivar a investigação:
