Com seu discurso ‘imparcial’, Centrão apontou ‘arco e flecha’ para o país
‘A esquerda não alterou problemas que atingem todas as classes e precisa defender uma reforma na participação política’, escreve o jornalista Leonardo Lucena
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O resultado das eleições municipais demonstrou que as críticaspolíticos a opositores têm um resultado limitado para quem tem a iniciativamassificar o lado negativooponentes no camponarrativa política. O anti bolsonarismo também estimula o antipetismo. Por consequência, dificulta mais ainda os objetivos políticos da esquerda, dá mais possibilidadesvitória a partidos direitistas ecentro.Recordar com frequência os malfeitos do governo anterioreventos públicos vem sendo um “tiro no pé” da esquerda. Militantes e políticos devem ter a total liberdade para denunciar o que acham um ato criminosoalguma instituição política. Mas a Justiça é que tem o deverguardar as leis, e punir devidamente sequestradoresdinheiro público.
Pelo que se entende na comunicação do governo, a marca do terceiro mandatoLula é a transição energética. Mas após o término do segundo mandato petista,2010, as eleições para executivos e legislativos, tantonível nacional como estadual e municipal, deixaram claro que a participação política incentivada pela esquerda ainda não alterou problemas como a concentraçãorenda, faltareforma agrária, oligopolização do sistema bancário e a especulação imobiliária.
Defensorapautas mais ligadas a direitos sociais e a uma economia mais soberana, teoricamente, a esquerda precisa defender uma reforma na participação política. Não é apenas defender a inclusão digital ou otimizar o usotecnologia nas instituições nas mais variadas áreas (política, economia, cultura, esporte, social, ambiental, etc). É reformar a participação política.
O PT e o PDT têm afinidades históricas, mas não se pode dizer que, atualmente, os dois partidos têm uma relação extremamente harmoniosa por motivos como as diferenças anunciadas publicamente entre petistasgeral e o ex-ministro Ciro Gomes.
Mais estatísticas e o cenário políticoBrasília (DF)As estatísticas das eleições apontaram que o ‘Centrão’ venceupelo menos 4.334 das 5.050 cidades onde 10 legendas lideraram o rankingpartidos com os maiores númerosprefeituras. Ao todo, 24 siglas disputaram 5.569 municípios brasileiros.
Pelas urnas, 6 das 10 legendas mais vitoriosas fazem parte do ‘Centrão’: PSD, que ganhou888 cidades, MDB (865) e PP (752). Na quarta posição ficou o União Brasil (589), o PL (523) na quinta e o Republicanos (441) na sexta.
Em sétimo lugar ficou o PSB (312), da centro-esquerda, seguido pelo PSDB (276), da centro-direita, e por mais dois partidos do campo esquerdista – PT (253) e PDT (151).
Três dos principais estados brasileiros, economicamente, são governados por oposicionistas da esquerda – São Paulo (TarcísioFreitas-Republicanos), RioJaneiro (Cláudio Castro-PL) e Minas Gerais (Romeu Zema-Novo).
Os números são preocupantes do pontovista eleitoral para a esquerda e também do pontovista partidário, na medidaque a distância entre a política institucional e militantes precisa diminuir com urgência. Aliás, no sistema políticoum modo geral.