Ben Norton

Jornalista independente e editor do Geopolitical Economy Report

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As raízesroleta simulatorIsrael no colonialismo europeu explicam aroleta simulatorideologia genocida

Para entender o genocídio que Israel está cometendoroleta simulatorGaza é crucial reconhecer as raízes do sionismo no colonialismo ocidental

15roleta simulatoroutubroroleta simulator2024, 10:58 h

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Publicado originalmente pelo Geopolitical Economy Reportroleta simulator15roleta simulatoroutubroroleta simulator2024

Israel está cometendo um genocídioroleta simulatorGaza. Isso é exatamente o que diversos especialistas das Nações Unidas determinaram.

Vários países se juntaram à África do Sulroleta simulatorum caso no Tribunal Internacionalroleta simulatorJustiça acusando Israelroleta simulatorcometer genocídio contra o povo palestino, e juízesroleta simulatorHaia afirmaram que é "plausível" que Tel Aviv esteja violando a Convenção sobre Genocídio.

Altos funcionários israelenses fizeram apelos genocidas pela eliminação do povo palestino, a quem demonizam como "animais humanos". O ministro das finançasroleta simulatorextrema-direitaroleta simulatorIsrael, Bezalel Smotrich, argumentou que seria "justificado e moral" matarroleta simulatorfome todos os maisroleta simulator2 milhõesroleta simulatorcivis palestinosroleta simulatorGaza. (Ele, no entanto, lamentou que a comunidade internacional não permitiria isso.)

 O sionismo foi diretamente modelado a partir dos movimentos colonialistas europeus do século XIX.

O "pai fundador" do movimento sionista político, Theodor Herzl, escreveu uma carta a Cecil Rhodes, o colonizador genocida da África (que deu nome à Rodésia), pedindo ajuda para colonizar a Palestina. Na carta, Herzl se gabouroleta simulatorque o sionismo era "algo colonial".

Reafirmando a seus patrocinadores coloniais europeus, Herzl insistiu que Israel (que ele chamavaroleta simulator“Der Judenstaat” [O Estado Judeu]) seria "parteroleta simulatorum muroroleta simulatordefesa para a Europa na Ásia, um posto avançado da civilização contra a barbárie".

Essa é a mesma linguagem colonial ainda usada hoje pelo líder mais longevoroleta simulatorIsrael, o primeiro-ministroroleta simulatorextrema-direita Benjamin Netanyahu. "Estamos protegendo vocês", disse Netanyahu ao Congresso dos EUAroleta simulatorum discursoroleta simulatorjulhoroleta simulator2024. "Isso não é um choqueroleta simulatorcivilizações. É um choque entre a barbárie e a civilização".

Os nazistas queriam colonizar a Europa Oriental para ter "Lebensraum" (espaço vital), e tentaram matar e limpar etnicamente os habitantes da região para roubar as suas terras; da mesma forma, os sionistas querem colonizar a Palestina histórica e outras partes da Ásia Ocidental para expandir o "espaço vital"roleta simulatorseu próprio etnoestado supremacista, matando e limpando etnicamente os habitantes indígenas para roubar as suas terras.

As semelhanças do sionismo com o fascismo ficaram claramente evidentes no próprio anoroleta simulatorque Israel foi fundado,roleta simulator1948, por meio da assassina limpeza étnicaroleta simulatormassa dos palestinos (conhecida como Nakba – a palavra árabe para "catástrofe").

Ninguém menos que Albert Einstein comparou Israel à Alemanha nazista na época. Em dezembroroleta simulator1948, Einstein (que, alémroleta simulatorser um renomado físico, era um socialista comprometido) co-escreveu uma carta no New York Times ao ladoroleta simulatoroutros proeminentes intelectuais judeusroleta simulatoresquerda. Eles emitiram um aviso assustadoramente profético (com ênfase adicionada):

"Entre os fenômenos políticos mais perturbadoresroleta simulatornossos tempos está o surgimento no recém-criado Estadoroleta simulatorIsrael do 'Partido da Liberdade' (Tnuat Haherut), um partido político intimamente relacionado emroleta simulatororganização, métodos, filosofia política e apelo social aos partidos nazistas e fascistas. Ele foi formado a partir da adesão e do seguimento da antiga Irgun Zvai Leumi, uma organização terrorista,roleta simulatordireita e chauvinista na Palestina.

Em suma, a campanharoleta simulatordestruição genocida que as forças israelenses apoiadas pelos EUA estão desatando na Palestinaroleta simulator2024 está longeroleta simulatorser nova; é uma continuaçãoroleta simulatorum processo secularroleta simulatorcolonialismo ocidental.

O que Israel está fazendo é o que os EUA e o Canadá fizeram aos povos nativos da América do Norte, o que a Austrália fez aos povos aborígenes, o que a França fez à Argélia, o que o Reino Unido fez à Irlanda e o que a Alemanha fez à Namíbia.

O sionismo é um colonialismo, e é por isso que não é surpresa alguma que as potências imperiais ocidentais continuem a apoiar Israel tão fortemente. Elas não precisamroleta simulatorum lobby israelense para convencê-las a apoiar o colonialismo; isso é o que as potências imperiais fazem. Os EUA não precisaramroleta simulatorum lobby para convencê-los a travar guerras imperiais agressivas contra os povos da Coreia, Vietnã, Cuba, Nicarágua, Iugoslávia, Iraque, Líbia, etc.

Após ser estabelecido nos massacres sangrentos da Nakbaroleta simulator1948, o regime colonialroleta simulatorIsrael inicialmente atuou como um posto avançado do império britânico. Isso ficou claro quando o Reino Unido (e a França) intervieram para ajudar Israel a lutar contra o líder pan-árabe revolucionário anticolonialista do Egito, Gamal Abdel Nasser, depois que ele nacionalizou o canalroleta simulatorSuez na chamada "criseroleta simulatorSuez"roleta simulator1956 (que foi realmente uma crise do colonialismo, na qual uma nação anteriormente colonizada afirmou o controle soberano e popular sobre o seu território e infraestrutura, e as potências coloniais que haviam lucrado com essa infraestrutura a invadiram para tentar impedir isso).

Os Estados Unidos subsequentemente ultrapassaram a Grã-Bretanha, e, desde 1967, Israel tem sido um posto avançado do império dos EUA. Washington tem usado o regime sionista colonialista como um cãoroleta simulatorataque feroz para tentar liquidar todas as forçasroleta simulatoroposição anti-imperialistas na Ásia Ocidental, primeiro mirando nos comunistas, depois nos nacionalistas árabes e agora os grupos islâmico-nacionalistas que lutam pelaroleta simulatorlibertação nacional.

Conforme se vangloriou o ex-secretárioroleta simulatorEstado dos EUA e ex-comandante da OTAN, Alexander Haig, "Israel é o maior porta-aviões dos EUA no mundo, que não pode ser afundado".