EUA anunciam exercício militar na Guiana e Venezuela responde: ‘ameaça à paz regional’
Embaixada dos EUA disse estar trabalhando na 'defesa do país'. Chanceler venezuelano afirmou que ação é 'provocação'
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Brasilesportenet net pré apostaFato - A embaixada dos Estados Unidos na Guiana anunciou nesta quinta-feira (9) a realizaçãoesportenet net pré apostaexercícios militares no país sulamericano. A representação estadunidense na Guiana afirmou que dois aviões militares dos EUA farão um sobrevoo sobre Georgetown e a região ainda nesta quinta. O governo da Venezuela respondeuesportenet net pré apostapublicações na rede social, nas quais ministros chamaram a medidaesportenet net pré aposta“ameaça à paz regional”.Guiana e Venezuela vivem hoje uma tensão diplomáticaesportenet net pré apostatorno do território disputadoesportenet net pré apostaEssequibo. Em dezembroesportenet net pré aposta2023, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, convocou um referendo para que a população opinasse sobre a reincorporaçãoesportenet net pré apostaEssequibo - que era venezuelano até o século 19. A maioria votou pelo sim.
Outros atores internacionais entraram na disputa, com ameaças dos EUA e o envioesportenet net pré apostaum porta-aviões do Reino Unido para a costa da Guiana.
Uma oficial militar dos EUA também visitou a Guiana recentemente. Nesta quinta-feira, a embaixada estadunidense no país disse também que a diretoraesportenet net pré apostaEstratégia, Política e Planos do Comando Sul dos EUA, Julie Nethercot, esteve na Guianaesportenet net pré aposta6 a 8esportenet net pré apostamaio para supervisionar o “planejamento estratégico, o desenvolvimentoesportenet net pré apostapolíticas e a coordenação da cooperaçãoesportenet net pré apostasegurança para a América Latina e o Caribe”.
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela afirmou que a ExxonMobil se apropriou da Guiana e agora pretende desestabilizar a região ameaçando a Zonaesportenet net pré apostaPaz que foi acordada entre os dois países caribenhos. Para ele, o governo guianes está violando os chamados "Acordosesportenet net pré apostaArgyle", que previam a não utilização da força e a continuidade dos diálogos para resolver a controvérsia do Essequibo.
O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, também comentou o caso. Disse que a medida “ameaça a paz regional” e que rejeitaesportenet net pré apostaforma “contundente” as “provocações do Comando Sul” e afirmou que a Guiana assumiu o papelesportenet net pré aposta“nova colônia estadunidense”.
“Nosso sistemaesportenet net pré apostaDefesa Aeroespacial continua ativado contra qualquer tentativaesportenet net pré apostaviolação do espaço geográfico venezuelano, incluindo o territórioesportenet net pré apostaEssequibo. Alertas!”, concluiu o ministro.
Entenda a disputa - Com 160 mil km², o território do Essequibo é objetoesportenet net pré apostadisputa desde o século 19, mas a controvérsia ganhou novos contornos após 2015, quando a empresa estadunidense Exxon Mobil encontrou enormes reservas marítimasesportenet net pré apostapetróleo na costa do enclave.
Já o presidente guianês afirmou que manifestou a Maduro "a posição clara da Guiana que nós somos um país e um povo pacífico, não temos outras ambições do que buscar a coexistência pacífica com a Venezuela". No entanto, Ali disse que defendeu "que a controvérsia deve ser resolvida na Corte Internacionalesportenet net pré apostaJustiça [CIJ]", âmbito que é rejeitado por Caracas.