247 – A ideologia "woke" é um termo que tem ganhado destaque nos debates sociais e políticos, especialmente nos Estados Unidos. Originalmente, a expressão "woke" surgiu no contexto das lutas por justiça social, referindo-se ao estadocbet levelsalerta e consciência sobre questões relacionadas a desigualdades, racismo, discriminação e outras formascbet levelsinjustiça. Ser "woke" significava, inicialmente, estar ciente das opressões e trabalhar para combatê-las.
Com o passar do tempo, o termo evoluiu e passou a abarcar uma sériecbet levelsmovimentos e açõescbet levelsprol da inclusão social, diversidade e equidade, abrangendo causas como os direitos LGBTQIA+, igualdadecbet levelsgênero, questões ambientais, entre outros. A ideologia "woke" defende que a sociedade precisa mudar seus padrões tradicionais para enfrentar os problemas enraizados na cultura e nas estruturas sociais.
Críticas à ideologia woke e a posiçãocbet levelsDonald Trump
Enquanto os defensores da ideologia "woke" veem nela um caminho para uma sociedade mais justa e inclusiva, críticos argumentam que ela pode ser extremada ou impositiva. Adversários dessa ideologia afirmam que ela promove uma cultura do cancelamento e sufoca a liberdadecbet levelsexpressãocbet levelsnomecbet levelsuma agenda progressista. Eles também argumentam que ela pode levar a políticas que priorizam característicascbet levelsidentidade (como raça e gênero)cbet levelsdetrimentocbet levelsmérito e experiência.
Donald Trump, presidente-eleito dos Estados Unidos, tem sido um crítico feroz da ideologia "woke", especialmente quando aplicada a instituições como o exército e o governo. Trump considera que essas políticas minam a eficiência e a coesão das forças armadas, que deveriam se concentrar exclusivamente na defesa nacional e no preparo militar,cbet levelsvez de, segundo ele, adotar políticascbet levelsdiversidade e inclusão.
Em seus discursos e declarações, Trump defende uma abordagemcbet levels"Américacbet levelsprimeiro lugar", onde as prioridades são a segurança, o poder militar e a independência econômica, sem o que ele chamacbet levels"interferências progressistas" que, segundo ele, desviam o foco e enfraquecem as instituições. Ele já declarou que demitiria generais e líderes militares que ele percebe como "woke", criticando-os por defenderem políticas que incluem treinamentos focadoscbet levelssensibilidade racial e programascbet levelsdiversidade, os quais ele considera prejudiciais ao desempenho militar.
Por que a ideologia woke é uma questão central para Trump?
O posicionamentocbet levelsTrump contra a ideologia "woke" faz partecbet levelsuma estratégia política maior que visa atrair eleitores conservadores e fortalecercbet levelsbasecbet levelsapoio. Muitoscbet levelsseus seguidores compartilham da visãocbet levelsque as pautas "woke" representam uma ameaça aos valores tradicionais americanos e veem nelas uma tentativacbet levelsreestruturar a sociedadecbet levelsmaneira forçada e injusta.
Na prática, a retóricacbet levelsTrump se traduzcbet levelspolíticas que visam reverter ou limitar medidascbet levelsdiversidade e inclusão nas forças armadas, na educação ecbet levelsoutras esferas governamentais. Ele busca destacar-se como um líder que defende uma visão mais tradicional e nacionalista dos Estados Unidos, contrastando com as administrações que, segundo ele, teriam permitido que a ideologia "woke" influenciasse a política pública.
Impactos da oposiçãocbet levelsTrump à ideologia woke
A posturacbet levelsTrump cria uma polarização clara na sociedade americana:cbet levelsum lado, aqueles que acreditam na necessidadecbet levelsreformas sociais para combater desigualdades e injustiças;cbet levelsoutro, aqueles que veem essas reformas como exageradas ou prejudiciais. A nomeaçãocbet levelsfiguras que compartilham dessa visão, como Pete Hegseth para o cargocbet levelssecretáriocbet levelsDefesa, reforça o compromissocbet levelsTrumpcbet levelsafastar o que ele considera uma influência desnecessária e prejudicial à administração pública e às forças armadas.
Em resumo, o posicionamentocbet levelsTrump contra a ideologia "woke" não é apenas uma posturacbet levelscampanha, mas uma bandeiracbet levelsseu projeto político, que busca reafirmar valores conservadores e diminuir a influênciacbet levelsmovimentos progressistas nas esferascbet levelspoder dos EUA.

Donald Trumpcbet levelsPalm Beach County, na Flórida, 6/11/2024 

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Mundo

Entenda o que é a ideologia woke e por que Trump se posiciona contra ela

Reuters – O presidente-eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira a escolhacbet levelsPete Hegseth, comentarista da Fox News e veterano da Guarda Nacional do Exército, como seu indicado para o cargocbet levelssecretáriocbet levelsDefesa. A decisão é um indicativo claro da postura que Trump pretende adotarcbet levelsseu segundo mandato, com um enfoquecbet levelscombater as políticas internas que ele e seus aliados consideram “progressistas” demais.
Hegseth,cbet levels44 anos, é conhecido por suas críticas contundentes ao que considera políticas "woke" no Pentágono e já expressou dúvidas sobre a liderançacbet levelsmilitarescbet levelsalta patente, incluindo o general da Força Aérea C.Q. Brown, atual presidente do Estado-Maior Conjunto. Se confirmado pelo Senado, Hegseth poderá ser a chave para Trump realizarcbet levelspromessacbet levelscampanhacbet levelsreestruturar o comando militar e eliminar líderes que, segundo ele, defendem pautas progressistas que dividem opiniões entre os conservadores.
Choque com a liderança militar
A indicaçãocbet levelsHegseth pode provocar tensões significativas com o general Brown, que acumulou experiênciacbet levelscomando no Pacífico e no Oriente Médio. Hegseth já questionou abertamente as razões por trás da nomeaçãocbet levelsBrown, afirmandocbet levelsseu livro The War on Warriors que “não se sabe se ele obteve o cargo por mérito ou porcbet levelscorcbet levelspele”,cbet levelsuma declaração que gerou polêmica e críticas pela insinuação racial.
O próprio Trump,cbet levelsentrevista à Fox Newscbet levelsjunho, afirmou que pretendia demitir generais que considera “woke”. Essas declarações alimentaram temores no Pentágono sobre uma possível ondacbet levelsdemissõescbet levelsoficiais e civiscbet levelscarreira percebidos como desleais.
Posição crítica sobre alianças internacionais
Hegseth também é céticocbet levelsrelação à OTAN e tem criticado abertamente os aliados europeus dos Estados Unidos por não investirem adequadamentecbet levelssuas defesas. Em seu livro, ele descreveu os países da aliança como "desatualizados, desarmados, invadidos e impotentes" e questionou a razãocbet levelsos Estados Unidos continuarem a honrar "acordoscbet levelsdefesa ultrapassados e unilaterais".
Essa visão pode aumentar a ansiedadecbet levelstorno das relações com a OTAN, especialmente num momentocbet levelsque a Europa ainda lida com as consequências da invasão russa à Ucrânia. Hegseth expressou preocupações sobre o envolvimento americano na guerra, afirmandocbet levelsuma aparição recente que, embora seja desejável que a Ucrânia se defenda sozinha, ele não apoia uma intervenção profunda dos EUA que poderia intensificar as tensões com a Rússia.
Repercussão e críticas
A escolhacbet levelsHegseth como secretáriocbet levelsDefesa já enfrenta resistênciacbet levelslíderes democratas. O representante Adam Smith, membro sênior do Comitêcbet levelsServiços Armados da Câmara, declarou emcbet levelsconta no X: “O cargocbet levelssecretáriocbet levelsDefesa não deveria ser uma posiçãocbet levelsentrada”.
A oposição também se manifesta nos círculoscbet levelssegurança nacional e entre ex-líderes militares, muitos dos quais criticaram Trump ecbet levelsabordagem para com o setor. O ex-presidente sugeriu que algunscbet levelsseus ex-generais e secretárioscbet levelsDefesa poderiam ter cometido traição—a pontocbet levelsconsiderar a execução para o ex-presidente do Estado-Maior Conjunto, Mark Milley.
Hegseth e a nova estratégiacbet levelsdefesa
Durante apariçõescbet levelspodcasts e na televisão, Hegseth tem alertado sobre a ascensão da China, descrevendo-a como uma ameaça com “uma visãocbet levelslongo prazo não apenas regional, mascbet levelsdominação global”. Ele criticou o que vê como faltacbet levelspreparo dos EUA diante dessa ameaça e chamou a abordagem militar atualcbet levels“ingênua”.
A escolhacbet levelsHegseth reflete a intençãocbet levelsTrumpcbet levelsmanter uma defesa agressiva ecbet levelsconfrontar inimigos externos com uma nova abordagem. Essa mudançacbet levelsliderança no Departamentocbet levelsDefesa pode ser apenas o iníciocbet levelsuma reconfiguração mais ampla da políticacbet levelssegurança nacional dos EUA.

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247 – Durante a cerimôniacbet levelsabertura das Olimpíadascbet levelsParis 2024, uma performance envolvendo drag queens e dançarinos, que reinterpretou a 'Última Ceia', desencadeou uma ondacbet levelscríticas nas redes sociais. A apresentação foi descrita pelo Comitê Olímpico, segundo o The New York Post, como uma “interpretação do deus grego Dionísio”, visando destacar "o absurdo da violência entre humanos".
A atuação contou com 18 artistas, incluindo três drag queens do programa Drag Race France, posicionados atráscbet levelsuma mesa alongada com o Rio Sena e a Torre Eiffel ao fundo. Uma mulher no centro, ornada com uma tiara que lembrava um halo, liderava o grupo, sorrindo e formando um coração com as mãos enquanto os demais fixavam o olhar na câmera antescbet levelsiniciar uma dança coreografada. Um elemento inusitado foi a inclusãocbet levelsum homem pouco vestido e cobertocbet levelstinta azul brilhante, apresentadocbet levelsuma bandeja no palco.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">🇫🇷 Thomas Jolly is the man who mocked JESUS CHRIST (PBUH) at the Last Supper ✝️ The Gay Jewish 42 year old used the largest platform in the world to mock Christianity This is the worst opening ceremony in HISTORY <a href="https://twitter.com/hashtag/Olympic2024?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Olympic2024</a> <a href="https://t.co/7c5IqoMWnJ">pic.twitter.com/7c5IqoMWnJ</a>&mdash; Khalissee (@Kahlissee) <a href="https://twitter.com/Kahlissee/status/1816992900007285047?ref_src=twsrc%5Etfw">July 27, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
A reação nas redes sociais incluiu diversas críticas, levando o presidente Emmanuel Macron a defender a apresentação com a declaração: "Isto é França". Clint Russel, do podcast Liberty Lockdown, criticou duramente: “Abrir o evento substituindo Jesus e os discípulos por homenscbet levelsdrag é uma loucura". Marion Maréchal, católica praticante, ressaltou que a paródia não representa a França, mas sim "uma minoriacbet levelsesquerda pronta para provocar".
Eli David, empresário e pesquisador, expressoucbet levelsindignação, mesmo não sendo cristão, chamando a paródiacbet levels"insulto ultrajante a Jesus e ao cristianismo". Niall Boylan, radialista premiado, condenou a representação como desrespeitosa e incitadora, questionando a ausênciacbet levelsuma sátira similar ao Islã.
Entenda o que é a cultura woke e por que ele é tão criticada
A cultura "woke", termo derivado do inglês que significa "acordado", refere-se a uma consciência social sobre questões que envolvem justiça e igualdade racial,cbet levelsgênero, e outros tiposcbet levelsdiscriminação e injustiça social. Inicialmente, o termo "woke" era usado dentro da comunidade afro-americana para indicar uma vigilância sobre questões raciais, especialmente nos Estados Unidos, mas gradualmente se expandiu para incluir uma variedadecbet levelsquestõescbet levelsjustiça social.
O termo ganhou destaque no vocabulário popularcbet levelsmeio aos movimentos sociais americanos, particularmente com o Movimento Black Lives Matter, que destacou a injustiça racial e a brutalidade policial. "Stay woke" tornou-se um chamado para estar ciente das práticas institucionais e sociais que perpetuam a desigualdade e a opressão.
Com o tempo, o conceitocbet levels"woke" foi adotado e adaptado por uma variedade mais amplacbet levelsgrupos ativistas, incluindo aqueles que lutam por direitos LGBTQ+, feminismo, e justiça ambiental, entre outros. O termo também tem sido usado para descrever uma abordagem mais inclusiva e conscientecbet levelsnegócios, entretenimento e outras esferas, enfatizando a importância da representação e do reconhecimentocbet levelsdiversas identidades e experiências.
Críticas ao Movimento Woke
A cultura woke, enquanto celebrada por muitos como um passocbet levelsdireção a uma sociedade mais justa e igualitária, também enfrenta críticas significativascbet levelsdiferentes ângulos:
Superficialidade e Performismo: Críticos argumentam que algumas manifestações do movimento woke são superficiais e mais focadascbet levelsperformar virtude ou correção política do quecbet levelspromover mudanças sociais reais e profundas. 
Limitação ao Debate: Há preocupaçõescbet levelsque a cultura woke às vezes pode limitar a liberdadecbet levelsexpressão, com a imposiçãocbet levelscensura ou autocensura sobre quem discorda ou não segue certas normas progressistas consideradas politicamente corretas. 
Polarização: A cultura woke é frequentemente vista como um fatorcbet levelsdivisão, polarizando ainda mais as discussões políticas e sociais, especialmentecbet levelssociedades multiculturais como os Estados Unidos. 
Comercialização: A adoçãocbet levelsslogans e simbolismos associados ao movimento woke por grandes corporações é vista por alguns como uma estratégiacbet levelsmarketing que dilui o verdadeiro significado e a eficácia das lutas sociais. 
Acusaçõescbet levelsHipocrisia: Algumas figuras e instituições que promovem ideais woke são criticadas por não viveremcbet levelsacordo com os padrões que promovem, resultandocbet levelsacusaçõescbet levelshipocrisia.
A cultura woke continua a ser um temacbet levelsintensos debates, com defensores argumentando que é essencial para o progresso social e críticos alertando sobre seus potenciais excessos e efeitos colaterais. Confira a postagemcbet levelsMacron e as reações:
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">This is France!&mdash; Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) <a href="https://twitter.com/EmmanuelMacron/status/1816949077885501943?ref_src=twsrc%5Etfw">July 26, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">The 2024 Paris Olympics has gone full Woke dystopian. The opening ceremony was filled with transgend*r mockery of the Last Supper, the Golden Calf idol, and even the Pale Horse from the Book of Revelation. The Olympics has made it clear that Christian viewers aren&#39;t welcome. <a href="https://t.co/LgawyE6YRX">pic.twitter.com/LgawyE6YRX</a>&mdash; Kyle Becker (@kylenabecker) <a href="https://twitter.com/kylenabecker/status/1816977236085416353?ref_src=twsrc%5Etfw">July 26, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">To all the Christians of the world who are watching the <a href="https://twitter.com/hashtag/Paris2024?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Paris2024</a> ceremony and felt insulted by this drag queen parody of the Last Supper, know that it is not France that is speaking but a left-wing minority ready for any provocation. <a href="https://twitter.com/hashtag/notinmyname?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#notinmyname</a> À tous les chrétiens du monde… <a href="https://t.co/GusP2TR63u">pic.twitter.com/GusP2TR63u</a>&mdash; Marion Maréchal (@MarionMarechal) <a href="https://twitter.com/MarionMarechal/status/1816925819077296174?ref_src=twsrc%5Etfw">July 26, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Emmanuel Macron
07/07/2024
MOHAMMED BADRA/Pool via REUTERS

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247 – A recente ascensão da extrema-direita no Parlamento Europeu, observadacbet levelspaíses como França, Alemanha, Itália, Espanha e Áustria, foi atribuída à desconexão dos partidoscbet levelsesquerda com a realidade. S.L. Kanthan,cbet levelsuma publicação na rede social X, critica a esquerda por adotar posturas extremascbet levelsdiversos temas, incluindo imigração, mudanças climáticas, a pandemiacbet levelsCOVID-19, antagonismo à Rússia e questões LGBTQ+. Para Kanthan, essas abordagens ideológicas estão desvinculadas do senso comum e dos valores mainstream.
Kanthan argumenta que a esquerda ocidental abandonou seus valores tradicionaiscbet levelsfavorcbet levelsuma agenda dominada pelo neoliberalismo e pela políticacbet levelsgênero, tornando-se, assim, irrelevante para a classe trabalhadora. Segundo ele, isso levou a esquerda a perder o apoio desta classe, que agora é cooptada por interessescbet levelsgrandes corporações multinacionais financiadoras desses partidos.
A análise também toca na política externa, mencionando que, na Espanha, a direita apresenta-se pró-Israel e anti-Rússia. Além disso, Kanthan é crítico quanto à priorizaçãocbet levelsagendascbet levelsfiguras e organizações internacionais como Zelensky, o Fórum Econômico Mundial e a OTAN, indicando que, embora os eleitores possam preferir uma guinada à direita, as políticas implementadas uma vez no poder não necessariamente refletem os interesses dos eleitores.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">France, Germany, Italy, Spain, Austria etc. saw a decisive shift to the right at the EU parliament elections. Why? Leftists have become too ideologically crazy on everything — immigration, climate scam, COVID hysteria, anti-Russia warmongering, LGBTQ nonsense and so on. Just… <a href="https://t.co/WhYchwnA7q">pic.twitter.com/WhYchwnA7q</a>&mdash; S.L. Kanthan (@Kanthan2030) <a href="https://twitter.com/Kanthan2030/status/1799938698538361291?ref_src=twsrc%5Etfw">June 9, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Tag: woke

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