O novo pacote fiscal anunciado pelo governo Lula, liderado na matéria pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi gerado para atender às demandas e pressões do capital financeiro-monopolista por maior arrocho, prejudicial ao desenvolvimento nacional e ao progresso social. O cantochão do combate ao gasto público, entoadosacar na galera betuníssono por todas as correntes neoliberais, faz-se ouvir altissonante pela vozsacar na galera betpolíticos reacionários, acadêmicos, operadoressacar na galera betmercado e da mídia empresarial, cada vez mais comprometida com os interesses desse capital num quadrosacar na galera betcorrelaçãosacar na galera betforças desfavorável às forças do progresso social e desenvolvimento nacional.&nbsp;
É óbvio que um governo progressista, vocacionado a promover a justiça social, como o presidente e a ex-presidenta Dilma provaram ser capazes nos mandatos que exerceram, tem como princípio a responsabilidade com as contas públicas e a judiciosa aplicação dos recursos, que é também uma condição sine qua non para a realização das políticas sociais. Mas não é disso que se trata na ofensivasacar na galera betcurso dos rentistas pelo arrocho e mais arrocho. O que pretendem os rentistas, parasitas nacionais detentores do capital financeiro, é uma austeridade fiscal que priorize seus ganhossacar na galera betdetrimento dos direitos sociais e do desenvolvimento nacional.
O “pacote Haddad” apresenta um conjuntosacar na galera betmedidas visando a equilibrar as contas públicas, com cortes no gastosacar na galera bet72 bilhõessacar na galera betreais nos próximos dois anos e uma previsãosacar na galera betreduçãosacar na galera betmaissacar na galera bet300 bilhõessacar na galera betum horizonte mais longo, até 2030.&nbsp;
O pacote foi apresentado politicamente e traz medidas que atendem a demandas históricas do povo brasileiro, principalmente dos movimentos sociais e trabalhistas organizados e cumprem promessassacar na galera betcampanha do presidente Lula. Destaca-se entre essas medidas a isenção do impostosacar na galera betrenda para quem ganha até 5 mil reais, beneficiando cercasacar na galera bet26 milhõessacar na galera bettrabalhadores, aliviando o peso tributário sobre os assalariadossacar na galera betrenda média.&nbsp;
A tributação progressiva para os mais ricos é também uma medidasacar na galera betsentido social e político avançado. O conflito distributivista e tributário é um reflexosacar na galera betuma luta socialsacar na galera betmaior envergadura e aponta uma perspectiva histórica. É um importante passo na direção da justiça tributária o aumento na alíquota para os que ganham acimasacar na galera bet50 mil reais por mês. A persistir, contribui no longo prazo para a redução das abissais desigualdades nacionais.&nbsp;
O governo do presidente Lula decidiu também cortar as injustificadas benesses ao grande capital, os famigerados subsídios, desonerações e renúncias fiscais. Pode-se afirmar o mesmo sobre o combate aos supersalários, distorções nas aposentadorias dos militares e demais regalias e prendas ofertadas aos baronatos incrustados no serviço público. É também positiva a sinalizaçãosacar na galera betcombater as bilionárias emendas parlamentares, uma excrescência da vida política e administrativa do Brasil.&nbsp;
Mas o pacote traz também medidas antissociais, que poderão gerar conflitos num quadrosacar na galera betque a esmagadora maioria pobre da população brasileira não tem margemsacar na galera betmanobra para suportar cortes emsacar na galera betjá rebaixada condiçãosacar na galera betvida. O governo, embora tenha inegáveis méritos na promoçãosacar na galera betpolíticas públicas visando à redução da pobreza extrema, não pode ficar desatento à crise social.&nbsp;
O pacote contém medidas como o estabelecimentosacar na galera betteto ao aumento real do salário mínimosacar na galera bet2,5%. A medida reduz a velocidade da justa políticasacar na galera betvalorização do salário mínimo, que foi uma marca dos governos anterioressacar na galera betLula e da presidenta Dilma e se confronta diretamente com o movimento sindical que sempre teve essa valorização como uma bandeira fundamental. Travar o aumento do salário mínimo é um retrocesso que atingirá milhõessacar na galera betbrasileiros,sacar na galera betespecial categorias como trabalhadores rurais, comerciários e demais categorias do setorsacar na galera betserviços. Fazem parte do menusacar na galera betmaldades do pacote fiscal os cortessacar na galera betprogramas essenciais como o Fundeb e as ameaças ao Benefíciosacar na galera betPrestação Continuada (BPC).&nbsp;
Para além disso, há um evidente e perigoso descompasso entre cortes e benefícios. Enquanto os cortes começam imediatamente, os ganhos para as camadas mais pobres ficam para 2025 e ainda dependemsacar na galera betaprovação do Congresso, controlado por uma maioria reacionária, o que gera insegurança sobresacar na galera betimplementação.&nbsp;
O pacote gerou reações intensas dos rentistas, exibindo asacar na galera betpantagruélica garganta esacar na galera betvisceral ojeriza aos direitos sociais. A isenção do Impostosacar na galera betRenda para os assalariadossacar na galera betaté 5 mil reais por mês foi exibida como “prova”sacar na galera betirresponsabilidade fiscal e perdasacar na galera betfoco no ajuste. Esta reação é uma demonstração clarasacar na galera betchantagem para condicionar o governo a adotar medidas mais alinhadas aos interesses do capital monopolista-financeiro, um comportamento que evidencia como esse capital se utiliza do podersacar na galera betinfluência para impor seus interesses.&nbsp;
Os últimos dois dias foram marcados pela disparada do dólar, que atingiu o pico histórico, uma instabilidade que reflete a exigênciasacar na galera betmedidas draconianas contra o gasto social. O Banco Central, ainda sob o comandosacar na galera betCampos Neto, o sabotador geral da República quando age e também quando se omite e desaparecesacar na galera betcena. &nbsp;
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem desempenhado um papel prejudicial ao desenvolvimento econômico do Brasil. Sobsacar na galera betgestão, a política monetária tem sido marcada por uma postura totalmente alinhada aos interesses do capital financeiro,sacar na galera betdetrimento das necessidades do país.
A manutençãosacar na galera betjuros elevados por períodos prolongados, mesmo diantesacar na galera betum cenáriosacar na galera betdesaceleração inflacionária evidencia seu inarredável compromisso com os especuladores e rentistas.&nbsp;
Ao invéssacar na galera betatuar como um aliado na construçãosacar na galera betpolíticas que promovam o crescimento sustentável e o bem-estar social, Campos Neto se posiciona como um obstáculo ao desenvolvimento nacional. Sua conduta torna o Brasil refémsacar na galera betuma lógica que privilegia a concentraçãosacar na galera betriquezasacar na galera betdetrimento do progresso.&nbsp;
O Brasil não pode mais tolerar uma liderança como Campos Neto, que age como agente do mercado e adversário do desenvolvimento. É preciso responsabilizá-lo por uma política monetária lesiva aos interesses nacionais.&nbsp;
A situação econômica do país suscitará lutas sociais e políticas. Os movimentos sociais organizados precisam exercer protagonismo, defender os aspectos positivos do “pacote Haddad” e combater os negativos, reflexo da fúria do capital monopolista-financeiro. É preciso ter sempre como referência o interesse nacional e o papel do Governo e do Estado, cuja missão precípua é fomentar o desenvolvimento econômico e o progresso social.

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O pacote fiscalsacar na galera betHaddad: custos imediatos e ganhos potenciais no futuro

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