247 - Nos dias 30 e 31luva bet robooutubro e 1ºluva bet robonovembro, Belém, no Pará, será palco do próximo evento do Grupoluva bet roboTrabalholuva bet roboRedução do Riscoluva bet roboDesastres (GTRRD) do G20. Durante o encontro, a Secretaria Nacionalluva bet roboPeriferias do Ministério das Cidades apresentará iniciativas para mitigar os impactosluva bet robodesastres climáticosluva bet roboperiferias brasileiras. Uma das principais ações será o mapeamento das áreas mais vulneráveisluva bet robocercaluva bet robo200 municípios do país, que receberão um Plano Municipalluva bet roboReduçãoluva bet roboRiscos (PMRR).
O PMRR busca identificar áreasluva bet roborisco e promover intervenções estruturais e não estruturais, com o objetivoluva bet roboprevenir e mitigar os efeitosluva bet robodesastres naturais. Esse mapeamento é crucial para a gestãoluva bet roboriscos e o planejamentoluva bet roboações que possam evitar ou reduzir danos causados por eventos climáticos extremos. Fernando Rocha Nogueira, assessor técnico da Secretaria Nacionalluva bet roboPeriferias, destacou que "é essencial que o planejamento considere a realidade dos eventos climáticos extremos, alémluva bet robopromover a participação ativa das comunidades locais nas ações preventivas".
Paulista,luva bet roboPernambuco, foi a primeira cidade a implementar o projeto, que é realizadoluva bet roboparceria com o Serviço Geológico do Brasil (SGB). Em Teresina (PI), o plano começou a ser desenvolvido após uma sérieluva bet roboreuniões entre os dias 17 e 18luva bet robooutubro, que incluíram visitas a escolas e encontros com lideranças comunitárias.
O evento do GTRRD também discutirá os desafios que o Brasil e outros países do G20 enfrentam devido às mudanças climáticas, como chuvas intensas e secas severas. O secretário Nacionalluva bet roboProteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, afirmou que "será uma discussão intensa sobre as boas práticasluva bet robodefesa civil para reduzir os riscos e os danos desses desastres para a população".
Alémluva bet roboPaulista e Teresina, o planoluva bet roboprevenção será implementadoluva bet robooutras oito cidades, incluindo Rio Branco (AC), Maceió (AL) e Fortaleza (CE), com um investimento totalluva bet roboR$ 7,5 milhões. A meta do governo é concluir 200 planos até 2026, abrangendo diversas regiões do país, com focoluva bet roboáreas periféricas, historicamente mais vulneráveis aos desastres naturais.
Durante a presidência rotativa do G20, assumida pelo Brasilluva bet robodezembroluva bet robo2023, o país colocouluva bet robopauta a reforma da governança global e a implementaçãoluva bet robomedidas que priorizem o combate à pobreza e às desigualdades. As discussõesluva bet roboBelém buscam encontrar soluções viáveis que possam ser replicadasluva bet robooutros países membros do G20, reforçando o papel do grupo nas grandes questões econômicas e ambientais globais.

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Brasil Sustentável

Reunião do G20 apresentará açõesluva bet roboprevençãoluva bet robodesastres climáticosluva bet roboperiferias brasileiras

247 - A crescente frequêncialuva bet roboeventos climáticos extremos, como as recentes enchentes no Rio Grande do Sul, está moldando não apenas a paisagem física das regiões afetadas, mas também o cenário político. Estudos nacionais e internacionais revelam que eleitoresluva bet roboáreas impactadas por desastres ambientais tendem a punir, nas urnas, as autoridades que estão no poder durante essas tragédias, relata o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/sos-rio-grande-do-sul/noticia/2024/05/22/eleitor-tende-a-punir-governantes-nas-urnas-apos-desastres-naturais-como-no-rs-mostram-estudos.ghtml">O Globo</a>. A análise dos dados sugere que a resposta dos governantes a essas crises pode influenciar significativamente os resultados eleitorais.
Segundo o bancoluva bet robodados do Centroluva bet roboPesquisa sobre a Epidemiologialuva bet roboDesastres (EM-DAT), desde 2000 o Brasil sofreu 158 desastres naturais, incluindo enchentes e epidemiasluva bet robofebre amarela e dengue. Entre esses eventos, as chuvas na Região Serrana do Rioluva bet roboJaneiroluva bet robo2011 foram as mais mortíferas, com maisluva bet robo900 vítimas fatais.
Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) conduziram um estudoluva bet robo2020 para avaliar o impacto desses desastres nas eleições locais, focando no estado do Rioluva bet roboJaneiro, que concentrava 66% das mortes por desastres hidrológicos entre 2000 e 2014. A pesquisa concluiu que tragédias climáticas tendem a resultarluva bet robomenor votação para os prefeitosluva bet roboexercício nas cidades afetadas. André Albuquerque Sant'Anna, economista e professor colaborador da UFF, destaca: "prefeitos são mais punidos naquelas seções eleitorais afetadas pelas tragédias."
Os dados mostram que um episódioluva bet robochuva intensa pode reduzir entre 1,8 e 3 pontos percentuais o voto no prefeito atual. Por exemplo, após as devastadoras chuvasluva bet robo2011 na Região Serrana, duas das três cidades mais atingidas, Teresópolis e Petrópolis, mudaram o grupo político no comando nas eleiçõesluva bet robo2012.
Casosluva bet roboSão Paulo reforçam essa tendência. Em 2004, a então prefeita Marta Suplicy (PT) viuluva bet roboaprovação despencar devido às enchentes na capital paulista, com a percepção pública dos alagamentos como maior problema da cidade aumentando significativamente. Consequentemente, ela não conseguiu se reeleger. Em 2016, enchentes na Região Metropolitanaluva bet roboSão Paulo, com 30 mortos, também resultaram na mudançaluva bet robogoverno nas cidades afetadas. Contudo, nem sempre desastres naturais garantem derrota eleitoral. Em 2020, chuvas na Baixada Santista deixaram 60 mortos, mas apenas São Vicente trocouluva bet roboadministração nas eleições subsequentes.
Especialistas apontam que o impacto eleitoralluva bet robodesastres não pode ser atribuído exclusivamente ao evento, pois diversos fatores influenciam os resultados. Além disso, a vulnerabilidade prévia dos eleitores desempenha um papel crucial. Comunidades já enfrentando problemas estruturais, como faltaluva bet robosaneamento básico, tendem a punir menos severamente seus governantes após uma tragédia.

Eduardo Leite, governador do RS (à esq.), e Sebastião Melo, prefeitoluva bet roboPorto Alegre

Tag: tragedias

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Governantes tendem a pagar nas urnas o preço pelos desastres 'naturais', aponta estudo