<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2024-11/trabalho-domestico-afeta-mais-meninas-em-9-paises-mostra-pesquisa">Agência Brasil - </a>Pesquisa10 bet sign up offernove países da América Latina, África e do sudeste asiático mostra que as meninas, nas três regiões, sofrem maior impacto que os meninos na realização10 bet sign up offertrabalhos domésticos e tarefas10 bet sign up offercuidado. Elas ficam mais10 bet sign up offercinco horas dedicadas às atividades da casa e10 bet sign up offersuporte à família, como cuidar10 bet sign up offerirmãos mais novos e assistir os avós.
De acordo com o levantamento, as meninas se sentem sobrecarregadas na divisão10 bet sign up offertrabalho dentro dos lares. Conforme relatos colhidos, o excesso10 bet sign up offertarefas mal divididas afeta o desempenho escolar, ocupa o tempo10 bet sign up offerlazer e reduz o convívio comunitário; além10 bet sign up offercausar estresse, diminuir as horas10 bet sign up offersono, provocar isolamento social e solidão.
“Se elas não tiverem tempo suficiente para estudar e se dedicar a atividades fundamentais para a construção10 bet sign up offerseu futuro, permanecerão10 bet sign up offerciclos10 bet sign up offerpobreza e desigualdade”, afirma,10 bet sign up offernota, Cynthia Betti, CEO da Plan International Brasil, organização humanitária não governamental responsável pelo estudo.
O levantamento foi feito entre fevereiro e abril deste ano pela ONG, que colheu depoimentos10 bet sign up offer92 meninas no Brasil, Benin, Camboja,10 bet sign up offerEl Salvador, nas Filipinas, na República Dominicana, no Togo,10 bet sign up offerUganda e no Vietnã.
Conforme a cientista social Ana Nery Lima, especialista10 bet sign up offergênero e inclusão da ONG, o quadro constatado nesses nove países se reproduz10 bet sign up offeroutras partes do mundo. “Não é só nesses nove países, mas nos mais10 bet sign up offer80 países onde a Plan International está, a desigualdade10 bet sign up offergênero é uma constante, infelizmente.”
<h2>Fora da sala10 bet sign up offeraula&nbsp;</h2>
As entrevistas com as meninas registram que a dedicação à família e aos afazeres domésticos afeta o desempenho escolar e até pode levar ao abandono dos estudos. Vinte das 92 meninas entrevistadas disseram que saíram do colégio.
“A educação é essencial para romper o ciclo10 bet sign up offerpobreza e desigualdade10 bet sign up offergênero, mas a pesada responsabilidade do trabalho10 bet sign up offercuidado não remunerado está impedindo muitas meninas10 bet sign up offerfrequentar e ter sucesso na escola”, alerta Kit Catterson, gerente10 bet sign up offerpesquisa da Plan International.
A evasão escolar compromete a aquisição10 bet sign up offerconhecimento, o desenvolvimento10 bet sign up offerhabilidades, a produtividade e a empregabilidade futura das meninas quando adultas, agravando os riscos10 bet sign up offerviverem na pobreza, o que traz consequências econômicas para os países.
“Futuramente, essas meninas não estarão10 bet sign up offeruma posição economicamente ativa. Isso prejudica o PIB [Produto Interno Bruto]”, salienta Ana Nery Lima. Segundo ela, além da baixa participação econômica, há baixa participação política e são reduzidas as possibilidades10 bet sign up offeremergirem lideranças femininas.
<h2>Dentro10 bet sign up offercasa &nbsp;</h2>
A reversão do quadro envolve políticas públicas que assegurem o direito à escolaridade das meninas, mas há também o componente familiar para tornar mais justa a divisão sexual das atividades domésticas.
“Não adianta nada a gente falar com a criança e as pessoas adultas reproduzirem a velha lógica. Não tem essa história10 bet sign up offerdizer que ‘a menina é mais jeitosa’ para o trabalho doméstico”, pondera Ana Nery Lima contra as “normas prejudiciais10 bet sign up offergênero”.
Desde as brincadeiras10 bet sign up offerinfância, há divisão sexual do trabalho baseada “em perspectiva equivocada10 bet sign up offergênero”, lembra a especialista, comentando que os meninos ganham10 bet sign up offerpresente carrinhos para imaginar passeios e corridas enquanto as meninas são presenteadas com bonecas para cuidar.
“É essencial incentivar a participação10 bet sign up offerhomens e meninos [nos afazeres10 bet sign up offercasa] e redistribuir as responsabilidades10 bet sign up offercuidado para garantir não apenas uma vida e um futuro melhores para as meninas, mas também promover uma dinâmica familiar mais saudável,10 bet sign up offerque papéis e responsabilidades sejam mais igualmente divididos”, afirma Kit Catterson.
<h2>G20 e ODS&nbsp;</h2>
Apesar10 bet sign up offerfundamentais para gerar conforto físico, material e emocional aos familiares, as atividades domésticas e as tarefas10 bet sign up offercuidado não são valorizadas socialmente e não recebem qualquer remuneração.
A <a href="http://xn--trabalho%20domstico%20afeta%20mais%20as%20meninas%20em%209%20pases-o0f53a/" target="_blank">Plan Internacional </a>e outras organizações têm expectativa10 bet sign up offerque resulte da reunião10 bet sign up offercúpula dos 20 países mais ricos e emergentes, o G20, o reconhecimento da expectativa desigual imposta às meninas e a necessidade10 bet sign up offerações urgentes para alcançar a igualdade10 bet sign up offergênero.
A ONG ainda ressalta os Objetivos10 bet sign up offerDesenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, que preveem o reconhecimento e a valorização do trabalho10 bet sign up offerassistência e doméstico não remunerado,” por meio da disponibilização10 bet sign up offerserviços públicos, infraestrutura e políticas10 bet sign up offerproteção social, bem como a promoção da responsabilidade compartilhada dentro do lar e da família, conforme os contextos nacionais”,10 bet sign up offeracordo com o descrito no ODS 5, meta 5.4.
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Trabalho doméstico afeta mais meninas10 bet sign up offer9 países, mostra pesquisa

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Trabalho doméstico afeta mais meninas10 bet sign up offer9 países, mostra pesquisa