Por Eduardo Correia, repórter da Agência Brasil - Duas semanas após ser reinstalada a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP)novibet horse racingcerimônia promovida pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, o delegado da Polícia Civilnovibet horse racingSão Paulo, David dos Santos Araújo, o Capitão Lisboa, morreu aos 86 anos, sem ser responsabilizado pelos crimes cometidos durante a ditadura militar. A morte do Capitão Lisboa foi registrada no 29º Cartórionovibet horse racingSanto Amaro,novibet horse racingSão Paulo.
Considerado um dos mais violentos torturadores do regime, Araújo era subordinado a Carlos Alberto Brilhante Ustra, então major das Forças Armadas, morto aos 85 anos e primeiro militar condenado pela Justiça pela práticanovibet horse racingtorturanovibet horse racing2008.
Araújo atuou com Ustra no Doi-Codi, (Destacamentonovibet horse racingOperaçõesnovibet horse racingInformação — Centronovibet horse racingOperaçãonovibet horse racingDefesa Interna), localnovibet horse racingpráticas clandestinasnovibet horse racingtorturas,novibet horse racingSão Paulo. Delegado aposentado da Polícia Civil, foi processado pelo Ministério Público Federal (MDF) pelos atosnovibet horse racingviolência que cometeu nas dependências do órgão.
O relatório da Comissão Nacional da Verdade registra que o Capitão Lisboa atuounovibet horse racingabril a outubronovibet horse racing1971 no órgão, sendo responsabilizado por crimesnovibet horse racingtortura, execução e desaparecimento forçado. Em depoimento na Comissão Nacional da Verdade,novibet horse racing2013, o policial negou as acusações.
Nas acusações ao delegado aposentado constam as mortesnovibet horse racingAylton Adalberto Mortati e Joaquim Alencarnovibet horse racingSeixas. Também foi responsável pela tortura do filhonovibet horse racingSeixas, Ivan, à época apenas com 16 anos, e mais três membros da família do militante.&nbsp;
Em 1981 chegou a receber a Medalha do Pacificador do Exército. Em 2012, como empresário da áreanovibet horse racingsegurança privada, a sedenovibet horse racingsua empresanovibet horse racingSão Paulo foi cenárionovibet horse racingprotestos por parte do Levante Popular da Juventude.
No finalnovibet horse racingagosto (30), a Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos teve seus trabalhos retomados. Instituídanovibet horse racing1995, analisou cercanovibet horse racing300 casosnovibet horse racingabusos e violências do período militar, reconhecendo mortes e promovendo o pagamentonovibet horse racingindenizações às famílias das vítimas. A comissão foi interrompidanovibet horse racing2022, tendo sido reinstalada agora a partir dos esforços do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e o Governo Federal.

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Brasil

Torturador morre após retomada da comissão sobre desaparecidos

247 - O Tribunalnovibet horse racingJustiça Militar (TJM) absolveu, no último dia 13novibet horse racingsetembro, seis policiais militares acusadosnovibet horse racingtortura após a prisãonovibet horse racingRobson Rodrigues Francisco, um homem negronovibet horse racingsituaçãonovibet horse racingrua, na zona sul da capital paulista. Os PMs foram denunciados por terem imobilizado o suspeito com as mãos e os pés amarrados após ele ter sido detido por furtar duas caixasnovibet horse racingbombomnovibet horse racingum mercado na Vila Mariana. O caso, que ocorreunovibet horse racingjunho do ano passado, gerou grande repercussão pública. As imagens da prisão, gravadas por uma testemunha dentro da Unidadenovibet horse racingPronto Atendimento (UPA), mostram Robson visivelmente alterado e amarrado.
A notícia, divulgada pelo portal <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/pms-que-amarraram-homem-negro-durante-prisao-em-sp-sao-absolvidos">Metrópoles</a>, revela que os agentes foram absolvidos da acusaçãonovibet horse racingtortura, com o juiz militar Ronaldo João Roth afirmando que os policiais agiramnovibet horse racingacordo com "diretrizes profissionais". A decisão provocou controvérsias, especialmente devido ao contexto da abordagem, que envolveu a utilizaçãonovibet horse racingcordas para imobilizar o suspeito. De acordo com o juiz, o usonovibet horse racingamarras é um procedimento previsto na normatização da Polícia Militarnovibet horse racingSão Paulo, justificando que a medida foi aplicada sem dolo ou intençãonovibet horse racingcausar sofrimento desnecessário.
<h2>O crime famélico</h2>
Robson, na época com 32 anos, foi detido após ser flagrado furtando duas caixasnovibet horse racingbombom, avaliadasnovibet horse racingcercanovibet horse racingR$ 30. Sua defesa argumentou que o furto foi um atonovibet horse racing“crime famélico”, ou seja, cometido por necessidade extrema, como fome. Robson foi preso e permaneceu detido por cercanovibet horse racingum mês, até ser solto. 
<h2>A decisão judicial e suas implicações</h2>
O Tribunalnovibet horse racingJustiça Militar, ao inocentar os PMs, considerou que eles agiram conforme suas obrigações profissionais, descartando a hipótesenovibet horse racingtortura. O juiz Ronaldo Roth afirmou que os policiais apenas seguiram procedimentos regulamentados para a imobilização do suspeito. Apesar da decisão, a repercussão do caso evidencia um debate mais amplo sobre a desproporcionalidade da força policialnovibet horse racingsituaçõesnovibet horse racingmenor gravidade.
Além do julgamento no TJM, ainda tramita na Justiça comum um pedidonovibet horse racingindenização por danos morais movido pela defesanovibet horse racingRobson contra o Estadonovibet horse racingSão Paulo. 
<h2>Polêmicanovibet horse racingtorno do juiz</h2>
Outro ponto que trouxe destaque ao caso foi o envolvimento do juiz Ronaldo Roth, que presidiu a absolvição dos policiais. No passado, ele foi afastadonovibet horse racingsuas funções por dois anos. O afastamento foi resultadonovibet horse racingum processo disciplinar, que envolveu a revogação da prisãonovibet horse racingum cabo acusadonovibet horse racingcorrupção passiva. Segundo o Tribunal, Roth já havia sido punido anteriormente por "outros fatos", incluindo duas penasnovibet horse racingadvertência e umanovibet horse racingcensura no ano passado.

Policiais prendem homem no estadonovibet horse racingSão Paulo

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Sudeste

Justiça Militar absolve PMs acusadosnovibet horse racingtortura durante prisãonovibet horse racingmoradornovibet horse racingruanovibet horse racingSP

247 - A Polícia Civil do Paraná anunciou que não investigará mais as graves denúncias feitas por Calinka Padilhanovibet horse racingMoura, ex-esposanovibet horse racingTalesnovibet horse racingCarvalho, filho do escritor Olavonovibet horse racingCarvalho. Calinka havia acusado Talesnovibet horse racingestupro, tortura e violência psicológica, mas a decisão da polícia, informada à colunanovibet horse racingGuilherme Amado no <a href="https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/policia-do-pr-recua-e-nao-investiga-crime-de-filho-de-olavo">Metrópoles </a>na sexta-feira (19), foinovibet horse racingencerrar o caso.
Em 1ºnovibet horse racingjulho, a Polícia Civil havia afirmado que abriria uma investigação para apurar as acusações trazidas à tona por Calinka. Contudo,novibet horse racinguma reviravolta, a corporação informou que apenas revisou uma investigação anterior, conduzidanovibet horse racing2021, quando Calinka registrou um boletimnovibet horse racingocorrêncianovibet horse racingCuritiba. “A investigação inicial [em 2021] foi conduzidanovibet horse racingmaneira completa e proativa. Mesmo sem o comparecimento da vítima, todos os esforços foram documentados, incluindo contatos com a mãe e o advogado da vítima. A análise do procedimento foi concluída e demonstrou que todas as etapas foram seguidas conforme os protocolos estabelecidos”, disse a corporaçãonovibet horse racingcomunicado.
Calinka é uma das seis mulheres que relataram episódiosnovibet horse racingviolência física, sexual ou psicológica atribuídos a Talesnovibet horse racingCarvalho, conhecido por suas posições extremistasnovibet horse racingdireita.

Polícia do Paraná desistenovibet horse racinginvestigar filhonovibet horse racingOlavonovibet horse racingCarvalho

247 - Integrantes do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) cumpriu na manhã desta segunda-feira (29) 14 mandadosnovibet horse racingprisão temporária contra policiais suspeitosnovibet horse racingpraticar tortura contra um coleganovibet horse racingfarda do Batalhãonovibet horse racingChoque da Polícia Militar do DF (PMDF).
De acordo com informações publicadas nesta segunda-feira (29) no <a href="https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/04/29/pms-sao-presos-por-suspeita-de-tortura-contra-soldado-em-curso-de-formacao-do-batalhao-de-choque-no-df.ghtml">portal G1</a>, o soldado Danilo Martins afirmou ter sido agredido e humilhado para que desistisse do cursonovibet horse racingformação do patrulhamento tático móvel do Batalhãonovibet horse racingChoque (BPChoque). O agente ficou internado no hospital por seis dias, após 8h dentro do batalhão sendo torturado. Ele disse que as agressões pararam quando ele assinou o termonovibet horse racingdesistência do curso. 
O MP informou que investigadores apreenderam celulares dos militares supostamente envolvidos e a suspensão do curso até o encerramento das apurações. O comandante do Patrulhamento Tático Móvel do Batalhãonovibet horse racingChoque (BPChoque), Calebe Teixeira das Neves, estará afastado até o fim da investigação. 
O secretário executivo da Secretarianovibet horse racingSegurança Pública do Distrito Federal, Alexandre Patury, disse que a "secretaria não tem compromisso com erros, tudo tem que ser investigado, mas não dá para imputar responsabilidade sem avançar nas investigações sob risconovibet horse racingcometer injustiça".
Confira abaixo a lista dos policiais que tiveram prisão temporária decretada foram:
<ol><li>Bruno Almeida da Silva;</li><li>Daniel Barboza Sinesio;</li><li>Danilo Ferreira Lopes;</li><li>Diekson Coelho Peres;</li><li>Eldernovibet horse racingOliveira Arruda;</li><li>Eduardo Luiz Ribeiro Da Silva;</li><li>Fábio De Oliveira Flor;</li><li>Gabriel Saraiva Dos Santos;</li><li>Marco Aurélio Teixeira Feitosa;</li><li>Matheus Barros Dos Santos Souza;</li><li>Rafael Pereira Miranda;</li><li>Rodrigo Assunção Dias;</li><li>Reniery Santa Rosa Ulbrich.</li><li>Wagner Santos Silvares;</li></ol>
A defesanovibet horse racing12 dos policiais investigados informou que "em nenhum momento os referidos Policiais Militares foram notificados para prestarem quaisquer tiposnovibet horse racingesclarecimentos".

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