<p><b>247 –</b> O ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, fez duras críticas à forma como Jair Bolsonaro foi naturalizado no cenário político brasileiro. Em entrevista, Genro afirmou que "o fato mais trágico que ocorreu com o Brasil foi a naturalização do Bolsonaro como político normal". Ele atribuiu essa normalização tanto à grande imprensa quanto ao Superior Tribunal Federal na época.</p>
<p>Para Genro, a crise da democracia liberal está no centro das dificuldades enfrentadas pelo Brasil e por outras nações. Ele explicou que "nós temos que partir do princípio que a democracia liberal está esgotada", acrescentando que isso ocorre "por faltapoker online gamedemocracia e não por excesso".</p>
<p>Apesar das críticas, Genro destacou que o Brasil tem dado respostas positivas à crise democrática. "Quando eu digo que a democracia estápoker online gamecrise, eu quero dar um ponto para o Brasil. Aqui temos dado uma resposta", afirmou.</p>
<p>O ex-governador também expressou otimismopoker online gamerelação ao futuro do país, enfatizando o papel do atual governo na revitalização democrática. "O que vai determinar o sucesso da reforma da democracia é o governo Lula", declarou. Genro concluiu dizendo que "sou otimista porque temos um estadista na presidência da república". Assista:&nbsp;</p>
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Entrevistas

“O fato mais trágico que ocorreu com o Brasil foi a naturalização do Bolsonaro e do fascismo”, diz Tarso Genro

<p><b>247 - </b>O ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-prefeitopoker online gamePorto Alegre Tarso Genro (PT) falou sobre o que foi feito durante apoker online gamegestão à frente da capital gaúcha para proteger a cidade contra as enchentes. Em entrevista ao programa <a href="https://gauchazh.clicrbs.com.br/porto-alegre/noticia/2024/06/dep-foi-fortalecido-diz-tarso-genro-sobre-periodo-em-que-foi-prefeito-de-porto-alegre-clx0dixft00a9015driiq2h8n.html"><i>Gaúcha Atualidade</i></a>, da Rádio Gaúcha, ele afirmou que fortaleceu o Departamentopoker online gameEsgotos Pluviais (DEP) e qualificou as manutenções do sistema anti-cheias da cidade.</p>
<p>“Nós começamos a discutir o futuro do DEP. Ele foi fortalecido. Nós fizemos concursos, qualificamos o DEP. Fizemos manutenção das bombas, manutenção e qualificação do muro da Mauá, revisão e manutenção permanente, adotamos o sistemapoker online gamecomportaspoker online gamesuperfícies”, disse Tarso, que governou Porto Alegre entre 1993 e 1996, e entre 2001 e 2002.</p>
<p>O DEP foi extintopoker online game2017 pela gestão do então prefeito Nelson Marchezan Jr. (PSDB), e teve suas atribuições incorporadas pelo Departamento Municipalpoker online gameÁgua e Esgoto (Dmae). Especialistas da área apontam que essa mudança colaborou com o sucateamento da manutenção do sistemapoker online gameproteçãopoker online gamecheiaspoker online gamePorto Alegre.</p>
<p>Tarso Genro também citou a campanha para a derrubada do muro da Mauá, que foi enfrentada durante os seus governos. “Enfrentamos uma campanha muito grandepoker online gamedeterminados setores da comunidade empresarialpoker online gameque o muro deveria ser derrubado[..] Nós fizemos um seminário internacional. Trouxemos autoridades dos Estados Unidos, da Europa e da América Latina que, juntamente com o IPH (Institutopoker online gamePesquisas Hidráulicas da UFRGS), revelaram que o muro da Mauá era um elemento centralpoker online gameproteção que era exemplar aqui no país”, explicou.</p>

Com RS arrasado por enchentes, Tarso Genro lembra fortalecimento do sistema contra cheiaspoker online gameseu governo

<p><b>247 - </b>O ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-prefeitopoker online gamePorto Alegre, Tarso Genro, avalia que parte da imprensa aderiu à tesepoker online gameque “seria errado discutir” a tragédia ambiental registradapoker online gamePorto Alegre por meio da posição política dos agentes públicos, embora não expliquem “como separar técnicaspoker online gamecontrole climático e gestão do Estado, sem vincular esses temas às escolhas políticas dos agentes públicos”.</p>
<p>“Apoker online gamevisão ideológica, mais negacionista ou menos negacionista -nesta visão dos proeminentes jornalistas daquele órgãopoker online gameimprensa – não tem importância para o que devemos construir no futuro. Até parece que o Prefeito da cidade não é um rematado bolsonarista-negacionistapoker online gameprimeira hora e que suas omissões nada tem a ver com apoker online gameideologia e com a dimensão da nossa tragédia”, diz Tarso Genropoker online gameum artigo publicado no site Rede Estação Democracia.</p>
<p>No texto, ele ressalta que “a hecatombepoker online gamePorto Alegre tem revelado, não só a decadência das funções públicas do Estado provocada pela inércia e omissão deliberadapoker online gamegestão dos “liberais” e negacionistas da cidade, mas também porque os resultados da tragédia serão expostos – ainda no cenário da nossa vida –poker online gameforma reiterada e previsível” e que a ofensiva nacional contra o poder público e contra os rituais da política democrática, contra o serviço públicopoker online gameparticular – e até contra políticas compensatórias timidamente social-democratas – teve um momento bem marcado no ciclo democrático que começoupoker online game88”.</p>
<p>Ainda segundo Tarso Genro, a entregapoker online gamebens e serviços públicos à iniciativa privada, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), aprofundou o desmonte do estado e prejudicou a população com a cobrançapoker online game“tarifas lucrativas para as empresas, fora do controle dos consumidores. O que se viu foi uma grande capacidade das empresas privatizadas ou concedidaspoker online gameaparelhar o Estado, para proteger-se dapoker online gamefiscalização e do controle a que estariam submetidas”.</p>
<p>“As empresas que “compram” (ou recebempoker online gamegraça) as estatais, não serão derrotadas nas eleições nem terão apoker online gameposse ou concessões subtraídas, já transformadas numa máquinapoker online gamelucros para o setor privado. Seus prepostos políticos, todavia, podem, também, mudarpoker online gamepartido e acompanhá-las nos próximos governos, com todas as benesses legais e ilegais que isso possibilita. É que se tem vistopoker online gameescala industrial, país afora e América Latina a dentro”, observa.</p>
<p>“Privatizaçõespoker online gamebens e serviços que não deveriam ser regulados pelas leis mercado e deveriam estar disponíveis para todos, sob direção e controle do Estado, como são a água, saneamento, energia elétrica, serviçospoker online gamesaúde pública, sistemaspoker online gameproteção contra desastres naturais, instituiçõespoker online gamepesquisa, indústria militar e órgãospoker online gamepolícia eco-ambientais. O mundo mudou e a força coercitiva das grandes potências, para expandir os seus negócios, tornou-se um elemento central para compreender o que ocorrepoker online gameescala global e local. Cada efeito da decomposição climática e dos problemas econômicos e sociaispoker online gamequalquer lugar do mundo, cidade, região ou país, não podem ser mais pensados ‘por fora’ das grandes questões políticas do mundo”, destaca.</p>
<p>“Não pensar, politicamente, o que ocorre na nossa cidade neste momento é o melhor caminho para nos tornarmos, todos, perfeitos idiotas negacionistas, ultraliberais latino-americanos. Esperando não Godot, como na peça Ionesco, mas um novo Síndico para um edifício arruinado”, finaliza.</p>

'Tragédia ambiental no RS está vinculada às escolhas políticas dos agentes públicos', diz Tarso Genro

<p><b>247 -</b> A participação dos órgãos ambientais no orçamento do Rio Grande do Sul registrou uma grande queda nos últimos 20 anos, e nunca voltou ao patamar alcançado durante o governo Olívio Dutra (PT). Apesarpoker online gameter voltado a crescer no governo Tarso Genro (PT), entre 2011 e 2014, a verba das instituições estaduais voltadas para a área ambiental nunca retornaram ao patamarpoker online game2003, quando ocupava 0,53% do orçamento gaúcho. Atualmente, o estado passa por uma catástrofe ambiental que já matou maispoker online game140 pessoas. 132 estão desaparecidos.</p>
<p>Foi durante o governo Dutra que foi criada a Secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (Sema), quando a pauta ambiental foi retiradapoker online gamedentro da Secretaria da Saúde para ganhar autonomia. “Há 25 anos já falávamos do direitopoker online gametodos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e saudável; justiça social no uso sustentável dos recursos ambientais; gestãopoker online gamerecursos hídricos; apoio técnico e financeiro aos municípios e à sociedade civil para proteção ambiental”, afirma o ex-vice-governador e agora deputado estadual Miguel Rossetto (PT).</p>
<p>No entanto, os órgãos ambientais perderam espaço após os governospoker online gameGermano Rigotto (MDB) e Yeda Crusius (PSDB), voltando a registrar crescimento a partirpoker online game2011, quando começou o governopoker online gameTarso Genro. A partirpoker online game2015, com a volta da direita ao poder no estado, o orçamento das pautas relacionadas ao Meio Ambiente teve altos e baixos, e a Secretaria precisou dividir espaço com a Infraestrutura após decisão do governador Eduardo Leite (PSDB).</p>
<p>O governo Leite também foi responsável por mudar quase 500 normas do Código Ambiental do estado atravéspoker online gameum projeto aprovado na Assembleia Legislativa. A ideia, que seguia o que estava sendo implementado a nível nacional no governo Jair Bolsonaro (PL), era flexibilizar as exigências ambientaispoker online gameprol do empresariado.&nbsp;</p>
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Orçamentopoker online gameórgãos ambientais do Rio Grande do Sul caiu desde 2003

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