Agência Brasil - O governo obteria superávit primáriobwin entrar2024 se o Congresso Nacional não tivesse prorrogado a desoneração da folhabwin entrarpagamento para 17 setores da economia, ajudado pequenos municípios e prorrogado o apoio ao setorbwin entrareventos, disse nesta sexta-feira (20) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em café da manhã com jornalistas, o ministro disse que as projeções apresentadas pela equipe econômica no ano passado para o Orçamentobwin entrar2024 estavam certas.
Segundo o ministro, se o Congresso tivesse aprovado na íntegra a Medida Provisória 1.202, editada no fimbwin entrar2023, o governo não teria perdido R$ 45 bilhõesbwin entrarreceitas neste ano. Desse total, cercabwin entrarR$ 20 bilhões vêm da desoneração da folha, R$ 15 bilhões do Programa Emergencialbwin entrarRetomada do Setorbwin entrarEventos (Perse) e R$ 10 bilhões da redução da contribuição à Previdência Social por pequenos municípios.
De acordo com Haddad, o governo teria obtido superávit primário (resultado positivo nas contas sem os juros da dívida pública), mesmo com os créditos extraordináriosbwin entrartornobwin entrarR$ 33,6 bilhões para a reconstrução do Rio Grande do Sul.
“Se tivéssemos conseguindo aprovar na íntegra a Medida Provisória 1.202, o Brasil teria obtido superávit primário neste ano, mesmo com o Rio Grande do Sul, que foi algo completamente imprevisto”, afirmou Haddad.
<h3>Estimativas</h3>
Segundo o ministro, as projeções apresentadas pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento,bwin entraragosto do ano passado, para o Orçamento deste ano revelaram-se corretas. O problema, ressaltou Haddad, foi a renovaçãobwin entraruma sériebwin entrarincentivos fiscais que não estava prevista no Orçamentobwin entrar2024.
“O planejamento da Fazenda no ano passado foi impecável do pontobwin entrarvista do arcabouço fiscal. Se o Congresso tivesse aprovado todas as medidas [da MP 1.202], teríamos situação superavitáriabwin entrarverdade desde 2013. O superávitbwin entrar2022 não foi consistente. Foi fake [falso], frutobwin entrarcalote,bwin entrarprivatizações açodadas,bwin entrardividendos extraordinários,bwin entrarmaquiagem contábil”, disse o ministro, criticando o governo anterior.
Editada nos últimos dias do ano passado, a MP 1.202 teve quase todo o conteúdo transferido para projetosbwin entrarlei. A desoneração da folha e a ajuda a pequenos municípios foi prorrogada até 2027, com reoneração gradual até lá, após um acordo entre o governo, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal.
Documento que orienta a execução do Orçamento, o Relatório Bimestralbwin entrarAvaliaçãobwin entrarReceitas e Despesas estima déficit primáriobwin entrarR$ 64,426 bilhões para 2024, cercabwin entrar0,56% do Produto Interno Bruto (PIB). A conta inclui os gastos com o Rio Grande do Sul, o combate a incêndios florestais e o pagamentobwin entrarprecatórios atrasados.
O relatório, no entanto, não inclui a estimativabwin entrarcercabwin entrarR$ 20 bilhõesbwin entrarempoçamento, recursos empenhados (autorizados) que não conseguem ser gastos pelos ministérios, como emendas impositivas, e não podem ser oficialmente projetados porque o valor só será conhecidobwin entrarjaneiro. Caso o empoçamento entre na conta, a previsãobwin entrardéficit cai para cercabwin entrarR$ 44 bilhões, o que significaria superávit primáriobwin entrarcercabwin entrarR$ 1 bilhão neste ano.
<h3>Benefícios tributários</h3>
Haddad reiterou que o governo está olhando para os gastos tributários (renúncias fiscais por causabwin entrarincentivos a setores da economia) e disse que há vários benefícios indevidos. O ministro também criticou a visão econômica que diz que o governo precisa apenas cortar gastos, desconsiderando os benefícios fiscais, que chegambwin entrartornobwin entrarR$ 600 bilhões por ano.
“Temosbwin entrarolhar para o gasto tributário. São benefícios indevidos, indesejados, espúrios, muitas vezes. E estou falandobwin entrargasto primário [despesa que se reflete no resultado primário]. Inclusive, isso é mandamento constitucional. Por que se dá tanto valor à correção do gasto primário e não à correção do gasto tributário?”, perguntou.
O ministro defendeu o arcabouço fiscalbwin entrarvigor desde o ano passado e disse que as regras são sólidas. “A grande virtude do arcabouço, ao contrário do tetobwin entrargastos anterior, é que todo mundo ficava deitadobwin entrarberço esplêndido porque tinha teto, mas não cuidava do pisobwin entrararrecadação. Temosbwin entrarolhar para as duas coisas. Não conheço ninguém, nem os economistas mais ortodoxos, que seja contra teoricamente olhar para gasto tributário e gasto primário”, comentou Haddad.
“Poucas empresas respondem pelo déficit público deste ano. Cercabwin entrar20 mil empresas foram beneficiadas neste anobwin entrardetrimentobwin entrar20 milhõesbwin entrarempresas. Isso precisa ser dito. Os três poderes têmbwin entrarse harmonizar para garantir contas públicas estruturadas. As contas da Receita e do Tesouro Nacional no ano passado sobre o Orçamento [deste ano] estavam certas”, acrescentou.
<h3>Candidatura e férias</h3>
Haddad encerrou o café da manhã com os jornalistas dizendo que não trabalha com a possibilidadebwin entrarser candidatobwin entrar2026 e justificou as fériasbwin entrar20 diasbwin entrarjaneiro. O ministro disse que &nbsp;antecipou as férias para cuidar da esposa, que passará por uma pequena cirurgia. Nesse período, trabalharábwin entrarcasa,bwin entrarSão Paulo.
As férias do ministro serãobwin entrar2 a 20bwin entrarjaneiro do próximo ano. No lugar dele, assumirá o Ministério da Fazenda o secretário executivo, Dario Durigan, número 2 da pasta. A concessão das fériasbwin entrarHaddad,bwin entrarum momentobwin entrarque o dólar supera os R$ 6, provocou críticasbwin entrareconomistas.
“Minha esposa vai passar por um procedimento cirúrgico, coisa simples. O que fiz para poder estar com ela à noite? Vou tirar férias e trabalharbwin entrarSão Paulo. A notícia que saiu nas redes sociais é que vou tirar férias no meio da crise. A culpa é minha. Eu deveria ter me prevenido. É duro viver nos tempos atuais. Não imaginei a maldadebwin entrarpessoas que me têm como inimigo, como adversário”, disse Haddad.

Bianca Penteado

Ministro Fernando Haddad 
27/11/2024
REUTERS/Adriano Machado

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Brasil

Governo obteria superávitbwin entrar2024 sem desoneração da folha, diz Haddad

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
As contas públicas fecharam o mêsbwin entraroutubro com saldo positivo, resultado total do superávit do governo federal, enquanto governos regionais e estatais registraram déficit.
O setor público consolidado – formado pela União, estados, municípios e empresas estatais – registrou superávit primáriobwin entrarR$ 36,883 bilhões no mês passado. O valor é maior que o resultado positivobwin entrarR$ 14,798 bilhões registrado no mesmo mêsbwin entrar2023.
As <a href="https://www.bcb.gov.br/estatisticas/estatisticasfiscais" target="_blank">Estatísticas Fiscais</a> foram divulgadas nesta sexta-feira (29) pelo Banco Central (BC). O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas), desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.
Segundo o BC, no acumulado do ano, o setor público consolidado registra déficit primáriobwin entrarR$ 56,678 bilhões. Em 12 meses – encerradosbwin entraroutubro – as contas acumulam déficit primáriobwin entrarR$ 223,521 bilhões, o que corresponde a 1,95% do Produto Interno Bruto (PIB, somabwin entrartodos os bens e serviços produzidos no país).
No ano passado, as contas públicas fecharam o ano com déficit primáriobwin entrarR$ 249,124 bilhões, 2,29% do PIB.
Em outubro último, a conta do Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) teve superávit primáriobwin entrarR$ 39,150 bilhões ante resultado positivobwin entrarR$ 19,456 bilhõesbwin entraroutubrobwin entrar2023. O valor contribuiu para a totalidade do superávit das contas públicas consolidadas.
Os governos estaduais também registraram superávit no mêsbwin entraroutubro,bwin entrarR$ 1,735 bilhão, ante déficitbwin entrarR$ 2,409 bilhõesbwin entraroutubro do ano passado. Por outro lado, os governos municipais tiveram resultado negativobwin entrarR$ 3,642 bilhõesbwin entraroutubro deste ano. No mesmo mêsbwin entrar2023, houve déficitbwin entrarR$ 1,443 bilhão para esses entes.
Com isso, no total, os governos regionais – estaduais e municipais – tiveram déficitbwin entrarR$ 1,907 bilhão no mês passado contra resultado negativobwin entrarR$ 3,852 bilhõesbwin entraroutubrobwin entrar2023. O resultado contribuiu para a redução do superávit do setor público consolidado.
No mesmo sentido, as empresas estatais federais, estaduais e municipais – excluídas dos grupos Petrobras e Eletrobras – também tiveram déficit primáriobwin entrarR$ 360 milhõesbwin entraroutubro, contra déficitbwin entrarR$ 805 milhões no mesmo mêsbwin entrar2023.
<h2>Despesas com juros</h2>
Os gastos com juros ficarambwin entrarR$ 111,564 bilhõesbwin entraroutubro deste ano, quase o dobrobwin entrarrelação aos R$ 61,947 bilhões registradosbwin entraroutubrobwin entrar2023. De setembro para outubrobwin entrar2024, também houve aumento significativo; naquele mês, os gastos com juros forambwin entrarR$ 46,427 bilhões.
De acordo com o BC, não é comum a contabwin entrarjuros apresentar grandes variações, especialmente negativas, já que os juros são apropriados por competências, mês a mês. Mas, nesse resultado, há os efeitos da alta da inflação e das operações do Banco Central no mercadobwin entrarcâmbio (swap cambial, que é a vendabwin entrardólares no mercado futuro) que, nesse caso, contribuíram para a piora da contabwin entrarjurosbwin entraroutubro.
Os resultados dessas operações são transferidos para o pagamento dos juros da dívida pública, como receita quando há ganhos e como despesa quando há perdas.
Em outubrobwin entrar2023, a contabwin entrarswaps teve ganhosbwin entrarR$ 1,8 bilhão, enquanto no mesmo mês deste ano, as perdas chegaram a R$ 30,3 bilhões.
Assim, o resultado nominal das contas públicas – formado pelo resultado primário e os gastos com juros – aumentou na comparação interanual. No mêsbwin entraroutubro, o déficit nominal ficoubwin entrarR$ 74,681 bilhões contra o resultado negativobwin entrarR$ 47,148 bilhõesbwin entrarigual mêsbwin entrar2023.
Em 12 meses encerradosbwin entraroutubro, o setor público acumula déficit R$ 1,092 trilhão, ou 9,52% do PIB. O resultado nominal é levadobwin entrarconta pelas agênciasbwin entrarclassificaçãobwin entrarrisco ao analisar o endividamentobwin entrarum país, indicador observado por investidores.
<h2>Dívida pública</h2>
A dívida líquida do setor público – balanço entre o totalbwin entrarcréditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 7,133 trilhõesbwin entraroutubro, o que corresponde a 62,1% do PIB. Em setembro, o percentual da dívida líquidabwin entrarrelação ao PIB estavabwin entrar61,4% (R$ 7,117 trilhões).
No mês passado, a dívida bruta do governo geral (DBGG) – que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 9,031 trilhões ou 78,6%, com aumentobwin entrarrelação ao mês anterior (R$ 8,928 trilhões ou 78,2% do PIB). Assim como o resultado nominal, a dívida bruta é usada para traçar comparações internacionais.

Economia

Contas públicas têm superávitbwin entrarR$ 36,9 bilhõesbwin entraroutubro

(Reuters) - A balança comercial brasileira registrou um superávitbwin entrar4,828 bilhõesbwin entrardólaresbwin entraragosto, uma quedabwin entrar50% sobre o saldo apurado no mesmo mês do ano passado, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) nesta quinta-feira.
No período, houve queda das exportações,bwin entrarmeio a volumes menoresbwin entrarembarquesbwin entrarsoja e minériobwin entrarferro, e aumento das importações.
O saldo veio abaixo das expectativasbwin entrareconomistas consultados pela Reuters, que previam superávitbwin entrar6,1 bilhõesbwin entrardólares para o mês.
As exportações somaram 29,078 bilhõesbwin entrardólares no mês, uma baixabwin entrar6,5%bwin entrarrelação a agostobwin entrar2023. As importações, por outro lado, cresceram 13%, totalizando 24,250 bilhõesbwin entrardólares.
Nos primeiros oito meses do ano, o saldo comercial foibwin entrar54,078 bilhõesbwin entrardólares, uma quedabwin entrar13,4%bwin entrarrelação ao observado no mesmo períodobwin entrar2023. No período, as exportações somaram 227,003 bilhõesbwin entrardólares (+1,1%), e as importações, 172,924 bilhõesbwin entrardólares (+6,6%).
A indústriabwin entrartransformação foi o setor que teve maior aumentobwin entrarexportações, com altabwin entrar0,6% frente a agostobwin entrar2023, para 16,137 bilhõesbwin entrardólares. No mesmo período, as exportações das demais indústrias recuaram. A agropecuária registrou a maior baixabwin entrar19,1%, para 6,182 bilhõesbwin entrardólares, seguida pela indústria extrativa com quedabwin entrar8,1%, para 6,613 bilhõesbwin entrardólares.
Já nas importações, as vendas do setorbwin entrarbensbwin entrarcapital saltaram 28,7% e as do setorbwin entrarbensbwin entrarconsumo avançaram 22,6%, seguido pelo setorbwin entrarbens intermediários, com altabwin entrar9,8%. O setorbwin entrarcombustíveis teve a menor alta subindo 2,9%.
Segundo o diretorbwin entrarEstatísticas e Estudosbwin entrarComércio Exterior do MDIC, Herlon Alves Brandão, a queda no saldo da balança reflete principalmente volumes menoresbwin entrarexportaçõesbwin entrarsoja e minériobwin entrarferro, além da alta nas importações.
Questionado se esses movimentos podem levar o governo a revisar para baixo a projeçãobwin entrarsuperávitbwin entrar79,2 bilhõesbwin entrardólares para 2024, o diretor afirmou que os resultados já eram esperados e estavam refletidos na previsão.
Brandão ponderou, no entanto, que uma desaceleração econômica global pode prejudicar as exportações e uma alta da demanda doméstica devido ao crescimento econômico pode ter efeito nas importações.

Balança comercial brasileira tem superávitbwin entrarUS$ 4,828 bibwin entraragosto

(Reuters) - A balança comercial brasileira registrou um superávitbwin entrar7,640 bilhõesbwin entrardólaresbwin entrarjulho, apontou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), uma quedabwin entrar6,6% sobre o resultado positivo apurado no mesmo mês do ano passado.
O saldo chega quasebwin entrarlinha com expectativasbwin entrareconomistas consultados pela Reuters, que previam saldo positivobwin entrar7,700 bilhõesbwin entrardólares para o período.
As exportações somaram 30,919 bilhõesbwin entrardólares no mês, uma altabwin entrar9,3%bwin entrarrelação a julhobwin entrar2023. Já as importações totalizaram 23,279 bilhõesbwin entrardólares, um aumentobwin entrar15,7% no mesmo período.
Nos primeiros sete meses do ano, o saldo comercial foibwin entrar49,556 bilhõesbwin entrardólares, uma quedabwin entrar6,1%bwin entrarrelação ao observado no mesmo períodobwin entrar2023. No período, as exportações somaram 198,202 bilhõesbwin entrardólares e as importações, 148,646 bilhõesbwin entrardólares.

Balança comercial brasileira tem superávitbwin entrarUS$ 7,640 bilhõesbwin entrarjulho

Reuters - O governo central registrou superávit primáriobwin entrar11,082 bilhõesbwin entrarreaisbwin entrarabril, ante um saldo positivobwin entrar15,640 bilhõesbwin entrarreais no mesmo mês do ano passado, informou o Tesouro Nacional nesta terça-feira. O resultado, que compreende as contasbwin entrarTesouro, Banco Central e Previdência Social, veio no mês passado abaixo do saldo positivobwin entrar13,35 bilhõesbwin entrarreais projetado por analistasbwin entrarpesquisa da Reuters.
O saldobwin entrarabril é frutobwin entraruma altabwin entrar12,4% acima da inflação na despesa total na comparação com o mesmo mêsbwin entrar2023, atingindo 180,197 bilhõesbwin entrarreais, enquanto a receita líquida -- que exclui transferências para governos regionais -- teve crescimento realbwin entrar8,4%, a 191,279 bilhõesbwin entrarreais.
De acordo com o Tesouro, o saldo foi o mais baixo para mesesbwin entrarabril desde 2020, quando ficou negativobwin entrar95,9 bilhõesbwin entrarreaisbwin entrarmeio ao enfrentamento da pandemiabwin entrarCovid-19.
O saldo positivo nas contas dá fôlego ao governo na busca por uma melhora da trajetória fiscal. A meta para o resultado primário deste ano foi mantida pela equipe econômicabwin entrardéficit zero, enquanto alvos mais ousados para os próximos anos acabaram afrouxados diante da dificuldadebwin entraravançar com toda a agenda fiscal no Congresso.
Embwin entrarmais recente revisão das projeções para o ano, feita neste mês, a equipe econômica estimou que fechará 2024 com um déficit primáriobwin entrar14,5 bilhõesbwin entrarreais, uma piorabwin entrarrelação ao saldo negativobwin entrar9,3 bilhõesbwin entrarreais projetadobwin entrarmarço, mas ainda dentro da margembwin entrartolerância estabelecida pelo arcabouço fiscal.
Do lado das receitas, houve uma elevação realbwin entrar10,6% no recolhimentobwin entrartributos administrados pela Receita Federalbwin entrarabril, uma altabwin entrar14,5 bilhõesbwin entrarreaisbwin entrarrelação ao mesmo mêsbwin entrar2023, com impulso principalmente da arrecadaçãobwin entrarPis/Cofins. Também houve ganho nas receitas previdenciárias.
Em relação às despesas, a pasta atribuiu o maior impacto sobre o desempenho do mês passado à elevaçãobwin entrardesembolsosbwin entrarbenefícios previdenciários.
Com o dado mensal, o resultado acumulado do primeiro quadrimestre ficou positivobwin entrar30,605 bilhõesbwin entrarreais, abaixo do saldo positivobwin entrar46,849 bilhõesbwin entrarreais observados no mesmo períodobwin entrar2023.
Em 12 meses, o governo central acumula déficitbwin entrar253,4 bilhõesbwin entrarreais,bwin entrarvalor corrigido pela inflação, equivalente a 2,23% do PIB. O número é sensibilizado pela quitação extraordináriabwin entrarprecatórios no fimbwin entrar2023.

Governo federal tem superávit primáriobwin entrarR$11,1 bibwin entrarabril

247 - A Secretariabwin entrarComércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC), publicou, nesta segunda-feira (20), os resultados da balança comercial da 3ª semanabwin entrarmaiobwin entrar2024, que registrou superávitbwin entrarUS$ 1,1 bilhões e correntebwin entrarcomérciobwin entrarUS$ 11,4 bi, resultadobwin entrarexportações no valorbwin entrarUS$ 6,3 bi e importaçõesbwin entrarUS$ 5,2 bi.
Já no mês, as exportações somam US$ 17,4 bi e as importações, US$ 13,2 bi, com saldo positivobwin entrarUS$ 4,2 bi e correntebwin entrarcomérciobwin entrarUS$ 30,6 bi. E no ano, as exportações totalizam US$ 126,2 bi e as importações, US$ 94,3 bi, com saldo positivobwin entrarUS$ 31,9 bi e correntebwin entrarcomérciobwin entrarUS$ 220,6 bi.
Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semanabwin entrarmaio/2024 (US$ 1,4 bi) com abwin entrarmaio/2023 (US$ 1,5 bi), houve quedabwin entrar-2,4%. Em relação às importações houve crescimentobwin entrar11,5% na comparação entre as médias até a 3ª semanabwin entrarmaio/2024 (US$ 1,1 bi) com a do mêsbwin entrarmaio/2023 (US$ 985,83 milhões).
Assim, até a 3ª semanabwin entrarmaio/2024, a média diária da correntebwin entrarcomércio totalizou US$ 2,5 bi e o saldo, também por média diária, foibwin entrarUS$ 350,06 milhões. Comparando-se este período com a médiabwin entrarmaio/2023, houve crescimentobwin entrar3,2% na correntebwin entrarcomércio.

Embarquebwin entrarsoja no terminal da CLI, no portobwin entrarSantos

Balança comercial registra superávitbwin entrarUS$ 1.1 bilhão na 3ª semanabwin entrarmaio

247 - A deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), criticou a Folhabwin entrarS. Paulo que, diante da decisão do governo Lula (PT)bwin entrarreajustar a metabwin entrarsuperávitbwin entrar2025 para déficit zero, afirmou que a administração federal 'adiou o ajuste fiscal'. &nbsp;"A Folha só pode estarbwin entrarbrincadeira", publicou a parlamentar no BlueSky.
Gleisi afirmou que o "drama fiscal" proposto pelo jornal apenas prejudica o país e citou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, como responsável pelo aumento da dívida. "A Folha só pode estarbwin entrarbrincadeira ao dizer que o governo adiou ajuste fiscal porque fez uma mudança da meta para o ano que vem. Aliás, uma mudança módica. O governo vem se dedicando a ajustar as contas públicas desde a aprovação do novo regime fiscal. O crescimento das despesas primárias está limitado a uma proporção do crescimento das receitas, o que na prática garante que a dívida pública seja administrada. Logo, a imagem da iminência constantebwin entrardrama fiscal, tão proveitosa para especuladores, é prejudicial ao país e não corresponde à realidade"
"E Folha, fale do principal responsável pelo aumento da dívida: a taxa básicabwin entrarjuros, que Campos Neto mantém excepcionalmente elevada, uma das mais altas do mundo, apesar do Brasil registrar inflação controlada. Essa conta absorve quase 7% do PIB do país e é ela que merece ser criticada, e não a reduçãobwin entrar0,25% ou 0,50% na metabwin entrarresultado primário", complementou.&nbsp;
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Gleisi critica Folha por dizer que o governo 'adiou o ajuste fiscal': "só pode estarbwin entrarbrincadeira"

Agência Gov – Na segunda semanabwin entrarabrilbwin entrar2024, a balança comercial registrou superávitbwin entrarUS$ 1,96 bi e correntebwin entrarcomérciobwin entrarUS$ 11,55 bi, resultadobwin entrarexportações no valorbwin entrarUS$ 6,75 bi e importaçõesbwin entrarUS$ 4,79 bi.
No mês, as exportações somam US$ 14,40 bi e as importações, US$ 9,62 bi, com saldo positivobwin entrarUS$ 4,77 bi e correntebwin entrarcomérciobwin entrarUS$ 24,02 bi.
De janeiro até a segunda semanabwin entrarabril, as exportações totalizam US$ 92,67 bi e as importações, US$ 68,82 bi, com saldo positivobwin entrarUS$ 23,85 bi, com crescimentobwin entrar15,5%, e correntebwin entrarcomérciobwin entrarUS$ 161,48 bi.
Esses e outros resultados foram disponibilizados nesta terça-feira (15), pela Secretariabwin entrarComércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC).
<h3>Comparativo Mensal</h3>
Nas exportações, comparadas as médias até a segunda semanabwin entrarabril (US$ 1.43 bi) com asbwin entrarabril do ano passado (US$ 1.50 bi), houve quedabwin entrar4,4%. Em relação às importações houve quedabwin entrar9,5% na comparação entre as médias até a segunda semanabwin entrarabrilbwin entrar2024 (US$ 962,32 milhões) com a do mêsbwin entrarabrilbwin entrar2023 (US$ 1.06 bi).
Assim, até a 2ª semanabwin entrarabril deste ano, a média diária da correntebwin entrarcomércio totalizou US$ 2.40 bi e o saldo, também por média diária, foibwin entrarUS$ 477,25 milhões. Comparando-se este período com a médiabwin entrarabrilbwin entrar2023, houve quedabwin entrar6,5% na correntebwin entrarcomércio.
<h3>Exportações e importações por Setor e Produtos</h3>
No acumulado até a segunda semana do mêsbwin entrarabril, comparando com igual mês do ano anterior, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: quedabwin entrarUS$ 101,33 milhões (-20,6%)bwin entraragropecuária; crescimentobwin entrarUS$ 68,47 milhões (24,2%)bwin entrarindústria extrativa e quedabwin entrarUS$ 25,52 milhões (-3,6%)bwin entrarprodutos da indústriabwin entrartransformação.
No acumulado até a 2ª semana do mêsbwin entrarabril, comparando com igual mêsbwin entrar2023, o desempenho dos setores pela média diária foi o seguinte: crescimentobwin entrarUS$ 4,04 milhões (21,0%)bwin entraragropecuária; quedabwin entrarUS$ 29,54 milhões (-32,6%)bwin entrarindústria extrativa e quedabwin entrarUS$ 73,69 milhões (-7,8%)bwin entrarprodutos da indústriabwin entrartransformação.

Balança comercial tem superávitbwin entrarUS$ 23,85 bi e cresce 15,5% desde janeiro

(Reuters) - O governo propôs uma metabwin entrarsuperávit primário zero para 2025, confirmaram nesta segunda-feira os ministérios da Fazenda e do Planejamento,bwin entraruma redução do esforço fiscal anunciado anteriormente, que previa superávitbwin entrar0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano.
Ao apresentar o projetobwin entrarLeibwin entrarDiretrizes Orçamentárias (LDO) que será enviado ao Congresso com os parâmetros para a preparação do Orçamento, a equipe econômica ainda previu uma trajetória com superávit primáriobwin entrar0,25% do PIBbwin entrar2026, 0,5% do PIBbwin entrar2027 e 1% do PIBbwin entrar2028.
As novas estimativas para as contas do governo central representam um alongamento da melhora fiscal, que passaria a ser mais gradual, contra previsão anteriorbwin entraratingir um saldo positivobwin entrar1% do PIB jábwin entrar2026. Na prática, a mudança atrasa o processobwin entrarestabilização da dívida pública.
Pelos cálculos apresentados pela equipe econômica, a dívida bruta do governo seguirábwin entraralta até 2027, quando atingirá 79,7% do PIB, iniciando trajetóriabwin entrarquedabwin entrar2028.
Em valores nominais, o compromisso do governo ébwin entraralcançar déficit zerobwin entrar2024 e 2025, e superávitsbwin entrar33,1 bilhõesbwin entrarreaisbwin entrar2026, 70,7 bilhõesbwin entrarreaisbwin entrar2027 e 150,7 bilhõesbwin entrarreaisbwin entrar2028.
O projeto da LDO também traz estimativa para o salário mínimo no próximo ano. O valor deve ficarbwin entrar1.502 reais, segundo o governo, ante o nível atualbwin entrar1.412 reais.
O valor do piso nacional já havia sido anunciado mais cedo nesta segunda pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, juntamente com a metabwin entrardéficit zero para 2025.
Com a meta zero para 2025, o governo poderá, na prática, fechar o próximo ano com déficit nas contas sem ferir as normas vigentes. Isso porque o arcabouço estabelece que o alvo tem uma margembwin entrartolerânciabwin entrar0,25% do PIB para mais ou para menos.
Pelos dados apresentados nesta segunda, o governo estabeleceu para o ano que vem uma previsãobwin entrar2,320 trilhõesbwin entrarreaisbwin entrarreceitas líquidas. Também definiubwin entrar2,349 trilhõesbwin entrarreais as despesas primárias totais.
Os valores consideram 39,9 bilhõesbwin entrarreaisbwin entrardesembolsos com precatórios que não serão considerados na meta após decisão do Supremo Tribunal Federal. Com isso, apesar da meta zero, o governo espera fechar 2025 com um superávitbwin entrar10,8 bilhõesbwin entrarreais.
Os números dizem respeito às contas do governo central, que incluem os resultados do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central. O dado não incorpora gastos do governo com juros da dívida pública.
Ao aprovar o novo arcabouço fiscal no ano passado, o governo disse que zeraria o déficit primário este ano e depois buscaria um superávitbwin entrar0,5% do PIBbwin entrar2025. A iniciativa envolvia a dependênciabwin entraruma forte ampliaçãobwin entrarreceitas, estratégia que passou a esbarrarbwin entrarresistências políticas.
Entre os esforços propostos pela administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ampliar receitas e reduzir benefícios tributários, o Legislativo tem imposto dificuldadesbwin entrarmedidas como a reoneração da folha salarialbwin entrar17 setores da economia, reduçãobwin entrarbenefício a municípios e extinçãobwin entrarum programabwin entrarapoio ao setorbwin entrareventos.
Haddad já vinha dando sinaisbwin entrarque o superávitbwin entrar0,5% estava sob ameaça. Na última semana,bwin entrarfala a jornalistas, ele destacou que a meta preliminar para 2025 foi anunciadabwin entrarmarço do ano passado e, desde então, o governo enfrentou percalços nas negociaçõesbwin entrarmedidas fiscais.
Nesta segunda, ele afirmou que mesmo com a flexibilização do alvo, será necessário continuar negociando com o Congresso para reduzir despesas públicas e recompor receitas, argumentando que o governo convive desde 2015 com um déficit estrutural nas contas.
“Não é uma coisa nova, não é uma coisa boa. O Brasil não está crescendo mais por causa disso, está crescendo menos. Nosso esforço é colocar ordem nisso”, disse.

Governo propõe meta fiscal zero para 2025

247 - O governo Lula (PT) apresentará nesta segunda-feira (15) o projeto da Leibwin entrarDiretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025, com uma mudança significativabwin entrarrelação às previsões anteriores. Ao invésbwin entrarum superávit, como esperado anteriormente, a meta para o próximo ano serábwin entrardéficit zero. Uma das razões por trás dessa revisão é a projeção do salário mínimo, que voltou a ter ganho real, superando a inflação. Segundo integrantes do governo, a LDO estabelecerá um salário mínimobwin entrarR$ 1.502, representando um aumentobwin entrar6,37%bwin entrarrelação aos R$ 1.412 atuais, informa Gerson Camarotti, do <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/gerson-camarotti/post/2024/04/15/ao-reduzir-meta-para-2025-governo-tenta-manter-credibilidade-e-passar-mensagem-realista-ao-mercado.ghtml">g1</a>.
Esse valor inclui não apenas a recomposição da inflação prevista, mas também um fatorbwin entrar"ganho real" baseado no Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, é importante ressaltar que esse número poderá ser ajustado caso a inflação se prove maior ou menor do que o previsto até o final do ano.
A LDO desempenha um papel crucial ao fornecer um guia para a elaboração do Orçamentobwin entrar2025, alémbwin entrarenviar sinais ao mercado sobre a visão do governobwin entrarrelação ao cenário econômico. Até então, a expectativa erabwin entrarum superávitbwin entrar0,5% do PIBbwin entrar2025, o que implicariabwin entrararrecadar mais do que gastar. Entretanto, essa meta demandaria um esforço considerável, o que poderia gerar desconfiança tanto no mercado quanto no Congresso Nacional.

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