247 – Com as fissuras internas após o desempenho aquém do esperado nas eleições municipais, o Partido dos Trabalhadores (PT) está convencidoaposta 2 5 golsque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a única opção sólida para 2026. No atual cenário, marcado pelo fortalecimento da centro-direita, Lula desponta como o nome mais viável para o partido se manter competitivoaposta 2 5 golsuma possível disputa contra uma coalizãoaposta 2 5 golscentro-direita ou bolsonarista. Fontes próximas ao presidente apontam queaposta 2 5 golseventual desistência seria um verdadeiro “tsunami” para o partido, segundo aponta <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/11/01/em-crise-pos-eleicoes-pt-ve-lula-como-unica-opcao-para-2026-e-toma-eventual-desistencia-do-presidente-como-tsunami.ghtml">reportagem do Globo</a>.
O processoaposta 2 5 golsrenovação interna do PT, previsto para o primeiro semestreaposta 2 5 gols2025, terá Lula no centro das discussões, mas dificilmente abrirá espaço para alternativas àaposta 2 5 golscandidatura. Ao completar 79 anos recentemente, Lula, que poderia alcançar os 81 no inícioaposta 2 5 golsum novo mandato, é visto como a única figura capazaposta 2 5 golscatalisar votos e manter o apoio das camadas populares, especialmenteaposta 2 5 golsum momentoaposta 2 5 golsque o bolsonarismo sinaliza avançosaposta 2 5 golssetores como o Senado.
A confiança no nomeaposta 2 5 golsLula, segundo integrantes da cúpula do partido, é tamanha que ele próprio teria o poderaposta 2 5 golsconduziraposta 2 5 golssucessão caso optasse por não disputar. Nos bastidores, o tema é praticamente um tabu, e a hipóteseaposta 2 5 golsrenúnciaaposta 2 5 golsLula sequer é cogitada oficialmente. A influência do presidente dentro do PT é tão forte que ele se tornou uma instância maior do que o próprio diretório nacional.
Dependência e resistência à renovação
A “Lulodependência” dentro do partido é reforçada, segundo aliados históricos, pela faltaaposta 2 5 golsum sucessor que espelhe seu carisma e alcance popular. Desde a redemocratização, Lula esteve à frente do PT nas campanhas presidenciaisaposta 2 5 gols1989, 1994, 1998, 2002, 2006 e mais recentementeaposta 2 5 gols2022. Ele apenas não concorreuaposta 2 5 gols2010, quando apoiou Dilma Rousseff;aposta 2 5 gols2014, duranteaposta 2 5 golsreeleição; eaposta 2 5 gols2018, devido àaposta 2 5 golsprisão, quando Fernando Haddad o representouaposta 2 5 golscampanha.
Essa fidelidade quase inquestionável ao nomeaposta 2 5 golsLula foi novamente colocada à prova nas recentes eleições municipais. Embora o partido projetasse superar a marcaaposta 2 5 gols300 prefeituras, o resultado foi inferior ao esperado, com o PT conquistando 252 prefeituras. Na única capital onde venceu, Fortaleza, Evandro Leitão derrotou o bolsonarista André Fernandes por uma margem apertada, consolidando uma exceçãoaposta 2 5 golsmeio ao fortalecimento da direitaaposta 2 5 golsoutras regiões.

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

360x640

320x320

thumbnail

viewImage

Poder

Após recado das urnas, PT vê Lula como única opção para 2026

247 – Em <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/10/caiado-diz-que-pais-cansou-do-jeito-como-bolsonaro-faz-politica.shtml">entrevista</a> à Folhaaposta 2 5 golsS.Paulo, o governadoraposta 2 5 golsGoiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), expressou duras críticas ao estilo político do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, afirmando que o resultado das eleições municipaisaposta 2 5 gols2024 evidencia que o "Brasil se cansou" do bolsonarismo. Caiado atribuiu a derrota dos candidatos apoiados por Bolsonaro a um desgaste do discurso "extremista" e "impositivo", defendendo uma política mais alinhada aos interesses e lideranças locais. “Ninguém aguenta mais essa conversa cansativa, como se houvesse um único jeitoaposta 2 5 golspensar. Esse radicalismo só afasta as pessoas,” comentou.
Aos 75 anos, Caiado reafirmouaposta 2 5 golsintençãoaposta 2 5 golsdisputar a presidênciaaposta 2 5 gols2026, mesmo com a possível concorrênciaaposta 2 5 golsoutros líderes da direita. Segundo ele, a faltaaposta 2 5 golsdiálogoaposta 2 5 golsBolsonaro com os próprios aliados foi um dos principais fatores para o enfraquecimentoaposta 2 5 golssua base política, especialmente nas capitais. “Para ganhar uma eleição, é preciso respeitar a vontade da população e das lideranças locais. Não é só impor números e achar que o eleitor não percebe a qualidade do candidato,” argumentou Caiado. Em Goiânia, por exemplo, seu candidato derrotou o nome apoiado por Bolsonaro, o que ele vê como um “recado claro” dos eleitores.
<h3>Eleiçõesaposta 2 5 gols2024: “Uma liçãoaposta 2 5 golshumildade”</h3>
Caiado ressaltou que as eleições deste ano foram, para ele, uma "aulaaposta 2 5 golspolítica", revelando que a população está fartaaposta 2 5 gols"falsos dilemas ideológicos" e cansada da "conversa polarizadora" promovida pelo bolsonarismo. “As pessoas querem emprego, saúde, educação. Não querem ouvir mais sobre ‘comunistas versus patriotas’. Esses discursos são cansativos e distantes das reais necessidades do povo”, afirmou o governador.
Apesar da vitóriaaposta 2 5 golsseu candidato, Caiado respondeu a questionamentos sobre o usoaposta 2 5 golsprogramas estaduais, como o Goiás Social, que foi suspeitoaposta 2 5 golsbeneficiaraposta 2 5 golscampanha por meio da distribuiçãoaposta 2 5 golscestas básicas. Ele rejeitou as acusações, afirmando que o programa é uma iniciativa consolidada e que o jantar com lideranças políticas, realizado no Palácio das Esmeraldas, ocorreu “após as eleições” e foi parteaposta 2 5 golsuma tradição. “Isso é uma mentira. Tenho o hábitoaposta 2 5 golsreunir apoiadores após a eleição, é algo comum”, justificou.
<h3>Distância do bolsonarismo e novos rumos para a direita</h3>
Sobreaposta 2 5 golsrelação com Bolsonaro, Caiado ressaltou que sempre buscou o diálogo, mas foi surpreendido com o lançamentoaposta 2 5 golscandidatos bolsonaristasaposta 2 5 golsdiversas cidadesaposta 2 5 golsGoiás, sem consulta prévia às lideranças locais. Segundo ele, essa atitude contribuiu para o fracassoaposta 2 5 golsBolsonaro nas principais cidades do estado e no país. “Eles perderam por querer impor uma candidatura sem sintonia com as lideranças estaduais. Espero que isso sirvaaposta 2 5 golslição para ele e para o PL”, criticou.
Afirmando que não existe “dono da direita” no Brasil, Caiado destacou que a experiência das eleiçõesaposta 2 5 gols2024 mostrou a importânciaaposta 2 5 gols“respeitar as lideranças locais” e construir alianças. Ele defende que lideranças como Bolsonaro reconheçam o papelaposta 2 5 golsgovernadores e aliados para fortalecer candidaturas,aposta 2 5 golsvezaposta 2 5 golsimpô-las. “Bolsonaro tem que entender que liderança é diálogo, não imposição. O eleitorado está cansadoaposta 2 5 golsradicalismos e quer propostas concretas”, disse o governador.
<h3>Uma campanha para unir o país</h3>
Afastando-se do personalismo que caracteriza o bolsonarismo, Caiado, que se descreveu como "avesso a personalismos", disse queaposta 2 5 golscandidaturaaposta 2 5 gols2026 buscará apresentar uma alternativa ao extremismo. Segundo ele, seu foco é “trabalhar para chegar ao segundo turno e levar toda a experiência acumulada na vida pública para um projetoaposta 2 5 golspaís”.
Questionado sobre o apoio à anistia a Bolsonaro, ele afirmou que “a democracia exige um climaaposta 2 5 golspaz” e que seria a favoraposta 2 5 golsmedidas que promovam a estabilidade política. Em uma comparação com Juscelino Kubitschek, Caiado mencionou a importânciaaposta 2 5 golsse concentrar no desenvolvimento nacional, sem represálias políticas. “Foi o que Juscelino fez, pacificou e focou no progresso. Essa é a liderança que o Brasil precisa agora,” concluiu.

Brasil

Candidato a presidente, Caiado diz que Brasil se cansouaposta 2 5 golsBolsonaro

247 – A senadora Tereza Cristina (PP-MS) foi incluídaaposta 2 5 golsuma pesquisa recente contratada pela oposição para avaliar potenciais nomes da direita na disputa pela Presidência da República. No entanto, o desempenho da ex-ministra da Agriculturaaposta 2 5 golsJair Bolsonaro foi pífio, segundo <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2024/08/a-mulher-que-teve-o-nome-testado-para-presidencia-na-pesquisa-da-oposicao-alem-de-michelle-bolsonaro.ghtml">aponta a coluna da jornalista Bela Megale</a>.
No levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas, a senadora conquistou apenas 7,4% das intençõesaposta 2 5 golsvotoaposta 2 5 golsum dos cenários analisados, posicionando-seaposta 2 5 golsquarto lugar. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderou com 37,4%, seguido por Ciro Gomes (PDT), com 12%, e Simone Tebet (MDB), com 8,5%. Tereza Cristina, que foi uma das principais figuras do governo Bolsonaro, teve seu nome testadoaposta 2 5 golsum contexto que busca renovar as lideranças da direita, mas o resultado foi abaixo das expectativas.
Em um cenárioaposta 2 5 golssegundo turno contra o presidente Lula, a situação da senadora se mostrou ainda mais complicada. O petista aparece com 45,6% das intençõesaposta 2 5 golsvoto, enquanto Tereza Cristina, mesmo contando com o apoioaposta 2 5 golsJair Bolsonaro, alcançou apenas 31,7%.
Os dados foram apresentados durante um almoço na casa do presidente do PP, Ciro Nogueira, do qual Tereza Cristina participou. Apesaraposta 2 5 golsseu histórico político e da proximidade com Bolsonaro, a senadora não conseguiu despontar como uma forte candidata na pesquisa. O resultado sugere que a oposição ainda enfrenta dificuldadesaposta 2 5 golsencontrar um nome competitivo para desafiar a liderançaaposta 2 5 golsLula e outros nomes já consolidados na corrida eleitoral.

Tereza Cristina, ex- ministra da Agricultura

Oposição testa Tereza Cristina para sucessão presidencial e o resultado é pífio

247 – A edição do jornal O Globo deste domingo publica um perfilaposta 2 5 golstrês páginas do ministro Fernando Haddad, assinado pela jornalista Miriam Leitão,aposta 2 5 golsque são abordadasaposta 2 5 golsformação,aposta 2 5 golsrelação por vezes conflituosa com o Partido dos Trabalhadores e também com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Num dos trechos, Haddad é questionado sobre uma previsãoaposta 2 5 golsseu pai, o comerciante já falecido Khalil Haddad,aposta 2 5 golsque ele um dia seria presidente da República. Eis a resposta do ministro:
"A Presidência da República não é coisaaposta 2 5 golsvocê querer. É preciso respeitar a sacralidade do topo da pirâmide. É coisa mágica. Não dependeaposta 2 5 golsvocê. Eu já tive minha chance. Não consegui", afirmou.
Em relação a 2026, a candidatura à reeleição do presidente Lula já foi colocada pelo próprio, no tweet que está fixadoaposta 2 5 golsseu perfil. Confira:
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Eu estarei com 80 anosaposta 2 5 gols2026, no auge da minha vida. Mas não quero discutir reeleição agora. Estou com 1 ano e 6 mesesaposta 2 5 golsmandato. Eu quero cumprir o que prometi ao povo brasileiro. Tem muita gente boa que pode ser candidato. Mas, se for necessário ser candidato para impedir…&mdash; Lula (@LulaOficial) <a href="https://twitter.com/LulaOficial/status/1803034468409569736?ref_src=twsrc%5Etfw">June 18, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Tag: sucessao-presidencial

Após recado das urnas, PT vê Lula como única opção para 2026

Candidato a presidente, Caiado diz que Brasil se cansouaposta 2 5 golsBolsonaro

Oposição testa Tereza Cristina para sucessão presidencial e o resultado é pífio

"Já tive a minha chance. Não consegui", diz Haddad, sobre a presidência da República