Agência Brasil - Taperoá, na Paraíba. Você pode não saber onde fica, mas com certeza já ouviu falar. É onde viveu o escritor Ariano Suassuna. Dez anos apósonabet suportemorte, o autor está onde sempre quis e gostouonabet suporteestar: na memória popular.
Nas trapalhadasonabet suporteChicó e João Grilo; na saga histórica, política e filosófica do Romance da Pedra do Reino; ou mesmo nas famosas "aulas-espetáculo", disponíveis na internet.
Ariano foi publicadoonabet suportevários idiomas e fez parte da Academia Brasileiraonabet suporteLetras (ABL). Na hora da posse, o escritor Joaquim Falcão, também membro da ABL, lembra que Suassuna dispensou o fardão, traje tradicional, e estavaonabet suportealpercatas.
Não dá para resumir a personalidade nem o tamanho da obra do escritor, que nasceu na sede do governo do estado, atual João Pessoa,onabet suporte16onabet suportejunhoonabet suporte1927. Ariano passou a viver a juventude emonabet suportepequena Taperoá, após perder o pai, assassinado por razões políticas.
Esse fato fez com que ele nunca caísseonabet suportecríticas generalizantes sobre o tema, segundo Joaquim Falcão, membro da ABL.
"Ele sempre dizia o seguinte: ele tem pena dessa generalização que o Brasil faz por profissão. Isso o Ariano era absolutamente contra. E ele tinha pena dessa generalização, porque essa generalização não reflete o Brasil", disseonabet suporteentrevista à Rádio Nacional.
O Auto da Compadecida
Para os palcos, foram as obras O Auto da Compadecida, Uma Mulher Vestidaonabet suporteSol e a A Farsa da Boa Preguiça. Suassuna tinha carinho pelo que criava e gostavaonabet suporteveronabet suporteobra ganhando adaptações para o cinema e para a televisão. Chegou a participar ativamente dos bastidoresonabet suportealgumas delas.
Joaquim Falcão resume a brasilidadeonabet suporteAriano, lembrando uma crítica bem-humorada do escritor sobre a Disney World.
"O que se precisavaonabet suporteAriano hoje é isso que você está fazendo. É que o Brasil descubra o Brasil. O Brasil não é Disneylândia. O Brasil é Taperoá".
Neste 23onabet suportejulho, quem estiveronabet suporteTaperoá, no sertão da Paraíba, terá o privilégioonabet suporteparticiparonabet suporteuma exposição itinerante sobre a obra do escritor, passando pela Casa Museu, repletaonabet suportexilogravuras, e o cortejo com músicos e artistas que levam adiante o Movimento Armorial, criado por Ariano Suassuna na décadaonabet suporte1970 com expressões artísticas baseadas na raízes da cultura popular brasileira. &nbsp;
Também tem debate na Câmara Municipalonabet suporteTaperoá sobre o realismo fantástico das obrasonabet suporteSuassuna, que mistura realidade e fantasia. No fim da tarde, o concerto Armorial e o Grupo Teatro Oficina irão se apresentar.&nbsp;
Um diaonabet suporteespetáculos, como tantos outros que Suassuna levou para o povo.
"Um espetáculo numa cidade chamada Belémonabet suporteSão Francisco, lá no Alto Sertão, na praça pública. E quando terminou, eu ouvi um dos maiores elogios que eu já ouvi na minha vida, uma velhinha, do povo: 'Nunca pensei, morrer, antesonabet suportemorrer, eu ver um espetáculo bonito como esse'. Aquilo me pagouonabet suportetudo quanto foionabet suportecanseira que eu vinha tendo. Ver uma coisa dessa...quer dizer, eu sei que eu levei pra ela uma alegria do tamanho daquelas que eu tinha quando eu via o circo quando eu era menino. E levando uma arte e qualidade que o nosso povo merece", contou Suassuna.&nbsp;

original

610x380

300x400

500x240

321x200

square

360x640

320x320

thumbnail

viewImage

Cultura

Suassuna: 10 anos sem o poeta que fez da cultura popular arte e luta

Revista

Edição #543

footerPrim

Canais

Regionais

AssuntosEmAlta

GamesOfertas

HeaderStaticPages

InfoNav

teamPage

mainNavigation

mobileNavigation

Tag: suassuna

Suassuna: 10 anos sem o poeta que fez da cultura popular arte e luta