247 - O coronel da reserva Rubens Pierrotti Jr. lançou recentemente o livro "Diários da Caserna: Dossiê Smart: A História que o Exército Quer Riscar", onde faz acusaçõesaposta ganha donocorrupção contra o Exército Brasileiro e algunsaposta ganha donoseus oficiais, incluindo o ex-vice-presidente e atual senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS).
Em um estilo similar aoaposta ganha dono"Elite da Tropa",aposta ganha donoRodrigo Pimentel, Pierrotti opta por um "roman à clef", uma narrativa fictícia que esconde eventos reais trocando apenas os nomes dos envolvidos, explica a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/07/em-livro-coronel-acusa-mourao-e-exercito-de-corrupcao-por-compra-de-megavideogame.shtml">Folhaaposta ganha donoS. Paulo</a>. O personagem Battaglia, alter ego do autor, relata irregularidades na compraaposta ganha donoum simuladoraposta ganha donoapoioaposta ganha donofogo da empresa espanhola Tecnobit, adquirido por 13,98 milhõesaposta ganha donoeuros (cercaaposta ganha donoR$ 83 milhões pelo câmbio atual).
Pierrotti, que atuou como supervisor operacional do projeto entre 2010 e 2014, aponta direcionamento para favorecer a Tecnobit, pagamentos antecipados, tráficoaposta ganha donoinfluência e desperdícioaposta ganha donodinheiro público. Ele afirma que o equipamento foi reprovado oito vezes pelo corpo técnico do Exército, mas a compra foi concretizada sob a supervisãoaposta ganha donoMourão, que destravou o processo apesar das reprovações.
Essas denúncias não são inéditas. Em 2018, um dossiê apócrifo com 1.300 páginas foi enviado à plataforma BrasilLeaks e divulgado pelo jornal El País, que entrevistou Pierrotti. No livro, o coronel detalha ainda mais as acusações, incluindo relações impróprias entre generais, a empresa contratada e lobistas, alémaposta ganha donoalegaçõesaposta ganha donoespionagem para justificar a compra.
Mourão e o Exército negam veementemente as acusações. O Ministério Público Militar e o Tribunalaposta ganha donoContas da União (TCU) arquivaram as denúncias, apesar das irregularidades apontadas pela área técnica do TCU. Em resposta ao livro, Mourão classificou as alegações como "fake" e,aposta ganha dono2018, afirmou que Pierrotti era "ressentido" e "descompensado com maniaaposta ganha donoperseguição".
O livro também menciona outros envolvidos, como o general Marco Aurélio Vieira, ex-secretárioaposta ganha donoEsporte do governo Bolsonaro, e os ex-comandantes do Exército Enzo Peri e Eduardo Villas Bôas. Pierrotti critica a leniência do Exército com as irregularidades e os hábitos arraigadosaposta ganha donoconfusão entre o público e o privado.
Indagado sobre as denúncias, o Exército afirmou que "preza pela correta execução da administração pública" e destacou a economiaaposta ganha donorecursos com a implantação do simulador. No entanto, as investigações da SecexDefesa, unidade técnica do TCU, indicaram direcionamento no processo licitatório e tentativaaposta ganha donodispensaaposta ganha donolicitação.
Após a publicação do livro, Pierrotti afirmou que o Exército deveria utilizar a obra como estudoaposta ganha donocaso para evitar a repetição desses problemas. "Eu sinceramente acho que o Exército está precisando fazer terapia. Porque não admite seus problemas e, sem isso, eles nunca serão corrigidos," declarou o coronel.

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Coronel acusa Mourão e Exércitoaposta ganha donocorrupção na compraaposta ganha donosimulador

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