247 - O comentarista Bob Ballard, da Eurosport, redeTV europeia que pertence à Warner Bros, gerou revolta após disparar comentários sexistas a respeito da seleção femininanatação da Austrália e perdeu seu posto após a chuvacríticas.&nbsp;
A péssima fala ocorreu após a equipe se dirigir ao Centro AquáticoParis para a premiação. Então, &nbsp;ele disparou: “Bem, as mulheres estão terminando. Você sabe como elas são... Andam por aí, se maqueiam”, disse,acordo com o “The Independent”.
“Durante um evento da cobertura do Eurosport na noite passada, o comentarista Bob Ballard fez um comentário inapropriado”, disse a redetelevisãocomunicado ao The Independent.
A Austrália estáterceiro lugar no rankingmedalhas.&nbsp;

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Esporte

Olimpíadas: comentaristaredeTV é demitido após  comentários sexistas sobre nadadoras

<a href="https://www.rfi.fr/br/am%C3%A9ricas/20240717-muito-pequenas-ou-fracas-demais-como-a-extrema-direita-dos-eua-tenta-descredibilizar-mulheres-do-servi%C3%A7o-secreto">RFI</a> - O Serviço Secreto, responsável por proteger as figuras políticas mais importantes do país, tem sido alvocríticas por permitir que o atirador se aproximasse tantoTrump, além comentários sexistas contrapolíticarecrutamento "DEI", que promove diversidade, equidade e inclusão.
Várias mulheresterno e óculos escuros, vestindo o uniforme típico dos agentes do Serviço Secreto, se lançaram para proteger e evacuar o candidato presidencial republicano, que acabou ferido na orelha, durante a tentativaassassinatoum comício na Pensilvânia no sábado (13).
"Não deveria haver mulheres no Serviço Secreto. Os agentes devem ser os melhores e nenhum dos melhores é mulher", escreveu o ativistaextrema direita Matt Walsh na rede social X.
Por outro lado, o congressista republicano Tim Burchett criticou a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, por implementar a política DEI na organização e por seu passado como chefesegurança na PepsiCo: "Não consigo imaginar como uma contratação DEI da Pepsi possa ser uma escolha ruim para a chefe do Serviço Secreto #sarcasmo", postou no X.
Após vários anos na PepsiCo, Cheatle se tornou a segunda mulher a liderar a agência federal, onde já havia trabalhado por quase 30 anos.
Narrativa sexista e delirante alveja competência feminina - O Serviço Secreto, que nomeou suas primeiras agentes1971, planeja que 30%seus recrutas sejam mulheres até 2030, segundo um relatório da CBS News2023.
"Estou muito consciente (...)que precisamos atrair candidatos diversos e garantir que desenvolvamos e ofereçamos oportunidades a todosnossa equipe, especialmente às mulheres", disse Cheatle à CBS na época.
Como partesua guerra cultural, a extrema direita aproveitou a declaração para denunciar a "wokeficação" no recrutamento, um termo pejorativo usado para se referir à promoçãotemas como igualdade racial, direitos LGBTQPIA+, inclusão ou diversidade,um momentoque se busca contratar além dos homens brancos.
"Os resultados das políticas DEI: DEI matou alguém", postou a conta conservadora popular Libs no TikTok,referência ao bombeiro que morreu durante o ataque na Pensilvânia.
Procurado pela agência AFP, o Serviço Secreto não enviou uma reação imediata.
As práticasdiversificação na contratação aceleraram após o assassinato do afro-americano George Floyd2020 por policiais brancos, desencadeando um movimento antirracista no país.
Mas os radicaisextrema direita intensificaramcontra-ofensiva nos últimos meses contra os temasdiversidade, argumentando que essas práticas colocam os homens brancos"desvantagem".
ViceTrump é contra mulheres no Serviço Secreto - J.D. Vance, o senador eleitoOhio e companheirochapa presidencialTrump, chegou a apresentar uma propostaleijunho para eliminar os programas DEI no governo federal.
"DEI é racismo, simples e claro. É horaproibi-lo nacionalmente, começando pelo governo federal", disse elepostagem no X.
O recrutamento no Serviço Secreto já foi criticadomaio, após o Congresso iniciar uma investigação sobre um incidente envolvendo uma agentesegurança da vice-presidente Kamala Harris.
Em uma carta para Kimberly Cheatle, o congressista republicano James Comer expressou preocupação com a contratação da agente e a verificaçãoseus antecedentes, argumentando que a atual escassezpessoal "levou a agência a diminuir seus rigorosos padrões como parte dos esforçosdiversidade, equidade e inclusão".
Em resposta, o porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Guglielmi, afirmou que o recrutamento é realizado "com os mais altos padrões profissionais (...) enenhum momento a agência diminuiu esses padrões".
Cheatle ignorou os pedidosrenúncia e a agência indicou que participará "plenamente" da investigação independente solicitada pelo presidente Joe Biden sobre o ataque a Trump. A diretora do Serviço Secreto deverá comparecer ao Congresso22julho.
Biden afirmou que se sente "seguro" com o Serviço Secreto, embora tenha admitido que é uma "questãoaberto" se o atentado contra o republicano poderia ter sido previsto ou não pela Inteligência norte-americana.
Trump estava cercado apenas por agentes homens emprimeira aparição pública na Convenção Nacional RepublicanaMilwaukee, na segunda-feira.
"Assim é como se deve proteger um presidente", escreveu o comentarista conservador Rogan O'Handley no X.

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Após suposto atentado contra Trump, extrema direita tenta descredibilizar mulheres do Serviço Secreto

Tag: sexismo

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