247 – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sinalizou, nesta quarta-feira, que irá <a href="https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/10/29/parecer-do-ibama-recomenda-manter-veto-a-pedido-da-petrobras-para-explorar-foz-do-amazonas.ghtml">manter o parecer</a> que reafirmasportingbet virtual footballposição contrária à liberação da Margem Equatorial para exploraçãosportingbet virtual footballpetróleo, considerada a áreasportingbet virtual footballmaior potencial energético do país após o pré-sal. A decisão mantém o veto às operações da Petrobras na região, que abrange desde o litoral do Rio Grande do Norte até o Amapá e poderia, segundo especialistas, representar uma das últimas oportunidades para o Brasil consolidarsportingbet virtual footballautossuficiência energética. O órgão ambiental se posicionou novamentesportingbet virtual footballforma restritiva, citando possíveis riscos ambientais e sociais, mas a Petrobras adverte que essa postura poderá resultar na necessidadesportingbet virtual footballo Brasil importar petróleo já na próxima década. A posição do Ibama ameaça a segurança energética do Brasil e também a segurança econômica, uma vez que as exportaçõessportingbet virtual footballpetróleo contribuem fortemente para a balança comercial.
Na semana passada, a Petrobras intensificousportingbet virtual footballcampanha para tentar reverter o veto e obter a licença, alertando para os riscos à segurança energética e ao futuro da produção nacional. Durante uma aula aberta na Universidade Federal do Riosportingbet virtual footballJaneiro (UFRJ), a diretorasportingbet virtual footballExploração e Produção da estatal, Sylvia Anjos, destacou que, sem o desenvolvimento da Margem Equatorial, o país corre o riscosportingbet virtual footballversportingbet virtual footballproduçãosportingbet virtual footballpetróleo cair drasticamente com o declínio do pré-sal nos próximos anos. “O tempo está sendo muito crítico. Em cinco, seis anos, o pré-sal começará a declinar, e, sem novas descobertas, o Brasil pode voltar a ser importadorsportingbet virtual footballpetróleo,” afirmou Sylvia, destacando que a estatal vê a Margem Equatorial como essencial para sustentar a produção nacionalsportingbet virtual footballóleo e gás a longo prazo.
A resistência do Ibama
O novo parecer do Ibama foi assinado por 26 analistas e reitera pontos já mencionadossportingbet virtual footballdocumentos anteriores: riscos ambientais e potenciais impactossportingbet virtual footballcomunidades indígenas na região. O órgão alega que os estudos ambientais apresentados pela Petrobras ainda não são suficientes para garantir uma exploração segura na área e menciona o elevado potencialsportingbet virtual footballbiodiversidade e a sensibilidade ambiental como fatores impeditivos. A negativa inclui ainda preocupações com operaçõessportingbet virtual footballapoio aéreo no Aeroportosportingbet virtual footballOiapoque, no Amapá, e com o planosportingbet virtual footballresgatesportingbet virtual footballfaunasportingbet virtual footballcasosportingbet virtual footballacidentes ambientais, apesar dos investimentos já realizados pela Petrobras para mitigar esses riscos.
Para atender às demandas do Ibama, a Petrobras investiusportingbet virtual footballmedidas rigorosas, como a construçãosportingbet virtual footballuma base avançadasportingbet virtual footballacolhimentosportingbet virtual footballfaunasportingbet virtual footballOiapoque, que promete reduzir significativamente o temposportingbet virtual footballrespostasportingbet virtual footballcasosportingbet virtual footballvazamentos. Ainda assim, o Ibama manteve a avaliaçãosportingbet virtual footballque os planos apresentados não são suficientes para mitigar todos os riscos ambientais. A estatal também comprometeu-se a utilizar o aeródromo do Oiapoque dentrosportingbet virtual footballsua capacidade operacional estabelecida, alegando que o aumento do tráfego aéreo não seria um impacto direto da perfuração, mas uma consequência das operaçõessportingbet virtual footballapoio.
Petrobras contesta “fake news científica” sobre corais na região
Um dos pontos centraissportingbet virtual footballdiscordância entre a Petrobras e os ambientalistas é a presençasportingbet virtual footballcorais na Margem Equatorial. Segundo Sylvia Anjos, a noçãosportingbet virtual footballque haveria corais na áreasportingbet virtual footballperfuração é uma "fake news científica". A executiva afirmou que estudos da estatal comprovam que corais não podem sobreviversportingbet virtual footballáguas com presençasportingbet virtual footballargila, características da região. “Não existe coral na foz do Amazonas, isso não é verdade. Existem rochas que se assemelham a corais, mas não há a biodiversidade que estão alegando,” disse Sylvia. A Petrobras reforça que a perfuração seria realizada a cercasportingbet virtual football540 quilômetros da foz do Amazonas, distantesportingbet virtual footballáreas mais sensíveis esportingbet virtual footballuma zonasportingbet virtual footballintenso tráfego marítimo, longesportingbet virtual footballqualquer “santuário marítimo”.
Risco à segurança energética do país
A Petrobras argumenta que, sem acesso à Margem Equatorial, o Brasil poderá enfrentar um grave problemasportingbet virtual footballdependência energéticasportingbet virtual footballum futuro próximo. Atualmente, o país é autossuficientesportingbet virtual footballpetróleo, e cercasportingbet virtual football81% da produção nacional vêm do pré-sal. No entanto, como destacou Sylvia Anjos, o ciclo naturalsportingbet virtual footballproduçãosportingbet virtual footballpetróleo implicasportingbet virtual footballum declínio após o picosportingbet virtual footballextração, o que significa que, sem novas descobertas, o país poderá enfrentar uma redução considerável emsportingbet virtual footballprodução dentrosportingbet virtual footballuma década. Para evitar uma nova dependênciasportingbet virtual footballimportações, a estatal sustenta que a Margem Equatorial é uma fronteira exploratória fundamental, que precisa ser desenvolvida urgentemente para garantir o abastecimento futuro.
Próximos passos e pressões sobre o Ibama
A Petrobras aguarda agora uma resposta oficial do Ibama ao seu pedidosportingbet virtual footballreconsideração e já solicitou à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a suspensão do prazo para exploração na Margem Equatorial, a fimsportingbet virtual footballnão perder temposportingbet virtual footballconcessão sem a licença necessária. No entanto, o Ibama ainda não estabeleceu uma data para a resposta final, e o impasse persiste, com o futuro da segurança energética do paíssportingbet virtual footballjogo.
Especialistas no setor criticam a postura do Ibama, argumentando que, ao adiar a exploração da Margem Equatorial, o Brasil perde competitividade no cenário energético global e enfraquece seu potencialsportingbet virtual footballsegurança energética. Enquanto o órgão ambiental mantémsportingbet virtual footballposição, a Petrobras continua reiterando seu compromisso com práticas seguras e sustentáveis, na esperançasportingbet virtual footballque a autorização seja concedida e o país possa avançarsportingbet virtual footballuma área considerada essencial para seu futuro energético.

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Economia

Ibama mantém veto à Margem Equatorial e pode condenar o Brasil a voltar a importar petróleo

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Ibama mantém veto à Margem Equatorial e pode condenar o Brasil a voltar a importar petróleo