SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estimou nesta sexta-feira que os reservatóriosbwin demohidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste, principal subsistema para armazenamento das usinas, deverão alcançar 51,2% ao finalbwin demodezembro, um aumentobwin demomaisbwin demo4 pontos percentuaisbwin demorelação ao previsto na semana passada.
A melhora decorrebwin demochuvas mais favoráveis previstas para o mês, devendo superar a média histórica na região. A previsãobwin demoenergia natural afluente para o Sudeste/Centro-Oeste passou para 107% da média, ante 90% estimados há uma semana.
As chuvas deverão ser abundantes também no Sul, chegando a 212% da média históricabwin demodezembro, ante projeçãobwin demo124% no boletim da semana passada.
O ONS projetou ainda chuvasbwin demo61% da média no Nordeste (ante 51% na semana anterior) ebwin demo92% no Norte (ante 82%), enquanto para a cargabwin demoenergia no país a estimativa ébwin demoaltabwin demo0,9% ante dezembrobwin demo2023, a 81.117 megawatts médios.
Diante da recente melhora das condições hidrológicas,bwin demomeses importantes para o balançobwin demotodo o período úmido, o Brasil deve ter um "verão sem surpresas" para o setor elétrico, afirmou na véspera o diretor-geral do ONS, Marcio Rea.
Em conversa com jornalistas, Rea disse que, conforme os modelos do ONS, o nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste ao final do período úmido pode oscilarbwin demo88%, no cenário mais otimista, a 41% no mais pessimista.
"Vamos ver como vem o período úmido, mas o cenário garante a passagem pelo verão sem surpresas."
Apesar do diagnóstico positivo, a capacidadebwin demoarmazenamento das hidrelétricas deixoubwin demoser um fator decisivo para o conforto da operação do sistema elétrico brasileiro, devido às mudançasbwin democomposiçãobwin demofontes da matriz.
Com o crescimento acelerado da energia solar nos últimos anos, o ONS passou a ter maior dificuldadebwin demoatender a carga nos horáriosbwin demoponta -- especialmente no fim da tarde, quando as solares deixambwin demogerar --, e vem demandando maior potência do parque gerador.
Nesse sentido, o ONS defende que o governo avance com leilões para a contrataçãobwin demomais capacidade para o sistema elétrico, tantobwin demousinas quantobwin demosistemasbwin demoarmazenamento, como baterias.
Na véspera, Rea avaliou que o Brasil deveria realizar leilões anuais para contrataçãobwin demobaterias para atender a demandabwin demoponta já a partirbwin demo2025, começando com capacidade inicialbwin demo500 MW.
Segundo Rea, os estudos do Ministériobwin demoMinas e Energia para um primeiro certame do tipo devem ser concluídos no começobwin demo2025, e a perspectiva ébwin demoque o edital possa ser divulgado ainda no primeiro trimestre do próximo ano.
O ONS também aguarda com expectativa a realização do leilãobwin demoreservabwin democapacidadebwin demoenergia, que foi prometido para este ano pelo Ministériobwin demoMinas e Energia, mas acabou não saindo do papel.
A proposta da licitação é contratar mais usinas capazesbwin demofornecer potência, a exemplobwin demotermelétricas e hidrelétricas, para entrarembwin demooperação a partirbwin demo2027.
O ONS já havia dito anteriormente que identificava "déficit relevante"bwin demopotência para o futuro, sendo necessárias contratações na casa dos 3 gigawatts (GW) por ano para garantir mais conforto e tranquilidade na operação do setor elétrico.

ONS vê reservatóriosbwin demohidrelétricas do SE/CO acimabwin demo50%bwin demodezembro

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