247 - No último dia 19, o Brasil deu um passo histórico com a assinatura da ordemvalor mínimo depósito betanoserviço para a construção do Instituto Estadualvalor mínimo depósito betanoEducação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) Quilombola, que será localizado no Povoado Oitiua,valor mínimo depósito betanoAlcântara (MA). O evento contou com a presença do presidente Lula (PT), do governador do Maranhão Carlos Brandão (PSB), e da diretora-geral do IEMA, Cricielle Muniz.
"Como mulher preta e diretora-geral do IEMA, é uma alegria imensa estar aquivalor mínimo depósito betanoAlcântara, ao lado do presidente Lula e do governador Carlos Brandão, para celebrar este momento histórico que marca a assinatura da ordemvalor mínimo depósito betanoserviço do IEMA Pleno Quilombola. Estamos falando da primeira escolavalor mínimo depósito betanotempo integral dentrovalor mínimo depósito betanoum quilombo, um institutovalor mínimo depósito betanoexcelência educacional que oferece infinitas oportunidades para os jovens quilombolas", declarou Cricielle, emocionada. Ela destacou a importância do IEMA como um espaço que proporcionará educação integral e tecnológica, com cursosvalor mínimo depósito betanorobótica, intercâmbios internacionais e participaçãovalor mínimo depósito betanoolimpíadas científicas.
A criação do IEMA Quilombola no Povoado Oitiua representa muito mais do que uma iniciativa educacional. É um marcovalor mínimo depósito betanotransformação social, fortalecendo a luta pela preservação da memória e da cultura das 122 comunidades quilombolas da região. 
O governador Carlos Brandão também celebrou o momento histórico, afirmando que a criação do IEMA Quilombola no Povoado Oitiua representa um marco na educação do estado. "Este é um instituto pensado para atender as necessidadesvalor mínimo depósito betanonossa população quilombola, proporcionando oportunidadesvalor mínimo depósito betanocrescimento e inserção no mercadovalor mínimo depósito betanotrabalho", disse Brandão.
O projeto pedagógico do IEMA Quilombola será construídovalor mínimo depósito betanodiálogo direto com as comunidades locais, garantindo que os cursos oferecidos atendam às suas demandas reais e respeitem suas tradições culturais. Diversas audiências públicas serão realizadas para definir os cursos ofertados na unidade, assegurando a participação ativa das comunidades quilombolas nesse processo. Além disso, o IEMA Quilombola fortalecerá o desenvolvimento social e econômico da região, contribuindo para o empoderamento das novas gerações quilombolas.

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Brasil Sustentável

Maranhão terá a primeira escolavalor mínimo depósito betanotempo integralvalor mínimo depósito betanoterritório quilombola do Brasil

Por Brunovalor mínimo depósito betanoFreitas Moura, repórter da Agência Brasil - A taxavalor mínimo depósito betanoanalfabetismo entre a população quilombola é 2,7 vezes maior que a média do Brasil. Enquantovalor mínimo depósito betanotodo o país o índice é 7%, na população quilombola alcança 18,99%. A revelação faz partevalor mínimo depósito betanoum suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileirovalor mínimo depósito betanoGeografia e Estatística (IBGE).&nbsp;
A taxa quilombola representa 192,7 mil pessoas com 15 anos ou maisvalor mínimo depósito betanoidade que não sabem ler e escrever nem ao menos um bilhete simples. De acordo com o levantamento censitário, o país tem 1,330 milhãovalor mínimo depósito betanopessoas quilombolas, sendo 1,015 milhão com 15 anos ou maisvalor mínimo depósito betanoidade.
O Censo 2022 foi o primeirovalor mínimo depósito betanoque o IBGE coletou informações específicas da população quilombola – descendentesvalor mínimo depósito betanocomunidades que resistiam à escravização. Para classificar uma pessoa como quilombola, o IBGE levouvalor mínimo depósito betanoconsideração a autoidentificação dos questionados, não importando a corvalor mínimo depósito betanopele declarada.&nbsp;
Na avaliação da coordenadora do Censovalor mínimo depósito betanoPovos e Comunidades Tradicionais, Marta Antunes, a taxavalor mínimo depósito betanoalfabetização, ou seja, que mede quem sabe ler e escrever, funciona como um indicadorvalor mínimo depósito betanoresultado dos investimentos na educação básica evalor mínimo depósito betanojovens e adultos (EJA) nas últimas décadas. Marta observa que a taxa mostra como os investimentos se traduzem no processovalor mínimo depósito betanoalfabetização ou não da população.
“Há uma distância entre a população quilombola e a população residente no paísvalor mínimo depósito betanorelação às oportunidades educacionais das últimas décadasvalor mínimo depósito betanorelação aos investimentosvalor mínimo depósito betanoacesso à educação”, diz a pesquisadora.
<h2>Localização</h2>
O Censo diferencia ainda a taxa dos quilombolas por localvalor mínimo depósito betanomoradia – se é dentro ou foravalor mínimo depósito betanoterritório oficialmente reconhecido. Entre os que vivem nesses territórios, o índice évalor mínimo depósito betano19,75%, já nos que vivem foravalor mínimo depósito betanoáreas reconhecidas, 18,88%.
De acordo com Marta Antunes, a pequena diferença detona que o analfabetismo das pessoas quilombolas não é tão marcado pela localização dos domicílios, “e sim pelavalor mínimo depósito betanoetnicidade, a forma como elas têm tido acesso a processos educacionais, ou seja, estar dentro ou fora dos territórios não é o grande marco diferenciador do acesso a oportunidades educacionais”.
De toda a população quilombola, apenas 12,61% (167.769 pessoas) vivemvalor mínimo depósito betanoterritórios oficialmente reconhecidos.
<h2>Idade</h2>
A análise dos dados revela que, assim como acontece com o conjunto da população brasileira, entre os quilombolas o analfabetismo é crescente a partir da faixa etáriavalor mínimo depósito betano18 e 19 anos. Entre esse grupovalor mínimo depósito betanoidade, o índice évalor mínimo depósito betano2,91%. Para o estratovalor mínimo depósito betano50 a 54 anos, a taxa chega a 28,04%, enquanto entre os com 65 anos ou mais alcança 53,93%.
A coordenadora do IBGE destaca que até os 24 anosvalor mínimo depósito betanoidade, as taxasvalor mínimo depósito betanoanalfabetismo dos quilombolas e da população brasileira como um todo variam cercavalor mínimo depósito betanodois pontos percentuais a mais para o primeiro grupo. Mas à medida que as faixas etárias vão crescendo, aumenta também a distância entre quilombolas e a média nacional. Na população com 65 anos ou mais, a relação évalor mínimo depósito betano20,25% na população brasileira e 53,93% na quilombola.
“Para endereçar o analfabetismo nesse grupo [quilombola], a gente tem que olhar para essa faixavalor mínimo depósito betanoidade também”, sugere Marta Antunes.
<h2>Gênero</h2>
Em relação ao gênero, acontece entre os quilombolas comportamento semelhante ao da população brasileira,valor mínimo depósito betanoque o analfabetismo dos homens é maior que o das mulheres. A taxa dos homens quilombolas évalor mínimo depósito betano20,89%, superior à das mulheres quilombolas (17,11%). Essa diferençavalor mínimo depósito betano3,78 pontos percentuais é maior do que a observada na população total do país, que foivalor mínimo depósito betanoum ponto percentual (6,52% das mulheres e 7,51% dos homens).
<h2>Regiões</h2>
Das cinco regiões do país, o Nordeste tem taxavalor mínimo depósito betanoanalfabetismovalor mínimo depósito betanoquilombolas (21,60%) acima da média nacional para essa população (18,99%). Em seguida aparecem o Sudeste (14,68%), Centro-Oeste (13,44%), Norte (12,55%) e Sul (10,04%).
“A gente tem taxasvalor mínimo depósito betanoalfabetização mais baixas para as pessoas quilombolasvalor mínimo depósito betanotodas as grandes regiões, então é uma situação que se repete independentemente da localização regional da população”, assinala a pesquisadora.
As comunidades quilombolas estãovalor mínimo depósito betano25 das 27 Unidades da Federação (UF). Apenas Acre e Roraima não registram essa presença. Ao observar o analfabetismo pelas UF, o IBGE verificou que oito estados têm taxas gerais acima do total quilombola (18,99%): Maranhão (22,23%), Piauí (28,75%), Ceará (26,38%), Rio Grande do Norte (24,08%), Paraíba (26,87%), Pernambuco (25,93%), Alagoas (29,77%) e Sergipe (23,76%).
A menor taxa é a do Distrito Federal, 1,26%, que chega ser menor que a média da população geral da UF (2,77%).
<h2>Municípios</h2>
Dos 1,7 mil municípios com população quilombola, foi possível verificar a taxavalor mínimo depósito betanoalfabetizaçãovalor mínimo depósito betano1.683. O Censo constatou quevalor mínimo depósito betano81,58%, o não letramentovalor mínimo depósito betanopessoas quilombolas é acima da média do local. Em 20,26% a diferença supera 10 pontos percentuais.
O gerentevalor mínimo depósito betanoTerritórios Tradicionais e Áreas Protegidas do IBGE, Fernando Damasco, explica que isso caracteriza uma “disparidade significativa” entre as duas populações na maior parte dos municípios. Ele detalha que entre os municípios com diferenças superiores a 10 pontos percentuais, há concentrações no Vale do Rio Amazonas, no Maranhão e no Semiárido.
“Todos os estados nordestinos têm uma concentração expressivavalor mínimo depósito betanomunicípios nessa situação”, pontua.
Marta Antunes considera que a diferença encontrada dentro dos municípios, com quilombolas vivenciando maiores taxasvalor mínimo depósito betanoanalfabetismo, chama “muita atenção”. Ela adiantou que no fim do ano, o IBGE divulgará dados semelhantes, diferenciando a escolaridade das comunidades, levandovalor mínimo depósito betanoconsideração se estãovalor mínimo depósito betanoárea rural ou urbana.
Para ela, será uma formavalor mínimo depósito betanoanalisar melhor as disparidades. De acordo com a pesquisadora, os dados iniciais já sinalizam que há uma atenção desigual para os quilombolasvalor mínimo depósito betanotermosvalor mínimo depósito betanoinvestimentovalor mínimo depósito betanopolíticas públicas ao longo das últimas décadas.

Brasil

Analfabetismo entre quilombolas é 2,7 vezes maior que média do Brasil

Por Brunovalor mínimo depósito betanoFreitas Moura, repórter da Agência Brasil - A população quilombola no país era formada por 7.666 comunidades que habitavam 8.441 localidadesvalor mínimo depósito betano25 Unidades da Federação. Esse conjunto soma 1,3 milhãovalor mínimo depósito betanopessoas. Os dados fazem partevalor mínimo depósito betanomais um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileirovalor mínimo depósito betanoGeografia e Estatística (IBGE).
O instituto explica que algumas das comunidades são formadas por integrantesvalor mínimo depósito betanomaisvalor mínimo depósito betanouma localidade. Isso justifica o fatovalor mínimo depósito betanohaver 775 mais agrupamentos do que comunidades.
Segundo o gerentevalor mínimo depósito betanoTerritórios Tradicionais e Áreas Protegidas do (IBGE), Fernando Damasco, o pertencimento às comunidades está relacionado a “questões étnicas, históricas e sociais”.
“A localidade é o lugar onde tem aglomeraçãovalor mínimo depósito betanopessoas. Já a comunidade expressa o vínculo étnico e comunitário que extrapola a localização espacial”, descreve.
O pesquisador explica que um dos motivosvalor mínimo depósito betanocomunidades estarem representadasvalor mínimo depósito betanomaisvalor mínimo depósito betanoum espaço geográfico passa pela históriavalor mínimo depósito betanoresistência ao racismo e à violência.
“De fato, essas comunidades foram obrigadas,valor mínimo depósito betanomuitas situações, a se dispersarem espacialmente e darem origem a essa diversidadevalor mínimo depósito betanolocalidades”.
O Censo 2022 é o primeirovalor mínimo depósito betanoque os recenseadores coletaram informações específicasvalor mínimo depósito betanopessoas quilombolas, descendentesvalor mínimo depósito betanoagrupamentos que resistiam à escravidão. Para classificar uma pessoa como quilombola, o IBGE levouvalor mínimo depósito betanoconsideração a autoidentificação dos questionados, não importando a corvalor mínimo depósito betanopele declarada. As comunidades também foram informadas pelos próprios integrantes.
As localidades foram classificadas pelo instituto como “lugares do território nacional onde existe um aglomerado permanentevalor mínimo depósito betanohabitantes quilombolas e que estão relacionados a uma comunidade quilombola e contam com, no mínimo, 15 pessoas declaradas quilombolas cujos domicílios estão a, no máximo, 200 metrosvalor mínimo depósito betanodistância uns dos outros”.&nbsp;
<h2>Localização</h2>
A observação geográfica revela que a maior parte das localidades está na Região Nordeste. São 5.386, ou seja, 63,81% do total. Em seguida figuram Sudeste (14,75%) e Norte (14,55%). As regiões Sul (3,60%) e Centro-Oeste (3,29%) fecham a lista.
O Maranhão é o estado com mais localidades quilombolas: 2.025, o que equivale a 23,99% do total do país. Em seguida, aparece a Bahia, com 1.814. Apesarvalor mínimo depósito betanoser segunda no ranking, o estado baiano é o que tem maior população quilombola, 397 mil pessoas.
Minas Gerais tem 979 registros, à frente do Pará (959). Apenas Acre e Roraima não registram localidade quilombola. O Distrito Federal tem três.
Apenas 15% das localidades (1,2 mil) ficamvalor mínimo depósito betanoterritórios oficialmente reconhecidos pelo Estado.
Dos 20 municípios com mais localidades quilombola, 11 são maranhenses. As duas cidades com maior presença são Alcântara/MA (122) e Itapecuru Mirim/MA (121). A única capital que aparece no ranking é Macapá, no Amapá, na 14ª posição, com 56 registros.
Em todo o país, 1,7 mil municípios têm presença quilombola.
<h2>Pedidovalor mínimo depósito betanoquilombolas</h2>
Para elaboração e execução da pesquisa censitária, o IBGE manteve diálogo com representantes quilombolas. O gerente Fernando Damasco conta que as comunidades solicitavam ao instituto a produção das informações por localidades. “É um dado que eles sempre colocaram como prioritário”, diz.
"Na metodologia e na abordagem conceitual, tentamos justamente ser cuidadosos ao máximo com a forma como essas comunidades se organizam", ressalta.
O suplemento divulgado nesta sexta-feira traz também informações sobre alfabetização e características dos domicílios dos quilombolas.
"Acredito que a gente pode inaugurar um conjuntovalor mínimo depósito betanoestudos, debate e reflexões sobre essa organização espacial que diz muito sobre a diversidade territorial do nosso país", conclui o pesquisador.

Brasil tem 7,6 mil comunidades quilombolas, mostra Censo

Por Lucas Pordeus León - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Todas as cercavalor mínimo depósito betano6,8 mil famílias quilombolas do Rio Grande do Sul foram afetadas pelas chuvas e enchentes que assolam o estado. Das cercavalor mínimo depósito betano170 comunidades formadas por remanescentesvalor mínimo depósito betanoescravizados no estado, quinze estão completamente isoladas. A esses quilombos só se chegavalor mínimo depósito betanobarco ouvalor mínimo depósito betanohelicóptero, segundo levantamento da Coordenação Nacional da Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq).
O coordenador da organização na Região Sul, José Alex Borges Mendes,valor mínimo depósito betano47 anos, contou nesta quinta-feira (16) à Agência Brasil que,valor mínimo depósito betanodiversas comunidades, famílias perderam casas e estão alojadasvalor mínimo depósito betanoresidênciasvalor mínimo depósito betanoparentes ou amigos. No caso das comunidades não totalmente isoladas, as estradas estão muito danificadas e o acesso é difícil.
“[Está] chovendo muito ainda. O rio sobe e baixa um pouquinho e sobevalor mínimo depósito betanonovo. Todas as comunidades atingidas estão isoladas por conta das barreiras do trânsito. Todas elas estão enfrentando dificuldades por conta das pontes que caíram e das estradas. A água terminou com tudo”, lamentou a liderança quilombola.
José Alex é do quilombovalor mínimo depósito betanoArmada, no município Canguçu (RS), onde vivem 60 famílias. Em todo o município, são 16 comunidades que somam 600 famílias. José se preparava junto com a comitiva gaúchavalor mínimo depósito betanoquilombolas para participar, nesta semana, da marcha Aquilombar 2024, realizadavalor mínimo depósito betanoBrasília.
Porém, com as chuvas, a comitiva gaúcha faltou ao evento na capital federal. “Acabou a gente não querendo ir por conta disso, para ficar aqui na mobilização e ajudando uns aos outros”, destacou.
A liderança disse ainda que o acesso à luz, à água e aos alimentos está difícil, mas que têm chegado doações a essas regiões. “A energia, ela vai e volta, ela oscila. Um dia vai e volta dois dias depois. Por conta das estradas, está tudo muito difícilvalor mínimo depósito betanochegar [alimentos e água]. Não só aqui no município, mas também nos outros 79 municípios que têm comunidades quilombolas no estado. Todos também têm essa mesma dificuldade”, contou.
José Alex disse que as comunidades quilombolas buscam ajudar umas às outras e que as famílias que perderam suas casas ainda estão abaladas.
“É bastante difícil porque você trabalha a vida toda para construir seu lar e,valor mínimo depósito betanouma hora para outra, você perder, é muito difícil. A gente conversa pra imunizar a dor dessa família e tentar ajudar para ver se a pessoa fica firme porque senão a doença, saúde psicológica e mental, ela ataca mesmo”, completou.
Em nota divulgada no iníciovalor mínimo depósito betanomaio, o Ministério da Igualdade Racial (MIR) informou que monitora a situação das comunidades quilombolas, ciganas evalor mínimo depósito betanopovos e comunidades tradicionais atingidos pelas chuvas. “A pasta tem articulado com outros ministérios e movimentos sociais o enviovalor mínimo depósito betanocestas básicas, e outros itensvalor mínimo depósito betanoprimeira necessidade para as comunidades atingidas”, afirmou.

Tag: quilombo

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Analfabetismo entre quilombolas é 2,7 vezes maior que média do Brasil

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Quinze quilombos ficaram totalmente isolados pelas chuvas no RS