SÃO PAULO (Reuters) - Após dois diassudoku geniolforte alta, o dólar à vista fechou a terça-feirasudoku geniolqueda firme no Brasil, superior a 1%, retornando para abaixosudoku geniol5,50 reais, depoissudoku geniola China anunciar uma sériesudoku geniolmedidas para impulsionarsudoku genioleconomia.
Em sintonia com a alta firme do petróleo e do minériosudoku geniolferro -- produtos importantes da pauta exportadora brasileira -- o dólar à vista fechou o diasudoku geniolbaixasudoku geniol1,33%, aos 5,4614 reais. Em setembro, a moeda norte-americana acumula quedasudoku geniol3,10%.
Às 17h04, na B3 o contratosudoku genioldólar futurosudoku geniolprimeiro vencimento caía 1,45%, a 5,4635 reais na venda.
Nas duas sessões anteriores o dólar havia acumulado altasudoku geniol2,10% ante o real,sudoku geniolmeio às dúvidas do mercado sobre a capacidade do governo Lulasudoku geniolequilibrar as contas públicas. Nesta terça-feira, porém, as preocupações com a área fiscal ficaramsudoku geniolsegundo plano no mercadosudoku geniolcâmbio, após a China anunciar uma sériesudoku geniolmedidas.
O país asiático decidiu cortar a taxa do depósito compulsório dos bancos, reduzir algumas taxassudoku genioljuros, baratear as taxassudoku geniolhipotecassudoku geniolmoradias usadas esudoku geniolcompradoressudoku geniolsegunda residência e financiar a comprasudoku geniolações, entre outras medidas.
Em reação, commodities como petróleo e minériosudoku geniolferro dispararam, favorecendo o real ante o dólar.
“O pacote da China surpreendeu todo o mercado. O país é um grande consumidorsudoku geniolcommodities, e o Brasil tem, entre os principais produtos exportados, justamente as commodities, como minériosudoku geniolferro e petróleo”, comentou Thiago Avallone, especialistasudoku geniolcâmbio da Manchester Investimentos.
Neste cenário, após registrar a cotação máximasudoku geniol5,5279 reais (-0,13%) às 9h16, ainda na primeira horasudoku geniolnegócios, o dólar despencou para a mínimasudoku geniol5,4466 reais (-1,60%) às 11h13.
O movimento estevesudoku geniolsintonia com o exterior, onde a moeda norte-americana também cedia ante quase todas as demais divisas. O real e o peso chileno eram as divisas mais fortes.
Às 17h06, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cestasudoku geniolseis divisas -- caía 0,55%, a 100,370.
O pacote da China acabou por ofuscar o noticiário doméstico, pelo menos no mercadosudoku geniolcâmbio. Pela manhã o Banco Central publicou a atasudoku geniolseu último encontrosudoku geniolpolítica monetária, quando elevou a taxa básica Selicsudoku geniol25 pontos-base, para 10,75% ao ano.
No documento, o BC informou que a alta da Selic foi retomada com basesudoku genioltrês pontos: um cenário que demanda política monetária mais contracionista, uma percepçãosudoku geniolque o início do ajuste deveria ser gradual e uma discussão sobre ritmo, magnitude do ciclo esudoku geniolcomunicação.
"Em virtude das incertezas envolvidas, o Comitê preferiu uma comunicação que reforça a importância do acompanhamento dos cenários ao longo do tempo, sem conferir indicação futurasudoku geniolseus próximos passos, insistindo, entretanto, no seu firme compromissosudoku geniolconvergência da inflação à meta", disse o BC no documento.
A mensagem da ata foi reforçada pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, durante eventosudoku geniolSão Paulo. Segundo ele, o número mais recentesudoku geniolinflação foi "até melhor", mas ao se observar o quadro mais completo a "dinâmicasudoku geniolinflação ainda preocupa o Banco Central".
Profissionais ouvidos pela Reuters nos últimos dias têm avaliado que a perspectivasudoku genioluma Selic ainda mais alta no Brasil, com juros menores nos EUA, abriria espaço para o dólar buscar níveis abaixo dos 5,40 reais. No entanto, a preocupação do mercado com o equilíbrio fiscal -- que vem sustentando a curvasudoku genioljuros brasileira -- seria um obstáculo para isso.
Pela manhã, o BC vendeu todos os 12.000 contratossudoku geniolswap cambial tradicional ofertadossudoku geniolleilão para rolagem do vencimentosudoku geniol1ºsudoku geniolnovembrosudoku geniol2024.

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

320x320

thumbnail

viewImage

Economia

Dólar cai abaixo dos R$5,50 após China anunciar estímulos

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar cedeu ante o real pelo terceiro dia consecutivo nesta quinta-feira, para abaixo dos 5,60 reais,sudoku geniolmais uma sessão marcada pela busca global por ativossudoku geniolmaior risco, após dados do mercadosudoku genioltrabalho norte-americano reduzirem os temoressudoku genioluma recessão no curto prazo.
O dólar à vista fechou o diasudoku geniolquedasudoku geniol0,89%, cotado a 5,5737 reais. Esta é a menor cotaçãosudoku geniolfechamento desde 23sudoku genioljulho, quando atingiu 5,5665 reais. Desde terça-feira a moeda norte-americana à vista acumulou baixasudoku geniol2,92% após ter batidosudoku geniol5,86 reais na segundasudoku geniolmeio a receiossudoku geniolque os EUA possam estar a caminhosudoku genioluma recessão.
Às 17h13, na B3 o contratosudoku genioldólar futurosudoku geniolprimeiro vencimento caía 1,14%, a 5,5895 reais na venda.
O alívio para os mercados globais foi dado nesta quinta-feira pelos dadossudoku geniolauxílio-desemprego nos EUA.
O Departamento do Trabalho informou que os pedidos iniciaissudoku geniolauxílio-desemprego caíramsudoku geniol17.000, para 233.000, na semana encerradasudoku geniol3sudoku geniolagosto, na série com ajuste sazonal. Foi a maior quedasudoku geniolcercasudoku geniol11 meses. Economistas consultados pela Reuters previam 240.000 pedidos para a última semana.
A diminuição dos pedidossudoku geniolauxílio indicou que a economia norte-americana pode não estar tão enfraquecida, o que afastousudoku geniolparte os receiossudoku genioluma recessão no curto prazo.
Com isso, investidores foram novamentesudoku geniolbuscasudoku geniolativossudoku geniolrisco, como ações e moedassudoku geniolemergentes como o real, o peso colombiano, o peso mexicano e o peso chileno.
Assim, após atingir a cotação máximasudoku geniol5,6559 reais (+0,57%) às 9h56, o dólar à vista marcou a mínimasudoku geniol5,5640 reais (-1,06%) às 15h39.
“O dólar vem caindosudoku geniolmaneira importante. A ‘crisesudoku geniolum dia’ da segunda-feira, gerada pelo receiosudoku geniolrecessão nos EUA, foi bastante debelada na terça, na quarta e na quinta-feira”, comentou Diego Faust, operadorsudoku geniolrenda variável da Manchester Investimentos.
A queda do iene ante o dólar é outro fator, apontando por profissionais do mercado, para que as moedassudoku geniolemergentes como o real tenham se fortalecido nos últimos dias, incluindo nesta quinta-feira. O movimento interrompeu desmontagenssudoku genioloperaçõessudoku geniolcarry trade que, nas últimas semanas, vinham penalizando divisassudoku geniolpaíses emergentes.
No carry trade, investidores tomam recursossudoku geniolpaíses como o Japão, onde as taxassudoku genioljuros são baixas, e reinvestemsudoku geniolpaíses como o Brasil, onde a taxasudoku genioljuros é maior. Na desmontagem destas operações, o real vinha sendo penalizado.
“O notável movimentosudoku geniolvalorização da moeda japonesa foi interrompido ao longo dos últimos dias, diminuindo a volatilidade nos mercadossudoku geniolcâmbiosudoku geniolpaíses com elevadas taxassudoku genioljuros, como Brasil e México, por exemplo”, pontuou André Galhardo, consultor econômico da Remessa Online,sudoku geniolcomentário enviado a clientes.
No fim da tarde, o dólar seguiasudoku geniolalta ante o iene, o que favorecia o avanço da moeda norte-americana ante uma cestasudoku genioldivisas fortes. Às 17h10, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cestasudoku geniolseis divisas -- subia 0,10%, a 103,210.
Pela manhã o Banco Central vendeu todos os 12.000 contratossudoku geniolswap cambial tradicionalsudoku geniolleilão para finssudoku geniolrolagem do vencimentosudoku geniol1ºsudoku genioloutubrosudoku geniol2024.

Tag: queda-do-dolar

Dólar cai abaixo dos R$5,50 após China anunciar estímulos

Dólar cai pelo 3º dia com alívio sobre recessão nos EUA