<a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/01/07/com-tarcisio-e-derrite-pm-de-sao-paulo-matou-737-pessoas-em-2024-60-a-mais-do-que-no-ano-anterior">Brasilrivalo apostaFato</a> | São Paulo (SP) - Sob o comando do governador Tarcísiorivalo apostaFreitas (Republicanos), a Polícia Militarrivalo apostaSão Paulo soma 737 assassinatosrivalo aposta2024. Os dados são do Gruporivalo apostaAtuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público (Gaesp-MPSP) e consideram as mortes cometidas por policiais militaresrivalo apostaserviço erivalo apostafolga. 
O número é 60,2% maior do que o registrado no ano anterior, 2023, o primeiro ano do mandatorivalo apostaTarcísio, e 86% a mais do que o contabilizadorivalo aposta2022, último anorivalo apostagovernorivalo apostaJoão Doria e Rodrigo Garcia, ambos do PSDB, quando 396 foram mortos por policiais. 
Os números da Secretariarivalo apostaSegurança Pública (SSP), comandada por Guilherme Derrite, ainda que com dados apenas até o terceiro trimestrerivalo aposta2024, apontam na mesma direção. 
Em 2023, primeiro ano da dupla Tarcísio e Derrite, houve um aumentorivalo aposta19%rivalo apostarelação ao ano anterior, saindorivalo aposta384 mortes para 457. Até o terceiro trimestre do ano passado, a polícia militar paulista matou 552 pessoas, um crescimentorivalo aposta62%rivalo apostarelação ao mesmo períodorivalo aposta2023. 
Uma dessas mortes foi arivalo apostaRyan da Silva Andrade Santos,rivalo aposta4 anos,rivalo apostaSantos, no litoralrivalo apostaSão Paulo. O menino morreu no começorivalo apostanovembro. Poucos dias depois, Derrite defendeu os policiais envolvidos na ação policial que culminou na morte da criança. "Isso só aconteceu infelizmente porque os policiais foram agredidos a tiros. Não era uma operação que estava acontecendo, tem que contextualizar isso", disse o secretário. 
Ryan estava brincandorivalo apostafrente à casarivalo apostauma prima quando foi atingido por uma bala no abdômen, que segundo o próprio porta-voz da PM "provavelmente partiurivalo apostaum policial militar". Um jovemrivalo aposta17 anos também foi baleado e veio à óbito. 
Na ocasião, a SSP disse,rivalo apostanota, que a morterivalo apostaRyan ocorreu durante um confronto entre criminosos e policiais militares. Segundo o órgão, os agentes faziam patrulhamentorivalo apostauma árearivalo apostatráficorivalo apostadrogas quando foram atacados "por um gruporivalo apostaaproximadamente 10 criminosos". 
Outra vítima que se soma às estatísticas é Gabriel Renan da Silva Soares, executado pelas costas pelo policial militar Viníciusrivalo apostaLima Brittorivalo aposta3rivalo apostanovembro, no estacionamentorivalo apostauma loja da Oxxo, na zona sulrivalo apostaSão Paulo. 
Gabriel tentou furtar produtosrivalo apostalimpeza e foi morto com pelo menos oito perfuraçõesrivalo apostabala pelo policial, que estavarivalo apostafolga. Com a vítima, foram encontrados apenas um cartão do Sistema Únicorivalo apostaSaúde (SUS), dois pedaçosrivalo apostapapel, uma notarivalo apostadólar e duas fotografias. 
Em nota, a SSP afirmou que “todos os casos desta natureza são rigorosamente investigados pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento das corregedorias, Ministério Público e Poder Judiciário. Os cursos ao efetivo são constantemente atualizados e comissões direcionadas à análise dos procedimentos revisam e aprimoram os treinamentos, bem como as estruturas investigativas, visando à redução da letalidade policial”. 
“Em paralelo, a pasta mantém suas corregedorias bem estruturadas e atuantes para registrar e apurar qualquer desviorivalo apostaconduta, aplicando as devidas punições aos agentes. Desde o início do ano passado, maisrivalo aposta280 policiais foram demitidos e expulsos, enquanto um totalrivalo aposta414 agentes foram presos, mostrando o compromisso da SSPrivalo apostanão compactuar com os profissionais que violam as regras das suas respectivas instituições, cuja função primordial é arivalo apostaproteger e zelar pela segurança da população”, conclui.

Capitão Derrite (à esq.) e Tarcísiorivalo apostaFreitas

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Sudeste

Mortes causadas pela PMrivalo apostaSão Paulo aumentam 60% com Tarcísio e Derrite

André Richter - Repórter da Agência Brasil
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, definiu nesta quinta-feira (26) as regras para o uso obrigatóriorivalo apostacâmeras corporais pelos policiais militaresrivalo apostaSão Paulo. Conforme a decisão, os agentes deverão utilizar o equipamentorivalo aposta"operaçõesrivalo apostagrande envergadura", incursõesrivalo apostacomunidades vulneráveis erivalo apostaoperações deflagradas para responder a ataques contra policiais.
A decisão do ministro foi proferida após o governorivalo apostaSão Paulo ter solicitado ao Supremo que as câmeras fossem usadas somenterivalo apostagrandes operações. Segundo a PM, a corporação possui 10 mil equipamentos, mas fazem parte do efetivo cercarivalo aposta80 mil policiais.
Em um ofício enviado na quarta-feira (19) ao Supremo, a Procuradoria-Geral do Estadorivalo apostaSão Paulo alegou que o ministro criou uma interpretação ampla ao determinar o usorivalo apostacâmerasrivalo apostaoperações policiais, no dia 9 deste mês. A procuradoria sustenta que nem todas as operações oferecem riscosrivalo apostaconfronto.
Na decisão, Barroso decidiu limitarrivalo aposta<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-12/barroso-determina-uso-obrigatorio-de-cameras-pela-pm-de-sao-paulo" target="_blank">decisão anterior que determinou a utilização das câmeras</a>.
<blockquote>"Delimito o uso obrigatório das câmerasrivalo apostaoperações policiais-militaresrivalo apostagrande envergadura, bem como às operações que incluam incursõesrivalo apostacomunidades vulneráveis para restaurar a ordem pública ou sejam deflagradas para responder a ataques praticados contra policiais militares, desde que realizadasrivalo apostaregiõesrivalo apostaque haja disponibilidade dos equipamentos", decidiu o ministro.</blockquote>
A decisão do presidente também determina que as câmeras devem ser distribuídas estrategicamente para regiões com maior índicerivalo apostaletalidade policial. O estadorivalo apostaSão Paulo também foi obrigado a apresentar um relatório mensal para comprovar o cumprimento das medidas.
Histórico - O governorivalo apostaSão Paulo se comprometeu com o STF,rivalo apostaabril deste ano, a usar câmeras corporaisrivalo apostaoperações policiais no estado e apresentou cronograma que estabelecia a implementação do sistema. O estado previa nova licitação e aquisiçãorivalo apostanovos equipamentos.
Em setembro, o governo anunciou assinaturarivalo apostacontrato com a empresa Motorola para a comprarivalo aposta12 mil câmeras corporais. A compra foi <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-05/especialistas-criticam-edital-de-cameras-corporais-para-pm-de-sp" target="_blank">criticada</a>, no entanto, por prever mudanças na formarivalo apostaacionamento do equipamento.
Pelas regras do edital, o acionamento do equipamentorivalo apostagravação poderia ser feito pelo próprio policial ou por uma centralrivalo apostaoperações da polícia. Dessa forma, a gravação poderia ser interrompida durante as operações.
O modelo previsto no contrato não faz gravação ininterrupta, ou seja, o policial, ou a corporação, acionará o equipamento quando desejar, ponto criticado por entidadesrivalo apostadireitos humanos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), isso é compensado por outras funcionalidades, como o acionamento automático, por software, à distância pelo Centrorivalo apostaOperações da PM (Copom) e o acionamento manual pelo próprio policial.
Meses antes,rivalo apostamaio, a Defensoria Públicarivalo apostaSão Paulo e entidadesrivalo apostadireitos humanos pediram ao STF mudanças no edital da compra.
No mês seguinte, Barroso indeferiu o pedido, mas decidiu que o governorivalo apostaSão Paulo deveria seguir os parâmetros do Ministério da Justiça e Segurança Pública na licitação para comprarivalo apostacâmeras corporais.
Em seguida, a Defensoria Pública pediu a Barroso a reconsideração da decisão.
A medida que obrigou a utilização irrestrita das câmeras foi proferida por Barrosorivalo aposta9rivalo apostadezembro.

Leonardo Sobreira

Presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso - 10/04/2024

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Barroso define regras para usorivalo apostacâmeras corporais por PMrivalo apostaSP

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Barroso define regras para usorivalo apostacâmeras corporais por PMrivalo apostaSP